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Hélio de Mattos Alves

Os vegetais são fontes importantes de substâncias biologicamente ativas. A diversidade, em termos de


estruturas e propriedades químicas, na qual essas substâncias ocorrem na natureza podem servir, para o
desenvolvimento de um grande número de fitofármacos. Este artigo tem como objetivo mostrar como a química
dos produtos naturais pode contribuir para a produção de compostos vegetais biologicamente ativos, com
ênfase, especial, naqueles que apresentam propriedades farmacológicas .

farmacognosia, metabolismo secundário, produtos naturais, fitoalexinas

10 A interação dos vegetais com o meio rações poderão resultar em benefícios gênicos, insetos e animais herbívoros.
ambiente para a humanidade, uma vez que, Além disso, em diversas situações de
através do aprendizado da linguagem estresses bióticos e abióticos, novas

O
s vegetais respondem a
estímulos ambientais bas- da natureza, será possível entender, rotas biossintéticas são iniciadas a
tante variáveis, de natureza participar e interferir em seu funciona- partir de metabólitos primários, desen-
física, química ou biológica. Fatores mento. Como vere- cadeando a produção
tais como fertilidade e tipo do solo, mos neste artigo, essa Tudo indica que os insetos de substâncias quí-
umidade, radiação solar, vento, tempe- linguagem passa mui- reagem às substâncias micas com grande va-
ratura e poluição atmosférica, dentre tas vezes pelo conhe- voláteis através de riabilidade estrutural. A
outros, podem influenciar e alterar a cimento da composi- mecanismo olfativo riqueza de metabólitos
ção química das semelhante ao nosso, secundários nas plan-
composição química dos vegetais.
plantas. Além do me- sentindo-se, portanto, tas é também explica-
Além desses, há interações e adapta-
tabolismo primário, atraídos ou repelidos pelos da pelo fato delas es-
ções coevolutivas complexas, que se
responsável pela pro- odores produzidos pelas tarem enraizadas no
produzem entre planta-planta, planta- plantas
animal e planta-microorganismos de dução de celulose, lig- solo, não podendo se
um dado ecossistema. Como exemplo nina, proteínas, lipí- deslocar e, portanto,
temos a interação inseto-planta que dios, açúcares e outras substâncias utilizar como resposta ao meio ambi-
depende da presença, no tempo certo que realizam suas principais funções ente as respostas possíveis dos
e na quantidade apropriada, de deter- vitais, as plantas também apresentam animais.
minados compostos voláteis, respon- o chamado metabolismo secundário, Os metabólitos secundários produ-
sáveis por aromas característicos. Es- do qual resultam substâncias de baixo zidos pelos vegetais são formados por
sas substâncias voláteis, difundidas peso molecular, às vezes produzidas vários caminhos biossintéticos que
com facilidade a partir da evaporação, em pequenas quantidades. Considera- produzem moléculas dotadas de gran-
constituem verdadeiro elo de comuni- se que uma das principais funções do de diversidade de esqueletos e grupa-
cação entre a fonte produtora e o meio metabolismo secundário nas plantas mentos funcionais, como, entre outros,
ambiente. Tudo indica que os insetos seja a biossíntese de estruturas com- ácidos graxos (gorduras) e seus éste-
reagem às substâncias voláteis através plexas como alcalóides, terpenóides e res, hidrocarbonetos, álcoois, aldeídos
de mecanismo olfativo semelhante ao derivados de fenilpropanóides. Tais e cetonas, compostos acetilênicos,
nosso, sentindo-se, portanto, atraídos estruturas funcionariam como agentes alcalóides, compostos fenólicos e cu-
ou repelidos pelos odores produzidos defensivos na luta contra predadores, marinas. Os fenilpropanóides e, espe-
pelas plantas. Os estudos de tais inte- a exemplo de microorganismos pato- cialmente, os terpenóides são os

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Estes últimos, por meio nidade utiliza as plantas com finalidade
de reduções enzimá- terapêutica. Enquanto buscava alimen-
ticas produzem prope- tação para a sua sobrevivência a hu-
nilbenzenos (4) e/ou manidade foi descobrindo as proprie-
alilbenzenos (6) e, por dades tóxicas ou curativas das plantas.
meio de oxidações de- Esse conhecimento etnofarmacológico
gradativas das cadeias acumulado ao longo de nossa evolu-
laterais, podem gerar
ção culminou com o desenvolvimento
aldeídos aromáticos
de fármacos de grande importância na
(5); as ciclizações enzi-
terapêutica atual, tais como o ácido
máticas intramolecu-
lares produzem as cu- salicílico, a atropina, a pilocarpina, o
marinas (7). Os terpe- quinino, a artemisinina, o taxol, a digo-
nóides são construídos xina e a morfina (Figura 3). Nos anos
pela natureza a partir 80, o desenvolvimento da pesquisa
do ácido mevalônico científica resultou na identificação de
(8), mostrado na Figura 121 compostos de origem vegetal,
2, do qual se obtém a provenientes de 95 espécies. de
unidade isoprênica, ou plantas. Grande parte deles estão in-
seja, o pirofosfato de cluídos na atual terapêutica dos países
isopentenila (9). O en- ocidentais. No período 1983-1994, 6%
cadeamento cabeça- dos medicamentos aprovados foram
Figura 1: Reduções enzimáticas transformam os ácidos cumá- cauda da unidade iso-
extraídos diretamente de espécies
ricos em alil e propenilbenzenos, enquanto oxidações com de- prênica produz diver-
gradação da cadeia lateral produzem aldeídos aromáticos. Ci- vegetais; outros 24% foram de produ-
sas classes de terpe- tos derivados e 9% foram desenvol-
clizações aromáticas intramoleculares resultam em cumarinas.
nos, entre os quais os vidos através de modelagem molecu-
monoterpenos, com- 11
principais constituintes que estão en- lar, onde as estruturas moleculares dos
postos com dez átomos de carbono
volvidos nas interações planta-inseto. compostos serviram como precursores
(C2), e os sesquiterpenos, com 15
Como podemos observar na natureza, de processos de sínteses químicas.
átomos de carbono (C3).
os fenilpropanóides se formam a partir Atualmente, metade dos 25 medica-
Plantas como fonte de produtos mentos mais vendidos no mundo tem
do ácido chiquímico (1), que conduz
naturais sua origem em metabólitos secun-
às unidades básicas: ácido cinâmico
dários de origem vegetal.
(2) e ácido p-cumárico (3) (Figura 1). Desde os tempos remotos a Huma-
O taxol (diterpeno isolado das cas-
cas de Taxus brevifolia, que possui pro-
priedades anti-cancerígenas) é um
exemplo. Esse composto está presen-
te em pequenas quantidades na árvore
(aproximadamente 100 mg/kg de cas-
ca seca de Taxus brevifolia). Desta ma-
neira, para a produção de um grama
de taxol são necessárias três árvores.
Outros fatores, como o crescimento
lento, a baixa estatura e a escassa dis-
tribuição das árvores acabam dificul-
tando ainda mais a disponibilidade do
taxol. Há ainda o inconveniente de que
o processo de remoção da casca aca-
ba levando o vegetal à morte. Estraté-
gias baseadas em fontes alternativas
de taxol e métodos para a sua síntese
total têm sido extensivamente desen-
volvidas e estimuladas diante da ne-
cessidade crescente desse composto
Figura 2: Duas unidades de isopreno (C5) unidas cabeça-cauda produzem os vários
biologicamente ativo na terapêutica.
esqueletos monoterpênicos (C10), enquanto o encadernamento de três unidades resulta Devido à complexidade de sua mo-
na classe dos sesquiterpenos (C15) lécula, a síntese total representou um

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econômico e farma-
cológico, é a Catha-
ranthus roseus (Apo-
cynaceae). Essa plan-
ta é capaz de produzir
e acumular mais de
90 compostos alcaloí-
dicos com destaque a
dois alcalóides que
são considerados de Figura 4: Vincristina (R=CHO) e vimblastina
maior importância pa- (R=CH3).
ra a indústria farma-
cêutica (Figura 4): os
alcalóides indólicos, atividades biológicas produzidas pelas
como a vincristina, plantas em resposta aos estímulos do
utilizada no tratamen- meio ambiente, mas pela imensa
to da leucemia linfo- atividade farmacológica desses com-
blástica aguda infantil postos. Exemplo disso é a hipericina
em diferentes esque- (Figura 6), isolada de flores de Hyperi-
mas de tratamento cum perforatum L, (Figura 5) conhecida
quimioterápicos e a popularmente como erva de São João.
vimblastina, de gran- A hipericina é uma diantrona que se
de aplicação no trata- tornou conhecida na literatura por
mento de diferentes provocar fotossensibilidade em ani-
12 linfomas, como o de mais desprovidos de pigmentos (albi-
Hodgkins, o sarcoma nos) quando se alimentavam dessa
de Karposi, câncer de planta. Nesses experimentos, uma
ovário e tumores do injeção de hipericina era aplicada em
testículo. Seus valores animais albinos e a exposição destes
de mercado estão es- animais à luz desencadeava em pou-
timados em U$ 6.000/ cas horas o surgimento de dermatites
g (vincristina) e U$ em toda a extensão do corpo, com
12.000,00/g (vimblas- exceção das zonas da pele pigmenta-
tina). Outras alternati- das. Essas inflamações se estenderam
vas, como o cultivo de para todo o corpo do animal, causando
células e de tecidos em algumas horas a morte do animal.
vegetais, estão sendo O gênero Hypericum conta com
estudadas como es- aproximadamente 370 espécies no
tratégia de aumentar mundo inteiro. Essas espécies são en-
Figura 3: Exemplos de produtos naturais de grande aplicação os valores de produ- contradas em países de clima tempe-
na indústria farmacêutica. tividade desses com- rado e seus arbustos são empregados
postos. Alguns experimentos são feitos em jardinagem. Hypericum pode deri-
grande desafio para os químicos. Mais pela adição de intermediários da via var do grego hyper, acima, e eikon,
recentemente, dois métodos foram pu- biossintética desses alcalóides. Cul- pintura. As flores eram colocadas so-
blicados; no entanto, a aplicação in- turas de células suplementadas com
dustrial de ambos é inviável no mo- secologanina (iridóide) mostraram ele-
mento devido às inúmeras etapas de vações nos teores de estricrosidina
reações e ao alto custo de produção. (um precursor de alcalóides indólicos
A síntese parcial do taxol, oriunda de monoterpenoídicos. Os mesmos resul-
substâncias análogas extraídas de tados foram obtidos com a adição de
outras espécies do gênero Taxus, mos- L. triptofano).
tra-se promissora, podendo substituir,
no futuro, a extração a partir das cas- A complexidade do metabolismo
cas de T. brevifolia. secundário
Outra fonte de metabólitos secun- Os metabólitos secundários des- Figura 5: Partes aéreas de Hypericum perfo-
dários, importante do ponto de vista pertam grande interesse, não só pelas ratum.

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bre imagens religiosas para afastar o tram uma atividade antidepressiva semanas ocorre um decréscimo do
mal no dia de solstício de verão do he- mais relevante para a hiperforina, pro- conteúdo hipericina e aumento de hi-
misfério norte (22 de junho). As prepa- vavelmente devido às mudanças em perforina. As últimas publicações cien-
rações farmacêuticas com Hypericum relação aos teores de hipericina e tíficas têm demonstrado que a ativi-
perforatum (Figura 8) ocupam posição hiperforina que ocorrem durante o pe- dade antidepressiva é diretamente
de destaque nos tratamentos de de- ríodo de crescimento da planta, em es- proporcional ao conteúdo de hiperfo-
pressão leve e moderada. Na Alema- pecial na época da florescência. rina. Portanto, o extrato preparado com
nha, são feitas 3,7 milhões de prescri- Conforme podemos observar na Figu- flores colhidas mais tardiamente, com
ções de Hypericum perforatum ao ano, ra 9, as flores de Hypericum perforatum maior teor de hiperforina, terá maior efi-
o que corresponde a 25% do total de no início da florescência possuem cácia antidepressiva. Sabe-se, porém,
prescrições de antidepressivos naque- maior teor de hipericina, porém baixo que a hiperforina é bastante instável,
le país. Alguns estudos clínicos com- conteúdo de hiperforina. Após algumas degradando-se facilmente quando ex-
provam maior eficácia dessas prepa-
rações farmacêuticas, inclusive com
perfil de tolerabilidade superior, quando
comparados com outros antidepres-
sivos sintéticos.
Composição química e atividade
farmacológica
A maioria das preparações farma-
cêuticas comercializadas é feita a partir
das partes aéreas. Das flores coletadas
são preparados extratos etanólicos
que possuem na composição química
13
seis grupos de substâncias: diantronas
(hipericina e pseudohipericina), acilflo-
roglucinóis ( hiperforina, adiperforina e
furohiperforina ), dentre outros, glico-
sídeos flavanoídicos, biflavonóides,
protoantociandinas e xantonas (Figu-
ras 6 e 7). O extrato alcoólico das
partes aéreas de Hypericum perforatum
inibe a recaptação sináptica dos neuro-
transmissores (noradrenalina e sero-
tonina). Trabalhos adicionais com esse
extrato mostram redução do número
de receptores pós-sinápticos, com
necessidade de menor quantidade de
neurotransmissores (monoaminas)
para se obter a resposta apropriada.
Esse fenômeno está baseado na teoria
de que a depressão pode ser explicada
pela presença de maior número de
receptores nos neurônios pós-si-
nápticos e, em razão deste maior
número, há necessidade de maior
quantidade de neurotransmissores em
ação. A literatura relata vários estudos
relacionando a atividade antidepressi-
va da hipericina. No entanto, os últimos
estudos bioquímicos experimentais,
em animais e humanos, mostram que
a hipericina não é a única das subs-
tâncias de Hypericum que possui essa
atividade. Esses trabalhos demons- Figura 6: Compostos biologicamente ativos, isolados de Hypericum perforatum.

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dos os extratos são iguais em sua com-
posição, tendo, portanto, perfil de se-
gurança e eficácia distintos. A instabili-
dade química da hiperforina leva a dis-
cussão se os compostos 2-5 (Figura
6) são produtos naturais ou artefatos
que são formados durante a extração
e nos procedimentos de isolamento.
Os compostos 3-5 (Figura 6), quando
testados em cérebros de camundon-
gos para verificar a inibição da reutili-
zação de 5HT, foram 10 vezes menos
ativos do que a hiperforina, sugerindo
que a oxidação que resulta no bloqueio
do equilíbrio tautomérico é prejudicial
para a atividade de preparações
farmacêuticas que contenham Hyperi-
cum perforatum.
A labilidade da hiperforina, cuja
degradação leva a derivados oxidados
e a diminuição da atividade biológica
desses compostos, coloca em desta-
que novos desafios: é fundamental o
desenvolvimento de novas prepara-
ções farmacêuticas de Hypericum
14
perforatum que sejam estáveis e que
sejam padronizados os seus princípios
ativos, considerando outros compos-
Figura 7: Compostos biologicamente ativos isolados de Hypericum perforatum. tos além da hipericina.

Considerações finais
posta à luz e ao calor, ou ainda quando Os fatos descritos acima demons-
estocada ou em soluções. Por isso, os tram a complexidade da estratégia de
extratos de Hypericum perforatum co- utilização dos metabólitos secundários
mercializados contêm baixo teor de obtidos de plantas, na estratégia de
hiperforina, cerca de 1%, não sendo obtenção de fitofármacos. Fatores
muitas vezes mencionada a sua pre- como a variação desses compostos
sença. Pode-se concluir que nem to- durante o período vegetativo e a inte-

Figura 8: Preparação farmacêutica de Hy-


pericum perforatum. Figura 9: Variação de hipericina e hiperforina durante a época de florescência.

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ração da planta com o meio ambiente, berta e desenvolvimento de novos
Referências bibliográficas
além da tecnologia farmacêutica utili- fármacos, através do uso dos produtos
zada na obtenção dessas preparações naturais como matéria-prima para a KINGSTON, F.G.I. Recente advances
in chemistry of taxol. Journal of Natural
farmacêuticas, mostram a importância síntese de novas substâncias bioativas.
Products, v. 63, n. 5, p. 726-734, 2000.
da discussão sobre a padronização Outro caminho imenso a ser explorado VEROTTA, L.; APPENDINO, G.; JAKU-
dos princípios ativos e da estabilidade é o conhecimento racional dessa flora POVIC, J.; BOMBARDELLI, E. Hyper-
desses produtos para a eficácia tera- e a utilização da tecnologia farmacêu- forine analogues from St. John’s worth
pêutica. tica na a obtenção de fitoterápicos com (Hypericum perforatum). Journal of Natu-
Os exemplos citados são alguns maior eficácia. Para que isso ocorra é ral Products, v. 63, n. 3, p. 412-415, 2000.
dos mais relevantes na terapêutica fundamental realizarem-se estudos Para saber mais
mundial, mas não podemos esquecer prévios relativos aos aspectos botâni-
SIMÕES, C.M.O.;SCHENKEL, E.P.;
da imensa biodiversidade brasileira cos, agronômicos, fitoquímicos, farma-
GOSMANN, G.; MELLO, J.C.P.; MENTZ,
muito pouco conhecida em relação aos cológicos, toxicológicos e finalmente o L.A. e PETROVICK, P.R. Farmacogno-
estudos químicos e farmacológicos. O desenvolvimento de metodologias sia: da planta ao medicamento. Porto
Brasil é o país com a maior diversidade analíticas e tecnológicas. Alegre/Florianópolis: Ed. Universidade/
vegetal genética do mundo, contando UFRGS/Ed. da UFSC, 1999.
com mais de 55.000 espécies catalo- Hélio de Mattos Alves (hemat@ufrj.br), graduado em MARGIS, M.M.; SANDRONI, M.;
gadas de um total estimado entre farmácia, mestre em ciências (fitoquímica) pela Univer- LUMERZHEIN, M. e OLIVEIRA, D.E. A
sidade Federal Rural do Rio de Janeiro e doutor em defesa das plantas contra as doenças.
350.000 e 550.000. O potencial de utili- ciências (biotecnologia vegetal) pela Universidade Ciência Hoje, v. 25, n. 147, p. 24-32,
zação dessa flora está longe de se es- Federal do Rio de Janeiro, é professor adjunto da Fa- 1999.
gotar. Um exemplo pode ser a desco- culdade de Farmácia da UFRJ.

Resenha
15

Química medicinal
As bases moleculares da ação dos fármacos

Autores: Eliezer J. Barreiro e Carlos Alberto Manssour Fraga, pesquisadores do


LASSBio, UFRJ.
Formato: 21 x 28
ISBN: 85-7307-782-4
243 páginas
http://www.artmed.com.br/

Química medicinal trata dos conceitos mais relevantes desta disciplina,


enfatizando ao longo dos capítulos os aspectos estruturais mais importantes
relacionados com a atividade. Com isso, o leitor tem em mãos uma obra em que a
teoria está ligada ao dia-a-dia, com exemplos de fármacos de diferentes classes
terapêuticas, como quimioterápicos, antiinflamatórios, antitrombóticos e anti-
hipertensivos, dentre outras, detalhando o planejamento estrutural de alguns destes
fármacos integrantes do arsenal terapêutico moderno. Foi adotada a abordagem
molecular, enfatizando seus aspectos químicos e qualitativos. A abordagem adotada
torna o livro útil a estudantes de graduação e professores de química interessados
em desenvolver novas estratégias de ensino e aprendizagem com base em
temáticas contextualizadas. Pode-se destacar outras ferramentas para o aprendizado:
• O capítulo de exercícios, em que são simuladas situações relacionadas aos temas tratados. Dentre os exercícios
selecionados, discutem-se as soluções tutoriais de alguns deles no CD-ROM que acompanha o livro
• O glossário, que visa contribuir para o correto emprego de alguns termos de Química medicinal.
• O CD-ROM, com endereços da Internet que apresentam informações relevantes sobre os temas tratados no livro.
Planejado de maneira que todas as estruturas incluídas em visão estérica através do programa WebLab Viewer possam ser
visualizadas espacialmente, esta mídia contribui para que as razões moleculares da ação dos fármacos possam ser entendidas
tridimensionalmente.

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