MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE
PERNAMBUCO – CAMPUS IPOJUCA
Destilação e Extração
Operações Unitárias
Equipamentos de Processo
Controle de Processo
INTRODUÇÃO
TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS E ACESSÓRIOS
Sumário
Introdução
Capítulo II – Válvulas – 72
1. Finalidades – 135
7. Diques – 181
8. Materiais – 183
Vale lembrar que os tubos podem ter constituição mista, isto é, de parte
metálica e não metálica. Os mangotes de borracha com armação de ferro pertencem
a esse tipo.
• Zinco;
• Materiais plásticos;
• Elastômeros (borrachas), ebonite, asfalto;
• Concreto;
• Vidro, porcelana etc.
- Laminação
- Extrusão
- Fundição (casting)
Uma vez atingido o formato final do tubo, dá-se a solda pelo duplo efeito
da passagem de uma corrente elétrica local de grande intensidade e da forte
compressão de um bordo contra o outro pela ação de dois rolos laterais.
Os aços inoxidáveis (stainless steel) são os que contêm pelo menos 12%
de cromo, o que lhes confere a propriedade de não se enferrujarem, mesmo em
exposição prolongada a uma atmosfera normal.
para ligá-los entre si como também para ligar os tubos às válvulas, aos diversos
acessórios e a outros equipamentos.
c) Acessórios rosqueados;
d) Acessórios flangeados;
Note-se que todos os acessórios para solda de topo podem ser ligados
diretamente um ao outro.
c) Acessórios rosqueados
d) Acessórios flangeados
• Figura 8;
• Raquete;
• Discos de ruptura.
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Além dos diversos tipos de acessórios vistos nos itens anteriores, outros
recursos empregados nas tubulações industriais para realizar mudanças de direção
e fazer derivações são as curvas em gomos e as derivações soldadas. Essas peças
são usadas principalmente em tubulações de aço-carbono e, eventualmente, em
tubulações de materiais termoplásticos.
A norma ANSI/ASME.B.31.3 admite este sistema para ramais até 2”, sem
limitações de pressão e temperatura e sem necessidade de reforços locais, desde
que as luvas tenham resistência suficiente e desde que a relação entre os diâmetros
nominais do tubo-tronco e da derivação seja igual ou superior a 4.
1.5.3. Flanges
• Flange integral
Os flanges integrais para tubos são usados apenas em alguns casos para
tubos de ferro fundido ou de alguns plásticos laminados, sempre para diâmetros de
2” ou maiores. É o tipo mais antigo de flange e também o que é proporcionalmente
mais resistente.
Esse flange é ligado ao tubo por uma única solda de topo, ficando a face
interna do tubo perfeitamente lisa, sem descontinuidades que facilitem a
concentração de esforços ou a corrosão.
A montagem com esses flanges é mais cara porque cada pedaço de tubo
deve ter os extremos chanfrados para solda e tem de ser cortado na medida certa,
com muito pequena tolerância no comprimento.
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Esse flange só pode ser usado para tubulações em serviços não severos,
porque o aperto permissível é bem menor, as tensões residuais são elevadas e as
descontinuidades de seção dão origem à concentração de esforços e facilitam a
erosão e a corrosão. De acordo com a norma ANSI.B.31, esses flanges não são
permitidos para os fluidos de “Categoria M”). Em tubulações de vapor, só são
permitidos nas classes de pressão 150# e 300#. São desaconselhados para
serviços cíclicos, serviços sujeitos à grande variação de temperatura ou sujeitos à
corrosão sob contato (crevice corrosion). Não devem também ser empregados para
serviços com hidrogênio.
• Flange Cego(blind)
São flanges fechados, usados para extremidades de linhas ou
fechamento de bocais flangeados.
A face dos flanges tem um rasgo circular profundo, onde se encaixa uma
junta em forma de anel metálico. Consegue-se, nesses flanges, uma melhor
vedação com o mesmo grau de aperto dos parafusos, não só devido à ação de
cunha da junta de anel nos rasgos dos flanges como, também, porque a pressão
interna tende a dilatar a junta de anel, apertando-a contra as paredes dos rasgos. Os
flanges para junta de anel garantem também melhor vedação em serviços com
grandes variações de temperatura.
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A dureza da face dos flanges deve ser sempre superior à do anel metálico
da junta, recomendando-se os seguintes valores mínimos, de acordo com o material:
• Juntas não-metálicas
São sempre juntas planas, usadas para flanges de face com ressalto ou
de face plana. As espessuras variam de 0,7 a 3 mm, sendo 1,5 mm a espessura
mais comum.
• Juntas não-metálicas
Estas juntas são constituídas de uma lâmina metálica (geralmente de aço
inoxidável), torcida em espiral, com enchimento de amianto entre cada volta.
Exemplos:
• Material;
• Tipo de junta;
• Material do enchimento;
• Diâmetros;
• Classe de pressão;
• Padrão dimensional de fabricação;
• Marca do fabricante.
Sempre que forem utilizadas juntas de vedação provisórias, as ligações
flangeadas nas quais as juntas são colocadas devem ser indicadas no campo de
forma facilmente identificável.
Todas as juntas devem ser instaladas limpas, sem sulcos, riscos, mossas
ou quaisquer deformações visíveis.
• Purgadores;
• Raquetes;
• Válvulas de controle;
• Instrumentos;
• Discos de ruptura;
• Válvulas de segurança e de alívio;
• Válvulas de sede resiliente;
• Purgadores;
• Instrumentos (inclusive válvulas de controle);
• Controladores pneumáticos;
• Todos os dispositivos que causem restrição ao fluxo (tais como placa
de orifício e bocal de mistura).
Tubulações projetadas para vapor ou gás que sejam testadas com água,
em geral necessitam que se usem suportes provisórios adicionais. A verificação da
necessidade ou não desse suporte adicional deve fazer parte da APR.
8. Flexibilidade em tubulações
Essas tensões e reações serão tanto maiores quanto mais completa for a
fixação.
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Em geral, quanto mais afastado da linha reta que une seus pontos
extremos, mais flexível é a tubulação.
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Na figura abaixo, estão exemplificados alguns traçados não retilíneos,
com extremos fixos e suas respectivas posições deformadas pela dilatação térmica.
Definição
Flange integral
Cinta cilíndrica
62
Junta Telescópica
Definição
Junta telescópica
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Juntas de expansão telescópica foram projetadas para absorver apenas
movimentos axiais.
Para evitar danos ao conjunto, alguns cuidados essenciais devem ser tomados:
Como podemos verificar esse tipo de equipamento não pode ser utilizado para
produtos contaminados, pois o vazamento pode causar danos irreparáveis ao meio
ambiente.
A manutenção das juntas deve ser feita de maneira criteriosa para evitar que ocorra
corrosão nas frestas e desalinhamento por guias ineficientes.
Vazamentos Desalinhamentos
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Obs.:
Os pontos A e B devem ter suportes de mola, seja por perda de contato ou por
sobrecarga (figura a baixo).
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São os suportes móveis de uso mais freqüentes. Consistem de uma mola helicoidal
de aço que imprime a carga necessária para equilibrar o peso próprio da tubulação;
Sua carga varia com o deslocamento da tubulação no ponto de suportação,
proporcionalmente à constante da mola;
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São suportes móveis de custo mais elevado. Consistem de uma mola helicoidal de
aço, que age através de um jogo de alavancas e articulações que compensam a
variação de carga da mola, de modo que a carga é praticamente constante ao longo
do curso de trabalho da mola;
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O tirante do suporte de mola deve ter comprimento suficiente • para permitir ajuste
de montagem e futuros ajustes em operação;
Travas nunca devem ser retiradas à força, o ajuste do • esticador ou porcas deve ser
feito até a liberação total da trava (ajustável ou fixa);
• Posições a frio e a quente devem vir indicadas de fábrica;
Ajustes de carga não podem ser feitos no campo, sem uma • análise da
redistribuição dos esforços;
Suportes de mola devem ser, de preferência, pendurados para • facilitar montagem,
ajuste e inspeção.
Suporte de contrapeso
A flexibilidade das tubulações deve ser conseguida por traçado não retilíneo
adequado, devendo-se evitar o emprego de juntas de expansão (ou outros
dispositivos equivalentes), bem como o pré-tensionamento (“cold spring”).
Pré-tensionamento da linha
Atributos pontilhões:
CAPÍTULO II – Válvulas
Válvula de bloqueio
• Válvula gaveta
• Válvula macho
• Válvula esfera
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Válvula de regulagem
• Válvula globo
• Válvula diafragma
• Válvula borboleta
Válvulas automáticas
• Válvula de alívio
• Válvula de controle
• Válvula de retenção
Operação manual;
Operação motorizada;
Operação automática;
- Corpo e tampa/castelo;
- Castelo roscado, castelo preso ao corpo por uma porca solta de união e
castelo aparafusado;
- Flangeadas (FR e FJA), para solda de encaixe (SW), para solda de topo
(BW) e roscadas (NPT).
4. Válvula de bloqueio
Válvulas de esfera
Válvula gaveta
Vantagens:
Desvantagens:
Obs.: Operação só libera o trecho de linha para manutenção com raquete ou figura 8.
Válvula Macho
Vantagens:
- Fechamento rápido;
Desvantagens:
5. Válvula de regulagem
Válvulas globo
Vantagens:
Desvantagens:
Vantagem:
Desvantagens:
- Fabricadas até 6”
Válvulas de borboleta
Vantagens:
Desvantagem:
Enquanto a pressão for menor que a pressão para a qual a válvula está
regulada, ela se mantém fechada. Caso a pressão exceda o limite estabelecido, a
válvula se abre e a tubulação sofre um “alívio”. Quando a pressão retorna ao seu
nível normal, a válvula se fecha automaticamente.
Vantagens:
Desvantagem:
Se estiver muito alta, ela se fecha. Para isso, essas válvulas • possuem
ajuste manual e detectores de pressão (manômetros) na parte posterior à válvula.
Válvula de controle
Vantagens:
Desvantagem:
Desvantagem:
Para esse teste pode ser empregada água, querosene, ou outro líquido
cuja viscosidade não seja maior que a da água. É importante dizer que esse teste é
para válvulas de diâmetro nominal acima de 2”.
Os itens abaixo mostram como o operador deve agir para realizar o seu
trabalho com segurança.
4. Coleta de amostra
5. Manobras de válvulas
Obs.:
1. Fluxograma de processo
• Tubulações principais;
• Principais válvulas;
• Instrumentos principais.
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2. Fluxogramas mecânicos
– Todas as máquinas;
– Todas as tubulações;
3. Planta de tubulação
Devem conter:
4. Isométrico
– Todas as válvulas;
5. PDMS
Vantagens:
2. Dimensões características
Exigência do serviço;
Diâmetro;
Pressão de operação.
112
113
4. Classificação dos vasos de pressão
Verticais; •
Horizontais;•
Inclinados.•
a) Bocais
b) Bocas de visita
Além da peça forjada integral, que pode ser utilizada com qualquer
diâmetro, sem limitações, pode ser utilizado um pescoço tubular de maior espessura
(tubo forjado ou sem costura) para diâmetros nominais até 10”.
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6. Peças internas dos vasos de pressão
“Demister” são usados tanto para reter gotículas como partículas sólidas.
Os retentores de gotículas são usados para evitar o arraste de líquido em correntes
de vapores.
DISTRIBUIDOR
BANDEJA
GRADE
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Trocadores de Calor
• Reforços de vácuo;
• Olhais de suspensão.
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119
-Turco;
-Olhais de suspensão;
a) Vasos verticais
As torres devem ser suportadas por meio de saias. Estas devem ter um
trecho com 1.000mm de comprimento, a partir da ligação com o vaso, com o mesmo
material do casco, nos seguintes casos:
- Refinarias;
- Reatores diversos;
- Resfriadores;
- Condensadores;
- Refervedores;
- Resfriadores a ar.
Seção I – Caldeiras
-Alta corrosão;
- Segurança.
Classe de fluidos:
Classe “A”
- Acetileno(Grupo I, II e III);
Classe “B”
Classe “C”
- Planejar a liberação;
1. Finalidades
Matérias-primas
Produtos intermediários
Produtos finais
- Tanques de armazenamento
- Tanques de recebimento
-Tanques de resíduo
-Tanques de mistura
Plano
Curvo
Esferoidal
Cônico
Cônico invertido
Inclinado
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2.2.2. Classificação quanto ao tipo de costado
Cilíndrico
Esferoidal
Fig.3 – Perfil de sustentação do teto fixo. Fig.4 – Fixação entre o costado e o teto.
Tipos de teto:
a) Teto Cônico:
Fig.5 – Vista interna do teto fixo cônico. Fig.6 – Vista de cima do teto fixo cônico.
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b) Teto Curvo:
A folga que existe entre o costado e o teto é para permitir que o teto se
desloque em operação, mas deve ser preenchida pelo selo de vedação (selo PW),
a fim de evitar perdas por evaporação.
Possui dois lençóis de chapas que estão ligadas internamente por outras
chapas, formando compartimentos estanques. Esse tipo de teto é formado por
estrutura robusta e de excelente flutuabilidade. A construção do teto flutuante duplo
é a mais cara, porém apresenta a menor perda por evaporação, pois os dois
lençóis formam colchão de ar, funcionando como isolamento térmico entre a
superfície do líquido armazenado e a superfície externa do teto.
1) Medição
2) Retirada de amostra
3) Drenagem do produto
4) Movimentação de produto
Fig. 35 – Explosímetro
Para tanques de teto fixo, o enchimento deve ser realizado até 50mm
(2pol) acima da parte superior da cantoneira do topo do costado. O operador não
deve se ausentar da área. Ele deve acompanhar o enchimento do tanque para
evitar que haja pressão indesejável no equipamento e venha romper a solda de
baixa resistência da cantoneira com o teto. A figura 39 ilustra o limite de
enchimento do tanque.
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5.4. Diversos
COSTADO DO TANQUE
COMADRE
- Respiro aberto
Os respiros podem ser fabricados com simples tubos com curva de 180°
na própria oficina da indústria ou adquirir de fabricantes conforme a foto dos
respiros da figura 45.
- Dispositivo de emergência
- Dreno Articulado
- Dreno de Emergência
6.3. Misturador
• Limpeza em operação;
• Borra re-introduzida no processo;
• Elimina tratamento de resíduos;
• Reduz o tempo de parada;
• Segurança e meio-ambiente.
Tanque de 55m antes da utilização do bico ejetor
Instalação do bico
Perfil da borra dentro do tanque após 102 horas utilizando o bico estático
Fig. 68 - Câmara de espuma (teto fixo) Fig. 69 - Aplicador de espuma (teto flutuante)
A Norma API 650 está na sua 11ª edição e abrange nas suas
especificações sobre material, projeto, fabricação, montagem e testes de tanques
de armazenamento verticais, cilíndricos, não enterrados, com topo fechado ou
aberto, de construção soldada, em aço, com várias dimensões e capacidades para
serviço não refrigerado e pressão interna aproximadamente atmosférica (não
superior a 2,5 psig).
VASOS DE PRESSÃO
Araújo, P. B. Fornos, Vasos de Expansão, Recuperadores de Calor. Apostila
Curso Básico de Água Quente. UN-BC/ST/EIS, 2002.
Tanques de Armazenamento