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CÓDIGO DA PROVA: 4102209

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS 
SUPERINTENDÊNCIA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL   
DIRETORIA DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM  

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA 2018

Prezado Estudante,

Você está participando da Avaliação Diagnóstica de Língua Portuguesa. Você deverá demonstrar os conhecimentos aprendi­
dos nos anos que já cursou. Com os resultados, os professores irão planejar e desenvolver as atividades escolares. Por isso,
responda a todas as questões com bastante atenção.

Cada questão tem somente uma resposta correta. Marque a sua resposta em cada questão e depois transcreva ­a para a Fo­
lha de Respostas.

No quadro ao final desta página, preencha os dados de identificação de sua prova.

Bom trabalho!

Escola: Disciplina: LÍNGUA PORTUGUESA
Professor: Ano: 3º Ano Turma:
Nome do aluno: Resultado:

FOLHA DE RESPOSTAS DA PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA 
Antes de entregar a Prova, confira se marcou todas as suas respostas corretamente. Verifique se preencheu o cabeçalho da prova.

01) A B C D 10) A B C D 19) A B C D

02) A B C D 11) A B C D 20) A B C D

03) A B C D 12) A B C D 21) A B C D

04) A B C D 13) A B C D 22) A B C D

05) A B C D 14) A B C D 23) A B C D

06) A B C D 15) A B C D 24) A B C D

07) A B C D 16) A B C D 25) A B C D

08) A B C D 17) A B C D 26) A B C D

09) A B C D 18) A B C D
LEIA O TEXTO ABAIXO E RESPONDA A QUESTÃO 1

As regras do voleibol

   O voleibol é um esporte jogado entre duas equipes numa quadra dividida por uma rede. Existem diferentes siste­
mas específicos desse jogo. Conforme as circunstâncias, aplicam­se diferentes sistemas ao jogo, cabendo aos parti­
cipantes escolher a melhor forma de executá­los. 
 
   O objetivo do jogo é fazer a bola cair no campo do adversário, enviando­a por cima da rede e impedir que isto
aconteça no seu próprio campo. Cada equipe dispõe de três toques para devolvê­la à quadra adversária (além do
toque no bloqueio). 
 
   A bola é colocada em jogo com um saque: o jogador golpeia a bola enviando­a por cima da rede para a quadra ad­
versária. A bola continua em jogo até que caia dentro da quadra, vá para "fora" ou a equipe não a devolva correta­
mente para a quadra oposta. 
 
   Somente a equipe que sacou pode marcar um ponto (exceto no set decisivo). Quando a equipe que recebeu o sa­
que ganha um rally, obtém o direito de sacar (no set decisivo também marca um ponto) e seus jogadores mudam de
posição, efetuando um movimento de rotação sempre no sentido dos ponteiros do relógio.
(http://www.geocities.com/colosseum/bench/8356/regvolei.htm. Acesso em: 23/11/2007.)

QUESTÃO 1   (88049)

No trecho “Conforme as circunstâncias, aplicam­se diferentes sistemas ao jogo, cabendo aos participantes escolher
a melhor forma de executá­los” a palavra destacada refere­se a

A) esportes. B) jogos. C) participantes. D) sistemas.

LEIA O TEXTO ABAIXO E RESPONDA A QUESTÃO 2

Um arriscado esporte nacional 
 
Os leigos sempre se medicaram por conta própria, já que de médico e louco todos temos um pouco, mas esse
problema jamais adquiriu contornos tão preocupantes no Brasil como atualmente. Qualquer farmácia conta hoje com
um arsenal de armas de guerra para combater doenças de fazer inveja à própria indústria de material bélico nacio­
nal. Cerca de quarenta por cento das vendas realizadas pelas farmácias nas metrópoles brasileiras destinam­se a
pessoas que se automedicam. A indústria farmacêutica de menor porte e importância retira oitenta por cento de seu
faturamento da venda “livre” de seus produtos, isto é, das vendas realizadas sem receita médica.
Diante desse quadro, o médico tem o dever de alertar a população para os perigos ocultos em cada remédio,
sem que, necessariamente, faça junto com essas advertências uma sugestão para que os entusiastas da automedi­
cação passem a gastar mais em consultas médicas. Acredito que a maioria das pessoas se automedica por suges­
tão de amigos, leitura, fascinação pelo mundo maravilhoso das drogas “novas” ou simplesmente para tentar manter
a juventude. Qualquer que seja a causa, os resultados podem ser danosos.
(VEJA, Doutor Geraldo Medeiros, 1995.) 
 

QUESTÃO 2   (89153)

A frase “Cerca de quarenta por cento das vendas realizadas pelas farmácias nas metrópoles brasileiras destinam­se
a pessoas que se automedicam” indica

A) a opinião do autor sobre um fato.
B) a constatação de um fato pelo autor.
C) o desconhecimento preciso do autor sobre um fato.
D) o levantamento de uma hipótese por parte do autor.
LEIA O TEXTO ABAIXO E RESPONDA A QUESTÃO 3

QUESTÃO 3   (200594)

De acordo com as informações desse sumário, entende­se que

A) a obra apresenta noções básicas para a compreensão histórica e social da linguagem normativa.
B) a obra procura oferecer aos leitores um conjunto de atividades de conhecimentos gerais atraente e inovador.
C) o  livro  se  destina,  em  especial,  àqueles  que  buscam  o  domínio  do  texto,  em  sentido  amplo,  como  realidade
discursiva.
D) o  livro  se  destina,  primordialmente,  a  professores  de  línguas  que  necessitam  de  contato  com  a  variedade
linguística.
LEIA O TEXTO ABAIXO E RESPONDA A QUESTÃO 4

A salvação da alma

Briga de irmãos... Nós éramos cinco e brigávamos muito, recordou Augusto, olhos perdidos num ponto X, quase sor­
rindo. Isto não quer dizer que nos detestássemos. Pelo contrário. A gente gostava bastante uns dos outros e não po­
dia viver na separação. Se um de nós ia para o colégio (era longe o colégio, a viagem se fazia a cavalo, dez léguas
na estrada lamacenta, que o governo não conservava), os outros ficavam tristes uma semana. Depois esqueciam,
mas a saudade do mano muitas vezes estragava o nosso banho no poço, irritava ainda mais o malogro da caça do
passarinho: “Se Miguel estivesse aqui, garanto que você não deixava o tiziu fugir, gritava Édison. Você assustou ele
falando alto... Miguel te quebrava a cara.” Miguel era o mais velho, e fora fazer o seu ginásio. Não se sabe bem por
que a sua presença teria impedido a fuga do pássaro, nem ainda por que o tapa no rosto de Tito, com o tiziu já lon­
gínquo, teria remediado o acontecimento. Mas o fato é que a figura de Miguel, evocada naquele instante, embalava
nosso desapontamento e de certo modo participava dele, ajudando­nos a voltar para casa de mãos vazias e a en­
frentar o risinho malévolo dos Guimarães: “o que é que vocês pegaram hoje?” “Nada”. (...) 
 
(ANDRADE, C. D. de. A salvação da alma. In: Contos de aprendiz. R. J.: José Olympio Editora, 1982. p. 13. Adaptado.) 
 

QUESTÃO 4   (274568)

Sobre os personagens desse texto, infere­se que

A) Augusto, o irmão mais velho, corrigia os outros irmãos.
B) Édison era o mais esperto na caça aos passarinhos.
C) Miguel fora o primeiro irmão a sair de casa para estudar.
D) Tito desgostava do ato de caçar passarinhos com os irmãos.

LEIA O TEXTO ABAIXO E RESPONDA A QUESTÃO 5

Hotel zero­estrela
 
Bunker subterrâneo transformado em albergue permite viver a sensação de uma guerra nuclear

       País neutro? Que nada. Nos anos 70, com a rivalidade entre URSS e EUA correndo solta e o mundo à beira de
uma guerra nuclear, a Suíça se considerava um alvo em potencial. Tanto que virou a capital mundial dos abrigos an­
tinucleares: montou uma rede de 300 mil bunkers, capazes de abrigar todos os 7,5 milhões de habitantes do país.
Mas, com o fim da Guerra Fria, os abrigos só servem como atrações turísticas. Essa é a ideia do Null Stern Hotel
(Hotel Zero­Estrela), que acaba de ser inaugurado na cidade de Teufen, 100 quilômetros a leste de Zurique. O bun­
ker, que fica 3 metros abaixo do nível do solo, foi projetado para abrigar 202 pessoas – mas agora, como hotel, vai
receber  apenas  14  hóspedes.  Superexclusivo.  Apesar  do  que  isso  pode  sugerir,  não  há  luxo  nenhum.  Os  quartos
são  coletivos,  a  temperatura  ambiente  fica  em  15  graus  e  os  hóspedes  têm  de  levar  a  própria  comida  (enlatada).
“Queremos mostrar que é possível ser feliz somente com o essencial”, diz o arquiteto Patrick Ricklin, que transfor­
mou o bunker em hotel. Apesar desse discurso neo­hippie, sentir o clima de holocausto nuclear parece ser o barato
do Null Stern. 
 
      O albergue é hermeticamente selado e seu sistema de filtros, que elimina as partículas radioativas do ar, faz um
barulho alto e constante. As paredes são de concreto fortificado, e o único contato com o exterior é por meio de um
circuito de TV. E, para prevenir tentativas de suicídio, os banheiros não têm espelhos – que foram substituídos por
placas de metal. Por incrível que pareça, tem muita gente querendo viver essa experiência: o Null Stern, cuja diária
custa R$ 60, já está com as reservas esgotadas até o final do ano.

(Super Interessante. Jul. 2009. p. 38.)
QUESTÃO 5   (279018)

Em um texto, os nomes utilizados podem referir­se a termos já apresentados ou que estão por vir. No trecho “País
neutro? Que nada”, a expressão em negrito refere­se a

A) Bunker. B) EUA. C) Suíça. D) URSS.

QUESTÃO 6   (283189)

Observe a reprodução da página de um determinado livro:

Este livro é dedicado a milhares 
de pessoas que prestam  
vestibular todos os anos no Brasil.  
 

(BRANDÃO,  S.  V.  Dez  passos  para  a  redação  nota


dez. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 2001.)

Essa página de um livro pode ser nomeada como

A) agradecimentos. B) dedicatória. C) prefácio. D) sumário.


QUESTÃO 7   (423436)

Esta tirinha apresenta intertextualidade com uma fábula conhecida. 
 

(www.ocaqui.com.br/blog/wp­content/uploads/2010/09/formigas.jpg. Acesso: 22/08/2011.)

Qual dos trechos, retirados da fábula A cigarra e a formiga, confirma a generosidade das formigas?

A) Abrindo a porta, a formiga viu na sua frente a cigarra quase morta de frio. Puxou­a para dentro, agasalhou­a e
deu­lhe uma sopa bem quente e deliciosa.
B) Para  cigarra,  o  que  importava  era  aproveitar  a  vida,  e  aproveitar  o  hoje,  sem  pensar  no  amanhã.  Para  que
construir um abrigo? Pura perda de tempo.
C) No mundo das formigas, todos trabalham e se você quiser ficar conosco, cumpra o seu dever: toque e cante
para nós.
D) Se não mudar de vida, no inverno você há de se arrepender, cigarra! Vai passar fome e frio. A cigarra fez uma
reverência para rainha e continuou.

QUESTÃO 8   (496349)

(http://goo.gl/b8fDn. Acesso: 10/08/2011.)

Infere­se, da análise dos quadrinhos, que o interlocutor de Calvin é a sua mãe devido

A) à linguagem coloquial usada pelo personagem.
B) à postura tipicamente infantil de gritar pela casa.
C) às frases dos balões relativas a tarefas postergadas.
D) aos clichês previsíveis do comportamento materno.
QUESTÃO 9   (1111224)

País das Gerais, sou teu filho. Duro é saber que estou
   
Ninguém sabe quando sou boi, Lá embaixo, exilado e só,
   
Ninguém sabe quando sou leão. Sentindo a saudade da serra.
   
Na planície me sinto triste, Na montanha nasci,
   
Na montanha me sinto alegre. Por certo na montanha morrerei.

(MOTTA, D. Elegias do País das Gerais. RJ: José Olympio/INL, 1988. p. 57.)

Nesse trecho, o poeta mineiro Dantas Motta amplia o significado das palavras ao

A) designar seu estado como País das Gerais e estabelecer oposição entre boi e leão.
B) enfatizar que na planície se sente triste e na montanha se sente alegre.
C) imaginar um país dotado de animais inexistentes em seu torrão natal.
D) manifestar apreço pelo lugar em que nasceu em detrimento de outras regiões.

LEIA O TEXTO ABAIXO E RESPONDA A QUESTÃO 10

As mãos, os pés e o ventre

Cheios de inveja, os Pés e as Mãos disseram ao Ventre: 
— Só você se aproveita dos nossos trabalhos e não faz outra coisa do que receber nossos ganhos sem aju­
dar­nos no mínimo que seja. Portanto, escolhe uma destas duas coisas: ou encarregue­se você mesmo da sua ma­
nutenção, ou morra de fome.
Ficou, pois, abandonado o Ventre e, não recebendo comida durante muito tempo, foi perdendo seu calor e fi­
cou debilitado, com o que os demais membros do corpo se enfraqueceram também, foram perdendo as forças até
que pouco depois todos eles morreram. 
(COSTA, F. M. da. Os 100 melhores contos de humor da literatura universal, RJ: Ediouro, 2001.)

QUESTÃO 10   (271113)

A expressão destacada em “foram perdendo as forças até que pouco depois todos eles morreram” refere­se a

A) mãos. B) membros do corpo. C) pés. D) ventre, mãos e pés.

QUESTÃO 11   (270010)

Amanheci um dia pensando em casar. Foi uma ideia que me veio sem que nenhum rabo­de­saia a provocasse. Não
me ocupo com amores, devem ter notado, e sempre me pareceu que mulher é um bicho esquisito, difícil de gover­
nar.
 
 
 
A que eu conhecia era a Rosa do Marciano, muito ordinária. Havia conhecido também a Germana e outras dessa
laia. Por elas eu julgava todas. Não me sentia, pois, inclinado para nenhuma: o que sentia era desejo de preparar
um herdeiro para as terras de S.Bernardo. 
 
(RAMOS, G. São Bernardo. 34ª ed. R.J.: Record, 1979. p.59. *Adaptado: Reforma Ortográfica.) 
 
Depreende­se da passagem do romance São Bernardo, de Graciliano Ramos, uma concepção que o homem tem da
mulher e do casamento. Segundo esse conceito,

A) a dificuldade de governar a mulher predispõe o homem para o adultério.
B) a mulher e o casamento são abstrações que escapam à visão pragmática masculina.
C) o machismo e os interesses econômicos são elementos indissociáveis.
D) o poder masculino propicia larga escala de experiências, independente do amor.
LEIA O TEXTO ABAIXO E RESPONDA A QUESTÃO 12

“Sem família e sem pátria – nascido na Polônia e naturalizado brasileiro – Samuel Rawet sentia­se, como mesmo
declarava e retratava em seus personagens, um vagabundo, um errante, e toda a sua obra, ficcional e ensaística, é
uma procura de identidade. Homem culto, como o foi Guimarães Rosa, espírito superior e universalista, do porte de
um Jorge Luís Borges e de um Samuel Beckett, exilado num país de fachada dúbia e primária.” 
 
(BRASIL, A. Prefácio. In. RAWET, S. Contos do imigrante.2ª ed. S.P.: Ediouro, 197. p.10.) 
 

QUESTÃO 12   (271258)

Esse texto fala sobre Samuel Rawet, que publicou Contos de imigrante em 1956, na mesma época que Guimarães
Rosa de Grande sertão: veredas. Segundo Assis Brasil, esses autores têm em comum

A) a busca da identidade.
B) a condição de imigrante.
C) o aperfeiçoamento formal.
D) o caráter universal.

QUESTÃO 13   (271285)

     Iria morrer, quem sabe naquela noite mesmo? E que tinha ele feito de sua vida? Nada. Levara toda ela atrás da
miragem de estudar a pátria, por amá­la e querê­la muito bem, no intuito de contribuir para a sua felicidade e prospe­
ridade. Gastara a sua mocidade nisso, a sua virilidade também; e, agora que estava na velhice, como ela o recom­
pensava, como ela o premiava, como ela o condenava? Matando­o. E o que não deixara de ver, de gozar, de fruir,
na  sua  vida?  Tudo.  Não  brincara,  não  pandegara,  não  amara  –  todo  esse  lado  da  existência  que  parece  fugir  um
pouco à sua tristeza necessária, ele não vira, ele não provara, ele não experimentara. 
 
     Desde dezoito anos que o tal patriotismo lhe absorvia e por ele fizera a tolice de estudar inutilidades. Que lhe im­
portavam os rios? Eram grandes? Pois se fossem... Em que lhe contribuiria para a felicidade saber o nome dos he­
róis do Brasil? Em nada... O importante é que ele tivesse sido feliz. Foi? Não. Lembrou­se das suas causas de tupi,
do folclore, das suas tentativas agrícolas... Restava disto tudo em sua alma uma sofisticação? Nenhuma! Nenhuma!
(BARRETO, L. Triste fim de Policarpo Quaresma. 9 ed. S.P.: Ática, 1991. p. 151­152.)

Esse texto mostra que a narrativa de Triste fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto, tem por foco

A) a crítica severa à condição marginalizada dos imigrantes.
B) as privações e as mazelas da vida dos que vivem em áreas longínquas.
C) o forte e consciente sentimento nacionalista, de caráter crítico.
D) os desajustes sociais, embora esteja preso a ideais ainda românticos.
LEIA O TEXTO ABAIXO E RESPONDA A QUESTÃO 14

Este texto é um relato sobre baleias. Leia­o.
 

(Época. Globo, n. 607, 04 jan. 2010.)

QUESTÃO 14   (271757)

No trecho “... – alguns deles foram sacrificados...”, a expressão destacada refere­se aos

A) 42 animais.
B) 126 animais.
C) 200 animais.
D) grupos de voluntários e turistas.
LEIA O TEXTO ABAIXO E RESPONDA A QUESTÃO 15

Os eleitos 
 
Representantes de sala são eleitos para defender os interesses dos 
 
alunos, e só os dos alunos

Elisangela Roxo

          Ele  entra  na  sala  de  aula  cumprimentando  todo  o  mundo,  mas  diz  que  não  é  político.  "Modéstia  à  parte,  sou
legal". Alan Laureano, 19, é representante de classe do curso técnico de Administração da Etesp (Escola Técnica
Estadual de São Paulo). Ele diz que o cargo para o qual foi eleito demanda tarefas simples, mas que exigem respon­
sabilidade. "Na base da conversa, a gente consegue praticamente tudo aqui", conta Marcelo Henrique Simoni, 17,
vice­representante da mesma sala. 
 
     Chegar a um acordo nem sempre é tão simples. "Todos querendo coisas diferentes e a gente tem que entrar num
consenso", explica Tamara dos Santos, 16, da Etec Albert Einstein, em seu terceiro mandato como representante de
turma. 
 
     Representar é um ensaio sobre cidadania, porque o eleito (ou eleita) será a voz da classe. "A gente fica mais vi­
sada, tem que dar exemplo", comenta Janaína Chelotti, 16, do colégio São Luís, em São Paulo. 
 
     No ano passado, depois de muita negociação, Tereza Broggi Ciardollo, 17, outra representante no São Luís, con­
seguiu convencer a direção a mudar o calendário de provas porque os alunos queriam ir à festa de formatura da es­
cola. 
 
     Ana Jacqueline Kaiser Nunes, 15, da Etec, já foi representante de classe em todas as escolas nas quais estudou.
Uma de suas conquistas de outro mandato foi conseguir aumentar o recreio de 15 para 25 minutos. "A gente ficava
cinco minutos a mais [na aula] todos os dias para compensar."
(www1.folha.uol.com.br. Acesso: 26/04/2010.)

QUESTÃO 15   (274583)

No trecho “Ele diz que o cargo para o qual foi eleito demanda tarefas simples, mas que exigem responsabilidade.”, a
preposição destacada

A) está de acordo com a norma padrão.
B) é uma forma de uso coloquial da língua.
C) ocorre por causa do verbo demandar.
D) substitui o pronome 'ele'.
QUESTÃO 16   (274626)

Não que esse desconhecimento do português fosse coisa rara na sociedade senhorial brasileira. Pelo contrário. Inte­
ressava aos proprietários de escravos que estes pudessem compreender suas ordens. Nada além. Principalmente
em se tratando de escravos destinados ao trabalho na lavoura, como era o caso do Pai­Raiol. Essa desconfiança
com relação ao “falar africano” do feiticeiro parece apontar, na verdade, em As vítimas­algozes, para a possibilidade
de essa “língua estranha” ser usada como forma de combate, de se combinarem resistências ao senhor ou à sua fa­
mília. Porque não era só para acompanhar o movimento das enxadas, para ritmar o próprio trabalho de 15 a 18 ho­
ras diárias, que os trabalhadores rurais, por exemplo, cantavam os seus jongos, ora num português arrevesado, ora
em dialetos africanos diversos.

(SÜSSEKIND, F. Estudo introdutório de As vítimas­algozes, de J. Manuel de Macedo. SP: Scipione, 1991, p. XXXII.)
 
Esse texto de Flora Süssekind, sobre um feiticeiro negro de As vítimas­algozes, do romancista romântico Joaquim
Manuel de Macedo, põe em discussão a

A) concepção da língua como forma de resistência à opressão.
B) exploração exorbitante do trabalho dos negros na lavoura.
C) ignorância do africano em relação ao idioma falado pelos brancos.
D) preocupação dos proprietários em relação à cultura dos escravos.

QUESTÃO 17   (405359)

Texto I Texto II
 
E então eu imagino se seria possível, fico me perguntando
se  seria  possível  um  momento,  digamos  assim,  de  amor,
entre  o  poeta  e  a  língua,  a  língua  e  o  poeta.  Aí  viria  a
questão de perguntar se pode existir um amor sem sadis­
mo nem masoquismo. Eu não sei. Não sei porque, inclusi­
ve, o amor é um sentimento muito recente. Não sei se vo­
cês já se deram conta, mas o amor é uma coisa que nas­
ceu, era um esporte muito praticado pela aristocracia pro­
vençal  no  século  XII, o amor, tal qual nós entendemos, o  
amor idílico, esse amor, por exemplo, sustenta as novelas
da Janete Clair, no horário das oito, o amor da foto novela,
esse amor presente na nossa vida hoje de um modo qua­
se  obsessivo,  a  tal  ponto  que  chega  assim:  bem,  você
será feliz no trabalho e no amor.
(LEMISNKI, P. Poesia: a paixão da linguagem. In: NOVAES, A. (org). Os sentidos
da paixão. SP: Companhia de Bolso, 2009. p. 330. Adaptado.)
 

(www.numclique.net/tirinha­aprenda­como­demonstar­
o­amor­no­twitter/8459. Acesso: 25/07/2011.)

Os textos, embora apresentem o mesmo tema, pertencem a gêneros diferentes. O que mais difere esses textos?

A) A abordagem do tema: enquanto o texto I busca explicações históricas e filosóficas sobre o amor, o texto  II
ironiza o amor em tempos de tecnologia.
B) A relação entre quem ama e o objeto amado: no texto I, o poeta se distancia da língua e vice­versa, no texto
II, os personagens declaram amor mútuo.
C) O argumento: enquanto no texto I o amor é concebido como algo concreto, real, palpável, no texto II, o amor é
visto como efêmero, passageiro.
D) O leitor previsto: o leitor do texto I é, preferencialmente, jovens apaixonadas e o leitor do texto II é, possivel­
mente, pessoas ligadas à tecnologia.
QUESTÃO 18   (407645)

Esta adaptação de um texto de Sônia Hirsch sobre o consumo de carne apresenta uma imprecisão semântica.
No mundo antigo só existiam dois tipos de carnívoros, os que comiam carne e os que não comiam. Os primeiros o
faziam por razões variadas ­ absorver a bravura do guerreiro inimigo, permitir que o morto continuasse vivo através
da vida dos amigos, matar a fome, honrar os antepassados. Os segundos achavam isso uma abominação, jamais
comeriam animais da mesma espécie.
 
(http://sejavegetariano.vilabol.uol.com.br/naocomer.html. Acesso: 03/08/2011. Adaptado.)
 

Para eliminar a imprecisão semântica desse texto, é necessário

A) acrescentar a palavra humana em “os que comiam carne humana e os que não comiam”.
B) acrescentar a palavra verdura em “os que comiam carne e os que comiam verdura”.
C) retirar a expressão negritada em “o morto continuasse vivo através da vida dos amigos”.
D) retirar a expressão negritada em: “jamais comeriam animais da mesma espécie”.

QUESTÃO 19   (556405)

Dormir e pensar

          Cientistas descobriram que há um fator comum às pessoas com sono mais pesado: elas teriam uma maior ati­
vidade cerebral durante o período de repouso. Quem dorme mais profundamente – segundo o estudo – produz pul­
sos de ondas cerebrais mais intensos. Ou seja: diferentemente do que diz o senso comum, quanto mais o cérebro
trabalha durante o repouso, mais profunda é a noite de sono. 
 
          “Essas ondas cerebrais são geradas por uma parte do cérebro chamada tálamo, que é uma espécie de via
para a maioria das informações sensoriais”, diz o especialista. E completa: “É provável que o tálamo também impeça
certas informações de chegarem a áreas do cérebro que percebem e reagem ao som”. Ou seja: o tálamo – por meio
dos  pulsos  cerebrais  que  ele  produz  –  seria  responsável  pelo  sono  estável.  "Quanto  mais  pulsos,  melhor  o  sono,
mesmo quando somos confrontados com ruídos.", afirma o cientista.
 
(http://cienciahoje.uol.com.br/blogues/bussola/dormir­e­pensar. Acesso: 16/09/2010. Adaptado.)

A frase que mantém o sentido do trecho em destaque no primeiro parágrafo é:

A) Embora a noite de sono seja profunda, o cérebro continua trabalhando.
B) O cérebro trabalha bem no repouso, ainda que a noite de sono seja profunda.
C) O cérebro trabalha mais durante o repouso para preservar a noite de sono profunda.
D) Se o cérebro trabalha mais durante o repouso, a noite de sono é mais profunda.

LEIA O TEXTO ABAIXO E RESPONDA A QUESTÃO 20

OS INDIANOS QUE CALCULAVAM

Por volta de 1350, indianos da Escola de Kerala identificaram um dos componentes básicos do cálculo: a série infini­
ta, que se acreditava ter sido descoberta no século XVII pelo físico e matemático inglês Isaac Newton e pelo mate­
mático e filósofo alemão Gottfried Leibniz. Foi também na Escola de Kerala que se calculou o valor do número π (pi)
com uma precisão de 9,10 e 17 casas decimais muito antes dos europeus. As descobertas são antigas, a novidade
é saber quão antigas. Quem desenterrou a matemática do século XIV foi o indiano George Gheverghese Joseph, da
Universidade de Manchester, Inglaterra, ao preparar a terceira edição de seu livro The crest of the peacock, a ser pu­
blicada em breve. Joseph acredita que os indianos tenham passado seu conhecimento a missionários jesuítas, que
o disseminaram pela Europa. A perícia dos matemáticos de Kerala ajudou na astronomia e permitiu o avanço na ex­
ploração dos oceanos. 
 
(FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Revista Pesquisa FAPESP, São Paulo, n. 139, p. 38, set. 2007) 
 
QUESTÃO 20   (89510)

Em “As descobertas são antigas, a novidade é saber quão antigas”, a palavra em destaque estabelece uma relação
de

A) causa. B) consequência. C) intensidade. D) tempo.

QUESTÃO 21   (364991)

Mercado ardido
 
(Estado de Minas, 11 abr. 2011, p. 01. Agropecuário.) 
 
Tempero de complicações 
 
(Estado de Minas, 11 abr. 2011, p. 03. Agropecuário.)
 
Desafios apimentados na comercialização 
(Estado de Minas, 11 abr. 2011, p. 04. Agropecuário.)  
Os títulos são, todo os três, relativos à mesma matéria: pimenta. Eles destacam, principalmente,

A) a dificuldade de cultivo e produção de pimentas.
B) a diversidade de pimentas plantadas em Minas.
C) o consumo desenfreado do sal nas mesas mineiras.
D) o problema dos temperos nas cozinhas de todo o país.

QUESTÃO 22   (406638)

Batata doce ou batata inglesa?
 

Se você pensa que batata é tudo igual, prepare­se para ter uma surpresa. Ao compararmos uma batata convencio­
nal com uma batata doce podemos notar que a diferença é bem grande (e, além disso, existem centenas de espéci­
es da batata convencional também). Apesar de parecidas na forma, os dois tubérculos pertencem à mesma família
e ainda têm os mesmos nutrientes. A nutricionista Sandra B. Galindo, especialista em alimentação funcional de Mi­
nas Gerais, esclarece que a batata comum, também conhecida como batata­inglesa (Solanum tuberosum) é um dos
alimentos mais usados no mundo e realça seu poder nutritivo. “É um carboidrato que funciona como uma excelente
fonte energética”, afirma.
 
(http://alimentacao.terra.com.br/noticias/no­trabalho­12/batata­doce­ou­batata­inglesa­316. Acesso: 04/08/2011. Adaptado.)

Existe uma imprecisão semântica nesse texto porque

A) o uso de afirma indica que há a fala da especialista em alimentação.
B) o uso de apesar pressupõe a ligação de informações que se opõem.
C) o uso de podemos revela a participação do autor do texto no que diz.
D) o uso de também mostra que a batata é conhecida por alguns nomes.
QUESTÃO 23   (424675)

Texto I Texto II
 
Estas são as estrofes finais da música Você já  
Estas são as estrofes finais da música Terra, de   
foi à Bahia? de Dorival Caymmi.  
Caetano Veloso.    
 
 
Nas sacadas dos sobrados  
Na sacada dos sobrados  
Da velha São Salvador  
Da velha são Salvador   
Há lembranças de donzelas,   
Há lembranças de donzelas  
Do tempo do Imperador.  
Do tempo do Imperador 
Tudo, tudo na Bahia  
Tudo, tudo na Bahia 
Faz a gente querer bem   
Faz a gente querer bem  
A Bahia tem um jeito,  
A Bahia tem um jeito...  Que nenhuma terra tem! 
   
Terra! Terra!  Lá tem vatapá,  
Por mais distante   
Então vá!   
O errante navegante    Lá tem caruru,  
Quem jamais te esqueceria?    Então vá! 
Terra! Lá tem munguzá,
 
Então vá!
(http://letras.terra.com.br/caetano­veloso/44780/.  Acesso:  03/09/2011.
Adaptado.)  
  (http://letras.terra.com.br/dorival­caymmi/45590/. Acesso: 03/09/2011. Adapta­
do.) 
 
 

Os dois textos se relacionam pelo processo de intertextualidade. Nesse processo, os autores demonstram

A) alegria, marcada pela lembrança da terra natal, local onde viveram.
B) orgulho da Bahia, o que é revelado pelo uso da palavra “imperador”.
C) saudade da Bahia, marcada, principalmente, pela palavra “lembrança”.
D) revolta, pela distância que existe entre os poetas e a terra natal.

QUESTÃO 24   (435529)

Consideração sobre o verbo dever.
 
O verbo “dever” tem como uma de suas acepções a característica de “ter de pagar; ter dívidas ou obrigações”.

Em qual das alternativas o verbo “dever” segue uma das descrições apresentada?

A) Já é tarde. A sessão já deve ter terminado.
B) Tudo indica que deve chover amanhã.
C) Você deve comparecer ao guichê às 14 horas.
D) Você trabalhou muito e deve estar cansada.
QUESTÃO 25   (778861)

(http://goo.gl/ZnZxC. Acesso: 22/11/2012.)

Nessa publicidade, as imagens da onça e da sua pegada foram utilizadas com o objetivo de

A) conscientizar sobre a preservação da fauna presente no Amazonas.
B) promover a ideia de que a boa publicidade utiliza uma linguagem não verbal.
C) relacionar o Festival de Publicidade com os animais existentes no Amazonas.
D) tornar o anúncio adequado ao seu público­alvo, que são as crianças.

LEIA O TEXTO ABAIXO E RESPONDA A QUESTÃO 26

CHUVA DE TRADIÇÃO – OFÍCIO ENSINADO DE PAIS PARA FILHOS 
A MODELAGEM E A PINTURA DOS TRADICIONAIS OBJETOS DE CERÂMICA SÃO MARCA REGISTRADA DO VALE DO PARAÍBA, SP
 

Taubaté, a 134 km de São Paulo, ganhou fama graças às cerâmicas modeladas e pintadas à mão. A cidade abriga
dezenas  de  artesãos  carinhosamente  chamados  de  Figureiras  de  Taubaté,  porque,  embora  também  existam  ho­
mens, a predominância é de mulheres. Esses hábeis artesãos representam cenas do dia a dia rural, animais, e ele­
mentos do imaginário popular – um dos trabalhos símbolo do grupo é a chuva de pavões. As primeiras peças foram
criadas no século XVII, quando os frades franciscanos do Convento de Santa Clara encomendavam presépios para
o Natal. A pequena produção foi aos poucos ganhando relevo e, hoje, pode ser encontrada em todo o Brasil, e tam­
bém em outros países.
 
(DELL'ISOLA, Wilson. Revista Viver Bem. São Paulo, s.n., out. 2007, p. 36)
QUESTÃO 26   (91924)

É possível verificar a voz do repórter no trecho:

A) A cidade abriga dezenas de artesãos...
B) A pequena produção foi aos poucos...
C) As primeiras peças foram criadas...
D) Esses hábeis artesãos representam...

CÓDIGO DA PROVA: 4102209

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