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Faculdade Madre Thais

Mantida pela Sociedade Educacional Sul Bahiana Ltda.

PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO

ARQUITETURA E URBANISMO

BACHARELADO

Ilhéus, BA
2016
Faculdade Madre Thais
Mantida pela Sociedade Educacional Sul Bahiana Ltda.

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO GERAL DO CURSO


1 DADOS INSTITUCIONAIS..........................................................................................................................5
1.1 Mantenedora............................................................................................................................................5
1.2 Mantida.....................................................................................................................................................5
2 BREVE HISTÓRICO INSTITUCIONAL.......................................................................................................5
3 CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CURSO..................................................................................................9
3.1 Denominação...........................................................................................................................................9
3.2 Vagas e turnos.........................................................................................................................................9
3.3 Dimensionamento das Turmas................................................................................................................9
3.4 Regime de Matrícula................................................................................................................................9
3.5 Duração do Curso..................................................................................................................................10
3.6 Base Legal.............................................................................................................................................10
3.7 Formas de Acesso.................................................................................................................................10

ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO


1 CONTEXTO EDUCACIONAL - SOCIOECONÔMICO, CULTURAL, POLÍTICO E AMBIENTAL..............14
1.1 Caracterização Regional da Área de Inserção da Instituição................................................................14
1.2 Dados Demográficos..............................................................................................................................19
1.3 População do Ensino Médio Regional...................................................................................................23
1.4 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M).......................................................................25
1.5 Vagas no Ensino Superior......................................................................................................................25
1.6 Taxas Bruta e Líquida de Matriculados na Educação Superior.............................................................25
1.7 Metas do Plano Nacional de Educação (PNE)......................................................................................26
2 DEMANDA E VOCAÇÃO DO CURSO......................................................................................................26
3 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO........................................................................30
4 CONCEPÇÃO DO CURSO.......................................................................................................................32
5 NÚMERO DE VAGAS...............................................................................................................................33
6 OBJETIVOS DO CURSO..........................................................................................................................33
6.1 Objetivo Geral........................................................................................................................................33
6.2 Objetivos Específicos.............................................................................................................................33
7 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES......................................34
7.1 Perfil do Egresso....................................................................................................................................34
7.2 Competências e Habilidades.................................................................................................................35
7.3 Perspectivas / Possibilidades de Inserção Profissional do Egresso......................................................36
8 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR...............................................................................................................38
8.1 Estrutura Curricular................................................................................................................................38
8.2 Matriz Curricular.....................................................................................................................................41
8.3 Ementário e Bibliografia.........................................................................................................................44
8.4 Componentes Curriculares Optativos....................................................................................................84
8.5 Estágio Curricular Supervisionado.........................................................................................................86
8.6 Atividades Complementares..................................................................................................................91
8.7 Trabalho de Conclusão de Curso...........................................................................................................95
9 METODOLOGIA DE ENSINO-APRENDIZAGEM.....................................................................................98
10 MECANISMOS DE AVALIAÇÃO...........................................................................................................102
10.1 Avaliação do Ensino-Aprendizagem..................................................................................................102
10.2 Autoavaliação do Curso.....................................................................................................................105
10.3 Participação dos Discentes no Acompanhamento e na Avaliação do PPC.......................................107
11 ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS COM A FORMAÇÃO.....................................................107
11.1 Práticas Profissionais.........................................................................................................................107
11.2 Políticas de Investigação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural...............................................108
11.3 Políticas de Extensão.........................................................................................................................109
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11.4 Políticas de Responsabilidade Social.................................................................................................110


11.5 Políticas de Educação Ambiental.......................................................................................................111
12 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
....................................................................................................................................................................112
13 ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA...........................................................................................................114
13.1 Núcleo Docente Estruturante.............................................................................................................114
13.2 Coordenadoria de Curso....................................................................................................................115
13.2.1 Titulação Acadêmica.......................................................................................................................115
13.2.2 Experiência Profissional, no Magistério Superior e de Gestão Acadêmica.....................................115
13.2.3 Regime de Trabalho........................................................................................................................116
13.2.4 Atuação do Coordenador de Curso.................................................................................................116
13.3 Organização do Controle Acadêmico.................................................................................................117
13.4 Composição e Funcionamento do Colegiado de Curso.....................................................................118
13.5 Apoio Didático-Pedagógico aos Docentes.........................................................................................119
14. ATENDIMENTO AO DISCENTE..........................................................................................................119
14.1 Serviço de Apoio Psicopedagógico ao Discente................................................................................119
14.2 Mecanismos de Nivelamento.............................................................................................................120
14.3 Atendimento Extraclasse....................................................................................................................121
14.4 Acompanhamento dos Egressos.......................................................................................................121
14.5 Programa de Monitoria.......................................................................................................................122
14.6 Participação em Centros Acadêmicos...............................................................................................123

CORPO DOCENTE DO CURSO


1 FORMAÇÃO ACADÊMICA E PROFISSIONAL......................................................................................123
1.1 Titulação Acadêmica............................................................................................................................123
1.2 Experiência Profissional e no Magistério Superior...............................................................................124
2 CONDIÇÕES DE TRABALHO................................................................................................................124
2.1 Regime de Trabalho.............................................................................................................................124
2.2 Investigação Científica, Produção Científica e Tecnológica.................................................................125

INFRAESTRUTURA DO CURSO
1 INSTALAÇÕES GERAIS.........................................................................................................................125
1.1 Espaço Físico.......................................................................................................................................125
1.2 Equipamentos......................................................................................................................................130
1.3 Serviços................................................................................................................................................132
2 BIBLIOTECA...........................................................................................................................................132
2.1 Espaço Físico.......................................................................................................................................132
2.2 Acervo..................................................................................................................................................133
2.3 Serviços................................................................................................................................................135
3 LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA....................................................................................................137
4 LABORATÓRIOS ESPECÍFICOS DO CURSO......................................................................................137

REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS


1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO....................................................................140
2 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA...............................................141
3 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E
PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO- BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA...............141
4 DIRETRIZES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS.......................................141
5 PROTEÇÃO DOS DIREITOS DA PESSOA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA.............141
6 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE.....................................................................................................143
7 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE).....................................................................................144
8 DENOMINAÇÃO DOS CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA.....................................................144
9 CARGA HORÁRIA MÍNIMA, EM HORAS - PARA CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA...........144
10 CARGA HORÁRIA MÍNIMA, EM HORAS - PARA BACHARELADOS E LICENCIATURAS.................144
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11 TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO...........................................................................................................144
12 CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU MOBILIDADE REDUZIDA 144
13 DISCIPLINA DE LIBRAS.......................................................................................................................146
14 PREVALÊNCIA DE AVALIAÇÃO PRESENCIAL PARA EAD................................................................146
15 INFORMAÇÕES ACADÊMICAS...........................................................................................................146
16 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL...........................................................................................147
17 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA
EDUCAÇÃO BÁSICA, EM NÍVEL SUPERIOR, CURSO DE LICENCIATURA, DE GRADUAÇÃO PLENA
...................................................................................................................................................................148
18 CONTRATOS ORGANIZATIVOS DE AÇÃO PÚBLICA DE ENSINO E SAÚDE (COAPES)................148

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APRESENTAÇÃO GERAL DO CURSO

1 DADOS INSTITUCIONAIS
1.1 Mantenedora
NOME SOCIEDADE EDUCACIONAL SUL BAHIANA LTDA. EPP
CNPJ 05.402.067/001-76
Avenida Itabuna, 1491, Centro Comercial Gabriela Center,
ENDEREÇO
Centro
MUNICÍPIO Ilhéus
ESTADO Bahia
TELEFONE / FAX (073) 3222-2330
1.2 Mantida
NOME FACULDADE MADRE THAIS - FMT
Avenida Itabuna, 1491, Centro Comercial Gabriela Center,
ENDEREÇO
Centro
MUNICÍPIO Ilhéus
ESTADO Bahia
TELEFONE / FAX (073) 3222-2331- 3222-2330
SITE www.faculdademadrethais.com.br
Credenciamento - Portaria MEC nº 2.717 de 03/09/2004, DOU
de 06/09/2004.
ATOS REGULATÓRIOS
Recredenciamento - Portaria MEC nº 755 de 20/07/2016, DOU
de 21/07/2016.

2 BREVE HISTÓRICO INSTITUCIONAL


A Faculdade Madre Thais, com limite territorial de atuação circunscrito ao Município de
Ilhéus, no Estado da Bahia, é estabelecimento isolado de ensino superior mantido pela
Sociedade Educacional Sul Bahiana Ltda. EPP, pessoa jurídica de direito privado com fins
lucrativos, com sede e foro em Ilhéus/Bahia, credenciada pela Portaria MEC nº 2.717, de
03/09/2004, publicada no DOU de 06/09/2004.
Cabe ressaltar que a mantenedora, inscrita no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica
(CNPJ) sob o nº 05.402.067/001-76, criada em 3 de dezembro de 2001, registrada no Cartório
de Títulos e Documentos Civis de Pessoa Jurídica de Ilhéus, Estado da Bahia, foi constituída
com a denominação Associação Educacional Sul Bahiana Ltda. Em decorrência de alteração
legalmente aprovada passou a denominar-se Sociedade Educacional Sul Bahiana Ltda. EPP.
A Faculdade Madre Thais - FMT foi credenciada pela Portaria MEC nº 2.717 de
03/09/2004, publicada no DOU de 06/09/2004, e recredenciada pela Portaria MEC nº 755 de
20/07/2016, publicada no DOU de 21/07/2016.

Pela mesma Portaria MEC nº 2.717/2004, a Faculdade Madre Thais foi autorizada a
ministrar o Curso de Graduação em Administração, modalidade bacharelado. O curso foi
reconhecido pela Portaria SESu/MEC nº 273 de 02/09/2010, publicada no DOU de 03/09/2010. E
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teve o seu reconhecimento renovado pela Portaria SERES/MEC nº 577 de 30/09/2016,


publicada no DOU de 03/10/2016.

Em 2007 foi autorizado o Curso de Graduação em Enfermagem, modalidade bacharelado,


pela Portaria SESu/MEC nº 825 de 20/09/2007, publicada no DOU de 21/09/2007. O curso foi
reconhecido pela Portaria SERE/MEC nº 213 de 17/05/2013, publicada no DOU de 21/05/2013;
e teve o seu reconhecimento renovado pela Portaria SERES/MEC nº 821 de 30/12/2014,
publicada no DOU de 02/01/2015.

Em 2011 foi autorizado o Curso de Logística, modalidade tecnológico, pela Portaria


SETEC/MEC nº 319 de 02/08/2011, publicada no DOU de 18/08/2011. O curso foi reconhecido
pela Portaria SERES/MEC nº 429 de 29/07/2014, publicada no DOU de 31/07/2014.

Em 2011 foi autorizado o Curso de Graduação em Biomedicina, modalidade bacharelado,


pela Portaria SESu/MEC nº 372 de 30/08/2011, publicada no DOU de 31/08/2011. O curso de
Biomedicina foi reconhecido pela Portaria SERES/MEC nº 492 de 29/06/2015, publicada no DOU
de 30/06/2015.

Também em 2011 foi autorizado o Curso de Graduação em Direito, modalidade


bacharelado, pela Portaria SESu/MEC nº 441 de 25/10/2011, publicada no DOU de 26/10/2011.
O curso foi reconhecido pela Portaria SERES/MEC nº 686 de 31/10/2016, publicada no DOU de
01/11/2016.

Em 2013 foi autorizado o Curso de Graduação em Engenharia Civil, modalidade


bacharelado, pela Portaria SERES/MEC nº 497 de 30/09/2013, publicada no DOU de
01/10/2013.

Em 2014 foi autorizado o Curso de Graduação em Fisioterapia, modalidade bacharelado,


pela Portaria SERES/MEC nº 209 de 27/03/2014, publicada no DOU de 28/03/2014.

Também em 2014, foram autorizados os cursos superiores de tecnologia em Gestão


Comercial e em Gestão de Recursos Humanos, pela Portaria SERES/MEC nº 213 de
27/03/2014, publicada no DOU de 28/03/2014.

No ano de 2016 foi autorizado o Curso de Graduação em Serviço Social, modalidade


bacharelado, pela Portaria SERES/MEC nº 134 de 06/05/2016, publicada no DOU de
09/05/2016.

Também em 2016 foi autorizado o Curso de Graduação em Engenharia Elétrica,


modalidade bacharelado, pela Portaria SERES/MEC nº 768 de 01/12/2016, publicada no DOU
de 02/12/2016.

A seguir apresenta-se quadro contendo os atos regulatórios dos cursos de


graduação ministrados pela Faculdade Madre Thais, com os respectivos desempenhos
nos processos avaliativos externos.
ATOS REGULATÓRIOS DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO
PORTARIA DE
CURSO PORTARIA DE PROCESSO EM
RECONHECIMENTO OU ENADE CPC CC
(GRAU) AUTORIZAÇÃO TRAMITAÇÃO
RENOVAÇÃO
Administração Portaria 2.717 de Portaria 1273 de 02/09/2010 - 2 3 4
(Bacharelado) 03/09/2004 DOU 03/09/2010
DOU 06/092004

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Portaria nº 577 de
30/09/2016, DOU 03/10/2016.

Biomedicina Portaria 372 de 30/08/2011 Portaria 492 de 29/06/2015


- SC - 3
(Bacharelado) DOU 31/08/2011 DOU 30/06/2015

Portaria nº 686 de 31/10/2016


Direito Portaria 441 de 25/10/2011
DOU 01/11/2016. - - - 4
(Bacharelado) DOU 26/10/2011

Portaria 213 de 17/05/2013


DOU 21/05/2013
Enfermagem Portaria 825 de 30/09/2007
- 2 3 3
(Bacharelado) DOU 21/09/2007
Portaria 821 de 30/12/2014
DOU 02/01/2015
Engenharia Civil Portaria 497 de 30/09/2013
- - - - 3
(Bacharelado) DOU 01/10/2013
Fisioterapia Portaria 209 de 27/03/2014
- - - - -
(Bacharelado) DOU 28/03/2014
Gestão Comercial Portaria 213 de 27/03/2014
- - - - -
(Tecnológico) DOU 28/03/2014
Gestão de
Portaria 213 de 27/03/2014 201604151
Recursos Humanos - - - -
DOU 28/03/2014 (Reconhecimento)
(Tecnológico)
Logística Portaria 319 de 02/08/2011 Portaria 429 de 29/07/2014
- - - 4
(Tecnológico) DOU 18/08/2011 DOU 31/07/2014
Serviço Social Portaria 134 de 06/05/2016
- - - - 4
(Bacharelado) DOU de 09/05/2016
Engenharia Elétrica Portaria 768 de 01/12/2016
- - - - 3
(Bacharelado) DOU de 02/12/2016
Legenda: ENADE = Conceito ENADE; CPC = Conceito Preliminar de Curso; CC = Conceito de Curso.
Em cumprimento ao que determina o Artigo 32 da Portaria Normativa MEC n° 40, de
12/12/2007, alterada pela Portaria Normativa MEC n° 23, de 01/12/2010, publicada em
29/12/2010, os resultados das avaliações são disponibilizados à comunidade no endereço
eletrônico da Faculdade Madre Thais e na forma impressa.
Destaca-se, também, que a Faculdade Madre Thais possui o Conceito Institucional - CI
igual a 3 (2014) e o Índice Geral de Cursos - IGC 3 (2014).
Em associação aos cursos de graduação a Faculdade Madre Thais desenvolve
atividades de extensão e de pesquisa, inicialmente sob a forma de práticas investigativas, que se
caracterizam por pesquisa bibliográfica, estudos de caso, trabalhos de campo sob orientação
dos docentes, que, associadas às atividades de extensão, deverão se transformar, com a
concretização do Projeto Institucional, em linhas de pesquisa, e os seguintes cursos de pós-
graduação lato sensu:
Análises Clínicas e Toxicológicas
Contabilidade e Gestão dos Recursos Públicos
Gestão e Tecnologia Industrial
Direito do Estado
Direito Processual Civil
Enfermagem do Trabalho
Enfermagem em Emergência e Atendimento Pré-Hospitalar
Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva
Enfermagem Obstétrica
LIBRAS: Língua Brasileira de Sinais
Saúde Pública: habilitação sanitarista
Gestão Ambiental: habilitação analista
Gestão de Pessoas
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Gestão de Sistema de Informação


Gestão Empresarial, Marketing e Gestão de Pessoas
Gestão em Tributos com ênfase em Direito Tributário.
Imagenologia Médica
MBA e Logística Empresarial
Metodologia Didática do Ensino Superior
Associados à tradição do Colégio Nossa Senhora da Piedade, instituição com atuação
na educação básica com quase um século de existência, empresários da região desejaram
aportar seus conhecimentos e experiências na área gerencial e de negócios para, juntos,
empreenderem projeto educacional que atendesse com excelência a população da cidade de
Ilhéus e municípios da Região Cacaueira no Estado da Bahia. Reuniram-se, então, profissionais
que desejavam aportar seus conhecimentos e experiência na área gerencial e de negócios para
passaram ao patamar superior de formação educacional, ou seja, a formação de profissionais
graduados de alta qualificação para o mercado de trabalho, com domínio de conhecimentos
científicos e tecnológicos, permanentemente renovados.
A união dos interesses e experiências conduziu os profissionais a instituir uma nova
mantenedora, a Associação Educacional Sul Bahiana Ltda. para propor a criação de uma
Faculdade multiprofissional, que correspondesse às modernas tendências de formação em nível
superior, em resposta aos preceitos e às recomendações das Diretrizes Curriculares Nacionais
para os cursos de graduação, que diversificasse seus cenários de prática no Município de Ilhéus,
incorporando a seu campo de atuação setores e serviços das diversas áreas do conhecimento.
O ideal de criação da Faculdade Madre Thais teve, portanto, origem na aglutinação de
um conjunto de condições físicas e humanas, de experiências no campo da educação e de
possibilidades de associação com vários outros setores.
A escolha do nome, Faculdade Madre Thais, demonstra o reconhecimento dos
mantenedores à figura de Madre Maria Thaís do Sagrado Coração Paillart, Ursulina francesa,
que em 1916, em um modesto estabelecimento e com apenas dezesseis alunas, deu início às
atividades do Colégio Nossa Senhora da Piedade.
A Faculdade Madre Thais demonstra, pelos cursos oferecidos e aceitação destes na
região, que seu projeto institucional foi implementado com base em ações voltadas para o
atendimento das necessidades da população de sua região de inserção, o Município de Ilhéus.
Sua presença no município tem contribuído para dinamizar não só as estruturas educacionais de
formação dos profissionais que a região necessita, mas também outros setores da economia
local. Portanto, na esteira da formação profissional oferecida à comunidade, a Faculdade Madre
Thais contribui também com as demandas de desenvolvimento socioeconômico, tecnológico e
cultural de sua área de abrangência.
Em face de seu compromisso como instituição de ensino superior, a Faculdade Madre
Thais empreende ações que buscam oferecer a formação integral do profissional egresso de
seus cursos. Para alcançar esse objetivo seu projeto institucional e projetos de cursos buscam
conciliar ensino, investigação científica e extensão, por meio do desenvolvimento de projetos de
atendimento à população, nos quais os estudantes realizam atividades práticas. Com o
envolvimento dos alunos nessas atividades práticas, a Faculdade Madre Thais amplia seu
relacionamento e envolvimento com a comunidade, ao mesmo tempo em que viabiliza ao aluno
colocar em prática os conhecimentos adquiridos, a desenvolver a capacidade de relacionamento
profissional e conhecer suas fragilidades para assim buscar superá-las.

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Dentre todas as vantagens que a Faculdade Madre Thais alcança ao atuar junto à
comunidade, merece destacar o enorme conhecimento da realidade local que advém desse
relacionamento. Assim, conhecer como vive a população, suas necessidades básicas não
atendidas, quais são suas expectativas em relação à atuação do estado e das organizações não
governamentais, torna-se diferencial que se soma aos projetos da Faculdade Madre Thais, de
forma que a realidade local se sobrepõe aos interesses na instituição sempre pronta a colaborar
com o crescimento do estado.
Portanto, a Faculdade Madre Thais confirma que estrategicamente empreende ações
que conseguem aliar desenvolvimento de competências e habilidades exigidas não apenas pelo
mercado de trabalho, mas, sobretudo, pela própria sociedade. Como consequência, alcança o
maior de todos os prêmios para uma instituição de ensino superior, ou seja, a formação de
profissionais comprometidos com os valores humanitários capazes de promover mudanças
sociais.
Considerando, ainda, sua missão institucional, a Faculdade Madre Thais mantém
mecanismos para a implantação de políticas afirmativas voltadas à democratização do acesso
ao ensino de nível superior à parcela da população menos favorecida, otimizando, assim, uma
política inclusiva e de aproximação entre IES e a comunidade.
No que se refere à inclusão social, a Faculdade Madre Thais adotou uma política que
tem como objetivo principal proporcionar condições de acesso ao ensino superior a grupos
historicamente discriminados, tendo como perspectiva básica os direitos e oportunidades iguais
para todos os cidadãos.
A proposta de inclusão social da Faculdade Madre Thais fundamenta-se,
prioritariamente, na maior democratização do acesso dos segmentos menos favorecidos da
sociedade a seus cursos, sem comprometimento do critério de mérito como legitimador desse
acesso. Dessa forma, a inclusão social não se refere apenas à questão racial e, por esta razão,
tem de ser vista de forma mais abrangente, envolvendo padrão econômico e necessidades
especiais.
Considerando, portanto, as características socioeconômicas, a presença de contingente
expressivo de jovem no município e o desenvolvimento do Município de Ilhéus, a ampliação das
possibilidades de formação superior torna-se uma tarefa prioritária para a região, que exige cada
vez mais a qualificação de profissionais que estejam preparados para um novo mercado de
trabalho que se forma.

3 CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CURSO


3.1 Denominação
Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo, bacharelado.
3.2 Vagas e turnos
100 (cem) vagas anuais, nos turnos matutino e noturno.
3.3 Dimensionamento das Turmas
Turmas de 50 alunos, sendo que, nas atividades práticas, as turmas terão as dimensões
recomendadas pelo professor, com aprovação do Colegiado de Curso, sempre respeitado o
limite máximo de 25 alunos por turma prática.
3.4 Regime de Matrícula
Semestral.
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3.5 Duração do Curso


O Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo, bacharelado, terá a duração de
3.780 horas relógio, a serem integralizadas no prazo mínimo de 10 (dez) e no máximo de 15
(quinze) semestres.

3.6 Base Legal


O Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Madre Thaís,
observados os preceitos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/1996),
foi concebido com base na Resolução CNE/CES nº 02/2010, que instituiu as Diretrizes
Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo.
O PPC de Arquitetura e Urbanismo atende a Resolução CNE/CES nº 02/2007, que
dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos
cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial.
Atende, ainda, ao disposto no Decreto nº 5.626/2005, que regulamenta a Lei nº 10.436,
de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre o Ensino da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS, e ao
Decreto nº 5.296/2004, que dispõe sobre as condições de acesso para portadores de
necessidades especiais; na Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e no Decreto nº 4.281 de 25 de
junho de 2002, que estabelecem as políticas de educação ambiental; na Resolução CNE/CP nº
01, de 17 de junho de 2004, que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação
das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana; e na
Resolução CNE/CP nº 01, de 30 de maio de 2012, que estabelece as Diretrizes Nacionais para a
Educação em Direitos Humanos.
A Faculdade Madre Thaís apresenta condições de acessibilidade para pessoas com
deficiência ou mobilidade reduzida, conforme o disposto na CF/88, artigos 205, 206 e 208, na
NBR 9050/2004, da ABNT, na Lei nº 10.098/2000, nos Decretos nº 5.296/2004, nº 6.949/2009, nº
7.611/2011 e na Portaria nº 3.284/2003. E em observância a Lei nº 12.764/2012, garante
proteção dos direitos da pessoa com transtorno do espectro autista.
O PPC de Arquitetura e Urbanismo está em consonância com o Projeto Pedagógico
Institucional - PPI, com o Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI e com o que dispõe o
Regimento Geral da Faculdade Madre Thais.
Destaca-se que, para os cursos autorizados, as informações acadêmicas exigidas pela
Portaria Normativa MEC n° 40/2007, alterada pela Portaria Normativa MEC n° 23/2010,
publicada em 29/12/2010, estão disponibilizadas na forma impressa e virtual pela Faculdade
Madre Thaís.

3.7 Formas de Acesso


As formas de acesso estão disciplinadas no Regimento Geral da Faculdade Madre
Thais, no TÍTULO IV - DO REGIME ACADÊMICO, CAPÍTULOS II, III e IV, envolvendo normas
sobre processo seletivo, matrícula, transferência e aproveitamento de estudos, a seguir
reproduzidas.
Capítulo II - Do Processo Seletivo
Art. 54. O processo seletivo destina-se a avaliar a formação recebida pelos
candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente e a classificá-
los dentro do estrito limite das vagas oferecidas.

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§1º. A FMT, ao deliberar sobre critérios e normas de seleção e admissão de


alunos, levará em conta os efeitos desses critérios sobre a orientação do ensino
médio, articulando-se com os órgãos normativos dos sistemas de ensino.
§2º. As inscrições para processo seletivo são abertas em edital, do qual
constarão a denominação e habilitações de cada curso abrangido pelo processo
seletivo; o ato autorizativo de cada curso, informando a data de publicação no
Diário Oficial da União; o número de vagas autorizadas, por turno de
funcionamento, de cada curso e habilitação; o número de alunos por turma; o
local de funcionamento de cada curso; as normas de acesso, os prazos de
inscrição, a documentação exigida para a inscrição, a relação das provas, os
critérios de classificação; o prazo de validade do processo seletivo; e demais
informações úteis.
§3º. A FMT poderá considerar o desempenho escolar e dos exames oficiais do
ensino médio ou profissionalizante (ENEM) como critérios para seu processo
seletivo de ingresso, de acordo com normas aprovadas pelo Conselho Superior
e com a legislação vigente.
Art. 55. O processo seletivo abrange conhecimentos comuns às diversas formas
de escolaridade do ensino médio, sem ultrapassar este nível de complexidade, a
serem avaliados em provas, na forma disciplinada pelo Conselho Superior.
Art. 56. A classificação é feita pela ordem decrescente dos resultados obtidos,
sem ultrapassar o limite das vagas fixadas, excluídos os candidatos que não
obtiverem os níveis mínimos estabelecidos pelo Conselho Superior.
§1º. A classificação obtida é válida para a matrícula no período letivo para o qual
se realiza a seleção, tornando-se nulos seus efeitos se o candidato classificado
deixar de requerê-la ou, em o fazendo, não apresentar a documentação
regimental completa, dentro dos prazos fixados.
§2º. Na hipótese de restarem vagas poderá realizar-se novo processo seletivo,
ou nelas poderão ser matriculados portadores de diploma de graduação,
conforme legislação vigente.
Art. 57. Os resultados do processo seletivo serão tornados públicos pela FMT,
com a divulgação da relação nominal dos classificados, a respectiva ordem de
classificação, bem como do cronograma das chamadas para matrícula, de
acordo com os critérios para preenchimento das vagas constantes do respectivo
edital.
Capítulo III - Da Matrícula
Art. 58. A matrícula, ato formal de ingresso no curso, e de vinculação à FMT,
realiza-se na Secretaria Acadêmica, em prazos estabelecidos no calendário
acadêmico, instruído o requerimento com a seguinte documentação:
I - certificado ou diploma de curso do ensino médio, ou equivalente, bem como
cópia do histórico escolar;
II - prova de quitação com o serviço militar e obrigações eleitorais;
III - comprovante de pagamento ou de isenção da primeira mensalidade dos
encargos educacionais;
IV - cédula de identidade;
V - certidão de nascimento ou casamento;
VI - contrato de prestação de serviços educacionais devidamente assinado pelo
candidato, ou por seu responsável, no caso de menor de 21 (vinte e um) anos.

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Parágrafo Único. No caso de diplomado em curso de graduação é exigida a


apresentação do diploma, devidamente registrado, em substituição ao
documento previsto no inciso I.
Art. 59. A matrícula é feita por semestre, admitindo-se a dependência em até 02
(duas) disciplinas, observada a compatibilidade horária.
Art. 60. A matrícula é renovada semestralmente em prazos estabelecidos no
calendário acadêmico.
§1º. Ressalvado o disposto no artigo 61, a não renovação da matrícula implica
abandono do curso e a desvinculação da FMT.
§2º. O requerimento da renovação de matrícula é instruído com o comprovante
de pagamento ou isenção da respectiva mensalidade dos encargos
educacionais.
Art. 61. É concedido o trancamento de matrícula para o efeito de, interrompidos
temporariamente os estudos, manter o aluno sua vinculação à FMT e seu direito
à renovação de matrícula.
§1º. O trancamento é concedido, no prazo estabelecido pelo calendário
acadêmico, por tempo expressamente estipulado no ato, que não pode ser
superior a 04 (quatro) períodos letivos, incluindo aquele em que foi concedido.
§2º. Não são concedidos trancamentos imediatamente consecutivos que, em
seu conjunto, ultrapassem o tempo previsto no parágrafo anterior, nem
trancamentos sucessivos, não consecutivos, que, em seu conjunto, ultrapassem
aquele limite.
§ 3º. O trancamento não pode ser negado em virtude de inadimplência.
Art. 62. Quando da ocorrência de vagas, a FMT poderá abrir matrícula nas
disciplinas de seus cursos a alunos não regulares que demonstrem capacidade
de cursá-las com proveito mediante processo seletivo regulamentado por ato do
Conselho Superior.
Parágrafo Único. Obtida a aprovação na respectiva disciplina, esta fará parte do
histórico acadêmico do aluno, podendo, os estudos, ser objeto de
aproveitamento, segundo as disposições do presente Regimento Geral.

Capítulo IV - Da Transferência e do Aproveitamento de Estudos


Art. 63. No limite das vagas existentes e mediante processo seletivo, a FMT
aceitará transferências de alunos provenientes de cursos idênticos ou afins,
ministrados por estabelecimento de ensino superior nacional ou estrangeiro, na
época prevista no calendário acadêmico.
§1º. As transferências ex-officio dar-se-ão na forma da lei.
§ 2º. O requerimento de matrícula por transferência é instruído com a
documentação constante do artigo 58, os programas das disciplinas cursadas no
curso de origem, além de histórico acadêmico ou documento equivalente que
ateste as disciplinas cursadas e respectiva carga horária, bem como o
desempenho do aluno.
Art. 64. O aluno transferido está sujeito às adaptações curriculares que se
fizerem necessárias, aproveitados os estudos realizados com aprovação no
curso de origem.
§1º. O requerimento de aproveitamento de estudos, respeitado o prazo
estabelecido em calendário acadêmico, deverá ser feito em formulário próprio,
acompanhado de histórico acadêmico atualizado, onde conste carga horária dos
componentes curriculares cursados com aprovação, notas ou conceitos com

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descrição destes e os valores correspondentes, e programas das disciplinas


cursadas.
§2º. O aproveitamento é concedido e as adaptações são determinadas pelo
Colegiado de Curso, ouvido o professor da disciplina e observadas as seguintes
e demais normas da legislação pertinente:
I - as disciplinas de qualquer curso superior, desde que estudadas com
aproveitamento em instituição autorizada, serão reconhecidas, sendo atribuído
ao aluno as notas, conceitos e carga horária obtidos no estabelecimento de
procedência;
II - o reconhecimento a que se refere o inciso I deste artigo implica a dispensa
de qualquer adaptação e de suplementação de carga horária, desde que a
disciplina tenha sido cursada há menos de 05 (cinco) anos;
III - a verificação, para efeito do disposto no inciso II, esgotar-se-á com a
constatação de que o aluno foi regularmente aprovado nas disciplinas;
IV - observando o disposto nos incisos anteriores será exigido do aluno
transferido, para integralização do currículo, o cumprimento regular das demais
disciplinas e da carga horária total do curso;
V - o cumprimento da carga horária adicional, em termos globais, será exigido
para efeito de integralização curricular, em função do total de horas obrigatórias
à expedição do diploma da FMT.
§3º. A equivalência de estudos, para fins de aproveitamento de disciplina
cursada, só será concedida:
I - quando corresponder a no mínimo 75% (setenta e cinco por cento) da carga
horária e do conteúdo programático da disciplina do curso, observadas as
diretrizes curriculares da área;
II - quando tiver sido cursada há, no máximo, 05 (cinco) anos anteriores ao
ingresso/reingresso do interessado na FMT;
III - os estudos/atividades realizados em períodos anteriores ao previsto no
inciso II deste parágrafo poderão ser aproveitados mediante a realização de
exame de conhecimento prévio, na forma disciplinada por norma específica.
§4º. Quando concedido o aproveitamento de estudos de uma ou mais disciplinas
será lançado no histórico acadêmico do aluno, para cada uma das disciplinas
aproveitadas, "CC", que significa disciplina convalidada.
§5º. Nas disciplinas não aproveitadas integralmente, a FMT poderá exigir
adaptação observados os seguintes princípios gerais:
I - os aspectos quantitativos e formais do ensino, representados por itens de
programas, cargas horárias e ordenação das disciplinas, não devem superpor-se
à consideração mais ampla da integração dos conhecimentos e habilidades
inerentes ao curso, no contexto da formação cultural e profissional do aluno;
II - adaptação processar-se-á mediante o cumprimento do plano especial do
estudo que possibilite o melhor aproveitamento do tempo e da capacidade de
aprendizagem do aluno;
III - a adaptação refere-se aos estudos feitos em nível de graduação, dela
excluindo-se o processo seletivo e quaisquer atividades desenvolvidas pelo
aluno para ingresso no curso;
IV - não estão isentos de adaptação os alunos beneficiados por lei especial que
lhes assegure a transferência em qualquer época e independentemente da
existência da vaga, salvo quanto às matérias com aproveitamento, na forma dos
incisos I e II, do §2º deste artigo.

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§6º. É vetado o aproveitamento de disciplinas quando o discente já tiver sido


reprovado em disciplina do curso da FMT, objeto de aproveitamento.
Art. 65. Aplicam-se à matrícula de diplomados e de alunos provenientes de
outros cursos de graduação da FMT ou de instituições congêneres, observadas
as diretrizes curriculares, as normas referentes à transferência e aproveitamento
de estudos, à exceção do disposto no artigo 63, § 1º e no artigo 64, § 2º, incisos
I e IV.
Art. 66. A FMT concede transferência de aluno regular nela matriculado, que não
poderá ser negada, quer seja em virtude de inadimplência, quer seja em virtude
de processo disciplinar em trâmite ou ainda em função de o aluno estar
frequentando o primeiro ou o último período de curso, em conformidade com a
legislação vigente.

ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO

1 CONTEXTO EDUCACIONAL - SOCIOECONÔMICO, CULTURAL, POLÍTICO E


AMBIENTAL
1.1 Caracterização Regional da Área de Inserção da Instituição
A Faculdade Madre Thais (FMT) possui limite territorial de atuação circunscrito ao
Município de Ilhéus, Estado da Bahia. Possui perfil curricular caracterizado pela
multidisciplinaridade, o que reflete sua missão: promover o desenvolvimento educacional da
microrregião de Ilhéus-Itabuna no estado da Bahia, mediante a oferta de ensino superior nas
diferentes áreas do conhecimento, integrado à investigação científica e à extensão, primando
pela formação integral do indivíduo, com postura proativa frente ao conhecimento.
Os objetivos da Faculdade Madre Thais, definidos no Projeto Pedagógico Institucional,
visam traduzir o sentimento dos mantenedores em termos de concepção institucional em seus
diferentes aspectos: organização estrutural, atividades acadêmicas e proposta pedagógica. Para
a definição dos cursos considera as demandas regionais, locais e nacionais bem como a real
capacidade de manutenção da IES, tendo em vista sua localização no Município de Ilhéus, no
Estado da Bahia.
O Estado da Bahia apresenta uma área de 564.732,642 km 2 e uma população estimada
em 2015 de 15.203.934 habitantes, distribuídos em 417 municípios.
O Município de Ilhéus está localizado na Região Sul da Bahia, na área do Parque
Estadual da Serra do Conduru. Faz parte da zona fisiográfica Região Cacaueira (Microrregião
Ilhéus/Itabuna) e da região econômica Litoral Sul. Limita-se, a leste, com o Oceano Atlântico, ao
sul, com a cidade de Una, a sudoeste, com Buerarema e Itabuna, a oeste, com Itajuípe e
Coaraci, a noroeste, com Itapitanga e, ao norte, com Aurelino Leal, Itacaré e Uruçuca. Cabe
ressaltar que o Parque Estadual da Serra do Conduru, por sua vez inserido no corredor central
da Mata Atlântica, é unidade de conservação de proteção integral, criada pelo Governo do
Estado da Bahia em 21 de fevereiro de 1997, onde se encontra riquíssimo patrimônio natural,
com belas paisagens, grande biodiversidade da fauna e da flora.
O Município de Ilhéus integra o corredor turístico Costa do Cacau, em conjunto com as
cidades de Canavieiras, Santa Luzia, Una/Comandatuba, Itabuna, Uruçuca/Serra Grande e
Itacaré, na condição de portão de entrada (aeroporto e porto) e principal cidade. Dentre os
municípios que compõem a Costa do Cacau, apenas o Município de Ilhéus é detentor de 92 km

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de praias. O município abrange uma área de 1.840,99 km2, distante 465 km de Salvador. A
divisão administrativa do município está constituída por nove distritos: Aritaguá, Banco Central,
Castelo Novo, Couto, Inema, Japu, Pimenteira, Rio do Braço e Olivença.
A cidade de Ilhéus, localizada a 462 km de Salvador, possui quase 500 anos de
existência e é está entre as sete cidades mais importantes do Estado da Bahia, juntamente com
Salvador, Feira de Santana, Vitória da Conquista, Camaçari, Itabuna e Juazeiro.
Com vasto litoral de cerca de 80 km de belas praias, Ilhéus situa-se a 31 km de Itabuna,
mais no interior do território. Juntas essas duas cidades são consideradas o centro regional de
serviços. Na cidade de Ilhéus localiza-se o Aeroporto Jorge Amado, que serve de entrada para
as principais cidades turísticas do sul da Bahia.
O tempo de existência e as histórias do município permitiram a constituição de vasto
patrimônio cultural, histórico e arquitetônico, perfeitamente aproveitado pelas autoridades
municipais e empresários da região para o desenvolvimento do turismo.
A história do município se confunde com a própria história da produção do cacau no
Brasil. A primeira semente de cacau chegou a região como um presente que um botânico franco-
suíço entregou a Antônio Dias Ribeiro, que a plantou às margens do Rio Pardo, no município de
Canavieiras em meados do século XVIII. A partir desse período e até a segunda metade do
século XIX, o cacau foi utilizado por autoridades coloniais, religiosos e imigrantes para a
produção do chocolate apenas para consumo.
A agricultura do cacau tomou força na região nos últimos anos do século XIX e seguiu
até o final da década de 1989. Em Ilhéus, ao longo desse período, campo e cidade sempre
estiveram articulados e se complementaram. Parte da infraestrutura construída na cidade
(estrada de ferro, vias de acesso, porto, saneamento, iluminação entre outros) se deu para o
cacau e pelo cacau, até que o sistema produtivo regional baseado na monocultura do cacau
sofreu um colapso fulminante em virtude da “vassoura de bruxa” - uma praga que atingiu as
plantações. Esse contexto fez com que a cidade de Ilhéus, que tinha o olhar fixo para o mercado
externo em razão da exportação do cacau, buscasse, em seu próprio espaço, os elementos
necessários à superação da estagnação econômica na qual toda a região cacaueira se
encontrava.
A indústria local voltada para a moagem do cacau também foi atingida pela crise que se
instalou e muitas unidades foram desativadas.
Toda essa desarticulação da economia serviu para motivar o governo e os empresários
locais a buscarem novas alternativas econômicas que capazes de superar a crise e retomar o
desenvolvimento.
Nesse contexto associaram-se aspectos como a localização geográfica, as
características socioambientais e a capacidade de desenvolvimento de pesquisas, por meio de
instituições como a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC), para
buscarem alternativas econômicas para o município. O turismo, a produção de chocolate
artesanal e a criação do Parque Tecnológico foram as primeiras alternativas encontradas para
superar a difícil fase e abrir caminho para novos segmentos produtivos.
O turismo encontrou nas belezas naturais o aspecto principal para consolidar Ilhéus
como principal polo turístico da Costa do Cacau e o terceiro da Bahia (depois de Salvador e
Porto Seguro). Ilhéus recebe por ano uma média de 220 mil visitantes e conta hoje, com uma
infraestrutura de apoio com mais de 200 hotéis e pousadas, somando nove mil leitos, além de
acessos rodoviários, um moderno aeroporto e o Porto de Malhado.

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É fato que a questão do turismo não envolve apenas os aspectos naturais, mas um
complexo de fatores ligados à melhoria contínua da infraestrutura, a valorização das belezas
naturais e sua preservação, a história, cultura, lazer e tudo mais, o que exige não apenas
investimentos e políticas de governo, como também uma efetiva participação do empresariado e
da própria comunidade no processo, por ser uma atividade que precisa ser estimulada de forma
permanente.
O Parque Tecnológico, cuja concepção e instalação têm como responsável a Comissão
Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC), ocupará uma área no quilômetro 22 da
rodovia Ilhéus-Itabuna. Sua criação encontra justificativa na necessidade de impulsionar o
desenvolvimento científico e tecnológico como forma de incentivar a criação de novas empresas
de base tecnológica na região. O parque visa ao desenvolvimento econômico, social e
ambiental, amparado no fortalecimento das indústrias locais das cadeias produtivas de produtos
agrossilvoculturais produzidos no sul da Bahia. Também irá contribuir para a integração dos
diversos elos das cadeias produtivas, estimulando a cooperação e colaboração para a expansão
das indústrias nos mercados nacional e internacional.
No contexto das atividades econômicas do município, merece destaque o Polo de
Informática de Ilhéus, criado em 1995. O empreendimento tornou-se grande gerador de emprego
e renda e contribuiu para a superação da crise provocada pelo declínio da lavoura do cacau. São
mais de trinta empresas do ramo da informática, eletrônica, elétrica e telecomunicações que
estão instaladas na cidade e contribuíram para que Ilhéus seja conhecida como polo irradiador
da ciência e tecnologia e referência no Norte/Nordeste para o segmento.
O desenvolvimento econômico de Ilhéus também conta com a melhoria da infraestrutura
de escoamento dos produtos regionais, em especial o Porto Sul. O projeto de construção do
Porto foi objeto de discussão por seis anos e recebeu aprovação do IBAMA em 2014. A previsão
é de que as obras sejam iniciadas no primeiro semestre de 2016. O empreendimento está
orçado em R$ 5,6 bilhões e, no auge da execução, deverá empregar 2.560 trabalhadores. O
complexo portuário está inserido no planejamento estratégico do Estado da Bahia e corresponde
ao extremo leste da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL), que ligará o porto marítimo às
regiões do oeste da Bahia e o Brasil Central.
O Porto Sul terá um terminal de uso público e outro privado. O primeiro tem previsão de
operar com uma capacidade de exportação de 75 milhões de toneladas por ano e de importação
de 5 milhões de cargas como - minério de ferro, clínquer, soja, etanol e fertilizantes. O terminal
de uso privado será destinado à exportação exclusivamente do minério de ferro.
O Porto Sul, a Ferrovia de Integração Oeste-Leste e um novo aeroporto internacional,
fazem parte do “Complexo Intermodal Porto Sul”, concebido para atrair novos investimentos para
a cidade, maior geração de emprego e renda.
A edificação dessas obras potencializará o funcionamento da Zona de Processamento
de Exportação (ZPE) de Ilhéus. A ZPE é uma espécie de distrito industrial, cujas empresas ai
instaladas são beneficiadas com a suspensão de impostos para exportar uma parcela
substancial da produção por período de até 20 anos ou mais. Trata-se de modelo Chinês, trazido
para o Brasil no governo do Presidente José Sarney, entre 1988 e 1989.
Em face da necessidade de regulamentação dos normativos tributários envolvidos nessa
questão, os 13 projetos de criação de ZPE no país tramitaram no Congresso Nacional por 20
anos. Em 2008 o ZPE da Bahia, a ser instalado em Ilhéus, entrou na fase de concessão para
licitação das obras necessárias. No ano de 2013 o processo licitatório foi concluído e iniciaram-
se as obras de infraestrutura.

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A Prefeitura de Ilhéus identificou que em função da proximidade da conclusão de todas


as obras envolvidas na consolidação da nova infraestrutura para atividades econômicas à
disposição em Ilhéus, 43 empresas manifestaram interesse em se instalarem no município.
Portanto, constata que o Município de Ilhéus se reconstruiu. Encontrou alternativas para
crescer economicamente e superar a crise gerada com a decadência da monocultura do cacau
graças ao empreendedorismo e espírito criativo de sua população, aliados aos fatores naturais
fartamente presentes na região.

Patrimônio Histórico-Arquitetônico de Ilhéus


O patrimônio cultural de Ilhéus começou a ser constituído quando o loco-tenente
Francisco Romero que vinha, sob a ordem de Jorge Figueiredo Correia estabelecer a posse da
capitania recebida do Rei de Portugal D. João III, fixou-se no outeiro de São Sebastião, onde
foram edificadas as primeiras casas, a primeira igrejinha e as primeiras fortificações (Macedo,
Ribeiro, 1999, p. 21).
A cidade começou a ser construída no século XVI, com estrutura colonial, quando se
desenvolveram os canaviais e os engenhos, com a típica economia de autossuficiência, na
política da plantation açucareira. Em 1556, já havia a igreja matriz e boa produção de açúcar. No
final deste século, a produção de açúcar entrou em decadência e a Vila passou a sobreviver da
venda de madeira para estaleiros da Bahia e de Portugal.
Nos séculos XVII e XVIII, a cidade sofre invasões de estrangeiros franceses, holandeses
e algumas enfermidades. Os holandeses vinham interessados na produção de açúcar. No século
XIX, começa o povoamento da parte baixa da cidade. Em 1815, São Jorge dos Ilhéus era uma
vila com ruas cobertas de capim e de cabanas baixas e, nesta época, recebeu a visita do
príncipe austríaco Maximiliano Alexandre Felipe de Wied-Neuwied. Também, neste século, em
28 de junho de 1881, pela Lei n° 2.187, a vila São Jorge dos Ilhéus passou à categoria de
cidade.
Devem-se levar em conta, ao analisar o patrimônio histórico-cultural de Ilhéus, as
reformas urbanas que modificaram de forma significativa o patrimônio arquitetônico da cidade.
Em poucos lugares, são encontrados os traços coloniais, na medida em que a maior parte dos
prédios foi construída a partir das primeiras décadas do século XX, sendo exemplo a Catedral de
São Sebastião, no centro da cidade, erguida no lugar de uma Capela em estilo colonial. A
Catedral coube a Salomão da Silveira, construtor da época, que iniciou o prédio na década de
20, mas só foi inaugurada em 1967. Seu estilo é eclético, por possuir uma pluralidade de estilos
arquitetônicos, com o objetivo de demonstrar o poder econômico, advindo da comercialização do
cacau. Conta em depoimento, o historiador André Ribeiro, na UESC, em abril de 2003:
Essa reforma urbana vem a transformar a imagem da cidade, a feição de
Ilhéus, que era até então uma pequena vila litorânea, no sul baiano, suas
ruas, como os autores falam, revezadas e bisonhas, que havia todo um
discurso, isso é, antiquado, bisonho, anti-higiênico, e por conta disso vai
se fundamentando um discurso progressista. [...] A partir do final do
século XIX, influenciado nas reformas urbanas de Paris e Rio de Janeiro,
que era um processo de modernização, em que o passado, ele é
relegado, vamos dizer assim, a um conceito de atraso, tudo que é anterior
aquele período, significa um passado que deve ser esquecido, inclusive
os estilos arquitetônicos, [...] a partir daí esse período entra-se à
tendência a modernizar as cidades, o alinhamento das ruas.

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Preservação dos Bens Arquitetônicos de Ilhéus


A administração pública da cidade de Ilhéus, a partir da década de 1980, motivada pelas
medidas de preservação do patrimônio nacional, começa a ter ações mais efetivas para com o
seu acervo patrimonial.
Através da administração estadual, é feito, no município, um levantamento e, ao mesmo
tempo, um estudo de bens arquitetônicos por parte do IPAC, órgão de Proteção ao Acervo
Cultural da Secretaria da Indústria, Comércio e Turismo da Bahia de 1988, que trata dos
monumentos e sítios do Litoral Sul da Microrregião Cacaueira. Constam do inventário os
seguintes lugares de Ilhéus: Matriz de São Jorge, Prefeitura Municipal, Casa da Boa Vista,
Palacete Ramiro de Castro, Casa a Rua 28 de Junho, Casa da Fazenda Retiro, Capela de São
Tiago, Casa da Fazenda Paraíso, Casa Grande da Fazenda Cordilheira, Casa Mal Assombrada,
Casa da Fazenda Primavera, Casa Grande da Fazenda Almada, Capela de Santana e Igreja de
N. S. da Escada. Este estudo traz dados da situação dos prédios, ambiência, plantas, dados
tipológicos, técnicos, históricos arquitetônicos, restaurações e mapas.
Através do poder legislativo, são elaboradas leis com o objetivo de preservar o
patrimônio ilheense. Os bens arquitetônicos são protegidos pela Lei 2.312 de 01 de agosto de
1989, da gestão do Prefeito João Lyrio, que cria e delimita o “Centro Histórico da Cidade de
Ilhéus”, constituído por monumentos históricos pela referência simbólica que representam para a
cidade. No parágrafo 1º, do artigo 4º é relatado: “define-se como área de proteção rigorosa
aquela em que os elementos da paisagem construída ou natural abrigam ambiências
significativas da Cidade, tanto pelo valor simbólico, associado à história, quanto por sua
importância cultural, artística e paisagística”. É uma área em que devem ser mantidas as
características arquitetônicas, artísticas e decorativas, como as fachadas e os telhados dos
prédios.
Além dos levantamentos de órgãos de proteção estadual e das leis existentes no
município, o patrimônio histórico-cultural da cidade corre o risco de ser perdido, até porque,
apesar de existirem leis de proteção, no livro de tombo da prefeitura, não constam a maioria dos
prédios de valor histórico-cultural para a cidade. Desta forma, devem ocorrer mais ações em
relação à proteção e restauração do patrimônio edificado, além de também serem necessárias
medidas de preservação dos bens imateriais da cidade, como: Puxada do Mastro de São
Sebastião, Caminhada Cultural, Semana Jorge Amado, apresentações do Dilazenze e Festa de
Iemanjá.
Pode-se claramente perceber a importância de um curso de Arquitetura e Urbanismo
para o município de Ilhéus e região, dada a sua importância histórica, cultural e arquitetônica.
O patrimônio cultural (material e imaterial) e o patrimônio natural da cidade de Ilhéus
estão imortalizados por meio dos romances de Jorge Amado, particularmente Terras do Sem
Fim, São Jorge dos Ilhéus e Gabriela, Cravo e Canela, destacando-se a Catedral de São
Sebastião, o Bar Vesúvio, o Teatro Municipal de Ilhéus, a Casa de Cultura Jorge Amado, o
Bataclan etc. Merece destaque o Ilhéus Hotel, a Matriz de São Jorge, o Palácio Misael Tavares,
a Biblioteca Pública Municipal Adonias Filho, o Arquivo Público Municipal João Mangabeira, a
Igreja de Nossa Senhora da Vitória e o Conjunto Arquitetônico da Piedade.
Na região de inserção da FMT a maioria dos problemas ambientais é de índole local e
tem repercussão direta na saúde e na qualidade de vida da população. Muitos dos problemas
têm origem no sistema produtivo que é excludente e produtor das desigualdades
socioeconômicas e que se refletem nas desigualdades sanitárias e na injustiça ambiental. Além
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disso, estão relacionados ao acesso e qualidade da água, destino do lixo, esgotamento sanitário
etc., demandando políticas públicas e ações de educação em saúde e meio ambiente que
envolvam a comunidade.
É nesse contexto que a Faculdade Madre Thais vem colocando em prática as propostas
de seu plano de desenvolvimento e colaborando para viabilizar a permanência do jovem na
região. Em atitude participativa, comprometida com os projetos de desenvolvimento regional, a
Faculdade Madre Thais, desde seu credenciamento, atua de forma planejada e articulada com
as necessidades regionais, de forma que contribui para a qualificação de profissionais
necessários para o mercado de trabalho local e regional.

1.2 Dados Demográficos


Em 2010, de acordo com o CENSO, Ilhéus possuía população de 184.236 habitantes.
Para 2015 a estimativa da população era de 180.213 habitantes.
Os dados do CENSO (2010) permitem concluir que Ilhéus apresenta estrutura
populacional jovem, o que resulta em uma pirâmide de ápice estreito, conforme a seguir se
observa.
DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO POR SEXO, SEGUNDO OS GRUPOS DE IDADE - ILHÉUS
(BA)

Fonte: IBGE (2010).


Já a população da Região Ilhéus-Itabuna, composta por 41 municípios, era de
1.020.642 habitantes em 2010 (Censo do IBGE, 2010).
POPULAÇÃO DOS MUNICÍPIOS DA MICRORREGIÃO ILHÉUS-ITABUNA - BA
MUNICÍPIO POPULAÇÃO
São José da Vitória 5.715
Firmino Alves 5.384
Nova Ibiá 6.648
Almadina 6.357
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Jussari 6.474
Barra do Rocha 6.313
Santa Cruz da Vitória 6.673
Barro Preto 6.453
Itajudo Colônia 7.309
Itamari 7.903
Arataca 10.392
Floresta Azul 10.660
Itapitanga 10.207
Pau Brasil 10.852
Itapebi 10.495
Gongogi 8.357
Teolândia 14.836
Mascote 14.640
Uruçuca 19.837
Itapé 10.995
Santa Luzia 13.344
Itagibá 15.193
Itacaré 24.318
Aurelino Leal 13.595
Buerarema 18.605
Belmonte 21.798
Ubatã 25.004
Ibirapitanga 22.598
Itajuípe 21.081
Ubaitaba 20.691
Coaraci 20.964
Ibirataia 18.943
Camacan 31.472
Gandu 30.336
Ibicaraí 24.272
Wenceslau Guimarães 22.189
Uma 24.110
Canavieiras 32.336
Ipiaú 44.390
Itabuna 204.667
Ilhéus 184.236
TOTAL 1.020.642
Fonte: IBGE, 2010.
Conforme se observa Ilhéus é o município com a maior população da microrregião e
atua como polo para atendimento dessa população.
Os dados do IBGE (2010) indicaram a distribuição da população municipal
conforme a idade de acordo com o quadro a seguir:
DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO POR SEXO, SEGUNDO OS GRUPOS DE IDADE
HOMENS MULHERES
FAIXA ETÁRIA TOTAL
QUANTIDADE PERCENTUAL PERCENTUAL QUANTIDADE

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Mais de 100 anos 13 0,00% 0,00% 39 52


95 a 99 anos 42 0,00% 0,10% 94 136
90 a 94 anos 133 0,10% 0,10% 229 362
85 a 89 anos 310 0,20% 0,20% 460 770
80 a 84 anos 693 0,40% 0,50% 929 1.622
75 a 79 anos 1.062 0,60% 0,80% 1.390 2.452
70 a 74 anos 1.593 0,90% 1,10% 1.960 3.553
65 a 69 anos 2.062 1,10% 1,20% 2.263 4.325
60 a 64 anos 2.800 1,50% 1,60% 2.938 5.738
55 a 59 anos 3.660 2,00% 2,20% 3.984 7.644
50 a 54 anos 4.842 2,60% 2,80% 5.075 9.917
45 a 49 anos 5.420 2,90% 3,20% 5.857 11.277
40 a 44 anos 5.867 3,20% 3,50% 6.412 12.279
35 a 39 anos 6.107 3,30% 3,70% 6.753 12.860
30 a 34 anos 7.245 3,90% 4,30% 7.963 15.208
25 a 29 anos 7.950 4,30% 4,70% 8.710 16.660
20 a 24 anos 7.997 4,30% 4,60% 8.500 16.497
15 a 19 anos 8.240 4,50% 4,50% 8.217 16.457
10 a 14 anos 8.535 4,60% 4,70% 8.644 17.179
5 a 9 anos 7.880 4,30% 4,10% 7.542 15.422
0 a 4 anos 6.989 3,80% 3,70% 6.837 13.826
TOTAL 89.440 48,50% 51,60% 94.796 184.236
Fonte: IBGE, 2010.

Os dados disponibilizados pelo IBGE permitem configurar o seguinte panorama


econômico de Ilhéus:
Indicadores Municipais
PRODUTO INTERNO BRUTO DE ILHÉUS 2012
Valor adicionado bruto da agropecuária a preços correntes 93.077 mil reais
Valor adicionado bruto da indústria a preços correntes 673.866 mil reais
Valor adicionado bruto dos serviços a preços correntes 1.371.008 mil reais
Impostos sobre produtos líquidos de subsídios a preços correntes 386.585 mil reais
PIB a preços correntes 2.524.536 mil reais
PIB per capita a preços correntes 13.477,49 reais
Fonte: IBGE, 2012.

TRABALHO E RENDA 2010


Rendimento Médio de todos os trabalhos das pessoas de 16 anos ou mais
1.051,78 reais de 2010
de idade ocupadas
Rendimento Médio de todos os trabalhos dos homens de 16 anos ou mais de
1.182,28 reais de 2010
idade ocupados
Rendimento Médio de todos os trabalhos das mulheres de 16 anos ou mais
864,3 reais de 2010
de idade ocupadas
Rendimento Médio de todos os trabalhos das pessoas brancas de 16 anos
1.643,89 reais de 2010
ou mais de idade ocupadas
Rendimento Médio de todos os trabalhos das pessoas pretas ou pardas de
907,77 reais de 2010
16 anos ou mais de idade ocupadas

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Rendimento Mediano de todos os trabalhos das pessoas de 16 anos ou mais
510 reais de 2010
de idade ocupadas
Rendimento Mediano de todos os trabalhos dos homens de 16 anos ou mais
550 reais de 2010
de idade ocupados
Rendimento Mediano de todos os trabalhos das mulheres de 16 anos ou
510 reais de 2010
mais de idade ocupadas
Rendimento Mediano de todos os trabalhos das pessoas brancas de 16 anos
700 reais de 2010
ou mais de idade ocupadas
Rendimento Mediano de todos os trabalhos das pessoas pretas ou pardas de
510 reais de 2010
16 anos ou mais de idade ocupadas

Proporção de pessoas de 16 anos ou mais de idade sem rendimento 24,4 %


Proporção de homens de 16 anos ou mais de idade sem rendimento 19,8 %
Proporção de mulheres de 16 anos ou mais de idade sem rendimento 28,7 %
Proporção de pessoas brancas de 16 anos ou mais de idade sem rendimento 24 %
Proporção de pessoas pretas ou pardas de 16 anos ou mais de idade sem
24,6 %
rendimento

Rendimento Médio da população ocupada na posição de empregado com


952,54 reais de 2010
carteira de trabalho assinada
Rendimento Médio da população ocupada na posição de militar ou
2.894,07 reais de 2010
estatutário
Rendimento Médio da população ocupada na posição de empregado sem
493,62 reais de 2010
carteira de trabalho assinada
Rendimento Médio da população ocupada na posição de conta própria 993,17 reais de 2010
Rendimento Médio da população ocupada na posição de empregador 3.985,04 reais de 2010
Rendimento Mediano da população ocupada na posição de empregado com
580 reais de 2010
carteira de trabalho assinada
Rendimento Mediano da população ocupada na posição de militar ou
1.800 reais de 2010
estatutário
Rendimento Mediano da população ocupada na posição de empregado sem
450 reais de 2010
carteira de trabalho assinada
Rendimento Mediano da população ocupada na posição de conta própria 510 reais de 2010
Rendimento Mediano da população ocupada na posição de empregador 2.000 reais de 2010

Percentual de homens ocupados, com 25 anos ou mais de idade, sem


48,2 %
instrução e Ensino Fundamental incompleto
Percentual de homens ocupados, com 25 anos ou mais de idade, com
15 %
Ensino Fundamental completo e Ensino Médio incompleto
Percentual de homens ocupados, com 25 anos ou mais de idade, com
28 %
Ensino Médio completo e Ensino Superior incompleto
Percentual de homens ocupados, com 25 anos ou mais de idade, com
8,8 %
Ensino Superior incompleto
Percentual de mulheres ocupadas, com 25 anos ou mais de idade, sem
33 %
instrução e Ensino Fundamental incompleto
Percentual de mulheres ocupadas, com 25 anos ou mais de idade, com
14,4 %
Ensino Fundamental completo e Ensino Médio incompleto
Percentual de mulheres ocupadas, com 25 anos ou mais de idade, com
37,1 %
Ensino Médio completo e Ensino Superior incompleto
Percentual de mulheres ocupadas, com 25 anos ou mais de idade, com
15,1 %
Ensino Superior incompleto

Percentual de homens, com 16 anos ou mais de idade, ocupados em setor


20,9 %
de atividade de agricultura

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Percentual de homens, com 16 anos ou mais de idade, ocupados em setor
23,2 %
de atividade de indústria
Percentual de homens, com 16 anos ou mais de idade, ocupados em setor
55,9 %
de atividade de serviços
Percentual de mulheres, com 16 anos ou mais de idade, ocupadas em setor
8,9 %
de atividade de agricultura
Percentual de mulheres, com 16 anos ou mais de idade, ocupadas em setor
7,2 %
de atividade de indústria
Percentual de mulheres, com 16 anos ou mais de idade, ocupadas em setor
83,9 %
de atividade de serviços
Fonte: IBGE, 2012.

OCUPAÇÃO DA POPULAÇÃO DE 18 ANOS OU MAIS - ILHÉUS - BA


2000 2010
Taxa de atividade 64,14 65,91
Taxa de desocupação 21,01 12,08
Grau de formalização dos ocupados - 18 anos ou mais 47,32 54,71
Nível educacional dos ocupados
% dos ocupados com fundamental completo 39,2 60,08
% dos ocupados com médio completo 26,44 43,43
Rendimento médio
% dos ocupados com rendimento de até 1 s.m. 63,68 28,43
% dos ocupados com rendimento de até 2 s.m. 84,34 78,52
Percentual dos ocupados com rendimento de até 5 salários mínimo 94,93 93,78
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano/Pnud, 2010.

RENDA, POBREZA E DESIGUALDADE - ILHÉUS - BA


1991 2000 2010
Renda per capita (em R$) 209,98 348,88 579,46
% de extremamente pobres 40,69 20,09 6,86
% de pobres 66,56 46,36 19,66
Índice de Gini 0,64 0,64 0,58
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano/Pnud, 2010.
1.3 População do Ensino Médio Regional
A universalização progressiva do ensino médio constitui exigência da Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional. A necessária expansão deste nível de ensino foi claramente
planejada nas metas do Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado pela Lei nº 13.005/2014,
sendo evidenciada na região de inserção da FMT.
Em Ilhéus, o ensino médio apresentou crescimento nas últimas décadas, o que pode ser
associado à melhoria do ensino fundamental, à ampliação do acesso ao ensino médio e a uma
maior demanda pela educação superior.
De acordo com os resultados finais do Censo Escolar (INEP, 2014), foram registradas,
no Município de Ilhéus 9.359 matrículas iniciais, sendo 7.110 no ensino médio (regular), 694 na
educação profissional (nível técnico), 1.513 na educação de jovens e adultos (EJA), presencial
(nível médio) e 42 na educação especial (médio, técnico e EJA médio), o que confirma a
existência de demanda potencial para a formação superior na localidade.
No mesmo ano, na Microrregião, foram registradas 47.854 matrículas iniciais, sendo
35.055 no ensino médio (regular), 2.995 na educação profissional (nível técnico), 9.524 na
educação de jovens e adultos - EJA, presencial (nível médio), e 280 na educação especial

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(médio, técnico e EJA médio), o que confirma a existência de demanda potencial para a
formação superior na Microrregião Ilhéus-Itabuna.
NÚMERO DE ALUNOS MATRICULADOS NO ENSINO MÉDIO NA MICRORREGIÃO
Educação Especial
(Alunos de Escolas Especiais,
Educação Classes Especiais e Incluídos)
Ensino EJA
MUNICÍPIO Profissional
Médio Presencial Educação
(Técnico) EJA
Médio Profissional
Médio
(Técnico)
ALMADINA 153 0 103 0 0 0
ARATACA 417 15 505 0 0 0
AURELINO LEAL 400 0 146 4 0 0
BARRA DO ROCHA 253 0 0 8 0 0
BARRO PRETO 282 0 42 0 0 0
BELMONTE 838 0 124 2 0 0
BUERAREMA 563 0 163 5 0 0
CAMACAN 829 0 233 1 0 0
CANAVIEIRAS 805 0 362 1 0 1
COARACI 631 0 214 1 0 0
FIRMINO ALVES 178 0 0 0 0 0
FLORESTA AZUL 317 0 0 2 0 0
GANDU 1329 232 259 2 0 1
GONGOGI 217 0 49 1 0 0
IBICARAI 825 0 252 3 0 0
IBIRAPITANGA 654 0 243 9 0 8
IBIRATAIA 678 0 143 2 0 0
ILHÉUS 7110 694 1513 39 0 3
IPIAU 1989 242 632 12 0 3
ITABUNA 7847 1548 2172 117 6 18
ITACARÉ 563 0 257 1 0 0
ITAGIBA 413 0 62 0 0 0
ITAJU DO COLÔNIA 180 0 76 1 0 0
ITAJUIPE 505 0 258 0 0 0
ITAMARI 257 0 0 0 0 0
ITAPE 378 0 115 2 0 0
ITAPEBI 219 0 50 0 0 0
ITAPITANGA 315 0 0 2 0 0
JUSSARI 186 0 70 2 0 0
MASCOTE 643 0 0 0 0 0
NOVA IBIA 216 0 51 2 0 0
PAU BRASIL 418 0 67 4 0 1
SANTA CRUZ DA VITORIA 199 0 0 1 0 0
SANTA LUZIA 338 0 0 0 0 0
SÃO JOSE DA VITORIA 205 0 96 0 0 0
TEOLÂNDIA 450 0 125 2 0 0
UBAITABA 658 0 252 3 0 1
UBATA 444 0 218 0 0 0
UNA 717 0 180 0 0 2
URUCUÇA 985 264 292 7 0 0
WENCESLAU GUIMARAES 451 0 200 0 0 0
TOTAL 35055 2995 9524 236 6 38
TOTAL GERAL 47.854
Fonte: Inep, Censo Escolar, 2014.

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Estando prevista a expansão do ensino médio, o aumento de vagas e a democratização


do acesso à educação superior foram também algumas das metas estipuladas pelo PNE
(decênio 2014/2024, aprovado pela Lei nº 13.005, de 25/06/2014). Tais metas estão associadas
a programas governamentais como o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior
(FIES) e o Programa Universidade para Todos (ProUni).
A Faculdade Madre Thais aderiu ao Programa Universidade para Todos - ProUni,
viabilizando mecanismo de inserção e manutenção de alunos de baixa renda sem diploma de
nível superior. O Programa Universidade para Todos foi criado pela MP nº 213/2004 e
institucionalizado pela Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005. Tem como finalidade a concessão
de bolsas de estudos integrais e parciais a estudantes de baixa renda, em cursos de graduação,
em instituições privadas de educação superior, oferecendo, em contrapartida, isenção de alguns
tributos àquelas que aderirem ao programa.
A Faculdade Madre Thais constituiu a Comissão Local de Acompanhamento e Controle
Social (COLAPS), conforme o disposto na Portaria MEC nº 1.132, de 02 de dezembro de 2009,
possuindo local próprio de atendimento aos alunos vinculados ao Programa.
A Mantenedora da FMT também aderiu ao Programa Fundo de Financiamento Estudantil
- FIES, destinado a financiar a graduação na educação superior de estudantes matriculados em
instituições não gratuitas. Podem recorrer ao financiamento os estudantes matriculados em
cursos superiores que tenham avaliação positiva nos processos conduzidos pelo Ministério da
Educação.
O ingresso na educação superior assume para o jovem da região um caráter de tarefa
evolutiva em si mesma, continuidade natural a ser assumida por quem termina o ensino médio e
uma alternativa disponível de inserção no mundo do trabalho.

1.4 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M)


De acordo com o Atlas de Desenvolvimento Humano (2013) o IDHM de Ilhéus alcançou
o índice de 0,690 em 2010, o que o colocou entre as regiões de médio desenvolvimento humano
(IDH entre 0,6 e 0,699). A dimensão que mais contribuiu para o IDHM no município é
longevidade, com índice de 0,808, seguida de renda, com índice de 0,688 e de educação, com
índice de 0,590.
Na década de 2000 a 2010 o IDHM de Ilhéus passou de 0,521 (2000) para 0,690 (2010),
o que significa uma taxa de crescimento de 32,44%.

1.5 Vagas no Ensino Superior


No Município de Ilhéus, além da Faculdade Madre Thais, duas outras IES ofertam
cursos de graduação, modalidade presencial: Centro de Ensino Superior de Ilhéus; Universidade
Estadual de Santa Cruz.
De acordo com os dados obtidos no Cadastro e-MEC (2015), as três Instituições ofertam
4.624 vagas em cursos de graduação.

1.6 Taxas Bruta e Líquida de Matriculados na Educação Superior


Ilhéus teve, no ano de 2012, uma taxa de escolarização líquida estimada em 9,24%. A
taxa de escolarização bruta, que mede, percentualmente, o total de matrículas no ensino
superior em relação à população na faixa etária teoricamente adequada para frequentar esse
nível de ensino, foi estimada, para o ano de 2012 no Município de Ilhéus em 32,77%.

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De acordo com o IBGE as taxas de frequência escolar líquida das pessoas entre 18 e 24
anos de idade para o ano de 2010 (Censo, 2010) no município são as seguintes:
Taxa de frequência escolar líquida das pessoas entre 18 e 24 anos de idade 11,5%
Taxa de frequência escolar líquida dos homens entre 18 e 24 anos de idade 10,7%
Taxa de frequência escolar líquida das mulheres entre 18 e 24 anos de idade 12,3%
Taxa de frequência escolar líquida das pessoas brancas entre 18 e 24 anos de idade 20,9%
Taxa de frequência escolar líquida das pessoas pretas ou pardas entre 18 e 24 anos
de idade 9,7%
Fonte: IBGE, 2010.
Uma das metas do PNE, aprovado pela Lei nº 10.172/2001, era a oferta da educação
superior para, pelo menos, 30% da faixa etária de 18 a 24 anos até janeiro de 2011. No novo
Plano Nacional de Educação - PNE (Lei nº 13.005/2014), a meta é mais ambiciosa: elevar a taxa
bruta de matrícula na educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% da população de 18
a 24 anos, assegurando a qualidade da oferta.
Considerando as metas estabelecidas no PNE, as atuais taxas de escolarização líquida
e bruta calculadas para o Município de Ilhéus demonstram claramente as deficiências do setor
de ensino superior em relação aos jovens que residem na região e a necessidade de ampliação
da cobertura educacional.
1.7 Metas do Plano Nacional de Educação (PNE)
A oferta do Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FMT estará alinhada
com os objetivos e metas do Plano Nacional de Educação (Lei nº 13.005/2014) no que tange aos
seguintes aspectos:
 Aumentar a oferta de vagas no ensino superior para estudantes na faixa etária de 18 a 24
anos, residentes no Município de Ilhéus e na Microrregião Ilhéus-Itabuna, contribuindo para
elevação da taxa líquida de matriculas nesse nível de ensino;
 Contribuir para a redução das desigualdades regionais na oferta de educação superior;
 Interiorizar e diversificar regionalmente o sistema superior de ensino, introduzindo um curso de
grande importância socioeconômica, que visa contribuir para o desenvolvimento socioeconômico
da região, promover a inclusão social e contribuir para o fortalecimento da cidadania;
 Assegurar a necessária flexibilidade e diversidade nos programas de estudos oferecidos pelo
FMT de forma a melhor atender às necessidades diferenciais e às peculiaridades regionais;
 Facilitar a inclusão na educação superior, através de programas de compensação de
deficiências de formação anterior, permitindo-lhes, desta forma, competir em igualdade de
condições com os demais estudantes;
 Institucionalizar um sistema de avaliação interna e externa, que promova a melhoria da
qualidade do ensino, da extensão e da gestão acadêmica.

2 DEMANDA E VOCAÇÃO DO CURSO


Na cidade de Ilhéus e regiões vizinhas, um grande número de jovens completa
anualmente os estudos de nível médio e, na maioria dos casos, encerram-se aí suas
possibilidades de estudo, dirigindo-se para outros estados.
Os que possuem recursos, encerradas aí as suas oportunidades, abandonam a região e
vão buscar a realização profissional fora, com todos os ônus, incômodos e desconforto que isto
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representa para as famílias, que por muito tempo os mantêm longe do domicílio, em busca da
formação superior.
Invariavelmente, esses jovens não retornam, tomando outros rumos e proporcionando
um processo migratório constante. Esse movimento mina a região de sua capacidade jovem e da
indiscutível contribuição que esse segmento da população representa como mola propulsora do
progresso continuado. Como consequência dessa situação vislumbra-se o prejuízo para a
melhoria da qualidade de vida regional, a confirmação da desigualdade de oportunidade para os
jovens e um fosso cada vez mais flagrante entre pobres e ricos. A falta de alternativa resulta,
muitas vezes, o abandono de sonhos e esperanças, a perda de um potencial que poderia ser
aproveitado em benefício de todos, pela capacidade que teria de participar efetivamente da
sustentação do desenvolvimento daquele ambiente em que nasceu e em que, se lhe derem
oportunidade, certamente se honrará de permanecer.
Esse quadro contribui para a configuração de uma demanda regular reprimida em Ilhéus
e na região do seu entorno. Logo a oferta do curso de Arquitetura e Urbanismo não servirá
apenas ao Município de Ilhéus, mas a todos os municípios do litoral sul da Bahia, que integram o
corredor turístico Costa do Cacau.
Com base na descrição regional pode-se perceber claramente a necessidade da
implantação de novos cursos superiores na localidade, com a consequente ampliação das
possibilidades de qualificação profissional.
Segundo dados do IBGE (2015), a população do Município de Ilhéus é estimada em
180.213 habitantes. Na microrregião de Ilhéus-Itabuna, integrada por 41 municípios, residem
mais de um milhão de pessoas.
Conforme dados dos Resultados Finais do Censo Escolar, no Município de Ilhéus foram
registradas, em 2014, 9.359 matrículas iniciais no ensino médio. Na microrregião de Ilhéus-
Itabuna, os dados do Censo Escolar revelam que, foram registradas 47.854 matrículas iniciais.
O ensino superior no Município de Ilhéus, além da Faculdade Madre Thais, conta com
02 (duas) Instituições de Ensino Superior, quais sejam: Universidade Estadual de Santa Cruz e o
Centro de Ensino Superior de Ilhéus. Atualmente, em Ilhéus são oferecidos os seguintes cursos
de graduação: Administração; Agronomia; Biomedicina; Ciências Biológicas; Ciências Contábeis;
Ciências da Computação; Ciências Econômicas; Ciências Sociais; Comunicação Social - Rádio e
TV; Direito; Educação Física; Enfermagem; Engenharia de Produção e Sistemas; Engenharia
Civil; Engenharia Química; Engenharia Elétrica; Engenharia Mecânica; Letras (Inglês; Língua
Portuguesa e Respectivas Literaturas); Línguas Estrangeiras Aplicadas às Negociações
Internacionais; Filosofia; Física; Fisioterapia; Geografia; Gestão Comercial; Gestão de Recursos
Humanos; História; Logística; Matemática; Medicina; Medicina Veterinária; Nutrição; Odontologia;
Psicologia; Pedagogia; e Química (Cadastro e-MEC, 2015).
A Faculdade Madre Thaís ministra os cursos de graduação em Administração
(bacharelado), Biomedicina (bacharelado), Direito (bacharelado), Enfermagem (bacharelado),
Engenharia Civil (bacharelado), Fisioterapia (bacharelado), Serviço Social (bacharelado), Gestão
Comercial (tecnológico), Gestão de Recursos Humanos (tecnológico) e Logística (tecnológico).
Na microrregião de Ilhéus-Itabuna há também oferta de vagas em cursos de graduação,
nos Municípios de Ipiaú, Itabuna, e Ibicaraí (Cadastro e-MEC, 2015).
Em Ipiaú, são oferecidas Licenciaturas em Letras e História pela Universidade do Estado
da Bahia e pela Faculdade Santo Agostinho, respectivamente (Cadastro e-MEC, 2015).

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Em Itabuna são oferecidos cursos de graduação em Administração, Biomedicina,


Comunicação Social (Cinema e Audiovisual; Jornalismo; Publicidade e Propaganda; Rádio, TV e
Internet), Direito, Enfermagem, Engenharia Ambiental, Engenharia Civil, Farmácia, Fisioterapia,
Logística, Nutrição, Psicologia, Relações Públicas, Segurança no Trabalho e Sistemas de
Informação, pela Faculdade de Tecnologia e Ciências de Itabuna; curso Interdisciplinar em
Ciências - bacharelado, Interdisciplinar em Ciências da Natureza e suas Tecnologias -
licenciatura, Interdisciplinar em Ciências Humanas e Sociais e suas Tecnologias - licenciatura,
Interdisciplinar em Humanidades - bacharelado, Interdisciplinar em Linguagens e Códigos e suas
Tecnologias - licenciatura, Interdisciplinar em Matemática e Computação e suas Tecnologias -
licenciatura, Interdisciplinar em Saúde - bacharelado, pela Universidade Federal do Sul da Bahia;
e cursos de graduação em Administração, Arquitetura e Urbanismo, Ciências Contábeis,
Comunicação Social (Jornalismo), Direito, Educação física, Enfermagem, Engenharia Civil,
Engenharia de Produção, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica, Farmácia, Fisioterapia,
Gestão de Recursos Humanos, Logística, Pedagogia, Psicologia e Serviço Social, pela
Faculdade do Sul (Cadastro e-MEC, 2015).
Em Ibicaraí são oferecidos os cursos de Educação Física, Pedagogia, Secretariado
Executivo e Turismo pela Faculdade Montenegro (Cadastro e-MEC, 2015).
No que diz respeito aos Cursos de Graduação em Arquitetura e Urbanismo, não há
nenhum curso ministrado no Município de Ilhéus. Em Itabuna são ofertadas anualmente 120
vagas, disponibilizadas pela Faculdade do Sul - FACSUL, autorizado em 2011.
Em todo o Estado da Bahia há 14 cursos de Arquitetura e Urbanismo.
O arquiteto e urbanista é o profissional que projeta, coordena e planeja a construção ou
reforma de residências, locais de trabalho, pontos de lazer e de estudo, cidades, ruas, praças e
jardins, conforme as necessidades da comunidade.
Criatividade, sensibilidade e interesse pelas artes são algumas características inerentes
ao profissional, além de aptidão para trabalhar com números, a exatidão e a meticulosidade, a
capacidade de observação e análise, bem como a facilidade de trabalhar em equipe.
A função social do arquiteto e urbanista em nosso País é de grande importância. Suas
atribuições profissionais são requeridas tanto na iniciativa pública quanto na privada.
O arquiteto e urbanista exercerá suas atividades no planejamento arquitetônico e
urbano, na arquitetura de interiores, na comunicação visual, no desenho industrial e, também no
paisagismo.
Nos últimos anos, é possível perceber a reafirmação das atividades vinculadas ao
urbanismo, restauro e paisagismo, anteriormente menos explícitas. O ensino é outro aspecto a
destacar entre as atividades incluídas no exercício da profissão; é grande o número de
profissionais envolvidos com atividades vinculadas ao ensino superior, que constitui hoje, por si
só, um mercado dentro do seu mercado de trabalho. Outra fatia do mercado é absorvida por
arquitetos que preferem exercer a profissão na condição de liberais - através de seus escritórios,
que podem ser constituídos pelo próprio profissional, que desempenha todas as atividades
intrínsecas a uma empresa, ou, de grandes escritórios - empresas de projeto e de prestação de
serviços privativos do exercício do arquiteto e urbanista.
Os arquitetos procuram manter o exercício de sua profissão de forma liberal, e grande
número destes desempenham a profissão em atividades paralelas como assalariado - no setor
privado ou público - e como autônomo. Grande parte destes postos de trabalho se encontram no
setor terciário, como, por exemplo, a prestação de serviços de consultoria tercerizada através de
grandes empresas. Registra-se, no entanto, que este dado é referente ao mercado das grandes
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cidades, muito especialmente São Paulo e Rio de Janeiro; no interior do País, mesmo em
cidades dinâmicas do ponto de vista econômico, a construção civil oferece, em diferentes tipos
de ocupação, a grande maioria dos postos de trabalho.
Estes profissionais, em sua maioria são constituídos de jovens recém-formados: 40,9%
estão em faixa de 10 anos de formados. Esta renovação já é fruto do processo de expansão do
ensino superior privado e corresponde às tendências observadas em outras categorias
profissionais.
O mercado de trabalho pede arquitetos urbanistas que entendam a sociedade e suas
necessidades, assim como as transformações dinâmicas pelas quais passamos quase que
diariamente. É esse o profissional que a Madre Thais formará: uma pessoa com conhecimentos
sólidos para projetar, construir e reformar edificações dos mais variados portes; trabalhar nas
áreas de desenvolvimento e planejamento urbano, preservação e restauro de patrimônio
histórico; atuar em arquitetura de interiores, exercer tarefas de consultoria, assessoria e
gerenciamento de obras; realizar vistorias, laudos, avaliações e pareceres.
A Arquitetura e Urbanismo é uma profissão regulamentada. Essa regulamentação não
tem como função a restrição do exercício da profissão a um grupo, mas sim, garantir que o
exercício das atividades de Arquitetura e Urbanismo sejam feitas por profissionais habilitados e
capacitados para integrar os interesses particulares dos clientes ao interesse maior da
sociedade.
A definição das atividades privativas de arquitetos e urbanistas ajuda na garantia de que
apenas profissionais com conhecimento e capacidade técnicas comprovados atuem em
determinadas áreas, o que resguarda tanto o profissional, quanto o contratante. É uma forma de
inibir a atuação de amadores.
Vocação do Curso
O Bacharel em Arquitetura e Urbanismo ou Arquiteto e Urbanista projeta e acompanha a
execução de edificações, conjuntos arquitetônicos e monumentos, arquitetura paisagística e de
interiores, além de realizar o planejamento físico, local, urbano e regional. Em sua atividade,
elabora orçamentos, garante a padronização, realiza a mensuração e o controle de qualidade;
acompanha instalação, montagem, operação, reparo e manutenção de obras. Executa desenho
técnico e se responsabiliza por análise, experimentação, ensaio, divulgação e produção técnica
especializada. Coordena e supervisiona equipes de trabalho, realiza estudos de viabilidade
técnico-econômica, executa e fiscaliza obras e serviços técnicos; efetua vistorias, perícias e
avaliações, emitindo laudos e pareceres. Generalista, em sua atuação, considera a ética, a
segurança, a legislação e os impactos socioambientais.
Segundo o Conselho de Arquitetura e Urbanismo da Bahia, “ a Arquitetura e urbanismo
refletem as diversas expressões de cultura, religiosidade, aspirações, hábitos, costumes,
desejos e vontades de uma sociedade que se materializam em obras edificadas, como arte
produzida nos diversos cortes e recortes da história. A Arquitetura e a sociedade andam juntas e
entrelaçadas. A preservação do patrimônio cultural se apresenta como manifestação de respeito
ao repertório e trajeto dessa dita sociedade ” (site do CAU/BA, 2016).
As cidades históricas baianas, a conservação e valorização dos seus patrimônios
construídos e as suas formas de reprodução social são temas de ampla discussão na sociedade,
demandando profissionais aptos a atuar dentro da complexidade e imposições do patrimônio
histórico-arquitetônico e cultural e dos impactos socioambientais loco-regionais, conforme se
propõe na presente proposta pedagógica, caracterizando a vocação do curso.
3 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO
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As políticas institucionais, concebidas como instrumentos que estabelecem a lógica de


funcionamento dos processos gerenciais da Faculdade Madre Thais, especificam as diretrizes,
as regras, os conceitos e as responsabilidades das instâncias acadêmicas e os parâmetros de
atuação de cada uma. As políticas institucionais da Faculdade Madre Thais estão contempladas
em seu PDI e norteiam a implantação e consolidação dos cursos de graduação, de acordo com a
sua missão institucional.
As políticas institucionais de ensino têm como pressuposto a formação de profissional
que de fato esteja qualificado a integrar o mercado de trabalho, que consiga atender as
exigências da empregabilidade e se sinta estimulado a atuar como empreendedor em áreas
relacionadas à área de formação, sempre pautado nos valores da ética e com princípios de
cidadania.
As políticas institucionais para a graduação são operacionalizas mediante o estimulo às
práticas de autoestudo; ao encorajamento para o desenvolvimento de habilidades e
competências adquiridas nos diversos cenários de ensino aprendizagem, inclusive as que se
referem à experiência profissional considerada relevante para a área de formação; ao
fortalecimento da articulação da teoria com a prática, valorizando as atividades de investigação
(individual e coletiva), assim como a realização de estágios e a participação em atividades de
extensão; à condução das avaliações periódicas que utilizem instrumentos variados e
complementares que sirvam para orientar processos de revisão do projeto pedagógico do curso
que oferece; e à promoção da discussão de questões relacionadas à ética profissional, social e
política no curso que oferece.
A política de ensino foi concebida em sintonia com a política de investigação científica e
extensão institucional da Faculdade Madre Thais. Busca alcançar horizontes que indicam a
promoção de ensino de qualidade, os avanços da ciência e dos processos de ensino-
aprendizagem, com base em princípios de interdisciplinaridade e na articulação das áreas do
saber. Em paralelo, as políticas afetas ao corpo docente apresentam como foco o processo de
aperfeiçoamento continuado e a estimulação ao aprimoramento da ação curricular com base no
desenvolvimento de novas metodologias e tecnologias de ensino.
Os cursos de graduação oferecidos pela Faculdade Madre Thais se caracterizam pelo
compromisso de integrar o ensino, a investigação científica e a extensão, primando pela
formação integral do indivíduo, com postura proativa frente ao conhecimento.
Focada nessas premissas norteadoras, são objetivos da política de ensino de graduação
da Faculdade Madre Thais:
 Incentivar uma sólida formação geral, necessária para que o egresso possa vir a superar os
desafios de renovadas condições de exercício profissional e de produção do conhecimento;
 Estimular práticas de estudo independentes, visando uma progressiva autonomia profissional e
intelectual do aluno;
 Encorajar o reconhecimento de conhecimentos, habilidades e competências adquiridas fora do
ambiente acadêmico, inclusive as que se referirem à experiência profissional;
 Fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a investigação científica individual
e coletiva, assim como os estágios e a participação em atividades de extensão;
 Estabelecer mecanismos de avaliações periódicas, que sirvam para informar a docentes e a
discentes acerca do desenvolvimento das atividades didáticas;

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 Acompanhar os egressos, como forma de avaliar a qualidade desses cursos oferecidos pela
Faculdade Madre Thais.
A Faculdade Madre Thais preocupa-se em possibilitar que as atividades de investigação
científica previstas para o curso de Arquitetura e Urbanismo estejam voltadas para a resolução
de problemas e de demandas da comunidade na qual a Faculdade Madre Thais está inserida.
Essas atividades estarão também alinhadas a um modelo de desenvolvimento que privilegia,
além do crescimento econômico, a promoção da qualidade de vida.
De acordo com o seu Regimento, a Faculdade Madre Thais incentiva a investigação
científica por todos os meios ao seu alcance, principalmente através:
I - do cultivo da atividade científica e do estímulo ao pensamento crítico em qualquer atividade
didático-pedagógica;
II - da manutenção de serviços indispensáveis de apoio, tais como, biblioteca, documentação e
divulgação científica;
III - da formação de pessoal em cursos de pós-graduação;
IV - da concessão de bolsas de estudos ou de auxílios para a execução de determinados
projetos;
V - da realização de convênios com entidades patrocinadoras de investigação científica;
VI - do intercâmbio com instituições científicas;
VII - da programação de eventos científicos e participação em congressos, simpósios,
seminários e encontros.
As atividades de extensão relacionadas ao curso serão desenvolvidas visando o
envolvimento com a sociedade, a sua articulação com a atividade de ensino, de forma que
almeja transferir para a comunidade os conhecimentos adquiridos e captar dela as demandas e
necessidades que possam orientar a produção e o desenvolvimento de novos conhecimentos.
Portanto, é coerente afirmar que as atividades de extensão que serão desenvolvidas pela
Faculdade Madre Thais no âmbito do curso de Arquitetura e Urbanismo viabilizarão a prática e o
compartilhamento do conhecimento sistematizado pelo saber humano e daquele produzido na
Instituição com a comunidade.
As atividades de extensão da Faculdade Madre Thais relacionam-se com a investigação
científica, inicialmente sob a forma de atividades investigativas e com o ensino, constituindo-se,
nessa perspectiva, as seguintes modalidades:
 Cursos de extensão, ministrados pela Faculdade Madre Thais, que têm como requisito algum
nível de escolaridade, como parte do processo de educação continuada, e que não se
caracterizam como atividades regulares do ensino formal de graduação;
 Eventos, compreendendo atividades de curta duração;
 Programas de ação contínua, com o objetivo de desenvolvimento das comunidades, a
integração social e a integração com programas de extensão de instituições de ensino;
 Programas especiais, compreendendo atividades de duração determinada;
 Prestação de serviços, que compreende a realização de consultorias, atividades assistenciais
e outras não incluídas nas modalidades anteriores e que utilizam recursos humanos e materiais
da Instituição.

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A priorização de condução de ações de responsabilidade social faz com que a


Faculdade Madre Thais cumpra a sua função social e se torne uma estrutura fundamental para
melhoria na qualidade de vida no contexto local, regional e nacional, de acordo com a sua
missão institucional.
A gestão da Faculdade Madre Thais, articulada à gestão do curso, segue as políticas
estabelecidas nos documentos oficiais. Nesse ponto cabe destacar o Regimento Interno, PDI e
PPC, documentos que norteiam o cumprimento das políticas de gestão. As diretrizes desses
documentos são respeitadas por todas as instâncias da Faculdade Madre Thais e motivam a
realização de reuniões da Direção e Coordenações para discussão de assuntos de interesse de
cada curso.
O Conselho Superior, órgão máximo de natureza normativa, consultiva e deliberativa da
Instituição, conta com a participação das Coordenações dos Cursos, membros dos Colegiados
dos Cursos e do NDE. Assim, assuntos de interesse dos cursos tratados pelo NDE e pelos
Colegiados dos Cursos são, quando necessários regimentalmente, encaminhados à Direção e
ao Conselho Superior.
4 CONCEPÇÃO DO CURSO
O Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Madre Thaís,
observados os preceitos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/1996),
foi concebido com base na Resolução CNE/CES nº 02/2010, que instituiu as Diretrizes
Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo.
O PPC de Arquitetura e Urbanismo atende a Resolução CNE/CES nº 02/2007, que
dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos
cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial.
Atende, ainda, ao disposto no Decreto nº 5.626/2005, que regulamenta a Lei nº 10.436,
de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre o Ensino da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS, e ao
Decreto nº 5.296/2004, que dispõe sobre as condições de acesso para portadores de
necessidades especiais; na Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e no Decreto nº 4.281 de 25 de
junho de 2002, que estabelecem as políticas de educação ambiental; na Resolução CNE/CP nº
01, de 17 de junho de 2004, que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação
das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana; e na
Resolução CNE/CP nº 01, de 30 de maio de 2012, que estabelece as Diretrizes Nacionais para a
Educação em Direitos Humanos.
O PPC de Arquitetura e Urbanismo está em consonância com o Projeto Pedagógico
Institucional - PPI e com o Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI da Faculdade Madre
Thaís.
A proposta pedagógica do Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo da
Faculdade Madre Thaís assegura a formação de profissionais generalistas, capazes de
compreender e traduzir as necessidades de indivíduos, grupos sociais e comunidade, com
relação à concepção, à organização e à construção do espaço interior e exterior, abrangendo o
urbanismo, a edificação, o paisagismo, bem como a conservação e a valorização do patrimônio
construído, a proteção do equilíbrio do ambiente natural e a utilização racional dos recursos
disponíveis.
O Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Madre Thaís
estabelece ações pedagógicas visando ao desenvolvimento de condutas e atitudes com
responsabilidade técnica e social e tem por princípios:

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 A qualidade de vida dos habitantes dos assentamentos humanos e a qualidade material do


ambiente construído e sua durabilidade;
 Uso da tecnologia em respeito às necessidades sociais, culturais, estéticas e econômicas das
comunidades;
 Equilíbrio ecológico e o desenvolvimento sustentável do ambiente natural e construído;
 A valorização e a preservação da arquitetura, do urbanismo e da paisagem como patrimônio e
responsabilidade coletiva.
Assim, o Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo busca atender as
necessidades regionais, considerando suas peculiaridades sociais, ambientais e culturais.
Com a oferta do Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo, a Faculdade Madre
Thaís estará contribuindo para a ampliação das oportunidades de acesso à formação superior
em área cuja atual oferta não é capaz de absorver as demandas da sociedade e do mercado de
trabalho.

5 NÚMERO DE VAGAS
A Faculdade Madre Thais pretende implantar o curso de Arquitetura e Urbanismo com
100 (cem) vagas anuais, distribuídas nos turnos matutino e noturno.
Tendo em vista o número de vagas, a Faculdade Madre Thais dimensionou o corpo
docente de forma a atender as necessidades das turmas que se formarão, observando os
quesitos relacionados à qualificação, titulação e regime de trabalho. No tocante ao regime de
trabalho foi priorizada a atuação de docentes contratados em tempo parcial ou integral.
A infraestrutura disponível, utilizada pelo corpo discente e corpo docente, também, está
dimensionada para atender ao quantitativo de alunos que se pretende. Os espaços ocupados
pela biblioteca e pelos laboratórios estão dimensionados para receber a totalidade das turmas
iniciais e devidamente equipados. A Faculdade Madre Thais já elaborou plano de ampliação da
infraestrutura com o objetivo de melhorar os espaços e qualificá-los para o atendimento das
necessidades futuras.
Os espaços externos para as atividades de prática pré-profissional, também, estão
conveniados para oferecer excelentes oportunidades de formação profissional aos futuros
alunos.
6 OBJETIVOS DO CURSO
6.1 Objetivo Geral
O Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Madre Thaís tem
como objetivo geral oferecer uma formação generalista, que capacite os egressos a
compreender e traduzir as necessidades de indivíduos, grupos sociais e comunidade, com
relação à concepção, à organização e à construção do espaço interior e exterior, abrangendo o
urbanismo, a edificação, o paisagismo, bem como a conservação e a valorização do patrimônio
construído, a proteção do equilíbrio do ambiente natural e a utilização racional dos recursos
disponíveis.
6.2 Objetivos Específicos
São objetivos específicos do Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo proposto
pela Faculdade Madre Thais:

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 Formar profissionais comprometidos com o ambiente, a arte, a cultura, com a sociedade e a


tecnologia;
 Desenvolver condutas e atitudes com responsabilidade técnica, ambiental e social;
 Ampliar a qualidade de vida dos habitantes dos assentamentos humanos e a qualidade
material do ambiente construído e sua durabilidade;
 Dar utilidade para a tecnologia, respeitando as necessidade sociais, culturais, estéticas e
econômicas de indivíduos, grupos sociais e comunidade;
 Buscar o equilíbrio ecológico e o desenvolvimento sustentável do ambiente natural e
construído;
 Valorizar e preservar a arquitetura, o urbanismo e a paisagem como patrimônio de
responsabilidade coletiva;
 Assegurar a articulação entre o ensino, investigação científica e extensão, garantindo uma
sólida formação generalista que leve à construção do perfil almejado;
 Desenvolver os conteúdos, as competências e habilidades fundamentais à formação
profissional;
 Buscar a abordagem precoce de temas inerentes às atividades profissionais de forma
integrada, evitando a separação entre teoria e prática;
 Estimular as dinâmicas de trabalho em grupos, por favorecerem a discussão coletiva e as
relações interpessoais;
 Valorizar as dimensões éticas e humanísticas, desenvolvendo no aluno atitudes e valores
orientados para a cidadania e a prática profissional;
 Disponibilizar tempo para a consolidação dos conhecimentos e para as Atividades
Complementares objetivando progressiva autonomia intelectual do aluno;
 Desenvolver atitude investigativa que favoreça o processo contínuo de construção do
conhecimento, por meio da investigação científica e da extensão;
 Desenvolver no futuro egresso a capacidade de continuar aprendendo e de acompanhar as
mudanças nas condições de trabalho, bem como dar prosseguimento aos estudos em cursos de
pós-graduação.

7 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES


7.1 Perfil do Egresso
O Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Madre Thais visa à
formação de profissionais generalistas, competentes e comprometidos com a promoção do bem
social, com visão crítica e holística, com a permanente preocupação teórico-prática que permite
ao profissional compreender e traduzir as necessidades de indivíduos, grupos sociais e
comunidade, com relação à concepção, à organização e à construção do espaço exterior e
interior, com abrangência urbanística, edificatória e paisagística, tanto em nível local, como em
nível regional e nacional, desenvolvendo, ainda, o espírito analítico e reflexivo e respondendo as
questões relacionadas à sustentabilidade em toda a sua abrangência.
Em consonância com a Resolução CNE/CES nº 02/2010, que instituiu as Diretrizes
Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo, o Curso de
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Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Madre Thais enseja condições para que o
futuro egresso tenha como perfil:
 Sólida formação de profissional generalista;
 Aptidão de compreender e traduzir as necessidades de indivíduos, grupos sociais e
comunidade, com relação à concepção, organização e construção do espaço interior e exterior,
abrangendo o urbanismo, a edificação e o paisagismo;
 Conservação e valorização do patrimônio construído;
 Proteção do equilíbrio do ambiente natural e utilização racional dos recursos disponíveis.
O perfil do profissional que a Faculdade Madre Thais pretende formar contempla um
Arquiteto e Urbanista capaz de compreender, intervir e elaborar criticamente o ambiente
construído na sua globalidade, ou seja, nas suas dimensões tecnológicas, funcionais, sociais e
simbólicas, dentro de uma perspectiva de exercício profissional interdisciplinar voltada para o
atendimento às demandas sociais, sustentabilidade ambiental e preservação do patrimônio
ambiental urbano, que são inscritas na sua área de competência - o urbanismo, a edificação e
paisagismo.
7.2 Competências e Habilidades
A formação profissional oferecida pelo Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo
da Faculdade Madre Thais, em consonância com a Resolução CNE/CES nº 02/2010, que
instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Arquitetura e
Urbanismo, possibilita que o futuro egresso revele, as seguintes competências e habilidades:
 Conhecimento dos aspectos antropológicos, sociológicos e econômicos relevantes e de todo o
espectro de necessidades, aspirações e expectativas individuais e coletivas quanto ao ambiente
construído;
 Compreensão das questões que informam as ações de preservação da paisagem e de
avaliação dos impactos no meio ambiente, com vistas ao equilíbrio ecológico e ao
desenvolvimento sustentável;
 Habilidades necessárias para conceber projetos de arquitetura, urbanismo e paisagismo e para
realizar construções, considerando os fatores de custo, de durabilidade, de manutenção e de
especificações, bem como os regulamentos legais, de modo a satisfazer as exigências culturais,
econômicas, estéticas, técnicas, ambientais e de acessibilidade dos usuários;
 Conhecimento da história das artes e da estética, suscetível de influenciar a qualidade da
concepção e da prática de arquitetura, urbanismo e paisagismo;
 Conhecimentos de teoria e de história da arquitetura, do urbanismo e do paisagismo,
considerando sua produção no contexto social, cultural, político e econômico e tendo como
objetivo a reflexão crítica e a pesquisa;
 Domínio de técnicas e metodologias de pesquisa em planejamento urbano e regional,
urbanismo e desenho urbano, bem como a compreensão dos sistemas de infraestrutura e de
trânsito, necessários para a concepção de estudos, análises e planos de intervenção no espaço
urbano, metropolitano e regional;
 Conhecimentos especializados para o emprego adequado e econômico dos materiais de
construção e das técnicas e sistemas construtivos, para a definição de instalações e
equipamentos prediais, para a organização de obras e canteiros e para a implantação de
infraestrutura urbana;
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 Compreensão dos sistemas estruturais e o domínio da concepção e do projeto estrutural,


tendo por fundamento os estudos de resistência dos materiais, estabilidade das construções e
fundações;
 Entendimento das condições climáticas, acústicas, lumínicas e energéticas e o domínio das
técnicas apropriadas a elas associadas;
 Práticas projetuais e as soluções tecnológicas para a preservação, conservação, restauração,
reconstrução, reabilitação e reutilização de edificações, conjuntos e cidades;
 Habilidades de desenho e o domínio da geometria, de suas aplicações e de outros meios de
expressão e representação, tais como perspectiva, modelagem, maquetes, modelos e imagens
virtuais;
 Conhecimento dos instrumentais de informática para tratamento de informações e
representação aplicada à arquitetura, ao urbanismo, ao paisagismo e ao planejamento urbano e
regional;
 Habilidade na elaboração e instrumental na feitura e interpretação de levantamentos
topográficos, com a utilização de aerofotogrametria, fotointerpretação e sensoriamento remoto,
necessários na realização de projetos de arquitetura, urbanismo e paisagismo e no planejamento
urbano e regional.
Mais uma vez, destacamos que o curso visa ao desenvolvimento de condutas e atitudes
com responsabilidade técnica e social e têm por princípios:
a) A qualidade de vida dos habitantes dos assentamentos humanos e a qualidade material do
ambiente construído e sua durabilidade;
b) O uso da tecnologia em respeito às necessidades sociais, culturais, estéticas e econômicas
das comunidades;
c) E equilíbrio ecológico e o desenvolvimento sustentável do ambiente natural e construído;
d) A valorização e a preservação da arquitetura, do urbanismo e da paisagem como patrimônio e
responsabilidade coletiva.
A partir da compreensão da importância do processo educacional e da necessidade de
sua inter-relação imediata com a sociedade, o futuro egresso deverá possuir como perfil sólida
formação de profissional generalista; aptidão de compreender e traduzir as necessidades de
indivíduos, grupos sociais e comunidade, com relação à concepção, organização e construção
do espaço interior e exterior, abrangendo o urbanismo, a edificação e o paisagismo; conservação
e valorização do patrimônio construído; proteção do equilíbrio do ambiente natural e utilização
racional.
7.3 Perspectivas / Possibilidades de Inserção Profissional do Egresso
De acordo com os artigos 1º e 2º da Lei nº 12.378/2010, que cria o Conselho de
Arquitetura do Brasil - CAU/BR e regula o exercício da profissão Arquiteto e Urbanista são
caracterizadas pelas seguintes atividades e atribuições:
I - supervisão, coordenação, gestão e orientação técnica;
II - coleta de dados, estudo, planejamento, projeto e especificação;
III - estudo de viabilidade técnica e ambiental;
IV - assistência técnica, assessoria e consultoria;
V - direção de obras e de serviço técnico;
VI - vistoria, perícia, avaliação, monitoramento, laudo, parecer técnico, auditoria
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e arbitragem;
VII - desempenho de cargo e função técnica;
VIII - treinamento, ensino, pesquisa e extensão universitária;
IX - desenvolvimento, análise, experimentação, ensaio, padronização,
mensuração e controle de qualidade;
X - elaboração de orçamento;
XI - produção e divulgação técnica especializada; e
XII - execução, fiscalização e condução de obra, instalação e serviço técnico.
Parágrafo Único. As atividades de que trata este artigo aplicam-se aos seguintes
campos de atuação no setor:
I - da Arquitetura e Urbanismo, concepção e execução de projetos;
II - da Arquitetura de Interiores, concepção e execução de projetos de
ambientes;
III - da Arquitetura Paisagística, concepção e execução de projetos para espaços
externos, livres e abertos, privados ou públicos, como parques e praças,
considerados isoladamente ou em sistemas, dentro de várias escalas, inclusive
a territorial;
IV - do Patrimônio Histórico Cultural e Artístico, arquitetônico, urbanístico,
paisagístico, monumentos, restauro, práticas de projeto e soluções tecnológicas
para reutilização, reabilitação, reconstrução, preservação, conservação, restauro
e valorização de edificações, conjuntos e cidades;
V - do Planejamento Urbano e Regional, planejamento físico-territorial, planos de
intervenção no espaço urbano, metropolitano e regional fundamentados nos
sistemas de infraestrutura, saneamento básico e ambiental, sistema viário,
sinalização, tráfego e trânsito urbano e rural, acessibilidade, gestão territorial e
ambiental, parcelamento do solo, loteamento, desmembramento,
remembramento, arruamento, planejamento urbano, plano diretor, traçado de
cidades, desenho urbano, sistema viário, tráfego e trânsito urbano e rural,
inventário urbano e regional, assentamentos humanos e requalificação em áreas
urbanas e rurais;
VI - da Topografia, elaboração e interpretação de levantamentos topográficos
cadastrais para a realização de projetos de arquitetura, de urbanismo e de
paisagismo, fotointerpretação, leitura, interpretação e análise de dados e
informações topográficas e sensoriamento remoto;
VII - da Tecnologia e resistência dos materiais, dos elementos e produtos de
construção, patologias e recuperações;
VIII - dos sistemas construtivos e estruturais, estruturas, desenvolvimento de
estruturas e aplicação tecnológica de estruturas;
IX - de instalações e equipamentos referentes à arquitetura e urbanismo;
X - do Conforto Ambiental, técnicas referentes ao estabelecimento de condições
climáticas, acústicas, lumínicas e ergonômicas, para a concepção, organização
e construção dos espaços;
XI - do Meio Ambiente, Estudo e Avaliação dos Impactos Ambientais,
Licenciamento Ambiental, Utilização Racional dos Recursos Disponíveis e
Desenvolvimento Sustentável.
Segundo o Artigo. 3º, da Lei nº 12.378/2010, os campos da atuação profissional para o
exercício da arquitetura e urbanismo são definidos a partir das diretrizes curriculares nacionais
que dispõem sobre a formação do profissional arquiteto e urbanista nas quais os núcleos de

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conhecimentos de fundamentação e de conhecimentos profissionais caracterizam a unidade de


atuação profissional.
Com a formação recebida no Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo da
Faculdade Madre Thais, o egresso estará apto a atuar nas diversificadas opções profissionais
que a graduação na área lhe oferece.
O Arquiteto Urbanista atua em empresas de construção civil, urbanização e paisagismo;
em escritórios de arquitetura e urbanismo; em órgãos públicos no planejamento urbano,
arquitetônico e paisagístico, na restauração de edifícios e monumentos históricos; em empresas
e laboratórios de pesquisa científica e tecnológica. Também, pode atuar de forma autônoma, em
empresa própria ou prestando consultoria.

8 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
8.1 Estrutura Curricular
Os componentes curriculares do Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo
proposto pela Faculdade Madre Thaís foram dispostos e periodizados em uma estrutura
curricular que prevê a integralização de 3.780 horas, distribuídas em 10 semestres.
Trata-se de uma estrutura curricular sistematizada e organizada de forma ágil, flexível,
que possibilita a redução dos limites entre o mundo do ensino e do trabalho. Contempla
conteúdos obrigatórios e optativos, estágio supervisionado, trabalho de conclusão de curso e
atividades complementares, o que possibilita maior participação do discente na definição dos
seus estudos de acordo com sua área de interesse, respeitando, desta forma, o princípio da
flexibilidade.
A flexibilidade se reflete na construção do currículo do Curso de Graduação em
Arquitetura e Urbanismo em diferentes perspectivas: (a) na organização dos conteúdos por
componentes curriculares, etapas ou semestres; (b) nas disciplinas de projetos / práticas e na
atividade estágio supervisionado previsto; (c) na oferta de componente curricular optativo; (d) na
previsão de atividades complementares; (e) na metodologia proposta (aproveitará todas as
possibilidades e todos os espaços de aprendizado possíveis); (f) nas estratégias de
acessibilidade plena, inclusive pedagógica ou metodológica; (g) na gestão do currículo (o
Colegiado do Curso, com o apoio do Núcleo Docente Estruturante - NDE, será o fórum
privilegiado de concepção e implementação da flexibilização).
A flexibilidade está diretamente ligada ao grau de autonomia da Faculdade FMT, a qual
se reflete neste Projeto Pedagógico de Curso, que será executado e avaliado com a efetiva
participação de todos os segmentos da comunidade acadêmica, em especial os docentes.
Permite que a Instituição, o Colegiado do Curso, o NDE, a Coordenação do Curso e o Corpo
Docente acompanhem de perto as reais demandas do mercado e da sociedade, estruturando os
planos de ensino vinculados à realidade do mundo do trabalho possibilitando, assim, alcançar
um adequado perfil profissional de conclusão.
E será o desenvolvimento de ações pedagógicas ao longo do curso que permitirá a
interface real entre ensino, investigação científica e extensão e a flexibilização, a fim de que se
possam produzir novos conhecimentos, a partir de processos investigativos demandados pelas
necessidades sociais.
Os componentes curriculares foram também organizados de modo a permitir a utilização
de metodologias e práticas de ensino integradoras de conteúdos e de situações de prática, de
modo que o futuro profissional compreenda e aprenda desde o início do curso as relações entre
as diversas áreas de conhecimentos e a sua aplicação na complexidade da prática profissional.
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Na execução do currículo, buscar-se-á desenvolver formas de interdisciplinaridade e


associação de conteúdos, por meio do planejamento e execução de projetos de arquitetura e
urbanismo.
Outro aspecto relevante relaciona-se ao "aprender fazendo" nos campos de atuação
profissional, incorporado no currículo por meio das atividades práticas das disciplinas, atividades
complementares e atividades de investigação científica e extensão. Serão estimuladas
atividades onde o acadêmico possa estar inserido em equipes inter e multidisciplinares,
desenvolvendo atividades de extensão e investigação científica relacionadas à arquitetura e
urbanismo ou em conjunto com outros cursos.
O processo ensino-aprendizagem, baseado no processo dialógico, privilegiará a
articulação da teoria com a prática e a acessibilidade plena, e pressupõe a pertinência dos
conteúdos programáticos direcionados à formação holística do futuro profissional, com a
aquisição de conhecimento associada ao desenvolvimento dos valores éticos, individuais e
sociais.
A organização curricular enseja a interdisciplinaridade, evitando-se a segmentação, uma
vez que o indivíduo atuará integradamente no desempenho profissional. Assim, somente se
justifica o desenvolvimento de um dado conteúdo quando este contribui diretamente para o
desenvolvimento de uma competência profissional. Os conhecimentos não serão apresentados
como simples unidades isoladas de saberes, uma vez que estes se inter-relacionam, contrastam,
complementam, ampliam e influem uns nos outros.
A contextualização e a atualização devem ocorrer no próprio processo de aprendizagem,
aproveitando sempre as relações entre conteúdos e contextos para dar significado ao aprendido,
sobretudo por metodologias que integrem a vivência e a prática profissional ao longo do
processo formativo e que estimulem a autonomia intelectual.
A estrutura curricular do Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Faculdade
Madre Thaís, em consonância com o disposto no artigo 6º da Resolução CNE/CES nº 02/2010,
que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Arquitetura e
Urbanismo, articula conteúdos curriculares distribuídos em Núcleo de Conhecimentos de
Fundamentação, Núcleo de Conhecimentos Profissionais, Estágio Supervisionado, Trabalho de
Conclusão de Curso e Atividades Complementares, interpenetráveis.
O Núcleo de Conhecimentos de Fundamentação é composto por campos de saber que
fornecem o embasamento teórico necessário para que o futuro profissional possa desenvolver
seu aprendizado e é integrado pelos conteúdos de estética e história das artes; estudos sociais e
econômicos; estudos ambientais; desenho e meios de representação e expressão.
O Núcleo de Conhecimentos Profissionais é composto por campos de saber destinados
à caracterização da identidade profissional do egresso e é constituído por pelos conteúdos de
teoria e história da arquitetura, do urbanismo e do paisagismo; projeto de arquitetura, de
urbanismo e de paisagismo; planejamento urbano e regional; tecnologia da construção; sistemas
estruturais; conforto ambiental; técnicas retrospectivas; informática aplicada à arquitetura e
urbanismo; topografia.
Deve-se registrar que o estudo das políticas de educação ambiental, em atendimento à
Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, e ao Decreto nº 4.281 de 25 de junho de 2002, é realizado
de modo transversal, contínuo e permanente. Contudo, foi também inserido na matriz curricular o
componente curricular “Estudos Sociais e Ambientais”.
Ademais, em atendimento à Resolução CNE/CP nº 01, de 17 de junho de 2004, no
componente curricular “Antropologia Urbana e Questões Étnicas Raciais” são desenvolvidos
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temas objetivando a educação das relações étnico-raciais, o tratamento de questões e temáticas


que dizem respeito aos afrodescendentes, assim como conteúdos da história e cultura afro-
brasileira e indígena.
Em atendimento à Resolução CNE/CP nº 01, de 30 de maio de 2012, no componente
curricular “Ética, Legislação Profissional e Direitos Humanos” são abordados os temas
relacionados à educação em direitos humanos.
Do 6º ao 10º semestres foram previstos componentes curriculares optativos de livre
escolha pelo aluno, dentro de uma lista previamente estabelecida pela Faculdade Madre Thaís,
que se volta à flexibilização da matriz curricular do Curso de Graduação em Arquitetura e
Urbanismo. A lista inclui os seguintes componentes curriculares: “Língua Brasileira de Sinais -
LIBRAS”, “Projetos Alta Complexidade: Hospitais e Aeroportos”, “Transformações Urbanas:
Imagens Contemporâneas”, “Gestão do Meio Ambiente e Sustentabilidade”, “Comunicação
Visual”, “Psicologia Social e do Espaço”; “Programação Visual Gráfica para Arquitetura e
Urbanismo”; “Cidade, Espaço e Religião”; “Áreas Centrais e Históricas: Temas de Patrimônio
Urbano”; “Ambiente Construído e Desenvolvimento Sustentável”; “Habitação de Interesse
Social”.
Esta lista poderá, à medida que o curso for sendo implantado, ser ampliada ou
modificada, tendo sempre por base as necessidades do mercado de trabalho e o perfil
profissional que se deseja para o egresso. A “Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS” será
oferecida entre os componentes curriculares optativos do curso, em atendimento ao disposto no
§2º do artigo 3º do Decreto nº 5.626/2005.
O Estágio Supervisionado, componente curricular obrigatório do Curso de Graduação
em Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Madre Thaís, será desenvolvido no 9º e 10º semestre,
totalizando 400 horas. Será realizado sob supervisão direta da Faculdade Madre Thaís, através
de relatórios técnicos e acompanhamento individualizado durante o período de realização da
atividade.
O Estágio Supervisionado é um conjunto de atividades de formação, programados e
diretamente supervisionados por membros do corpo docente da Faculdade Madre Thaís e
procura assegurar a consolidação e a articulação das competências e habilidades estabelecidas
para o futuro egresso. O Estágio Supervisionado visa a assegurar o contato do formando com
situações, contextos e instituições, permitindo que conhecimentos, habilidades e atitudes se
concretizem em ações profissionais.
O Trabalho de Conclusão Curso, componente curricular do Curso de Graduação em
Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Madre Thaís, será desenvolvido no 9º e no 10º semestre
do curso, ou seja, ao longo do último ano de estudos.
O Trabalho de Conclusão Curso será centrado em determinada área teórico-prática ou
de formação profissional, como atividade de síntese e integração de conhecimento e
consolidação das técnicas de pesquisa, e observará os seguintes preceitos:
I - trabalho individual, com tema de livre escolha do aluno, obrigatoriamente
relacionado com as atribuições profissionais;
II - desenvolvimento sob a supervisão de professor orientador, escolhido pelo
estudante entre os docentes do curso, a critério da Faculdade Madre Thaís.
As Atividades Complementares poderão ser desenvolvidas em qualquer semestre ou
período letivo, inclusive no período de férias escolares, dentro ou fora do turno regular das aulas,
sem prejuízo, no entanto, de qualquer das atividades de ensino do Curso de Graduação em
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Arquitetura e Urbanismo, que são prioritárias. O aluno deverá desenvolver durante o ciclo
acadêmico uma programação que totalize a carga horária mínima de 200 horas.
A Coordenadoria do Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo conta com o
Núcleo Docente Estruturante - NDE e com o corpo docente que, por meio de reuniões antes do
início de cada semestre, discutirão os conteúdos a serem abordados em cada componente
curricular, a metodologia de ensino e a avaliação. Ao final das reuniões, os professores
entregarão os planos de ensino contendo: ementa, carga horária, objetivos, conteúdo
programático, cronograma, metodologia de ensino e avaliação, bibliografia básica e
complementar.
8.2 Matriz Curricular
PRIMEIRO SEMESTRE
CARGA CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
COMPONENTES CURRICULARES HORÁRIA
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
SEMANAL
Introdução à Arquitetura e Urbanismo 03 40 20 60
Estética e História das Artes 03 60 00 60
Expressão e Representação Gráfica 03 40 20 60
Desenho Arquitetônico 03 40 20 60
Estudos Sociais e Ambientais 03 60 00 60
Matemática para Arquitetura e Urbanismo 02 40 00 40
SUBTOTAL 17 280 60 340

SEGUNDO SEMESTRE
CARGA CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
COMPONENTES CURRICULARES HORÁRIA
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
SEMANAL
Projeto de Arquitetura I 03 20 40 60
Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo
03 60 00 60
e do Paisagismo I
Tecnologia da Construção 03 40 20 60
Tecnologia do Edifício e do Ambiente Urbano 03 40 20 60
Plasticidade, Modelos e Croquis 03 20 40 60
Geometria Descritiva 02 40 00 40
SUBTOTAL 17 220 120 340

TERCEIRO SEMESTRE
CARGA CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
COMPONENTES CURRICULARES HORÁRIA
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
SEMANAL
Projeto de Arquitetura II 03 20 40 60
Metodologia do Trabalho Científico 02 40 00 40
Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo
03 60 00 60
e do Paisagismo II
Topografia 03 40 20 60
Sistemas Estruturais I 03 40 20 60
Resistência dos Materiais 02 40 00 40
SUBTOTAL 16 240 80 320

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QUARTO SEMESTRE
CARGA CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
COMPONENTES CURRICULARES HORÁRIA
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
SEMANAL
Projeto de Arquitetura III 03 20 40 60
Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo e
03 60 00 60
do Paisagismo III
Estudos Ambientais Urbanos e Regionais 03 60 00 60
Representação Arquitetônica e Paisagística
02 40 00 40
por Computador
Sistemas Estruturais II 03 40 20 60
Paisagismo e Jardinagem 03 20 40 60
SUBTOTAL 17 240 100 340

QUINTO SEMESTRE
CARGA CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
COMPONENTES CURRICULARES HORÁRIA
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
SEMANAL
Projeto de Arquitetura IV 03 20 40 60
Planejamento Urbano Regional 03 40 20 60
Infraestrutura Urbana 03 40 20 60
Conforto Ambiental Térmico 03 40 20 60
Instalações Hidro-sanitárias 02 40 00 40
Instalações Elétricas e Automação Residencial 02 40 00 40
Detalhamento em Projeto de Arquitetura,
Paisagismo e Urbanismo: Ergonomia, 03 20 40 60
Acessibilidade e Mobilidade
SUBTOTAL 19 240 140 380

SEXTO SEMESTRE
CARGA CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
COMPONENTES CURRICULARES HORÁRIA
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
SEMANAL
Projeto de Arquitetura V 03 20 40 60
Projeto de Urbanismo I 03 20 40 60
História da Arquitetura Brasileira 03 60 00 60
Arquitetura de Interiores 03 20 40 60
Conforto Ambiental Lumínico e Acústico 03 40 20 60
Optativa I 03 60 00 60
SUBTOTAL 18 220 140 360

SÉTIMO SEMESTRE
CARGA CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
COMPONENTES CURRICULARES HORÁRIA
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
SEMANAL
Projeto de Arquitetura VI 03 20 40 60
Projeto de Urbanismo II 03 20 40 60
Paisagismo e Desenho Urbano 03 20 40 60
Patrimônio Histórico e Restauração 03 60 00 60
Geoprocessamento 02 40 00 40
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Optativa II 03 60 00 60
SUBTOTAL 17 220 120 340

OITAVO SEMESTRE
CARGA CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
COMPONENTES CURRICULARES HORÁRIA
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
SEMANAL
Projeto de Arquitetura VII 03 20 40 60
Licenciamento Ambiental e Avaliação Pós-
03 60 00 60
ocupação
Arquitetura e Turismo 03 40 20 60
Técnicas Retrospectivas e Projeto de
03 40 20 60
Restauração
Inventariamento e Políticas de Preservação 03 20 40 60
Optativa III 03 60 00 60
SUBTOTAL 18 240 120 360

NONO SEMESTRE
CARGA CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
COMPONENTES CURRICULARES HORÁRIA
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
SEMANAL
Ética, Legislação Profissional e Direitos
02 40 00 40
Humanos
Trabalho de Conclusão de Curso I 03 40 20 60
Optativa IV 03 60 00 60
Antropologia Urbana e Questões Étnicas
03 60 00 60
Raciais
SUBTOTAL 11 200 20 220
Estágio Curricular Supervisionado I 200

DÉCIMO SEMESTRE
CARGA CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
COMPONENTES CURRICULARES HORÁRIA TEÓRIC
PRÁTICA TOTAL
SEMANAL A
Empreendedorismo e Inovação 03 60 00 60
Trabalho de Conclusão de Curso II 03 40 20 60
Optativa V 03 40 20 60
SUBTOTAL 09 140 40 180
Estágio Curricular Supervisionado II 200

COMPONENTES CURRICULARES OPTATIVOS


CARGA HORÁRIA
COMPONENTES CURRICULARES SEMESTRA
SEMANAL
L
Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS 03 60
Projetos Alta Complexidade: Hospitais e Aeroportos 03 60
Transformações Urbanas: Imagens Contemporâneas 03 60
Gestão do Meio Ambiente e Sustentabilidade 03 60
Comunicação Visual 03 60

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Mantida pela Sociedade Educacional Sul Bahiana Ltda.

Psicologia Social e do Espaço 03 60


Programação Visual Gráfica para Arquitetura e Urbanismo 03 60
Cidade, Espaço e Religião 03 60
Áreas Centrais e Históricas: Temas de Patrimônio Urbano 03 60
Ambiente Construído e Desenvolvimento Sustentável 03 60
Habitação de Interesse Social 03 60

QUADRO RESUMO DA CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO


CARGA HORÁRIA
COMPONENTES CURRICULARES
HORA/RELÓGIO PERCENTUAL
Obrigatórios + Optativos + Trabalho de
3.180 84,1%
Conclusão de Curso
Estágio Supervisionado 400 10,6%
Atividades Complementares 200 5,3%
CARGA HORÁRIA TOTAL 3.780 100,0%

As ementas e os programas dos componentes curriculares estão adequados à


concepção do curso e serão atualizados periodicamente.
A bibliografia indicada (básica e complementar) para os componentes curriculares do
curso está plenamente adequada, atualizada e é relevante.
8.3 Ementário e Bibliografia

PRIMEIRO SEMESTRE
Introdução à Arquitetura e Urbanismo
Ementa
Análise do fenômeno arquitetônico do ponto de vista das diferentes teorias. O homem e o
ambiente construído. Aspectos de educação ambiental. As relações entre a arte, a técnica e a
arquitetura da cidade. Explicitação do caráter interdisciplinar da profissão através do estudo de
edifícios, conjuntos urbanos e paisagísticos. Observação, percepção e análise do objeto
arquitetônico. Introdução ao exercício profissional do arquiteto e urbanista.
Bibliografia Básica
CHING, Francis D. K. Arquitetura: forma, espaço e ordem. 3ed. São Paulo: Martins Fontes, 2013.
COELHO Neto, José Teixeira. A construção do sentido na arquitetura. 6ed. São Paulo:
Perspectiva, 2014.
GROPIUS, Walter. Bauhaus. Novarquitetura. 6ed. São Paulo: Perspectiva, 2015.
Bibliografia complementar
BRUAND, Yves. Arquitetura contemporânea no Brasil. 5ed. São Paulo: Perspectiva, 2014.
CARERII, Francesco. Walkscapes: o caminhar como prática estética. São Paulo: Gustavo Gili,
2013.
Intervenções em Centros Urbanos. Heliana Comin Vargas, Ana Luisa Haward de Castilho ...
[et.all.]. Barueri Sâo Paulo, 2015, Manoeli.
SPECK, Jeff. Cidade caminhável. São Paulo: Perspectiva, 2016.
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Mantida pela Sociedade Educacional Sul Bahiana Ltda.

UNWIN, Simon. Vinte edifícios que todo arquiteto deve compreender. São Paulo. Martins Fontes,
2013.

Estética e História das Artes


Ementa
Elementos e conceitos básicos para a compreensão do fenômeno artístico no contexto cultural
dos diferentes períodos históricos. Relações interdisciplinares entre a Estética e a História da
Arte. Compreensão do conceito de estética dentro da arquitetura. Visão panorâmica da história
da arte, da cidade e da arquitetura ao apresentar questões relativas à formação e transformação
das cidades, da produção arquitetônica e das produções artísticas.
Bibliografia Básica
ARGAN, Giulio Carlo. História da arte como história da cidade. 6.ed. São Paulo: Martins Fontes,
2014.
BENÉVOLO, Leonardo. História da cidade. São Paulo: Perspectiva, 2012.
SOUSA, Antonio Pereira. Fragmentos de história: contribuições teóricas sobre história e
literatura. Rio de Janeiro: T.mais.oito, 2008.
Bibliografia complementar
A nova história da arte de Janson. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2010.
GOMBRICH, E. H. A História da arte. 16ed. Rio de Janeiro: Martins Fontes LTC, 2015.
MONTANER, J. M. Depois do movimento moderno: arquitetura da segunda metade do século
XX. São Paulo: Gustavo Gili, 2014.
SCHULZ-DORNBURG, Julia.Arte y arquitetura/ arte e arquitetura: nuevas afinidades/ novas
afinidades. Barcelona: Gustavo Gili, 2002.
WOLFFLIN, Heinrich. Conceitos fundamentais da história da arte. 4ed. São Paulo: Martins
Fontes, 2015.

Expressão e Representação Gráfica


Ementa
Conceitos fundamentais do desenho. Desenvolvimento da capacidade de expressão no espaço
bi e tridimensional através de desenhos de criação, de observação, estudo da visão, estudo da
luz, das cores e das formas. Apropriação dos recursos de composição, técnicas de
representação e de reprodução gráfica.
Bibliografia Básica
Intuição, Ação, criação graphic design thinking/ Ellen Lupton (org.)São Paulo: Gustavo Gili, 2013.
SPECK, Henderson. Manual básico de desenho técnico. 7ed. Florianópolis: UFSC, 2013.
WONG, W. Princípios de forma e desenho. 2ed. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
Bibliografia complementar
BIRCH, Helen. Desenhar: truques, técnicas e recursos para a inspiração visual. São Paulo:
Gustavo Gili, 2015.

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Faculdade Madre Thais
Mantida pela Sociedade Educacional Sul Bahiana Ltda.

Desenho de perspectiva/David Sanmiguel (org.) São Paulo: Ambientes e Costumes, 2015.


JENNY, Peter . Desenho anatômico. São Paulo: Gustavo Gili, 2014.
NEUFERT, Ernest. Arte de projetar em arquitetura.18ed. São Paulo: Gustavo Gili, 2013.
ROCHA, Paulo M. Maquetes de papel. São Paulo: Cosac Naify, 2007.

Desenho Arquitetônico
Ementa
Conhecimento básico dos meios de expressão e representação de projetos de arquitetura e
urbanismo. Familiarização com os instrumentos, meios e materiais utilizados para expressão e
representação. Normas e convenções, linhas, texturas, desenhos de projetos, aplicação de
escalas conforme a natureza do projeto (estudo preliminar, anteprojeto, projeto de execução,
detalhes), normalização das pranchas, escalas gráficas, selo e indicações de apoio à leitura de
projetos e modelos reduzidos.
Bibliografia Básica
CHING, Francis D. K. Representação gráfica em arquitetura. 5ed. Porto Alegre: Bookman
Companhia, 2011.
MICELI, Maria Teresa. Desenho técnico básico. 4ed. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio,
2010.
MONTENEGRO, Gildo A. Desenho arquitetônico para cursos técnicos de 2º grau e faculdades
de arquitetura.4 ed. rev. E atual. São Paulo: Edgard Blucher, 2001.
Bibliografia complementar
DAGOSTIINO, Frank R. Desenho arquitetônico contemporâneo. São Paulo: Hemus, s.d..
DOYLE, Michael. Desenho a cores: técnicas do desenho de projetos para arquitetos, paisagistas
e designers de interiores. 2ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.
Desenho Arquitetônico Básico/Elaine Maria Sarapcka...[et.al.]São Paulo: Pini, 2009.
Desenho Técnico Moderno/Arlindo Silva ...[et.all.].4ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
SPECK, Henderson. Manual básico de desenho técnico. 7ed. Florianópolis: UFSC, 2013.

Estudos Sociais e Ambientais


Ementa
Conceitos fundamentais de arquitetura e do urbanismo referentes ao meio ambiente físico e
social. Conceitos de meio ambiente natural: a terra, o clima, a geografia. A experiência do
espaço arquitetônico e urbanístico: a casa, a rua, a cidade. Espaço urbano e espaço rural. A
cidade e seu surgimento. Pobreza urbana e violência urbana. Introdução às nomenclaturas do
urbanismo moderno. Função, técnica e estética na cidade. Introdução à cartografia. Educação
ambiental.
Bibliografia Básica
DAMATTA, Roberto. A casa e a rua: espaço, cidadania, mulher e morte no Brasil. 5ed. Rio de
Janeiro: Rocco, 1997.
MOL, Arthur P. J.; Spoargaren, Gert. Meio ambiente, modernidade e sociedade de risco: o
horizonte apocalíptico da reforma ambiental. Ilhéus, BA: Editus, 2003.
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Mantida pela Sociedade Educacional Sul Bahiana Ltda.

ROLNIK, Raquel. O que é cidade. São Paulo: Brasiliense, 1995.


Bibliografia complementar
ARANTES, Otília; VAINER, Carlos; MARICATO, Ermínia. A cidade do pensamento único. 8ed.
Petrópolis: Vozes, 2013.
BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar. São Paulo: Companhia das Letras,
2014.
EDWARDS, Brian. O guia básico para a sustentabilidade. São Paulo: Gustavo Gili, 2013.
JACOBS, Jane. Morte e vida de grandes cidades. 3ed. São Paulo: Martins Fontes, 2011.
MARICATO, Ermínia. Para entender a crise urbana. São Paulo: Editora Expressão Popular,
2015.

Matemática para Arquitetura e Urbanismo


Ementa
Geometria como elemento básico das concepções da arquitetura e do urbanismo. Conceitos
básicos da geometria plana e da geometria espacial, visando uma integração com o Desenho
Geométrico. Processos criativos e de transformação das formas bi e tridimensionais e sua
aplicabilidade na arquitetura.

Bibliografia Básica
CAMARGO, Ivan de, Boulus, Paulo Geometria Analítica. São Paulo: Prentice Hall Brasil, 2005.
CORRÊA, Paulo Sérgio Quilelli. Álgebra linear e geometria analítica. Rio de Janeiro: Interciência,
2006.
SILVA, Sebastião Medeiros da. Matemática: para os cursos de economia, administração,
ciências contábeis. 4ed. São Paulo: Atlas, 2006. v.2
Bibliografia Complementar
BIERUT, Michael. How to use graphic design to sell things, make things look better, make people
laugh. London: Thames and Hudson, 2015.
IEZZI, Gelson. Fundamentos de matemática elementar: conjuntos, funções. 7ed. São Paulo:
Atual, 1993.
MARQUES, Jair Mendes. Matemática aplicada. Curitiba: Juruá, 2011.
REZENDE, Eliane Quelho Frota; Queiroz, Mario Luica. Geometria euclidiana plana e
construções geométricas. 2ed. Campinas: UNICAMP, 2008.
WINTERLE, Paulo. Vetores e geometria analítica. São Paulo: Pearson Makron Books, 2012.

SEGUNDO SEMESTRE
Projeto de Arquitetura I
Ementa
Introdução à teoria e às problemáticas do espaço construído. Desenvolvimento da criatividade
através da percepção, observação e elaboração de formas organizadas no espaço
tridimensional. Estudo de manchas e partido arquitetônico. Domínio de instrumentos e técnicas
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básicos de representação para Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo. Práticas de croquis com


ênfase em proporção, escala, síntese e expressão individual. Técnicas elementares de cadastro.
Exercício de projeto arquitetônico de pequeno porte.
Bibliografia Básica
BROPHY, Vivienne. A green vitruvius: principals and practice of sustainable architectual. 2ed.
Washington: Earthscan, 2011.
NEUFERT, Ernest. Arte de projetar em arquitetura.18ed. São Paulo: Gustavo Gili, 2013.
PERRONE, Rafael Antonio Cunha; Vargas, Heliana Comin Fundamentos de projeto: arquitetura
e urbanismo. São Paulo: Edusp, 2014.
Bibliografia Complementar
FRAGELLI, Marcello. Quarenta anos de prancheta. São Paulo: Romano Guerra, 2010.
GROPIUS, Walter. Bauhaus. Novarquitetura. São Paulo: Perspectiva, 2015.
PANERO, Julius; ZELNIK, Martin. Dimensionamento humano para espaços interiores: um livro
de consulta e referência para projetos. São Paulo: Gustavo Gili, 2015.
RICARDSON, Phyllis. XS ecológico: grandes ideias para pequenos edifícios. Barcelona: Gustavo
Gili, 2007.
O processo de projeto em arquitetura: da teoria à tecnologia/ Doris C.C .K. Kowaltowski, (org)
São Paulo: Oficina de textos,2011

Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo e do Paisagismo I


Ementa
Origem e evolução da produção arquitetônica e urbana a partir da Pré-história, passando pelas
civilizações mesopotâmicas e egípcias, pelo mundo clássico greco-romano, paleocristão,
bizantino, islâmico e gótico — fatores geradores da cultura ocidental. Conceituação básica.
Bibliografia Básica
BENEVOLO, Leonardo. História da cidade. São Paulo: Perspectiva, 2012.
BROPHY, Vivienne. A green Vitruvius: principles and practice sustainable architectural desing.
2ed. Washington: Earthscan, 2011.
PANKHURST, Andy; Hawksley, Lucinda. Quando a arte é genial. São Paulo: Gustavo Gili, 2015.
Bibliografia Complementar
ALONSO Pereira, José Raman . Introdução a história da arquitetura: das origens ao século XXI.
Porto Alegre: Bookman, 2010.
LE CORBUSIER. Por uma arquitetura. 7ed. São Paulo: Perspectiva, 2014.
MACIEL, M. Justino. Vitrúvio: tratado de arquitectura. 3ed. Lisboa: Press, 2015.
SUMMERSON, Sir John. A linguagem clássica da arquitetura. 5ed. São Paulo: Martins Fontes,
2009.
ZEVI, Bruno. Saber ver a arquitetura. 6 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2011.

Tecnologia da Construção

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Ementa
Etapas e métodos do processo construtivo. Estudo geral dos materiais de construção, de suas
características físicas e mecânicas, dos tipos de solos, além das possibilidades de otimizar a
utilização de ambos. As tecnologias da construção e a educação ambiental. Processos
construtivos industrializados: aspectos históricos, técnicas construtivas, materiais, componentes,
mão-de-obra, equipamentos para montagem, racionalização, produtividade, coordenação
modular e execução da obra.
Bibliografia Básica
AZEREDO, H. A. O edifício até sua cobertura.2ed. rev. São Paulo: Blücher, 1997.
BEINHAUER, Peter. Atlas de detalhes construtivos: construção nova com mais 400
pormenores.2ed. São Paulo: Gustavo Gili, 2015.
CHING, Francis D. K. Técnicas de construção ilustradas. 4ed. Porto Alegre: Bookman
Companhia, 2010.
Bibliografia complementar
BEINHAUER, Peter. Atlas de detalhes construtivos: Reabilitação com 199 pormenores
construitivos. São Paulo: Gustavo Gili. 2013.
CRIVELARO, Marcos; Pinheiro, Antonio Carlos da Fonseca Bragança. Tecnologia de obras e
infraestrutura. São Paulo: Editora Erica, 2014.
HEYWOOD, Huw. 101 regras básicas para uma arquitetura de baixo consumo energético. São
Paulo: Gustavo Gili, 2015.
SOUZA, Roberto de; Tamaki, Marcos R. Gestão de materiais de construção. São Paulo: O Nome
da Rosa, 2004.
Tecnologia na construção civil e matemática aplicada/Robert Fendrich (org.) Curitiba: Editora
Champagnat, 2002.

Tecnologia do Edifício e do Ambiente Urbano


Ementa
Os aspectos culturais, sociais, econômicos e ambientais que definem e regulam a introdução de
mudanças tecnológicas, articulando práticas produtivas, arquitetônicas e a organização do
trabalho. Gestão e difusão da tecnologia. O desenvolvimento da tecnologia (projeto e produção)
e de produtos (sistemas e subsistemas construtivos, componentes e materiais de construção),
tendo em vista argumentações sobre qualidade e as noções de física estática aplicada à
arquitetura.
Bibliografia Básica
BROPHY, Vivienne. A green vitruvius: principls and practice of susterinable architectual. 2ed.
Washington: Earthscan, 2011.
LEFF, Enrique. Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. 11ed.
Petrópolis: Vozes, 2015.
MONTANER, Josep Maria. Sistemas arquitetônicos contemporâneos. São Paulo: Gustavo Gili,
2015.
Bibliografia Complementar

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Mantida pela Sociedade Educacional Sul Bahiana Ltda.

GURGEL, Miriam. Projetando espaços: design de interiores. 5ed. São Paulo: Senac, 2013.
GURGEL, Miriam. Projetando espaços: guia de arquitetura de interiores para áreas comerciais.
5ed. São Paulo: Senac, 2014.
LAZZARATO, Maurizio; Negri, Antonio Trabalho imaterial : formas de vida e produção de
subjetividade. 2ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2013.
PORTOCARRERO, José Afonso Botura. Tecnologia indígena em Mato Grosso: habitação.
Cuiabá, MT: Entrelinhas, 2010.
VAN LEGEN, Johan. Manual do arquiteto descalço. São Paulo: Editora B4, 2004.

Plasticidade, Modelos e Croquis


Ementa
Desenvolvimento do raciocínio espacial e da capacidade de proposição de espaços
tridimensionais. Familiarização e exploração do potencial expressivo através dos meios de
composição, variedades de escalas e do uso de técnicas e materiais de maquetaria. Permitir a
prática dos desenhos técnicos de observação e de criação e desenvolver modelos e croquis a
fim de criar instrumentação propositiva para o registro de ideias.
Bibliografia Básica
BOWKETT, Steve. Archidoodle: O livro de esboços do arquiteto. São Paulo: Gustavo Gili, 2015.
CONSALEZ, Lorenzo; Bertazzoni, Luigi. Maquetes: a representação do espaço no projeto
arquitetônico. São Paulo: Gustavo Gili, 2014.
JENNY, Peter. Como desenhar de forma errada. São Paulo: Gustavo Gili, 2014.
Bibliografia Complementar
ARNHEIM, Rudolf. Arte e percepção visual: uma psicologia da visão criadora. São
Paulo: Cengage Learning. 2015.
CHING, Francis D. K. Arquitetura de interiores: ilustrada. Porto Alegre: Bookman, 2013.
DOMINGUEZ, Fernando. Croquis e perspectivas. Porto Alegre: MASQUATRO, 2011.
MCDONOUGH, William; Braungart, Michael. Cradle to cradle: criar e reciclar ilimitadamente. São
Paulo: Gustavo Gili, 2013.
NACCA, Regina Mazzocato. Maquetes e miniaturas: técnicas de montagem passo a passo. São
Paulo: Gustavo Gili, 2006.

Geometria Descritiva
Ementa
Estudo representacional das figuras geométricas através de sistemas de projeção ortogonal,
com vistas à suas aplicações no campo da arquitetura e urbanismo. Ponto, reta e plano.
Pertinência e posições relativas. Métodos Descritivos. Geração de superfícies. Seção e
desenvolvimento. Representação de sólidos. Interseção de planos e sólidos.
Bibliografia Básica
MICELI, Maria Teresa. Desenho técnico básico. 4ed. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio,
2010.

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Mantida pela Sociedade Educacional Sul Bahiana Ltda.

MONTENEGRO, Gildo A. desenho arquitetônico. 4ed. São Paulo: Blucher; 2001


MONTENEGRO, Gildo A. Geometria descritiva. São Paulo: Blücher, 1991. v. 1
Bibliografia Complementar
BELLOS, Alex. Alex através do espelho: como a vida reflete os números e como os números
refletem a vida. São Paulo: Companhia da Letras, 2015.
CARVALHO, B. A. Desenho geométrico. Rio de Janeiro: Novo Milênio, 2008.
DAGOSTINO, Frank R. Desenho arquitetônico contemporâneo. São Paulo: Hemus, s.d.
IEZZI, Gelson. Geometria plana: conceitos básicos. São Paulo: Atual, 2011.
LACOURT, H. Noções e fundamentos de geometria descritiva. Rio de Janeiro: LCT, 2015.

TERCEIRO SEMESTRE
Projeto de Arquitetura II
Ementa
Consideração da teoria da arquitetura e aplicação da metodologia de projeto. Uso da maquete
volumétrica física no processo criativo. Relação entre forma e função. Organograma e
fluxograma. Aplicação dos conceitos de Tecnologia da Construção e Tecnologia do Edifício. Uso
de circulação vertical (escadas e rampas). Aspectos do código de edificações. Elaboração de
estudos preliminares. Leitura do contexto urbano e registro dos condicionantes onde se insere o
projeto.
Bibliografia Básica
MONEO, Rafael. Inquietação teórico e estratégica projetual na obra de oito arquitetos
contemporâneos. São Paulo: Cosac Naify, 2008.
MONTENEGRO, Gildo. A Invenção do projeto: a criatividade aplicada em desenho industrial,
arquitetura, comunicação visual. São Paulo: Blucher, 1987.
NEUFERT, Ernest. Arte de projetar em arquitetura. 18ed. São Paulo: Gustavo Gili, 2013.
Bibliografia complementar
BRUAND, Yves. Arquitetura contemporânea no Brasil. 5ed. São Paulo: Perspectiva, 2014.
CHING, Francis D. K. Arquitetura, forma, espaço e ordem. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
NIEMEYER, Oscar. A forma da arquitetura. Rio de Janeiro: Avenir, 2013.
REBELLO, Yopanan C. P. Bases para projeto estrutural na arquitetura. São Paulo: Zigurate,
2007.
KOWALTOUWSKI, Doris C. C. K. Arquitetura escolar: o projeto do ambiente de ensino. São
Paulo: Oficina de Textos, 2011.
Metodologia do Trabalho Científico
Ementa
Noções básicas de conhecimento científico. Técnicas de estudos e pesquisas. Aspectos
metodológicos dos trabalhos acadêmicos. Estrutura e apresentação dos trabalhos acadêmicos.
Bibliografia Básica
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Mantida pela Sociedade Educacional Sul Bahiana Ltda.

CERVO, Amado Luiz; Bervian, Pedro Alcino. Metodologia científica. São Paulo: Prentice Hall,
2004.
EL-GUINDY, Moustafa. Metodologia e ética na pesquisa científica. São Paulo: Santos, 2004.
MARCONI, Marina de Andrade; Lakatos, Eva Maria Metodologia do trabalho científico:
procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos
científicos. São Paulo: Atlas, 2006.
Bibliografia Complementar
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de
trabalhos de graduação. 6ed. São Paulo: Atlas, 2003.
CRUZ, Carla. Metodologia científica: teoria e prática. São Paulo: Axcel Books, 2003.
LAKATOS, Eva Maria; Marconi, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho cientifico:
procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatórios, publicações e trabalhos
científicos. 6ed. São Paulo: Pearson Makron Books, 2001.
PIRES, Mônica de Moura. Manual para elaboração de trabalhos técnico-científicos. 4ed. Ilhéus:
Editus, 2006.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho científico. 20ed. São Paulo: Cortez,
2002.

Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo e do Paisagismo II


Ementa
Aspectos históricos e ideológicos da formação do pensamento moderno. Análise da relação
entre a Reforma e a Contra Reforma na produção espacial arquitetônica e urbana. A cidade
ideal. A invenção do Novo Mundo. Influência do mecenato na arquitetura e no urbanismo do
Renascimento. Arquitetura e urbanismo no Maneirismo, Barroco e Rococó. Iluminismo, revolução
científica, revolução industrial e a independência das colônias americanas. Movimentos
arquitetônicos modernos.

Bibliografia Básica
ARGAN, Giulio Carlo. Arte moderna: do iluminismo aos movimentos contemporâneos. São
Paulo: Companhia das Letras, 2013.
FRAMPTON, Kenneth. História crítica da arquitetura moderna. 4ed. rev., ampl. e atualiz. São
Paulo: Martins Fontes, 2015.
SEGAWA, Hugo. Arquiteturas no Brasil: 1900-1990. São Paulo: Edusp, 2014.
Bibliografia Complementar
Arquitetura paisagística contemporânea no Brasil/ Ivete farah (org). São Paulo: Senac, 2010.
CHOAY, Francoise. O urbanismo: utopias e realidades – uma antologia. São Paulo: Perspectiva,
2015.
GROPIUS, Walter. Bauhaus: novarquitetura. São Paulo: Perspectiva, 2011.
HUYSSEN, Andreas.Culturas do passado-presente: modernismos, artes visuais, políticas da
memória. Rio de Janeiro: Contraponto, 2014.

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Mantida pela Sociedade Educacional Sul Bahiana Ltda.

SILVA, Antônio Carlos Rodrigues. Desenho de vegetação em arquitetura e urbanismo. São


Paulo: Blucher, 2009.

Topografia
Ementa
Conceitos fundamentais da teoria e conhecimentos dos equipamentos a serem utilizados para
levantamentos planialtimétricos. Capacidade de manusear os equipamentos utilizados nos
levantamentos planialtimétricos, bem como os procedimentos para o desenho das plantas
topográficas. Capacidade de interpretação das plantas topográficas, visando subsidiar os
projetos arquitetônicos e de planejamentos.
Bibliografia Básica
BORGES, Alberto de Campos. Topografia aplicada à engenharia civil. 3ed. São Paulo: Blucher;
2013. v.1
BORGES, Alberto de Campos. Topografia aplicada à engenharia civil. São Paulo: Blucher; 2013.
v.2
MCCORMAC, Jack. Topografia. 5ed. São Paulo: LTC, 2014.
Bibliografia complementar
ABNT. Execução de levantamento topográfico - NBR 13133: procedimento. Rio de Janeiro:ABNT,
1994.
ABNT. Rede de referência cadastral municipal - NBR 14166: procedimento. Rio de Janeiro:
ABNT, 1998.
BORGES, Alberto de Campos. Exercícios de topografia. 3ed. São Paulo: Blucher, 2015.
CASACA, João Martins. Topografia geral. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
SOLÁ, Moráles Rúbio; Ignase. Diferencias: topografia de la arquitetura contemporânea.
Barcelona: Gustavo Gili, 2003.

Sistemas Estruturais I
Ementa
Estudos dos conceitos físicos fundamentais pertinentes ao estudo do comportamento estrutural
das edificações. Visão panorâmica das soluções construtivas analisando-se o emprego de
materiais e técnicas. Estruturas solicitadas por tração ou compreensão. Estruturas formadas por
cabos. Estruturas pneumáticas. Estruturas em treliça, vigas, pórticos e grelhas. Estruturas
prismáticas, membranas, cascas e cúpulas. Elaboração de modelos. Princípios geométricos para
a escolha e o lançamento de estruturas. Visita a obras.
Bibliografia Básica
CHING, Francis D. K.; Onouye, Barry S.; Zuberbuhler Douglas. Sistemas estruturais ilustrados:
padrões, sistemas e projetos. 2ed. Porto Alegre: Bookmann, 2015.
ENGEL, Heinrich. Sistemas de estructuras/Sistemas de estruturas. Barcelona: Gustavo Gili ,
2015.
REBELLO, Y.C.P. A concepção estrutural e a arquitetura. 10ed. São Paulo: Zigurate, 2009.
Bibliografia Complementar
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Faculdade Madre Thais
Mantida pela Sociedade Educacional Sul Bahiana Ltda.

MARGARIDO, Aluízio Fontana. Fundamentos de estruturas: um programa para arquitetos e


engenheiros que se iniciar no estudo das estruturas. 16ed. São Paulo: Zigurate , 2001.
MOLITERNO, Antônio. Caderno de estruturas em alvenaria e concreto simples. São Paulo:
Blücher, 2014.
REBELLO, Yopanan C. P. Bases para projeto estrutural na arquitetura. 4ed. São Paulo: Zigurate,
2007.
SALVADORI, Mario. Por que os edifícios ficam de pé: a força da arquitetura. 2ed. São Paulo:
Martins Fontes, 2011.
VAN LENGEN, Johan. Arquitetura dos índios da Amazônia. São Paulo: B4, 2013.

Resistência dos Materiais


Ementa
Vinculação das estruturas, definições e considerações gerais. Graus de mobilidade e
classificação das estruturas. Esforços solicitantes e relações diferenciais. Diagramas de esforços
solicitantes. Vigas isostáticas e pórticos. Momentos de 1ª e 2ª ordem, centro de gravidade e
momentos de inércia. Cargas axiais e tangenciais. Tensões em vigas, flexão simples, composta
e oblíqua. Estados de tensão. Circulo de Mohr. Combinação de esforços.
Bibliografia Básica
BOTELHO, Manoel Henrique Campos. Resistência dos materiais para entender e gostar. 2ed.
São Paulo: Blucher, 2013.
ENGEL, Heinrich.Sistemas de estructuras/Sistemas de estruturas. Barcelona: Gustavo Gili ,
2015.
HIBBELER, Russell Charles. Resistência dos materiais. 7ed. São Paulo: Pearson Brentice Hall,
2010.
Bibliografia Complementar
ASSAN, Aloisio Ernesto. Resistência dos materiais. São Paulo: UNICAMP, 2010. v.1
ASSAN, Aloisio Ernesto. Resistência dos materiais.São Paulo: UNICAMP, 2013. v.2
MELCONIAN, Sarkis. Mecânica técnica e resistência dos materiais. 19ed. São Paulo: Érica,
2013.
REBELLO, Yopanan Conrado Pereira. Estruturas de aço, concreto e madeira: atendimento da
expectativa dimensional. São Paulo: Zigurate, 2005.
RODRIGUES, Antonio. Geobiologia: uma arquitetura para o século XXI. São Paulo: Alfabeto,
2012.
QUARTO SEMESTRE
Projeto de Arquitetura III
Ementa
Estudo e prática da metodologia de projeto arquitetônico. Aplicação do código de edificações.
Interação entre projeto arquitetônico e noções de estruturas para grandes vãos e aspectos
construtivos. Projeto em topografia acidentada. Noções de especificações de materiais.
Elaboração de anteprojeto arquitetônico. Análise de contextos. Visita ao terreno e entorno. Linha
de projeto: equipamento urbano de uso público e coletivo.
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Mantida pela Sociedade Educacional Sul Bahiana Ltda.

Bibliografia Básica
CHING, Francis D. K. Técnicas de construção ilustradas. 4ed. Porto Alegre: Bookman, 2010.
NEUFERT, Ernest; Neufert, Peter. Arte de projetar em arquitetura. 18ed. São Paulo: Gustavo
Gilli, 2013.
REBELLO, Yopanan. A Concepção estrutural e a arquitetura. 10ed. São Paulo: Zigurate, 2009.
Bibliografia Complementar
FERRO, Sérgio. Arquitetura e trabalho livre. São Paulo: Cosac Naify, 2006.
GURGEL, Miriam. Projetando espaços: guia de arquitetura de interiores para áreas residenciais.
7ed. São Paulo: Senac, 2013.
MASCARÓ, J. L.; Yoshinaga, M. Infraestrutura urbana. Porto Alegre: J. Mascaró, 2013.
O Terceiro Território/Hector Vigliecca...[et.all.] São Paulo: Arquiteto Hector Vigliecca e
Associados, 2014.
PORTO carrero, José Afonso Botura. Tecnologia indígena em Mato Grosso: habitação. Cuiabá,
MT: Entrelinhas, 2010.

Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo e do Paisagismo III


Ementa
Movimentos arquitetônicos modernos e contemporâneos: neoclassicismo, romantismo,
revivalismo ou historicismo, ecletismo, arte noveau, arts&crafts. Design e tendências atuais.
Princípios do Urbanismo moderno e contemporâneo. Evolução do Paisagismo. Verificação
reflexiva da produção arquitetônica brasileira contemporânea e de suas influências internas e
externas e desdobramentos regionais. Debates sobre a atual produção arquitetônica, urbanística
e paisagística e seu legado para as novas gerações.
Bibliografia Básica
BASTOS, Maria Alice Junqueira; ZEIN, Ruth Verde. Brasil: arquiteturas após 1950. São Paulo:
Perspectiva, 2015.
BENEVOLO, Leonardo. História da arquitetura moderna. 5ed. São Paulo: Perspectiva, 1960,
2014.
COHEN, Jean-Louis. O futuro da arquitetura desde 1889: uma história mundial. São Paulo:
Cosac Naify, 2013.
Bibliografia Complementar
BAUMAN, Zygmunt. O mal-estar da pós-modernidade. Rio de Janeiro: Zahar, 1998.
BRUAND, Yves. Arquitetura contemporânea no Brasil. 5ed. 2 reimp. São Paulo: Perspectiva,
2014.
CAVALCANTI, Lauro; Mascaro, Cristiano. Arquitetura moderna carioca (1937- 1969). São Paulo:
Fadel, 2013.
CRAGOE, Carol Davidson. Como decifrar arquitetura: um guia visual completo dos estilos. Rio
de Janeiro: Edições de Janeiro, 2014.
CURTIS, William J.C. Arquitetura moderna desde 1900. 3ed. Porto Alegre: Bookman, 2008.

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Mantida pela Sociedade Educacional Sul Bahiana Ltda.

Estudos Ambientais Urbanos e Regionais


Ementa
Estudo das Ecologias de sistemas naturais vinculado ao estudo das Ecologias das organizações
urbanas (ou dos espaços construídos). A industrialização, o crescimento demográfico e a
urbanização do planeta. Os problemas ambientais provenientes deste modelo de civilização. O
papel da educação ambiental na urbanização do planeta. O uso, a ocupação desordenada do
solo e a margem de regulação existente.
Bibliografia Básica
A Duração das cidades: sustentabilidade e riscos nas políticas urbanas/Henri Cselrad (org.). 2ed.
Rio de Janeiro: Lamparina, 2009.
Imagens da cidade/Angela Prysthon (org.). São Paulo: Sulina, 2006.
Urbanismo ecológico/Mohsen Mostafavi; Gareth Doherty (org.).São Paulo: Gustavo Gili, 2014.
Bibliografia Complementar
CHUEGA Goitia, Fernando. Breve história del urbanismo. Espanha: Alianza, 2016.
GEHl, JAN. Cidades para pessoas. São Paulo: Perspectiva, 2015.
LAMAS, José M. R. G.. Morfologia urbana e desenho da cidade.7ed. Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkian, 2014.
ROGERS, Richard, Gumuchdjian, Philip . Cidades para um pequeno planeta. São Paulo:
Gustavo Gili, 2015.
ROLNIK, Raquel. Guerra dos lugares: a colonização da terra e da moradia na era das finanças.
São Paulo: Boitempo, 2015.

Representação Arquitetônica e Paisagística por Computador


Ementa
Tecnologia da Informação aplicada à Arquitetura e Urbanismo. Iniciação ao Software AutoCAD -
Computer Aided Design (Desenho Assistido por Computador) e SketchUp para representação
bidimensional e tridimensional na Arquitetura e Urbanismo. Princípios de
Composição/Experimentação, para aplicação ao projeto de arquitetura, urbanismo e paisagismo.
Bibliografia Básica
BALDAN, Roquemar, Costa, Lourenço, Oliveira, Adriano de. Autocad 2014: utilizando totalmente.
São Paulo: Érica, 2014.
Manual de BIM; um guia de modelagem da informação da construção para arquitetos/Cuch
Eastman...[et.al.]. Porto Alegre: Bookman, 2014.
OLIVEIRA, Marcos Bandeira. SketchUp aplicado ao projeto arquitetônico: da concepção à
apresentação de projetos. São Paulo: Novatec, 2015.
Bibliografia Complementar
FERREIRA, P. Desenho de arquitetura. 2 ed. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2011.
KATORI, Rosa. Autocad 2010: desenhando em 2D. São Paulo: Senac, 2011.
KATORI, Rosa. Autocad 2015: modelando em 3d. São Paulo: Senac, 2015.

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Mantida pela Sociedade Educacional Sul Bahiana Ltda.

MONTENEGRO, Gildo. Desenho arquitetônico. 4 ed. São Paulo: Blücher, 2001.


SILVA, Mário Gomes da. Informática: terminologia básica. 6 ed. São Paulo: Érica, 2011.

Sistemas Estruturais II
Ementa
Conceitos básicos de análise estrutural: modelos estruturais, equilíbrio e compatibilidade.
Princípio da superposição dos efeitos e comportamento linear. Princípio dos trabalhos virtuais.
Uso de programas de computador em análise estrutural. Simplificações para estruturas
simétricas. Projetos nos estados limites. Ações e reações das forças em geral. Propriedades
físicas e mecânicas da madeira. Sistemas construtivos e materiais estruturais para a construção
de edificações em aço. Dimensionamento e verificação de peças de seção simples ou composta.
Ligações e detalhes construtivos.
Bibliografia Básica
MARGARIDO, Aloisio Fontana. Fundamentos de estruturas: um programa para arquitetos e
engenheiros que se iniciam no estudo das estruturas. 6ed. São Paulo: Zigurate, 2007.
REBELLO, Yopanan C. P. A concepção estrutural e a arquitetura. 10ed. São Paulo: Zigurate,
2009.
SILVER, Peter; Evans, Peter; Mclean, Will. Sistemas estruturais. São Paulo: Edgard Blucher,
2013.
Bibliografia complementar
A Obra em Aço de Zanettini/Jacques Rutman (org.). São Paulo: JJ Carol, 2011.
ENGEl, Heinrich. Sistemas de estructuras/Sistemas de estruturas. São Paulo: Gustavo Gili ,
2001.
MELCONIAN, Sarkis. Mecânica técnica e resistência dos materiais.19 ed. São Paulo: Érica
Editora, 2013.
PORTOCARRERO, José Afonso Botura. Tecnologia indígena em Mato Grosso: habitação.
Cuiabá, MT: Entrelinhas, 2010.
REBELLO, Y.C. P. Estruturas de aço, concreto e madeira: atendimento da expectativa
dimensional. São Paulo: Zigurate, 2005.

Paisagismo e Jardinagem
Ementa
Fundamentos e principais tendências do paisagismo. Estudos de espécies e variações sazonais.
Critérios de especificação de vegetação tropical, subtropical e exóticas. Plantas para interiores.
Jardins verticais. Elaboração de projetos de pequeno a médio porte. Técnicas de jardinagem e
manutenção de jardins.
Bibliografia Básica
CHACEL, Fernando Magalhães. Paisagismo e ecogênese. Rio de Janeiro: Fraiha, 2001.
HUTCHISON, Edward. O desenho no projeto da paisagem. São Paulo: Gustavo Gili, 2011.
Nossas Árvores: conservação, uso e manejo de árvores nativas do sul da Bahia/Regina Helena
Rosa Sambuichi...[et.al.]. Ilhéus, BA: Editus, 2009.
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Mantida pela Sociedade Educacional Sul Bahiana Ltda.

Bibliografia Complementar
Aprender a jardinar: uma introdução completa à jardinagem/Mayra Kadowaki (org.). São Paulo:
Ambientes e Costumes, 2015.
BARRA, Eduardo. Paisagens úteis: escritos sobre paisagismo. São Paulo: Senac, 2006.
LANG, Stefan; Blaschke, Tomas. Análise da paisagem com SIG. São Paulo: Oficina de Textos,
2009.
Revista PISEAGRAMA (http://piseagrama.org/revistas/)
CHACEL, Fernando Magalhães. Paisagismo e ecogênese, Rio de Janeiro: Fraiha, 2001.

QUINTO SEMESTRE
Projeto de Arquitetura IV
Ementa
Prática da metodologia de projeto arquitetônico. Aplicação do código de edificações. Interação
entre projeto arquitetônico e noções de estruturas e aspectos construtivos. Noções de
especificações de materiais. Elaboração de anteprojeto arquitetônico. Estudo dos planos de
massa para inserção de novos edifícios. Linha de projeto: estrutura de médio porte, múltiplos
usos, coletivo, vinculado a cidade. Projeto de arquitetura e educação ambiental.
Bibliografia Básica
PIÑÓN, Helio. Teoria do Projeto. Porto Alegre: Livraria do Arquiteto, 2006.
NEUFERT, Ernest; NEUFERT, Peter. A Arte de Projetar em Arquitetura. São Paulo: Gustavo Gilli,
2004.
KARLEN, Mark. Planejamento de Espaços Internos. Porto Alegre: Bookman Companhia, 2010.
Bibliografia complementar
ABNT. NBR 9050. Acessibilidade a Edificações, Mobiliário, Espaços e Equipamentos Urbanos.
Rio de Janeiro, 2004.
FORSETH, Kevin. Projetos em Arquitetura. São Paulo: Hemus, 2004.
REBELLO, Yopanan. A Concepção Estrutural e a Arquitetura. São Paulo: Zigurate, 2011.
SATTLER, Miguel Aloysio; PEREIRA, Fernando Oscar Ruttkay. Construção e Meio Ambiente.
Porto Alegre: ANTAC, 2006.
GURGEL, Miriam. Projetando Espaços. São Paulo: Senac, 2008.

Planejamento Urbano e Regional


Ementa
Estudo dos marcos institucionais da política urbana no Brasil: plano diretor, instrumentos
urbanísticos e agentes envolvidos. O Estatuto da Cidade. Educação ambiental e Planejamento
Urbano e Regional. Análise dos aspectos teóricos e práticos do planejamento urbano municipal e
dos processos atuais de gestão pública municipal. Aplicação dos aspectos conceituais e
metodológicos na interpretação da realidade do município: estrutura urbana; centralidades;
densidades; mobilidade urbana. Aplicação dos elementos necessários à proposição de diretrizes
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urbanísticas para uma centralidade municipal, fundamentados nos instrumentos urbanísticos e


na realidade dos municípios.
Bibliografia Básica
SOUZA, M. L. ABC do Desenvolvimento Urbano. São Paulo: Bertrand, 2007.
PAULA, Alexandre Sturion de. Estatuto da Cidade e o Plano Diretor Municipal. : Editora Lemos e
Cruz, 2007.
SILVA, CARLOS HENRIQUE DANTAS DA. Plano diretor - teoria e pratica. : Saraiva editora,
2008.
Bibliografia Complementar
VASCONCELLOS, Andrea Araújo de. Infraestrutura verde aplicada ao planejamento da
ocupação urbana. : Editora: APPRIS, 2015.
BONDUKI, Nabil. Origens da Habitação Social no Brasil. São Paulo: Estação Liberdade, 2004.
CHOAY, Francoise. O Urbanismo. 6 ed. São Paulo: Perspectiva, 2010.
MASCARO, J. L. Loteamentos Urbanos. São Paulo: Empório do Livro, 2005.
LE CORBUSIER. Planejamento Urbano. São Paulo: Perspectiva, 2008.

Infraestrutura Urbana
Ementa
A geografia territorial e suas relações com as funções urbanas. O desenho urbano e sua
aplicação. Estudo de sistemas de abastecimento de água e sistemas de esgotos sanitários;
tratamento de águas residuais; resíduos sólidos e limpeza pública; proteção ambiental; sistemas
de águas pluviais; lixo/autodepuração de cursos d'água no campo e na cidade. Tratamentos
ecológicos. Redes sustentáveis. Desenvolvimento de propostas de intervenção em áreas
urbanas e de soluções técnicas para movimentação de terra; contenções e arrimos; drenagem;
rede de distribuição de água; rede de esgoto; rede de energia elétrica, telecomunicação e
iluminação pública; pavimentação e arruamento; sinalização viária; paisagismo e equipamentos
urbanos. Temáticas de educação ambiental.
Bibliografia Básica
ANJOS JUNIOR, Ary Haro dos. Gestão Estratégica do Saneamento. São Paulo: Manole, 2011.
MARTINS, Rodrigo C. e VALENCIO, Norma F. L. S. Uso e Gestão dos Recursos Hídricos no
Brasil. São Paulo: Rima, 2003.
JOURDA, Françoise-Hélène. Pequeno manual do projeto sustentável. São Paulo: Gustavo Gili,
2015.
Bibliografia Complementar
HELLER, Leo; Rezende, Sonaly Cristina. O Saneamento no Brasil. Belo Horizonte: UFMG, 2008.
LEPSCH, IGOR F. Formação e Conservação do Solo. São Paulo: Oficina de Textos, 2002.
THORSPECKEN, Thomas .Urban Sketching. Guia completo de técnicas de desenho urbano.
São Paulo: Gustavo Gili, 2015.
RITCHER, Carlos. Tratamento de Lodos de Estações de Tratamento de Água. São Paulo:
Edgard Blucher, 2004.

Página 59 de 148
Faculdade Madre Thais
Mantida pela Sociedade Educacional Sul Bahiana Ltda.

SPERLING, Marcos Von. Introdução a Qualidade das Águas Residuárias e ao Tratamento de


Esgotos. Belo Horizonte: UFMG-DESA, 2005.

Conforto Ambiental Térmico


Ementa
Clima e ambiente construído. Conformo térmico. Índices de conforto. Conforto térmico no
ambiente construído: conceitos, materiais e técnicas. Geometria da insolação. Ventilação natural.
Condicionamento de ar. Conservação de energia. Cálculo, detalhamento e avaliação de conforto
térmico em projeto. Desenvolvimento de projetos variados cujo tema central seja o conforto
térmico.
Bibliografia Básica
BITTENCOURT, L. S.; CANDIDO, C. Introdução à Ventilação Natural. Maceió: EDUFAL, 2005.
CORBELA, Oscar; YANNAS, Simon. Em Busca de Uma Arquitetura Sustentável para os
Trópicos: Conforto Ambiental. Apêndice 2, 3 e 4. Rio Janeiro: Renavan, 2003.
WASSOUF, Micheel. Da casa passiva à norma Passivhaus. A arquitetura passiva em climas
quentes. São Paulo: Gustavo Gili, 2015.
Bibliografia Complementar
CHIVELET, Niura Martín; SOLLA, Ignacio Fernández. Técnicas de Vedação Fotovoltaica na
Arquitetura. São Paulo: Artmed, 2010.
MONTENEGRO, G. Ventilação e Cobertas. 1ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2005.
ROMERO, M.A.B. A Arquitetura Bioclimática do Espaço Público. Coleção Arquitetura e
Urbanismo. Brasília: UnB, 2001.
GARTLAND, L. Ilhas de Calor: como mitigar zonas de calor em áreas urbanas. São Paulo,
Oficina de Textos, 2010.
ROMERO, M.A., REIS, L. B. Eficiência Energética em Edifícios, São Paulo, Editora Manole,
2012.

Instalações Hidro-Sanitárias
Ementa
Noções gerais de hidráulica: escoamento de líquidos, conduto forçado, fórmulas para a solução
de problemas típicos de hidráulica, noções de cálculo do canal. Instalação de água fria e de água
quente em edifícios. Instalações de gás. Canalização de águas pluviais. Esgotos domiciliares.
Aproveitamento e armazenamento de águas pluviais. Sistema hidráulico de prevenção contra
incêndio NSCI. Instalações Hidráulicas. Instalações prediais de água fria, água quente e esgoto
sanitário. Coleta de águas pluviais. Instalações de Gás Liquefeito de Petróleo - GLP: conceitos e
dimensionamento. Projeto Hidráulico. Compatibilização entre projetos.
Bibliografia Básica
CARVALHO JR, Roberto de. Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura. São Paulo:
Edgard Blücher, 2012.
CREDER, Hélio. Instalações Hidráulicas e Sanitárias. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
MACINTYRE, Archibald Joseph. Instalações Hidráulicas Prediais e Industriais. Rio de Janeiro:
LTC, 2010.
Página 60 de 148
Faculdade Madre Thais
Mantida pela Sociedade Educacional Sul Bahiana Ltda.

Bibliografia Complementar
ABCI. Manual Técnico de Instalações Hidráulicas e Sanitárias. São Paulo: Tigre/PINI, s/d.
BAPTISTA, Márcio Benedito. Hidráulica Aplicada. São Paulo: ABRH, 2003.
BOTELHO, Manoel Henrique Campos; RIBEIRO JR, Geraldo de Andrade. Instalações
Hidráulicas Prediais. São Paulo: Edgard Blucher, 2007.
GARCEZ, L.N. Elementos de Engenharia Hidráulica e Sanitária. São Paulo: Edgard Blücher,
2002.
SALGADO, Júlio. Instalação Hidráulica Residencial: A Prática do Dia a Dia. São Paulo: 2010.

Instalações Elétricas e Automação Residencial


Ementa
Iluminação na Arquitetura e Urbanismo. Norma de instalações elétricas. Noções sobre geração,
transmissão, distribuição e utilização da energia elétrica. Circuitos em corrente alternada.
Luminotécnica. Dimensionamento, instalação e proteção de circuitos elétricos de baixa tensão.
Racionalização do Consumo de Energias Elétricas. Componentes e Equipamentos Elétricos.
Símbolos de instalações prediais. Projeto de instalação elétrica. Conceitos em Automação
Residencial. Subsistemas de uma Edificação Automatizada. Equipamentos e tecnologias
aplicáveis à Automação Predial e Residencial. Estudo de casos. Projeto para automatização
predial e residencial.
Bibliografia Básica
CAVALIN, Geraldo; CERVELIN, Severino. Instalações Elétricas Prediais. 13 ed. São Paulo:
Érica, 2005.
COTRIM, Ademaro A. M. B. Instalações Elétricas. 4 ed. São Paulo: Prantice Hall Brasil, 2002.
LIMA Filho, Domingos L. Projetos de Instalações Elétricas Prediais. 9ed. São Paulo: Érica, 2001.
Bibliografia Complementar
FOWLER, Richard J. Eletricidade, Princípios e Aplicações. São Paulo: Makron Books, s/d.
MAMEDE, João F. Instalações Elétricas. 4 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010.
NERY, Norberto. Instalações Elétricas. 2 ed. São Paulo: Eltec, 2003.
NISKIER, Julio; Macintyre, A. J. Instalações Elétricas. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
CREDER, H. Instalações Elétricas. Rio de Janeiro: LTC, 2007.

Detalhamento em Projeto de Arquitetura, Paisagismo e Urbanismo: ergonomia,


acessibilidade e mobilidade
Ementa
Introdução ao Design: aspectos históricos, conceituais e metodológicos. Conceitos culturais e
sociais que influenciam no uso do mobiliário em contextos diferenciados. O projeto ergonômico
aplicado à arquitetura e ao urbanismo. Projetos dos equipamentos mobiliários dos edifícios e da
cidade. Abordagem às questões pertinentes à acessibilidade e ao dimensionamento dos
equipamentos. Antropometria. Arquitetura Universal. Segurança nas áreas residenciais e de
trabalho relacionadas à ergonomia.

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Faculdade Madre Thais
Mantida pela Sociedade Educacional Sul Bahiana Ltda.

Bibliografia Básica
IIDA, Itiro. Ergonomia: Projeto e Produção. São Paulo: Edgard Blucher, 2005.
LUPTON, Ellen; PHILLIPS, Jennifer Cole. Novos Fundamentos do Design. São Paulo: Cosac
Naify, 2012.
PANERO, Julius; ZELNIK, Martin. Dimensionamento Humano para Espaços Interiores. São
Paulo: Gustavo Gili, 2014.
Bibliografia Complementar
ABNT NBR 9050:2004 Acessibilidade a Edificações, Mobiliário, Espaços e equipamentos
Urbanos.
ARAÚJO, Giovanni, Moraes de. Normas Regulamentadoras Comentadas - Legislação de
Segurança e Saúde no Trabalho. Vol. 1. São Paulo: Giovanni Moraes de A, 2005.
ARAÚJO, Giovanni, Moraes de. Normas Regulamentadoras Comentadas - Legislação de
Segurança e Saúde no Trabalho. Vol. 2. São Paulo: Giovanni Moraes de A, 2005.
LUPTON, Ellen; MILLER, J. Abbott. ABC da Bauhaus: A Bauhaus e a Teoria do Design. São
Paulo: Cosac Naify,1991.
BOOTH, Sam; PLUNKETT, Drew . Mobiliário para o design de interiores. São Paulo: Gustavo
Gili, 2014.

SEXTO SEMESTRE
Projeto de Arquitetura V
Ementa
Prática da metodologia de projeto arquitetônico complexo. Aplicação do código de edificações.
Interação entre projeto arquitetônico e noções de estruturas, instalações e aspectos construtivos.
Noções de especificações de materiais. Sistemas construtivos próprios a construção vertical.
Elaboração de anteprojeto arquitetônico. Estudo dos planos de massa para inserção de novos
edifícios. Linha de projeto: Estrutura vertical, múltiplos usos, coletivo, vinculado a cidade. Projeto
de arquitetura e educação ambiental.
Bibliografia Básica
GURGEL, Miriam. Projetando Espaços. São Paulo: Senac, 2008.
MASCARÓ, J. L.; YOSHINAGA, M. Infraestrutura Urbana. Porto Alegre: Mais Quatro, 2005.
NEUFERT, Ernest; NEUFERT, Peter. A Arte de Projetar em Arquitetura. São Paulo: Gustavo Gilli,
2004.
Bibliografia Complementar
ABNT. NBR 9050. Acessibilidade a Edificações, Mobiliário, Espaços e Equipamentos Urbanos.
Rio de Janeiro, 2004.
FORSETH, Kevin. Projetos em Arquitetura. São Paulo: Hemus, 2004.
ARGAN, Giulio Carlo. A história da metodologia do projeto .Caramelo, n. 06, GFAU-USP, 1993.
SATTLER, Miguel Aloysio; PEREIRA, Fernando Oscar Ruttkay. Construção e Meio Ambiente.
Porto Alegre: ANTAC, 2006.

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Faculdade Madre Thais
Mantida pela Sociedade Educacional Sul Bahiana Ltda.

SILVA, D. M.; SOUTO, A. K. Estruturas - Uma Abordagem Arquitetônica. São Paulo: UNIRITTER,
2007.

Projeto de Urbanismo I
Ementa
Introdução às abordagens, conceitos e métodos do urbanismo e do planejamento urbano.
Caracterização da urbanização contemporânea: atividades, infraestruturas e equipamentos
urbanos. Compreensão das práticas de planejamento e projeto do espaço urbano em relação
aos processos de produção, reprodução e transformação do ambiente construído. Estudo de um
bairro central.
Bibliografia Básica
AMADEI, Vicente de Abreu. Urbanismo Realista: A Lei e a Cidade. Campinas: Millennium, 2006.
HUMBERT, Eorges Lous Hage. Direito Urbanístico e Função Socioambiental da Propriedade
Imóvel Urbana. Belo Horizonte: Fórum, 2009.
VITTE, Claudete De Castro S. Qualidade de Vida, Planejamento e Gestão Urbana. Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil, 2009.
Bibliografia Complementar
LE CORBUSIER. Urbanismo. São Paulo: Ed. Martins Fontes, 2000.
STRÖGER, Eneida Ripoli. (Org.) O Tipo na Arquitetura: da Teoria ao Projeto. São Leopoldo:
Unisinos, 2001.
VARGAS, Heliana Comin; CASTILHO; Ana Luisa Howard de. Intervenções em Centros Urbanos:
Objetivos, Estratégias e Resultados. 2 ed. São Paulo: Malone, 2008.
SILVA, Armando. Imaginários Urbanos. São Paulo: Perspectiva, 2001.
TASSO, Cândida de Oliveira. Complexão da Política Urbana. Florianópolis: Insular, 2008.

História da Arquitetura Brasileira


Ementa
Evolução da arquitetura brasileira nos séculos XVI, XVII, XVIII, XIX e XX e a sua relação com o
desenvolvimento social, político e econômico do país. Análise e crítica.
Bibliografia Básica
BRUAND, Yves. Arquitetura Contemporânea no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 2002.
LEMOS, Carlos A. C. Arquitetura Brasileira. São Paulo: Melhoramentos, s/d.
SEGAWA, Hugo. Arquiteturas no Brasil 1900-1990. São Paulo: Edusp, 2010.
Bibliografia Complementar
BUENO, Alexei. O Patrimônio Construído: As 100 Mais Belas Edificações do Brasil. São Paulo:
Capivara, 2002.
CAVALCANTI, Lauro. Quando o Brasil Era Moderno: Guia de Arquitetura 1928-1960. Rio de
Janeiro: Aeroplano, 2001.
MINDLIN, Henrique E. Arquitetura Moderna no Brasil. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2000.

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Faculdade Madre Thais
Mantida pela Sociedade Educacional Sul Bahiana Ltda.

VERISSIMO, Francisco Salvador; et al. Arquitetura no Brasil. São Paulo: Imperial Novo Milênio,
2010.
RISÉRIO, Antonio. A cidade no Brasil. São Paulo: Editora 34, 2012.

Arquitetura de Interiores
Ementa
Introdução ao estudo de projeto de interiores considerando a história da decoração e do
mobiliário. Estudos da composição e elementos compositivos. Relação da Estética, Ergonomia e
Acessibilidade; Exercício prático de composição e representação. Interiores comerciais e
corporativos. Noções de Marketing.
Bibliografia Básica
ALBERNAZ, Maria Paula Cecília Modesto Lima. Dicionário ilustrado de arquitetura. São Paulo:
Pró-editores, 2000.
CHING, Francis D. K. Arquitetura, forma, espaço e ordem. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
MANCUSO, Clarice. Arquitetura de interiores e decoração. Porto Alegre: Sulina, 2007.
Bibliografia Complementar
CHING, Francis D. K. Arquitetura de interiores: Ilustrada. 2 ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
GURGEL, Miriam. Projetando espaços: guia de arquitetura de interiores para áreas comerciais.
São Paulo: Senac, 2005.
PANERRO, Julius; MARTIN, Zelnik. Dimensionamento humano para espaços interiores.
Barcelona: Gustavo Gilli, 2002.
RYBCZYNSKI, Witold. Casa: pequena história de uma ideia. Rio de Janeiro: Record, s/d.
BROWN, Rachael; FARRELLY, Lorraine . Materiais no design de interiores. São Paulo: Gustavo
Gili, 2015.

Conforto Ambiental Lumínico e Acústico


Ementa
Acústica arquitetônica: conceitos, materiais e técnicas. Questões de projeto referentes ao
conforto acústico e lumínico dos ambientes construídos. Normas de conforto acústico e lumínico.
Projetos variados cujo tema central seja acústica e a qualidade lumínica. Dimensionamento
adequado da luz e som para os diferentes planos de trabalho.
Bibliografia Básica
CARVALHO, Régio Paniago. Acústica Arquitetônica. Brasília: Thesaurus, 2006.
SCHMID, Aloisio Leoni. A Ideia de Conforto. Reflexões sobre o Ambiente Construído. São Paulo:
Pacto Ambiental, 2005.
VIANNA, N. S.; GONÇALVES, J. C.S. Iluminação e Arquitetura. São Paulo: UniABC, 2001.
Bibliografia Complementar
COSTA, Ennio Cruz da. Acústica Técnica. São Paulo: Edgard Blücher, 2003.
SILVA, Mauri Luiz da. Luz, Lâmpadas & Iluminação. 3 ed. Riachuelo: Ciência Moderna, 2004.

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Mantida pela Sociedade Educacional Sul Bahiana Ltda.

SILVA, Mauri Luiz da. Iluminação. Simplificando o Projeto. Riachuelo: Ciência Moderna, 2009.
SILVA, M. L. Luz, Lâmpadas e Iluminação. São Paulo: Ciência Moderna, 2004.
FROTA, Anésia Barros - Geometria da insolação -Geros, São Paulo, 2004.

Optativa I
Ementa
Disciplina escolhida pelo aluno entre aquelas constantes da lista previamente estabelecida pela
Instituição, conforme apresentado no Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Arquitetura
e Urbanismo.
Bibliografia Básica
A bibliografia será específica, de acordo com a disciplina escolhida.
Bibliografia Complementar
A bibliografia será específica, de acordo com a disciplina escolhida.

SÉTIMO SEMESTRE
Projeto de Arquitetura VI
Ementa
Procedimentos metodológicos para elaboração de projetos arquitetônicos, considerando
aspectos formais, técnicos e funcionais, de forma integrada e interdisciplinar. Projeto de edifícios
de funções complexas, extensas e interagentes. Programação, dimensionamento, descrição de
atividades, caracterização dos espaços, técnicas construtivas, instalações e equipamentos.
Planejamento físico-funcional. Análise dos aspectos topoceptivos, construtivos e ambientais.
Relação do arquiteto com a equipe multidisciplinar de elaboração de projetos. Sinalização.
Fiscalização.
Bibliografia Básica
SAKATA, Francine Gramacho. Paisagismo urbano: requalificaçao e criação de imagens. São
Paulo: EDUSP, 2011.
MASCARO, Juan Luis. Infraestrutura da Paisagem. Porto Alegre: Masquatro, 2008.
MACEDO, Silvio Soares. Paisagismo brasileiro na virada do século: 1990-2010. São Paulo:
EDUSP, 2014.
Bibliografia Complementar
ANDRADE, Rubens de. Paisagismo no Brasil: um campo hegemônico em debate. : Rio Books,
2014.
PRONSATO, Sylvia Adriana Dobry. Arquitetura e Paisagem: Projeto Participativo e Criação
Coletiva. São Paulo: Annablume, 2005.
VILACA, J. Plantas Tropicais: Guia Prático para o Novo Paisagismo Brasileiro. São Paulo: Nobel,
2005.
CAUQUELIN, Anne. A Invenção da Paisagem. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

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Mantida pela Sociedade Educacional Sul Bahiana Ltda.

ABALOS, Inaki. Naturaleza y artificio: el ideal pintoresco en la arquitectura y el paisagismo


contemporâneos. Barcelona: Gustavo Gili, 2009.

Projeto de Urbanismo II
Ementa
Debate sobre as principais questões relacionadas ao espaço urbano na cidade contemporânea.
Instrumental teórico e prático aplicado às dinâmicas de pesquisa que contemple as etapas de
leitura urbana, análise e a interpretação de dados e elaboração de projeto para a reabilitação e
renovação urbana de trecho consolidado da cidade. Operação urbana consorciada.
Planejamento Participativo Regionalizado. Planejamento Estratégico. Parceria Público-Privada.
Bibliografia Básica
SAKATA, Francine Gramacho. Paisagismo urbano: requalificaçao e criação de imagens. São
Paulo: EDUSP, 2011.
MASCARO, Juan Luis. Infraestrutura da Paisagem. Porto Alegre: Masquatro, 2008.
MACEDO, Silvio Soares. Paisagismo brasileiro na virada do século: 1990-2010. São Paulo:
EDUSP, 2014.
Bibliografia Complementar
ANDRADE, Rubens de. Paisagismo no Brasil: um campo hegemônico em debate. : Rio Books,
2014.
PRONSATO, Sylvia Adriana Dobry. Arquitetura e Paisagem: Projeto Participativo e Criação
Coletiva. São Paulo: Annablume, 2005.
VILACA, J. Plantas Tropicais: Guia Prático para o Novo Paisagismo Brasileiro. São Paulo: Nobel,
2005.
CAUQUELIN, Anne. A Invenção da Paisagem. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
ABALOS, Inaki. Naturaleza y artificio: el ideal pintoresco en la arquitectura y el paisagismo
contemporâneos. Barcelona: Gustavo Gili, 2009.

Paisagismo e Desenho Urbano


Ementa
Visão integral do paisagismo estabelecendo as questões relativas aos processos naturais e
culturais que geram as paisagens. Caracterização da qualidade no projeto paisagístico em
direção ao bem estar do homem, visando uma relação sustentável com o meio ambiente ao
definir a paisagem urbana como expressão coletiva. Estudos e proposições de projeto de
paisagismo e intervenções em área de preservação ambiental. Infraestrutura de parques
ecológicos.
Bibliografia Básica
SAKATA, Francine Gramacho. Paisagismo urbano: requalificaçao e criação de imagens. São
Paulo: EDUSP, 2011.
MASCARO, Juan Luis. Infraestrutura da Paisagem. Porto Alegre: Masquatro, 2008.
MACEDO, Silvio Soares. Paisagismo brasileiro na virada do século: 1990-2010. São Paulo:
EDUSP, 2014.

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Mantida pela Sociedade Educacional Sul Bahiana Ltda.

Bibliografia Complementar
ANDRADE, Rubens de. Paisagismo no Brasil: um campo hegemônico em debate. : Rio Books,
2014.
PRONSATO, Sylvia Adriana Dobry. Arquitetura e Paisagem: Projeto Participativo e Criação
Coletiva. São Paulo: Annablume, 2005.
VILACA, J. Plantas Tropicais: Guia Prático para o Novo Paisagismo Brasileiro. São Paulo: Nobel,
2005.
CAUQUELIN, Anne. A Invenção da Paisagem. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
ABALOS, Inaki. Naturaleza y artificio: el ideal pintoresco en la arquitectura y el paisagismo
contemporâneos. Barcelona: Gustavo Gili, 2009.

Patrimônio Histórico e Restauração


Ementa
Apresentar o campo de conhecimento específico da preservação do patrimônio cultural —
definido por uma história, por uma metodologia de trabalho, por um corpo de doutrinas e por um
aparato de gestão e administração específicos. Sensibilização em relação às questões da
preservação do patrimônio cultural. Desenvolvimento dos fundamentos da história e da teoria da
restauração. Definição e aprofundamento do conceito de patrimônio cultural. Legislação
pertinente a preservação e restauração de monumentos e sítios históricos culturais.
Bibliografia Básica
BOITO, Camillo. Os Restauradores. São Paulo, Ateliê, 2002.
RUSKIN, John. A Lâmpada da Memória. São Paulo, Ateliê Editorial, 2008.
VIOLLET-LE-DUC, Eugène Emmanuel. Restauração. São Paulo, Ateliê, 2000.
Bibliografia Complementar
CHOAY, Françoise. A alegoria do patrimônio. São Paulo: Editora da UNESP, 2001.
BO, João Batista Lanari. Proteção do Patrimônio na UNESCO: Ações e Significados. Brasília:
UNESCO, 2003.
MIRANDA, Marcos Paulo de Souza. Tutela do Patrimônio Cultural Brasileiro: Doutrina,
Jurisprudência, Legislação. Belo Horizonte: Del Rey, 2006.
GONÇALVES, José Reinaldo Santos. A retórica da perda: os discursos do patrimônio cultural no
Brasil. Rio de Janeiro: UFRJ; Brasília: IPHAN, 1996.
FONSECA, Maria Cecília Londres. O patrimônio em processo. Trajetória política federal de
preservação no Brasil. Rio de Janeiro: UFRJ, 1997.

Geoprocessamento
Ementa
Estudo de: Geodésia; Sistemas de Coordenadas Planas e Geográficas; Projeções e Datums
(Data); Sistemas de Posicionamento, Sensoriamento Remoto; Sistema de Informação
Geográfica (SIG); Imagens Vetoriais e Matriciais; Georreferenciamento de Imagens;

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Mantida pela Sociedade Educacional Sul Bahiana Ltda.

Processamento Digital de Imagens; Bancos de Dados Geográficos; Modelagem de Dados e


Análise Espacial, Mapas Temáticos, Mapas Cadastrais, Mapas de Redes e outros.
Bibliografia Básica
BORGES, Alberto de C. Topografia vol. 1. São Paulo: Editora Edgard Blucher, 1992.
BORGES, Alberto de C. Topografia vol. 2. São Paulo: Editora Edgard Blucher, 1992.
BORGES, Alberto de C. Exercícios de Topografia. São Paulo: Editora Edgard Blucher, 1992.
Bibliografia Complementar
Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR 13133
Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR 14166
DOMINGUES, Felippe Augusto Aranha. Topografia e astronomia de posição, para engenheiros e
arquitetos. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1979.
LOCH, Carlos; CORDINI, Jucilei. Topografia contemporânea: planimetria. Florianópolis: Ed.
DaUFSC, 2000.
McCORMAC, Jack. Topografia. :,2013.

Optativa II
Ementa
Disciplina escolhida pelo aluno entre aquelas constantes da lista previamente estabelecida pela
Instituição, conforme apresentado no Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Arquitetura
e Urbanismo.
Bibliografia Básica
A bibliografia será específica, de acordo com a disciplina escolhida.
Bibliografia Complementar
A bibliografia será específica, de acordo com a disciplina escolhida.

OITAVO SEMESTRE
Projeto de Arquitetura VII
Ementa
Requalificação urbana da área em estudo, atualmente deteriorada, através da proposição de
projeto urbano geral e, paralelamente, de projeto arquitetônico de conjunto edificado voltado para
a habitação coletiva. Previsão de equipamentos urbanos, levando em consideração as atuais
infraestruturas (e previsão de novas) e seus impactos no desenvolvimento de urbanidade.
Enfoque em equipamentos públicos de superestrutura e controles ambientais amparados pelo
desenho de áreas urbanas qualificadas.
Bibliografia Básica
MONTANER, Josep Maria . Arquitetura e crítica. São Paulo: Gustavo Gili, 2014.
MONTANER, Josep Maria; MUXÍ, Zaida . Arquitetura e política: ensaios para mundos
alternativos. São Paulo: Gustavo Gili, 2014.

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Faculdade Madre Thais
Mantida pela Sociedade Educacional Sul Bahiana Ltda.

MONEO, Rafael. Inquietação teórica e estratégia projetual na obra de oito arquitetos


contemporâneos. São Paulo: Cosac Naify, 2008.
Bibliografia Complementar
SITTE, Camillo. A construção das cidades segundo seus princípios artísticos. São Paulo: Editora
Ática, 1992.
CHOAY, Françoise. O urbanismo: utopias e realidades, uma antologia. São Paulo: Editora
Perspectiva, 1979.
SHORSKE, Carl E. Viena fin-de-siècle: política e cultura. São Paulo: Companhia das Letras,
1988.
ROSSI, Aldo. A arquitetura da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
VENTURI, Robert e outros. Aprendendo com Las Vegas. São Paulo: Cosac Naify, 2003.

Licenciamento Ambiental e Avaliação Pós-Ocupação


Ementa
Política, legislação, educação e direito ambientais. Evolução histórica, conceito, fontes, princípios
e proteção constitucional do Meio Ambiente e Bens Ambientais. Licenciamento Ambiental e o
Estudo Prévio de Impacto Ambiental. O Sistema Nacional de Unidades de Conservação da
Natureza. O Estatuto da Cidade. A Lei de Crime Ambiental e os instrumentos judiciais e
extrajudiciais de defesa dos bens ambientais. Avaliação de danos ambientais. Conceitos,
métodos e técnicas de desempenho na arquitetura e no ambiente construído ocupado.
Categorias de análise: funcionais, tecnológicas e comportamentais. Levantamentos, coleta de
dados, inventários, notações e diagnósticos. Analise e avaliação das condições de habitabilidade
do espaço arquitetônico: participação e apropriação dos usuários.
Bibliografia Básica
RHEINGANTZ, Paulo A.; AZEVEDO, Giselle; BRASILEIRO, Alice; ALCANTARA, Denise de;
QUEIROZ, Mônica. Observando a Qualidade do Lugar: Procedimentos para a Avaliação Pós-
Ocupação. Rio de Janeiro: PROARQ/FAU-UFRJ, 2009.
GODOY, André Vanoni. A Eficácia do Licenciamento Ambiental como um Instrumento Público de
Gestão do Meio Ambiente. Brasília: OAB, 2005.
SCHMID, Aloisio Leoni. A Ideia de Conforto. Reflexões sobre o Ambiente Construído. São Paulo:
Pacto Ambiental, 2005.
Bibliografia Complementar
ORNSTEIN, Sheila Walbe; VILLA, Simone Barbosa. Qualidade Ambiental na Habitação:
Avaliação Pós-Ocupação. São Paulo: Oficina de Textos, 2013.
MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito Ambiental Brasileiro. 17 ed. São Paulo: Malheiros,
2009.
TRENNEPOHL, Curt; TRENNEPOHL; Terence Dornelles. Licenciamento Ambiental. 3 ed. Niterói:
Impetus, 2010.
VILLAROUCO V.; ANDRETO L.F.M. Avaliando Desempenho de Espaços de Trabalho Sob o
Enfoque da Ergonomia do Ambiente Construído. Produção, v. 18, n. 3, p. 523-539, 2008.
CASTRO, Jorge; LACERDA, Leonardo. APO - Avaliação Pós-Ocupação. Rio de Janeiro: Fiocruz,
2004.
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Mantida pela Sociedade Educacional Sul Bahiana Ltda.

Arquitetura e Turismo
Ementa
Estudo prático da explicitação dos possíveis modos de produção do projeto de arquitetura, com
ênfase nas diferenças de método e expressão plástica. Análise das técnicas de composição e
das relações entre os diversos programas e o projeto arquitetônico, vinculando o espaço
resultante com o correto emprego dos materiais e técnicas construtivas, em busca de uma
expressão plástica coerente e culturalmente comprometida. Ênfase em modelos temporários e
em instalações destinadas a grandes eventos.
Bibliografia Básica
CANDELA, Felix. Hacia una nueva filosofia de las estructuras. Buenos Aires: Ediciones 3, 1962.
REBELLO, Yopanan C. P. A Concepção estrutural e a arquitetura. São Paulo: Zigurate
Editora,2000
SOUTO, André Kraemer; SILVA, Daiçon Maciel. Estruturas. Uma Abordagem Arquitetônica.
PortoAlegre: Editora Sagra Luzzatto/Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis, 2000.
Bibliografia Complementar
COLQUHOUN, Alan. Modernidade e tradição clássica. São Paulo: Cosac Naify, 2004.
FRAMPTON, Kenneth e BLASER, Pierluigi. Santiago Calatrava. Barcelona: Gustavo Gili, 1989.
NESBITT, Kate. Uma nova agenda para a arquitetura. São Paulo: Cosac Naify, 2008.
ROSSI, Aldo. A arquitetura da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
VENTURI, Robert, Scott Brown e Izenour. Aprendendo com Las Vegas. São Paulo: Cosac
Naify,2003.

Técnicas Retrospectivas e Projeto de Restauração


Ementa
Apresentar as técnicas tradicionais de construção. Despertar o interesse para os problemas
decorrentes do desenvolvimento de projetos relacionados com estruturas pré-existentes.
Enfrentar as tensões entre projeto e história — entre restauração de edifícios, intervenção
contemporânea em edifícios de interesse histórico-cultural e arquitetura contemporânea -
contrapondo continuidade e ruptura. Oferecer noções da história e da teoria da restauração.
Provocar/estimular desdobramentos que visam a especialização em tópicos vinculados ao
assunto.
Bibliografia Básica
VASCONCELLOS, Sylvio de. Arquitetura no Brasil: sistemas construtivos. Belo Horizonte:
Unversidade Federal de Minas Gerais, 1979, as formas de construção tradicional brasileira.
CHOAY, Françoise. A Alegoria do Patrimônio. São Paulo, Unesp. 2001.
BRANDI, Cesare. Teoria da Restauração. São Paulo, Ateliê, 2004.
Bibliografia Complementar
FONSECA, Maria Cecília Londres. O Patrimônio em Processo. Trajetória Política Federalde
Preservação no Brasil. Rio de Janeiro, UFRJ/Minc/IPHAN, 1997.

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Faculdade Madre Thais
Mantida pela Sociedade Educacional Sul Bahiana Ltda.

JOKILEHTO, Jukka Ilmari. A History of Architectural Conservation. Oxford, Butterworth-


Heinemann, 1999.
KÜHL, Beatriz Mugayar. Arquitetura do Ferro e Arquitetura Ferroviária em São Paulo: Reflexões
sobre asua Preservação. São Paulo, Ateliê/FAPESP/SEC, 1998.
OLIVEIRA, Mário Mendonça de. A Documentação como Ferramenta de Preservação da
Memória: Cadastro, Fotografia, Fotogrametria e Arqueologia. Brasília, DF: IPHAN / Programa
Monumenta, 2008.
DVORAK, Max. Catecismo da Preservação de Monumentos. São Paulo, Ateliê Editorial, 2008.

Inventariamento e Políticas de Preservação


Ementa
Visão geral do processo de inventário do patrimônio cultural edificado. Debates sobre as
estratégias de inventariamento em vigor e as instâncias públicas responsáveis. SICG e o IPAC:
tipo de conteúdo a ser exposto, grau de aprofundamento e produção de conteúdo. Orientação
básica sobre levantamento cadastral. Criação de documentos passíveis à políticas de
tombamento.
Bibliografia Básica
LE CORBUSIER. A Carta de Atenas. São Paulo, Hucitec / EDUSP, 1993.
OLIVEIRA, Mário Mendonça de. A Documentação como Ferramenta de Preservação da
Memória: Cadastro, Fotografia, Fotogrametria e Arqueologia. Brasília, DF: IPHAN / Programa
Monumenta, 2008.
VASCONCELLOS, Sylvio de. Arquitetura no Brasil: sistemas construtivos. Belo Horizonte:
Unversidade Federal de Minas Gerais, 1979, as formas de construção tradicional brasileira.
Bibliografia Complementar
COLQUHOUN, Alan. Modernidade e tradição clássica. São Paulo, Cosac&Naify, 1989.
DE VARINE- BOHAN, Hughes. A Experiência Internacional. Notas de Aula, 12-8-74, São Paulo,
FAUUSP/IPHAN, s. d.
KUHL, Beatriz Mugayar (org.) Gustavo Giovannoni. Textos escolhidos . São Paulo, Ateliê
Editorial, 2013.
KUHL, Beatriz Mugayar . Preservação do Patrimônio Arquitetônico da Industrialização. São
Paulo, Ateliê Editorial,2009.
PESSOA, José (org.). Lúcio Costa: Documentos de Trabalho. Rio de Janeiro, IPHAN, 1999.

Optativa III
Ementa
Disciplina escolhida pelo aluno entre aquelas constantes da lista previamente estabelecida pela
Instituição, conforme apresentado no Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Arquitetura
e Urbanismo.
Bibliografia Básica
A bibliografia será específica, de acordo com a disciplina escolhida.
Bibliografia Complementar
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Mantida pela Sociedade Educacional Sul Bahiana Ltda.

A bibliografia será específica, de acordo com a disciplina escolhida.

NONO SEMESTRE
Ética, Legislação Profissional e Direitos Humanos
Ementa
Princípios e fundamentos de Ética. Sociabilidade humana. Grupo profissional. Conduta
profissional, obrigações e responsabilidades, e cidadania e organização profissional. Controle do
exercício profissional: O Estado e o CAU. Legislação Profissional. Código de Ética Profissional:
Princípios, valores, direitos, deveres, condutas vedadas, infração, e processo disciplinar. Temas
especiais em ética e legislação profissional. Fundamentação dos Direitos Humanos. Direitos
Humanos e igualdade. Declaração Universal dos Direitos do Homem.
Bibliografia Básica
BRASIL. Lei 5.194, de 24 de dezembro de 1966 - Regulamenta o exercício profissional de
arquitetos e urbanistas. Brasília: DOU, 27 de dezembro de 1966.
CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA. Resolução No.
1.002. Adota o Código de Ética Profissional da Engenharia, da Arquitetura, da Agronomia, da
Geologia, da Geografia e da Meteorologia e dá outras providências. Brasília: DOU, 26 de
novembro de 2002.
VIEIRA, J. Constituição Federal - atualizado até a emenda 45. 1
Bibliografia Complementar
BRASIL. Código Civil Tradicional. 61 ed. São Paulo: Savaiva, 2010.
SUMMERSON, Sir John. A Linguagem Clássica da Arquitetura. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
VYGOTSKY, L. S. A Formação Social da Mente. Rio de Janeiro: Martins, 2007.
TUAN, Yi-Fu. Topofilia: Um Estudo da Percepção, Atitudes e Valores do Meio Ambiente. São
Paulo: Difel, 1980.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Psicologia, Ética e Direitos Humanos. : Editora Casa
do Psicólogo, 2000.

Trabalho de Conclusão de Curso I


Ementa
Trabalho individual de pesquisa para embasamento teórico, referencial e justificativa do trabalho
de conclusão de curso. Temática relacionada ao Planejamento e desenvolvimento de projeto
referente a uma das áreas da Arquitetura e/ou Urbanismo. Desenvolvimento de trabalho de
pesquisa de caráter teórico-experimental, sob a supervisão de um professor orientador.
Bibliografia Básica
BARROS, Aidil de Jesus Paes de; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Fundamentos de
Metodologia Científica. São Paulo: Makron, 2007.
GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 2010.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de Metodologia Científica.
São Paulo: Atlas, 2010.

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Mantida pela Sociedade Educacional Sul Bahiana Ltda.

Bibliografia Complementar
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico: Elaboração de
Trabalhos de Graduação. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2003.
MAGNANI, José Guilherme C.; et al. Jovens Na Metrópole. São Paulo: Terceiro Nome, 2007.
MASCARÓ, Juan Luis. Infraestrutura da Paisagem. São Paulo: Masquatro, 2008.
MASCARÓ, Juan Luis. Infraestrutura Urbana. São Paulo: Masquatro, 2005.
MASCARÓ, Juan Luis. Loteamentos Urbanos. São Paulo: Masquatro, 2010.
MASCARÓ, Juan Luis. O Custo das Decisões Arquitetônicas. São Paulo: Masquatro, 2010.
MASCARÓ, Juan Luis. Sustentabilidade em Urbanizações de Pequeno Porte. São Paulo:
Empório do Livro, 2010.
MASCARÓ, Lúcia. Ambiência Urbana. São Paulo: Masquatro, 2009.
MASCARÓ, Lúcia. Tecnologia & Arquitetura. São Paulo: Nobel, s/d.
MORGAN, Gareth. Imagens da Organização. São Paulo: Atlas, 2002.
PIRELLI. Manual Pirelli de Instalações Elétricas. São Paulo: PINI, 2003.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 22 ed. São Paulo: Cortez,
2002.
REBELLO, Yopanan. Bases para Projeto Estrutural na Arquitetura. São Paulo: Zigurate, 2008.

Optativa IV
Ementa
Disciplina escolhida pelo aluno entre aquelas constantes da lista previamente estabelecida pela
Instituição, conforme apresentado no Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Arquitetura
e Urbanismo.
Bibliografia Básica
A bibliografia será específica, de acordo com a disciplina escolhida.
Bibliografia Complementar
A bibliografia será específica, de acordo com a disciplina escolhida.

Antropologia Urbana e Questões Étnicas Raciais


Ementa
O fenômeno urbano e o maquinário social. Urbanização e migrações; a questão da
marginalidade. A classe média urbana e sua especificidade cultural. As relações étnico-raciais e
indígenas. A Lei 10.639/2003 e seus desdobramentos na atualidade. Configurações dos
conceitos de etnia/raça, cor, classe social, diversidade e gênero no Brasil. Identidade e diferença.
História e cultura afro-brasileira e indígena. As influências étnico-raciais na construção da cidade.
Bibliografia Básica
MAGNANI, José Guilherme C.; TORRES, Lilian de Lucca Torres. Na metrópole: textos de
antropologia urbana. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2000.

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Mantida pela Sociedade Educacional Sul Bahiana Ltda.

JACQUES, Paola Berenstein. A estética da ginga: a arquitetura das favelas através da obra de
Hélio Oiticica. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2001.
DAMATTA, Roberto. Carnavais, malandros e heróis: para uma sociologia do dilema brasileiro.
Rio de Janeiro: Rocco, 1997.
Bibliografia Complementar
NEVES, Walter. Antropologia Ecológica: Um Olhar Materialista sobre as Sociedades Humanas. 2
ed. São Paulo: Cortez, 2002.
CARVALHO, José Jorge de. Inclusão Étnica e Racial no Brasil: A Questão das Cotas no Ensino
Superior.2 ed. São Paulo: Attar, 2005.
MORAN, Emilio F. Adaptabilidade Humana - Uma Introdução a Antropologia Ecológica. 2 ed. São
Paulo: Edusp, 2010.
SANTOS, Milton. Pensando o espaço do homem. São Paulo: Editora da Universidade de São
Paulo, 2004.
DAVIS, Mike. Planeta favela. São Paulo: Boitempo, 2006.

Estágio Curricular Supervisionado I


Ementa
Prática profissional e sua importância na formação do bacharel em Arquitetura e Urbanismo.
Desenvolvimento de atividades, sob supervisão, em áreas específicas de atuação profissional.
Integração da experiência de estágio aos conteúdos estudados nos componentes curriculares.
Apresentação do Relatório de Estágio Supervisionado.
Bibliografia Básica
De acordo com o campo de estágio.
Bibliografia Complementar
De acordo com o campo de estágio.

DÉCIMO SEMESTRE
Empreendedorismo e Inovação
Ementa
Introdução ao empreendedorismo e inovação. Perfil, processo e ecossistema empreendedor.
Perfil, processo e ecossistema inovador. Aproximação conceitual ao processo de inovação
tecnológica. A sequência invenção-inovação-difusão. Etapas e atividades do processo da
inovação. Modelos do processo de inovação tecnológica e sistemas de inovação. Estudos de
casos na área da arquitetura e urbanismo.
Bibliografia Básica
CECCONELLO, Antônio Renato. A Construção do Plano de Negócios. São Paulo: Saraiva, 2009.
HISRICH, Robert D. Empreendedorismo. Porto Alegre: Bookman, 2009.
PADUA, Antonio de. De Olho no Primeiro Empreendimento: Jovens Empreendedores. Brasília:
Conhecimento, 2007.

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Mantida pela Sociedade Educacional Sul Bahiana Ltda.

Bibliografia Complementar
DOLABELA, Fernando. O Segredo de Luísa. Rio de Janeiro: Sextante, 2008.
FREITAS, Newton; SIQUEIRA, Carlos; PAULO, Antonio de. Dicionário Negócios e
Empreendedorismo. São Paulo: Ensinart, 2008.
SEIFFERT, Peter Quadros. Empreendendo Novos Negócios em Corporações: Estratégias,
Processo e Melhores Práticas. São Paulo: Atlas, 2008.
PORTO, Geciane. Gestão da Inovação e Empreendedorismo. São Paulo: Elsevier, 2013.
PINNHEIRO, Tenny. The Service Startup - Inovação e Empreendedorismo Através do Design
Thinking. São Paulo: Alta Books, 2014.

Trabalho de Conclusão do Curso II


Ementa
Desenvolvimento projetual das propostas lançadas no TCC I- trabalho individual. Planejamento e
desenvolvimento de projeto referente a uma das áreas da Arquitetura e/ou Urbanismo. Nível:
Anteprojeto. Forte vinculação com a cidade e temas sustentáveis.
Bibliografia Básica
De acordo com a temática do trabalho de conclusão do curso.
Bibliografia Complementar
De acordo com a temática do trabalho de conclusão do curso.

Optativa V
Ementa
Disciplina escolhida pelo aluno entre aquelas constantes da lista previamente estabelecida pela
Instituição, conforme apresentado no Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Arquitetura
e Urbanismo.
Bibliografia Básica
A bibliografia será específica, de acordo com a disciplina escolhida.
Bibliografia Complementar
A bibliografia será específica, de acordo com a disciplina escolhida.

Estágio Curricular Supervisionado II


Ementa
Prática profissional e sua importância na formação do bacharel em Arquitetura e Urbanismo.
Desenvolvimento de atividades, sob supervisão, em áreas específicas de atuação profissional.
Integração da experiência de estágio aos conteúdos estudados nos componentes curriculares.
Apresentação do Relatório de Estágio Supervisionado.
Bibliografia Básica
De acordo com o campo de estágio.
Bibliografia Complementar

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Mantida pela Sociedade Educacional Sul Bahiana Ltda.

De acordo com o campo de estágio.

COMPONENTES CURRICULARES OPTATIVOS


Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS
Ementa
Introdução: aspectos clínicos, educacionais e sócio antropológicos da surdez. A Língua Brasileira
de Sinais - Libras: características básicas da fonologia. Noções básicas de léxico, de morfologia
e de sintaxe com apoio de recursos audiovisuais. Noções de variação. Técnicas de tradução em
Libras / Português; técnicas de tradução Português / Libras.
Bibliografia Básica
CARVALHO, I. S. de; CASTRO, A. R. de. Comunicação por língua brasileira de sinais. Brasília:
SENAC, 2005.
CASTRO, A. R. de. Comunicação por língua brasileira de sinais. Senac, 2011.
QUADROS, R. M.; KARNOPP, L. Língua de sinais brasileira: estudos linguísticos. Porto Alegre:
Artes Médicas, 2004.
Bibliografia Complementar
FERREIRA, L. Gramática de língua de sinais. São Paulo: Tempo Brasileiro, 2010.
GESSER, A. Libras? Que língua é essa? São Paulo: Parábola, 2009.
LARAIA, R. B. C. Um conceito antropológico. 22ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008.
PEREIRA, M. C. C. Libras conhecimento além do sinal. São Paulo: Editora Pearson Education,
2011.
PINSKY, J. Cidadania e educação. São Paulo: Contexto, 2005.

Projetos Alta Complexidade: hospitais e aeroportos


Ementa
Temática 1: de estabelecimentos assistenciais de saúde. Temática 2. Terminais aeroportuários.
Terminal de Passageiros e de Carga Aérea, Heliportos. Planejamento e Projeto Arquitetônico de
edificações de funções complexas. Partidos arquitetônicos, Pré-dimensionamento, Fluxograma.
e programa. Normas técnicas. Planejamento físico-funcional. Análise dos aspectos topoceptivos,
construtivos e ambientais. Relação do arquiteto com a equipe multidisciplinar de elaboração de
projetos. Sinalização.
Bibliografia Básica
COMANDO DA AERONÁUTICA. Manual de Implementação de Aeroportos - IAC .
MINISTÉRIO DA SAÚDE/ANVISA. Resolução da Diretoria Colegiada nº 50. Brasília: Normas
para o Planejamento Físico de Unidades de Saúde, 2002.
NEUFERT, Ernst, NEUFERT, Peter. Arte de projetar em arquitetura: princípios, normas,
regulamentos sobre projeto, construção, forma, necessidades e relações espaciais, dimensões
de edifícios, ambientes, mobiliário, objetos.17ª ed. Barcelona: Gustavo Gili, 2009.

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Mantida pela Sociedade Educacional Sul Bahiana Ltda.

SANTOS, N.; DUTRA, A. R. de A.; RIGHI, C. A R.; FIALHO, F. A. P.; VERDUSSEN, R., 1978,
ERGONOMIA - A Racionalização Humanizada do Trabalho. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, s/d.
Bibliografia Complementar
ANDRADE, Nelson; BRITO, Paulo Lucio; JORGE, Wilson Edson. Hotel Planejamento e Projeto.
São Paulo: SENAC, 2009.
GOES, Ronald de. Manual Prático de Arquitetura para Clínicas e Laboratórios. São Paulo:
Edgard Blücher, 2006.
IMA 58-146 - Norma para Elaboração, Revisão, Aprovação e Tramitação de Planos Diretores
Aeroportuários.
MIQUELIN, Lauro Carlos. Anatomia dos Edifícios Hospitalares. São Paulo: CEDAS, 1992.
SANTOS, Mauro. Saúde e Arquitetura: Caminhos para Humanização dos Ambientes
Hospitalares. Rio de Janeiro: SENAC, 2004.
TAUIL, Carlos Alberto; NESSE, Flávio José Martins. Alvenaria estrutural. São Paulo: Pini, 2010.

Transformações Urbanas: Imagens Contemporâneas


Ementa
As diferentes noções de espaço. A construção de espaços públicos para a experiência atual
(real) e virtual. Hibridações, profanações, subversões, transgressões nos processos de
transformação urbana. O “terceiro espaço” - uma construção espacial e social contemporânea. A
produção estética da imagem e do espaço. A imagem arquitetônica como marca urbana Imagem.
A “imagificação” na experiência urbana e na compreensão de suas representações. Relações
entre espaços e relações de poder. Privacidade: intimidade, autoconsciência e espaço de
controle.
Bibliografia Básica
AUGÉ, M. Não-Lugares. Introdução a Uma Antropologia da Sobremodernidade. Lisboa: 90
Graus, 2005.
ROBBA, F.; MACEDO, S. S. Praças Brasileiras. São Paulo: Universidade de São Paulo -
Imprensa Oficial do Estado, 2002.
ZAPATEL, Juan Antonio. Barcelona: Transformação Urbanística (1979-1992). Florianópolis:
UFSC, 2011.
Bibliografia Complementar
JACOBS, Jane. Morte e Vida de Grandes Cidades. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
LYNCH, K. A Imagem da Cidade. Lisboa: Edições 70, 1980.
VARGAS, Heliana Comin; CASTILHO, Ana Luisa Howard de. Intervenções em Centros Urbanos:
Objetivos, Estratégias e Resultados. São Paulo: Manole, 2006.

Gestão do Meio Ambiente e Sustentabilidade


Ementa
A biosfera e seu equilíbrio. Noções de ecologia e de ecossistema. Fluxo de energia e
metabolismo da natureza. O lugar do homem na natureza. Os efeitos da tecnologia sobre o
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Mantida pela Sociedade Educacional Sul Bahiana Ltda.

equilíbrio. As principais fontes de poluição. Consumo entrópico. Fatores e prejuízos de


deterioração do solo, da poluição ambiental e dos recursos naturais. O planejamento do uso do
solo sustentáveis e suas consequências nos modelos de cidade. O planejamento do uso dos
recursos naturais. Transformações nos modos de vida relacionados as transformações
ambientais.
Bibliografia Básica
MARTINS, Rodrigo C. e VALENCIO, Norma F. L. S. Uso e Gestão dos Recursos Hídricos no
Brasil. São Paulo: Rima, 2003.
MASCARO, Lê Mascaro. Vegetação Urbana. Porto Alegre: UFRS, 2002.
MENDONÇA, Francisco. Climatologia: Noções Básicas e Climas do Brasil. São Paulo: Oficina de
Textos, 2007.
TUCCI, C.M. Hidrologia: Ciência e Aplicação. Porto Alegre: UFRGS/ ABRH (Coleção ABRH),
2007.
Bibliografia Complementar
IMHOFF, KLAUS R. Manual de Tratamento de Águas Residuarias. São Paulo: Edgard Blucher,
2004
LEPSCH, IGOR F. Formação e Conservação do Solo. São Paulo: Oficina de Textos, 2002.
MIERZWA, JOSÉ CARLOS. Água na Indústria: Uso racional e Reuso. São Paulo: Oficina de
Textos, 2005.
RITCHER, Carlos. Tratamento de Lodos de Estações de Tratamento de Água. São Paulo:
Edgard Blucher, 2004.
SPERLING, Marcos Von. Introdução a Qualidade das Águas Residuárias e ao Tratamento de
Esgotos. Belo Horizonte: UFBA-DESA, 2005.

Comunicação Visual
Ementa
Linguagem visual. A relação entre os vocabulários visual e verbal. Elementos de comunicação
visual. Meios de expressão visual. A criação apoiada na ilustração, fotografia e cor. Técnicas de
expressão gráfica em diversos suportes. Comunicação visual e comunicação persuasiva.
Comunicação visual na Arquitetura e Urbanismo.
Bibliografia Básica
CANEVACCI, Massimo. Comunicação Visual. São Paulo: Brasiliense, 2009.
CESAR, Newton. Direção de arte em propaganda. São Paulo: Futura, 2003.
STRUNCK. Como Criar Identidades Visuais para Marcas de Sucesso. Rio de Janeiro: Books,
2007.
Bibliografia Complementar
BERGSTROM, Bo. Fundamentos da Comunicação Visual. São Paulo: Rosari, 2009.
FARINA, Modesto. Psicodinâmica das Cores em Comunicação. São Paulo: Edgar Blücher, 2000.
GOMES FILHO, J. Gestalt do Objeto: Sistema de Leitura Visual da Forma. São Paulo:
Escrituras, 2002.

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Mantida pela Sociedade Educacional Sul Bahiana Ltda.

Psicologia Social e do Espaço


Ementa
Contexto cultural da psicologia espacial percepção espacial. Comportamento espacial.
Experiência urbana. Ambientes naturais. Adaptação sensorial. Topofilia. Comportamento
espacial. Territorialidade. Espaço pessoal. Organização espacial de pequenos grupos
proximidade. Espaço defensível psicologia ambiental e arquitetura em espaços da área da
saúde, lazer e educação. Exercícios práticos - experimentos.
Bibliografia Básica
CHING, Francis D. K. Arquitetura, Forma, Espaço e Ordem. São Paulo: Martins Fontes, 2012.
COELHO NETO, José Teixeira. A Construção do Sentido na Arquitetura. São Paulo: Perspectiva,
2012.
HALL, Edward T. A Dimensão Oculta. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
Bibliografia Complementar
COLIN, S. Uma Introdução à Arquitetura. Rio de Janeiro: Uapê, 2000.
GROPIUS, Walter. Bauhaus. Nova Arquitetura. São Paulo: Perspectiva, 2009.
LIMA, Mariana. Percepção Visual Aplicado a Arquitetura e Iluminação. Rio de Janeiro: Ciência
Moderna, 2010.
MONTANER, J. M. Depois do Movimento Moderno: Arquitetura da Segunda Metade do Século
XX. Barcelona: Gustavo Gili, 2002.
REGO, Renato Leão. Conformações para a Vida Moderna: A Arquitetura e a Morada em Meados
do Século XX. Maringá: Eduem, 2008.

Programação Visual Gráfica para Arquitetura e Urbanismo


Ementa
Apresentação dos diferentes softwares para a representação digital em arquitetura e urbanismo.
Configuração, criação e manipulação de elementos gráficos. Transformação do plano em
volume. Criação de modelos e bibliotecas. Apresentação de Projetos Arquitetônicos e
Urbanísticos. Organização e diagramação de pranchas. Relação entre ideias, desenhos, textos e
justificativas. Interação entre CAD e programas gráficos atuais.
Bibliografia Básica
CHING, Francis. Representação Gráfica em Arquitetura. 5ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2011.
HORIE, Ricardo Minoru; OLIVEIRA, Ana Cristina Pedrozo. Crie Projetos Gráficos com Photoshop
CC, CorelDRAW X7 e InDesign CC em Português. São Paulo: Érica, 2013.
OLIVEIRA, Marcos Bandeira. Sketchup Aplicado ao Projeto Arquitetônico. São Paulo: Novatec,
2015.
Bibliografia Complementar
COSTA, Laurenço; OLIVEIRA, Adriano de; BALDAM, Roquemar de Lima. Autocad 2014 -
utilizando totalmente. São Paulo: Érica, 2013.

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Mantida pela Sociedade Educacional Sul Bahiana Ltda.

DUARTE, Fábio. Arquitetura e Tecnologias de Informação: Da Revolução Industrial à Revolução


Digital. São Paulo: UNICAMP, 1999.
LEGGITT, Jim. Desenho de Arquitetura: Técnicas e Atalhos que Usam Tecnologia. Porto Alegre:
Bookman, 2004.
LIMA, Claudia Campos N. A. de. Estudo Dirigido de Autocad 2011. São Paulo: Érica, 2011.
MENEGOTTO, José Luiz; ARAUJO, Tereza Cristina Malveira de. Desenho Digital: Técnica e
Arte. Rio de Janeiro: Interciência, 2000.

Cidade, Espaço e Religião


Ementa
As relações entre espaço, cidade e religião em uma perspectiva multi-religiosa, multi-territorial e
abrangendo um largo espectro temporal. A construção da territorialidade cristã. O território
medieval. As grandes matrizes religiosas em suas dimensões territoriais. O surgimento do
território real em substituição ao território religioso nos séculos XVII e XVIII. A separação entre
política e religião nos séculos XIX e XX. O processo de secularização das cidades. A
permanência e reprodução da dimensão religiosa na cidade contemporânea e o surgimento dos
fundamentalismos nas cidades contemporâneas. Os impactos das religiões sobre a estrutura
espacial das cidades e da Bahia. O cotidiano dos habitantes e as representações do urbano. O
impacto da dimensão territorial para as religiões.
Bibliografia Básica
ALVIM, Sandra. Arquitetura Religiosa Colonial No Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: UFRJ, 2014.
CYMBALISTA, Renato. Cidades dos Vivos: arquitetura e atitudes perante a morte nos cemitérios
do Estado de São Paulo. São Paulo: Anna Blume/FAPESP, 2002.
LE GOFF, Jacques. O Nascimento do Purgatório. Portugal: Estampa, s/d.
MOTT, Luiz. Cotidiano e Vivência Religiosa: entre a capela e o calundu. In: SOUZA, Laura de
Mello e (Org.). História da Vida Privada no Brasil. Vol. 1. Cotidiano e vida privada na América
portuguesa. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
Bibliografia Complementar
ELIAS, Norbert. A Sociedade de Corte. Rio e Janeiro: Zahar, 2001.
FRIDMAN, Fânia. Escritos Sobre Espaço e História. Rio de Janeiro: Garamond, 2014.
LEITE, Serafim. História da Companhia de Jesus no Brasil. 4 v. Rio de Janeiro: Loyola, 2005.
POMPA, Cristina. Religião como Tradução: Missionários, Tupi e Tapuia no Brasil colonial. Bauru:
Edusc, 2003.
SMITH, Robert C. Arquitetura Colonial Baiana. Salvador: Edufba, 2010.
Áreas Centrais e Históricas: Temas de Patrimônio Urbano
Ementa
Conceitos de preservação por meio do estudo e análise crítica das áreas centrais e históricas. A
interpretação de textos clássicos sobre o tema. Autores contemporâneos. A história da
preservação na Bahia, Brasil e América Latina no que se refere ao patrimônio urbano. As
experiências de atribuição de valor, as práticas seletivas e os conceitos de proteção e
intervenção. Conceitos de intervenção em centros urbanos que tenham em conta o preexistente
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Mantida pela Sociedade Educacional Sul Bahiana Ltda.

e as relações de memória. Temas da preservação e dos centros históricos. Estudos acadêmicos


e as práticas que dialoguem com o pensamento contemporâneo e com o espaço construído.
Visitas a áreas legalmente preservadas / patrimônios tombados.
Bibliografia Básica
BIDOU-ZACHARIASEN, Catherine. De Volta à Cidade. São Paulo: Annablume, 2006.
BAPTISTA, Dulce Maria Tourinho; GAGLIARDI, Clarissa. Intervenções Urbanas em Centros
Históricos: Brasil e Itália. São Paulo: EDUC/CAPES, 2012.
BONDUKI, N. Intervenções Urbanas na Recuperação de Centros Históricos. Brasília: Iphan,
2010.
RIBEIRO, R.W. Paisagem Cultural e Patrimônio. Rio de Janeiro: Iphan, 2007.
VARGAS, Heliana & CASTILHO, Ana Luisa H. Intervenções em Centros Urbanos: objetivos,
estratégias e resultados. São Paulo: Manole, 2006.
Bibliografia Complementar
CHOAY, F. A Alegoria do Patrimônio. São Paulo: Estação Liberdade/Unesp, 2001.
CHUVA, Márcia Regina Romeiro. Os Arquitetos da Memória: sociogênese das práticas de
preservação do patrimônio cultural no Brasil (anos 1930-1940). Rio de Janeiro: UFRJ, 2009.
D’ARC, Hélène Rivière; MEMOLI, Maurizio. Intervenções Urbanas na América Latina: viver no
centro das cidades. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2012.
FONSECA, M.C.L. O Patrimônio em Processo. Trajetória da política federal de preservação no
Brasil. Rio de Janeiro: UFRJ/MINC/Iphan, 2005.
GOMES, Marco Aurélio. Preservação e Urbanismo: encontros, desencontros e muitos desafios.
In: GOMES, Marco Aurélio; CORRÊA, Elyane L. Reconceituações contemporâneas de
patrimônio. Salvador: Edufba, 2011.
______. Pelo Pelô. História, Cultura e Cidade. Salvador: UFBA/ Faculdade de Arquitetura /
Mestrado em Arquitetura e Urbanismo, 1995.
MENESES, Ulpiano Bezerra de. “Os Usos Culturais da Cultura. Contribuição para uma
Abordagem Crítica das Práticas Culturais e políticas Culturais.” In: YAZIGI, E.; CARLOS, A.F.A.;
CRUZ, R.C.A. (orgs) Turismo Espaço Paisagem e Cultura. São Paulo: Hucitec, 1996.
MOTTA, Lia. “A Apropriação do Patrimônio Urbano: do estético-estilístico nacional ao consumo
visual global". In: ARANTES, Antônio. O Espaço da Diferença. Campinas: Papirus, 2000. pp.
256-287.
______. Patrimônio Urbano e Memória Social: práticas discursivas e seletivas de preservação
cultural, 1975 a 1990. Dissertação (Mestrado) Memória Social e Documento UniRio. Rio de
Janeiro: 2000.
NASCIMENTO, Flávia Brito. Blocos de Memórias: habitação social, arquitetura moderna e
patrimônio cultural. Doutorado (Tese) – FAU/USP, 2011.
RUBINO, Silvana. “O Mapa do Brasil Passado”. Revista do Serviço do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional, Rio de Janeiro, nº 24, pp. 97-105, 1996.
RUFINONI, Manoela. Preservação e Restauro Urbano: teoria e prática de intervenção em sítios
industriais de interesse cultural. Tese (Doutorado) FAUUSP. São Paulo: 2009.

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Mantida pela Sociedade Educacional Sul Bahiana Ltda.

SANT’ANNA, Márcia. A Cidade-Atração: a norma de preservação dos centros urbanos no Brasil


dos anos 90. Tese (doutorado) FAU-UFBA. Salvador, 2004.
______. Da Cidade-Monumento à Cidade Documento. A trajetória da norma de preservação de
áreas urbanas no Brasil (1937-1990). Dissertação (mestrado) FAU-UFBA. Salvador: mimeo,
1995.
SCIFONI, Simone. A Construção do Patrimônio Natural. Tese (Doutorado) Geografia Humana
FFLCH/USP. São Paulo, 2006.

Ambiente Construído e Desenvolvimento Sustentável


Ementa
A intervenção urbanística aos processos de gestão da cidade. Agendas 21 e Habitat em termos
de conceitos e de ações que engendram: Políticas e ações de caráter local e regional. As
articulações entre espaço construído, desenvolvimento local e qualidade de vida. A produção da
cidade e a geração de emprego e renda. Desenvolvimento sustentável e cidade saudável, direito
à moradia, diversidade e grupos vulneráveis, governança, parcerias e participação popular,
poder local, economia solidária e cooperativismo. Desenvolvimento sustentável e a combinação
de desenvolvimento econômico, desenvolvimento social e proteção ao meio ambiente. Analise
de projetos de intervenção urbana e seus impactos socioambientais e econômicos.
Bibliografia Básica
CASAGRANDE JUNIOR, Eloy Fassi. Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. São Paulo:
LT, 2012.
FARR, Douglas. Urbanismo Sustentável - Desenho Urbano com a Natureza. São Paulo:
Bookman, 2013.
SILVA, Christian Luiz; SOUZA-LIMA, José Edmilson. Políticas Públicas e Indicadores para o
Desenvolvimento Sustentável. São Paulo: Saraiva, 2016.
SOUZA, Carlos Leite de; AWAD Juliana Di Cesare Marques. Cidades Sustentáveis, Cidades
Inteligentes. São Paulo: Bookman, 2012.
Bibliografia Complementar
FERREIRA, J. S. W. Perspectivas e desafios para o jovem arquiteto no Brasil Qual o papel da
profissão?. Arquitextos (São Paulo), v. 133.07, p. 133.07, 2011
FILARDO, Ângelo. Externalidade e gestão dos valores do ambiente: considerações teóricas e
uma aplicação ao caso do Programa Guarapiranga (1991-2000). São Paulo, 2004. (Tese de
Doutorado apresentada à FAUUSP).
HARVEY, David. Espaços de Esperança. São Paulo: Loyola, 2004.
MOSTAEDI,Arian. Arquitetura Sustentavel High Tech Housing. Espanha, Monsa, 2012.
SEABRA, Odette Carvalho de Lima. Tietê e Pinheiros - valorização dos rios e das várzeas na
cidade de São Paulo. São Paulo, 1987. (Tese de doutorado apresentada à FFLCH USP)
SINGER, Paulo. A economia solidária como alternativa. ESTUDOS AVANÇADOS 22 (62)
SWYNGEDOUW, Erik. “A cidade como um híbrido: natureza, sociedade e ‘urbanização-cyborg”.
In: ACSELRAD, H.(org.). A duração das cidades: sustentabilidade e risco nas políticas urbanas.
Rio de Janeiro:CREA-RJ e DP&A,. 2001, pp.83-104.

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TRAVASSOS, L.R.F.C. Revelando os rios. Novos paradigmas para a intervenção em fundos de


vale urbanos na Cidade de São Paulo. Tese de doutorado PROCAM-USP, 2010.

Habitação de Interesse Social


Ementa
História da habitação social no Brasil. A análise e diagnóstico dos assentamentos humanos de
interesse social. Características da moradia popular urbana favelas, loteamentos irregulares,
autoconstrução, cortiços, conjuntos habitacionais públicos, cooperativas habitacionais, entre
outros. Desenvolvimento urbano, meio ambiente, ilegalidade e moradia popular. O direito
humano fundamental à moradia. Padrões urbanísticos para a regularização fundiária e
urbanização de favelas e loteamentos irregulares. Padrões urbanísticos para a habitação de
interesse social: instrumentos legais e projeto urbanístico arquitetônico. Espaços residenciais
reduzidos. Aspectos ergonômicos. A elaboração de planos e projetos de educação ambiental e
de melhoria as condições ambientais das áreas ocupadas ou contribuir para a produção de
novas moradias com qualidade e baixos custos.
Bibliografia Básica
BONDUKI, Nabil. Origens da habitação no Brasil. São Paulo: Estação Liberdade, 2013.
BONDUKI, Nabil. Os Pioneiros da Habitação Social. 3 v. São Paulo: SESC, 2014.
FERREIRA, Antônio Domingos Dias. Habitação de Interesse Social. Rio de Janeiro: Interciência,
2016.
TOLEDO, Luiz Carlos. Repensando as Habitações de Interesse Social. Rio de Janeiro: Letra
Capital, 2015.
Bibliografia Complementar
BARROS, Felipe Maciel Pinheiro. Regularização Fundiária e Direito à Moradia. Porto Alegre:
Juruá, 2014.
BRASIl. Plano Nacional de Habitação. Versão para debates. Brasília: Ministério das Cidades/
Secretaria Nacional de Habitação. Primeira impressão: Maio de 2010. Disponível em
http://www.cidades.gov.br/images/stories/ArquivosSNH/ArquivosPDF/Publicacoes/Publiicacao_Pl
anHab_Capa.pdf
CARDOSO, Adauto Lucio. Programa Minha Casa Minha Vida e seus Efeitos Territoriais. Rio de
Janeiro: Letra Capital, 2013.
JACQUES, Paola Berenstein. Estética da Ginga. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2011.
MARICATO, Emília. O Impasse da Política Urbana no Brasil. Petrópolis: Vozes, 2011.
MARTINS, M. L. R. São Paulo, Centro e Periferia: a retórica ambiental e os limites da política
urbana. ESTUDOS AVANÇADOS, n 71, 2011 p 59-72.
MARTINS, Maria Lucia Refinetti. Moradia e Mananciais: tensão e diálogo na Metrópole. São
Paulo: FAUUSP/Fapesp, 200
SERRANO, Junior Odone. O Direito Humano Fundamental à Moradia Digna. Porto Alegre: Juruá,
2012.
ZMITROVICZ, Witold; BONFIM, Valeria Cusinato. Diretrizes para Reabilitação de Edifícios para
HIS: as experiências de São Paulo, Salvador e Rio de Janeiro. São Paulo: FINEP-Habitare,
2007. Disponível em http://reabilita.pcc.usp.br/RELATORIO_FINAL-REABILITA.pdf
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8.4 Componentes Curriculares Optativos


Os componentes curriculares optativos são apresentados na forma de disciplinas,
previstas na matriz curricular, disponíveis para opção do aluno sob orientação pedagógica da
coordenação de curso.
De acordo com a matriz curricular o aluno deve, obrigatoriamente, cumprir ao longo do
curso um determinado número de carga horária com componentes optativos.
Componentes curriculares optativos são de livre escolha do aluno regular, para fins de
enriquecimento cultural, de aprofundamento e/ou atualização de conhecimentos específicos que
complementem a formação acadêmica. É parte integrante da matriz curricular, componente
integrante do currículo, para efeito de conclusão de curso. Assim, o aluno deverá escolher entre
o elenco de disciplinas disponibilizadas pela IES as optativas que deverá cursar. Isso não quer
dizer que esse componente seja menos importante. A inclusão de tal componente no currículo
objetiva flexibilizar a formação do discente, dando-lhe autonomia para incrementar sua formação
acadêmica.
Tendo presente estes entendimentos, a Faculdade Madre Thais estabeleceu elenco de
disciplinas optativas cujos conteúdos são significativos para a formação do Arquiteto. Observou,
também, o que estabelece a legislação em vigor ao incluir como optativa a disciplina Língua
Brasileira de Sinais - LIBRAS.
As disciplinas optativas do curso são: Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS; Projetos Alta
Complexidade: Hospitais e Aeroportos; Transformações Urbanas: Imagens Contemporâneas;
Gestão do Meio Ambiente e Sustentabilidade; Comunicação Visual; Psicologia Social e do
Espaço; Programação Visual Gráfica para Arquitetura e Urbanismo; Cidade, Espaço e Religião;
Áreas Centrais e Históricas: Temas de Patrimônio Urbano; Ambiente Construído e
Desenvolvimento Sustentável; Habitação de Interesse Social.
A regulamentação da oferta dos componentes curriculares optativos consta como anexo
ao presente projeto.

REGULAMENTO DA OFERTA DOS COMPONENTES CURRICULARES OPTATIVOS


Dispõe sobre a oferta dos Componentes
Curriculares Optativos do curso de Graduação
em Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Madre
Thaís.
Capítulo I - Das Disposições Gerais
Art. 1º. Este Regulamento dispõe sobre a oferta dos componentes curriculares optativos do
Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Madre Thaís.
Art. 2º. Os componentes curriculares optativos são de livre escolha pelo aluno, dentro de uma
lista previamente estabelecida pela Faculdade Madre Thaís, permitindo a flexibilização da matriz
curricular do Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo.
Capítulo II - Dos Componentes Curriculares Optativos
Art. 3º. Os componentes curriculares optativos do Curso de Graduação em Arquitetura e
Urbanismo são os relacionados no quadro a seguir.
COMPONENTES CURRICULARES OPTATIVOS
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CARGA HORÁRIA
DISCIPLINAS SEMESTRA
SEMANAL
L
Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS 03 60
Projetos Alta Complexidade: Hospitais e Aeroportos 03 60
Transformações Urbanas: Imagens Contemporâneas 03 60
Gestão do Meio Ambiente e Sustentabilidade 03 60
Comunicação Visual 03 60
Psicologia Social e do Espaço 03 60
Programação Visual Gráfica para Arquitetura e Urbanismo 03 60
Cidade, Espaço e Religião 03 60
Áreas Centrais e Históricas: Temas de Patrimônio Urbano 03 60
Ambiente Construído e Desenvolvimento Sustentável 03 60
Habitação de Interesse Social 03 60
§1º. A lista de componentes curriculares optativos poderá ser ampliada ou modificada, tendo
sempre por base as necessidades do mercado de trabalho e o perfil profissional que se deseja
para o egresso.
§2º. A disciplina “Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS” será oferecida entre os componentes
curriculares optativos do curso, em atendimento ao disposto no § 2º do artigo 3º do Decreto nº
5.626/2005, não podendo ser retirada da lista de componentes curriculares optativos oferecidos.
Art. 4º. Os componentes curriculares optativos serão oferecidos na modalidade presencial.
Capítulo III - Da Carga Horária a Ser Integralizada
Art. 5º. Os alunos do Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo devem integralizar, ao
total, 300 horas em componentes curriculares optativos.
Parágrafo Único. A carga horária deverá ser integralizada no 6º, 7º, 8º, 9º e 10º semestres do
Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo.
Capítulo IV - Da Matrícula Nos Componentes Curriculares Optativos
Art. 6º. No 6º semestre do Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo, o aluno deverá
matricular-se em 1 (um) dos componentes curriculares optativos que serão oferecidos neste
semestre.
Art. 7º. No 7º semestre do Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo, o aluno deverá
matricular-se em 1 (um) dos componentes curriculares optativos que serão oferecidos neste
semestre.
Art. 8º. No 8º semestre do Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo, o aluno deverá
matricular-se em 1 (um) dos componentes curriculares optativos que serão oferecidos neste
semestre.
Art. 9º. No 9º semestre do Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo, o aluno deverá
matricular-se em 1 (um) dos componentes curriculares optativos que serão oferecidos neste
semestre.
Art. 10. No 10º semestre do Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo, o aluno deverá
matricular-se em 1 (um) dos componentes curriculares optativos que serão oferecidos neste
semestre.

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Art. 11. Para o 6º semestre do curso, previamente ao início do período de matrícula semestral na
Faculdade Madre Thaís, o Colegiado de Curso selecionará os componentes curriculares
optativos, entre aqueles da lista apresentada no artigo 3º deste Regulamento, a serem
disponibilizados para matrícula dos alunos do curso, devendo cada aluno matricular-se em 1
(um) dos componentes curriculares optativos oferecidos.
Art. 12. Para o 7º semestre do curso, previamente ao início do período de matrícula semestral na
Faculdade Madre Thaís, o Colegiado de Curso selecionará os componentes curriculares
optativos, entre aqueles da lista apresentada no artigo 3º deste Regulamento, a serem
disponibilizados para matrícula dos alunos do curso, devendo cada aluno matricular-se em 1
(um) dos componentes curriculares optativos oferecidos.
Art. 13. Para o 8º semestre do curso, previamente ao início do período de matrícula semestral na
Faculdade Madre Thaís, o Colegiado de Curso selecionará os componentes curriculares
optativos, entre aqueles da lista apresentada no artigo 3º deste Regulamento, a serem
disponibilizados para matrícula dos alunos do curso, devendo cada aluno matricular-se em 1
(um) dos componentes curriculares optativos oferecidos.
Art. 14. Para o 9º semestre do curso, previamente ao início do período de matrícula semestral na
Faculdade Madre Thaís, o Colegiado de Curso selecionará os componentes curriculares
optativos, entre aqueles da lista apresentada no artigo 3º deste Regulamento, a serem
disponibilizados para matrícula dos alunos do curso, devendo cada aluno matricular-se em 1
(um) dos componentes curriculares optativos oferecidos.
Art. 15. Para o 10º semestre do curso, previamente ao início do período de matrícula semestral
na Faculdade Madre Thaís, o Colegiado de Curso selecionará os componentes curriculares
optativos, entre aqueles da lista apresentada no artigo 3º deste Regulamento, a serem
disponibilizados para matrícula dos alunos do curso, devendo cada aluno matricular-se em 1
(um) dos componentes curriculares optativos oferecidos.
Art. 16 O oferecimento de um determinado componente curricular optativo está condicionado à
matrícula de, no mínimo, 20 (vinte) alunos.
Capítulo IV - Das Disposições Finais
Art. 17. As situações omissas ou de interpretações duvidosas surgidas da aplicação das normas
deste Regulamento, deverão ser dirimidas pela Coordenadoria de Curso, ouvido o Colegiado de
Curso.
Art. 18. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Colegiado de Curso de
Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Madre Thaís.

8.5 Estágio Curricular Supervisionado


O Estágio Curricular Obrigatório é componente curricular obrigatório, conforme
determinação das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Arquitetura e
Urbanismo e do Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo da
Faculdade Madre Thais, direcionado à consolidação dos desempenhos profissionais desejados
inerentes ao perfil do formando, que visa proporcionar ao aluno formação prática, com
desenvolvimento das competências e habilidades necessárias à atuação profissional.
O objetivo geral do Estágio Curricular Obrigatório é propiciar aos alunos do Curso de
Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Madre Thais a observação do campo de
atuação profissional de seu curso de graduação, associado à apresentação de Relatórios de
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Atividades do Estágio Curricular Obrigatório, com estímulo à produção científica, à consulta de


bibliografia especializada.
A proposta de Estágio Curricular Obrigatório do Curso de Graduação em Arquitetura e
Urbanismo da Faculdade Madre Thais pauta-se nos dispositivos da Lei nº 11.788, de 25 de
setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes; e em especial, nas exigências da
Resolução CNE/CES nº 02/2010, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de
Graduação em Arquitetura e Urbanismo.
O aluno do Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Madre Thais
deve desenvolver durante o ciclo acadêmico uma programação que totalize a carga horária
mínima conforme determinado na matriz curricular do curso.
O Estágio Curricular Obrigatório pode ser realizado na Faculdade Madre Thais e/ou fora
dela, junto a pessoas jurídicas de direito público ou privado, bem como profissionais liberais de
nível superior, devidamente registrados no CAU/BR e CREA, todos devidamente conveniados e
que apresentem condições de proporcionar experiências na área de formação profissional do
aluno.
Os documentos presentes na formalização e avaliação do Estágio Curricular Obrigatório
são:
a) Carta de Apresentação do Estagiário;
b) Dados de Identificação do Estagiário;
c) Atividades de Estágio Curricular Obrigatório descritas no Termo de Compromisso e formuladas
através de um Programa de Atividades de Estágio Curricular Obrigatório com datas e
assinaturas do representante legal da concedente, do estagiário e do responsável na Faculdade;
d) Ficha de Registro de Frequência;
e) Relatório Final das Atividades do Estágio Curricular Obrigatório (formato ABNT);
f) Ficha de Avaliação do Supervisor de Campo.
A seguir é apresentada a regulamentação do Estágio Curricular Obrigatório do Curso de
Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Madre Thais.

REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO


CURSO DE GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO
Art. 1º. O presente Regulamento tem por finalidade normatizar as atividades relacionadas ao
Estágio Curricular Obrigatório do currículo do Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo
da Faculdade Madre Thais, indispensável à colação de grau.
Parágrafo Único. O Estágio Curricular Obrigatório na Faculdade Madre Thais ajusta-se aos
dispositivos da Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio de
estudantes.
Art. 2º. O Estágio Curricular Obrigatório é uma atividade educativa escolar supervisionada,
desenvolvida no ambiente de trabalho, visando o aprendizado de competências e habilidades
próprias da atividade profissional em conformidade com os currículos, programas e calendários
escolares. O Estágio é um dos momentos privilegiados de integração teoria-prática e condição
imprescindível à obtenção do título de bacharel em Arquitetura e Urbanismo.
Art. 3º. O objetivo geral do Estágio Curricular Obrigatório é propiciar aos alunos do Curso de
Graduação em Arquitetura e Urbanismo a observação do campo de atuação profissional de seu

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curso de graduação, associado ao acompanhamento de um Projeto de Arquitetura e Urbanismo


e se possível acompanhamento na Execução de Obras.
Art. 4º. O Estágio Curricular Obrigatório será desenvolvido, obrigatoriamente, nas pessoas
jurídicas de direito privado e os órgãos da administração pública direta, autárquica e fundacional
de qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
§ 1º. Os profissionais liberais de nível superior, devidamente registrados em seus respectivos
conselhos, podem oferecer estágio (Art. 9º da Lei nº 11.788/2008), desde que atue na área de
projetos e execução de obras de Arquitetura e Urbanismo e que sejam conveniados com a
Faculdade Madre Thaís, sob a orientação de um Professor, com formação acadêmica e
experiência profissional compatíveis com a temática a ser desenvolvida pelo aluno durante o
Estágio Curricular Obrigatório.
§ 2º. No Campo de Estágio, o aluno deverá ser acompanhado por um Supervisor de Campo
(integrante do quadro de pessoal da organização), preferencialmente com formação na área de
Arquitetura e Urbanismo.
Art. 5º. Consideram-se “Campos de Estágio - Prática Profissional” do bacharelado em Arquitetura
e Urbanismo, para o exercício da prática profissional, todos os tipos de organizações públicas e
privadas, de Terceiro Setor e Profissionais Liberais de Nível Superior, que desenvolvam projetos
vinculados à área de formação do Curso de Arquitetura e Urbanismo e apresentem condições
para desenvolver:
I - planejamento e execução conjuntos das atividades de estágio;
II - aprofundamento dos conhecimentos teórico-práticos de campo específico de trabalho;
III - vivência efetiva de situações reais da vida e trabalho num campo profissional;
IV - avaliação e controle de frequência.
§ 1°. A área de Projeto Arquitetônico tem como Campo de Estágio os seguintes:
Projetos Residenciais;
Projetos Comerciais;
Projetos Coorporativos;
Projeto de Interiores;
Projetos Cenográficos;
Projetos Luminotécnicos;
Projetos de Eventos (arquitetura móvel);
Projetos Institucionais;
Projetos no âmbito da Tecnologia da Construção;
Gestão, Supervisão, Coordenação e Orientação Técnica de Projetos;
Outros.
§ 2°. A área de Projeto Urbanístico tem como Campo de Estágio os seguintes:
Projetos de Assentamentos Humanos;
Projetos que tenham cidade como princípio de atuação em suas diversas
escalas de compreensão;
Infraestrutura Urbana;
Planejamento Urbano no âmbito regional;
Projetos de Preservação dos Recursos Naturais (sustentabilidade);
Comunicação Visual Urbana;
Outros.
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§ 3°. A área de Projeto Paisagístico tem como Campo de Estágio os seguintes:


Projetos Paisagísticos em suas diversas escalas e âmbitos;
Projetos de Gerenciamento Ambiental;
Outros.
§ 4°. O aluno deve escolher e realizar o Estágio Curricular Obrigatório em um ou mais campos
de interesse, procurando assim, aproveitá-lo(s) para desenvolver competências e aprimorar o
seu perfil e formação profissionais.
§ 5°. Compete ao acadêmico-estagiário selecionar o Campo de Estágio no mercado de trabalho,
dentro de um ou mais setores das áreas acima, de acordo com seus interesses pessoais e
profissionais e/ou atender às ofertas oferecidas pelas Coordenações de Curso ou de Estágio
Curricular Obrigatório.
§ 6°. Os documentos gerados pelo Estágio Curricular Obrigatório, assim como as atividades
decorrentes, não criam vínculo empregatício de qualquer natureza, podendo o estagiário receber
bolsa ou outra forma de contraprestação que venha a ser acordada com quem concede o
estágio, devendo o estagiário, em qualquer hipótese, ter, em seu favor, seguro contra acidentes
pessoais.
Art. 6º. As atividades de Estágio Curricular Obrigatório devem ser desenvolvidas,
comprovadamente, na área de Arquitetura e Urbanismo, durante os processos de Projetos e de
execução de Obras de Arquitetura e Urbanismo, compreendendo: arquitetura, urbanismo e
paisagismo, dentro de suas subáreas de abrangência, sendo expressamente vedado o exercício
de qualquer outra atividade não relacionada à sua área de formação.
Art. 7º. O Coordenador do Estágio Curricular Obrigatório é indicado pela Coordenação do Curso
de Graduação em Arquitetura e Urbanismo, dentre os professores em regime de período integral
ou parcial.
Art. 8º. Ao Coordenador do Estágio Curricular Obrigatório compete:
I – zelar pelo cumprimento dos acordos firmados entre o estagiário e a entidade concedente,
bem como conferir as condições de adequação do estágio à proposta pedagógica do curso de
graduação, o desenvolvimento do discente e o horário e calendário escolar, reorientando os
estagiários para outros locais de trabalho caso haja descumprimento da entidade concedente.
II - elaborar, semestralmente, o calendário de todas as atividades, desde a elaboração do Plano
de Ensino, as visitas à empresa e ao acompanhamento no desenvolvimento do Relatório Final
das Atividades do Estágio Curricular Obrigatório pelos alunos matriculados nas disciplinas de
Estágio Curricular Obrigatório;
III - atender aos alunos matriculados na disciplina semanalmente;
IV - proporcionar, com a ajuda dos demais professores do curso, orientação básica aos alunos
para a elaboração do Programa de Atividades de Estágio Curricular Obrigatório;
V - proporcionar, com a ajuda dos demais professores do curso, orientação aos alunos para a
elaboração do Relatório Final das Atividades do Estágio Curricular Obrigatório;
VI - convocar, sempre que necessário, reuniões com os professores e alunos matriculados na
disciplina;
VII - fazer visitas periódicas aos Campos de Estágio para conversar com os supervisores de
campo e verificar o andamento dos trabalhos que estão sendo desenvolvidos pelos estagiários;

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VIII - publicar informações gerais e específicas sobre o estágio, com a anuência da Coordenação
do Curso;
IX - elaborar relatório semestral das atividades realizadas, encaminhando à Coordenação do
Curso;
X - tomar, no âmbito de sua competência, todas as demais medidas necessárias ao efetivo
cumprimento deste Regulamento.
Art. 9º. O Estágio Curricular Obrigatório é desenvolvido sob a orientação de um professor
Arquiteto e Urbanista do curso, devidamente registrado no CAU/BR.
Art. 10. É da competência do Coordenador do Estágio Curricular Obrigatório a solução de casos
especiais, podendo, se entender necessário, encaminhá-los para análise pelo Colegiado do
Curso.
Art. 11. O Professor do Estágio Curricular Obrigatório tem, entre outros, os seguintes deveres
específicos:
I - frequentar as reuniões convocadas pelo Coordenador do Estágio Curricular Obrigatório;
II - atender semanalmente os alunos devidamente matriculados, em horário previamente fixado;
III - entregar à Coordenação do Estágio Curricular Obrigatório, semestralmente, as fichas de
frequência e avaliação devidamente preenchidas e assinadas;
IV - auxiliar na elaboração das atividades a serem realizadas no Estágio Curricular Obrigatório
com o consentimento do Supervisor de Campo;
V - analisar e avaliar os relatórios de atividades que lhes forem entregues pelos alunos
matriculados;
VI - cumprir e fazer cumprir este Regulamento.
Art. 12. O não cumprimento, por parte do aluno, das obrigações dispostas neste Regulamento
autoriza o professor a desligar-se dos encargos de acompanhamento, através de comunicação
oficial ao Coordenador de Estágio Curricular Obrigatório.
Art. 13. O aluno estagiário tem, entre outros, os seguintes deveres específicos:
I - frequentar as reuniões convocadas pelo Coordenador do Estágio Curricular Obrigatório ou
pelo seu professor de estágio;
II - manter contatos semanais com o professor de estágio para discussão e aprimoramento de
sua pesquisa, devendo justificar eventuais faltas;
III - acordar com o supervisor de campo as atividades que serão desenvolvidas;
IV - cumprir o calendário divulgado pela Coordenação do Estágio Curricular Obrigatório para
entrega de relatórios parciais e versão final;
V - entregar ao orientador os relatórios parciais mensais sobre as atividades desenvolvidas;
VI - elaborar a versão final do relatório de acordo com o presente Regulamento e as instruções
de seu professor e do Coordenador do Estágio Curricular Obrigatório;
VII - comparecer em dia, hora e local determinados para apresentar o Relatório Final das
Atividades do Estágio Curricular Obrigatório, da Faculdade Madre Thais.
VIII - cumprir e fazer cumprir este Regulamento.

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Art. 16. O aluno deve elaborar as Atividades de Estágio Curricular Obrigatório de acordo com
este Regulamento e com as recomendações do seu Professor Orientador e Supervisor de
Campo.
Art. 17. Este Regulamento entra em vigor na data da sua publicação.

8.6 Atividades Complementares


As Atividades Complementares são componentes curriculares enriquecedores e
complementadores do perfil do formando, possibilitam o reconhecimento, por avaliação de
habilidades, conhecimento e competência do aluno, inclusive adquirida fora do ambiente
acadêmico, incluindo a prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais,
de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mercado do trabalho e com as ações
de extensão junto à comunidade.
As atividades complementares são atividades que se constituem em componentes
curriculares enriquecedores e implementadores do perfil do formando.
Os alunos dos Cursos de Graduação da Faculdade Madre Thaís deverão integralizar a
carga horária prevista na matriz curricular ao longo do desenvolvimento do curso. As Atividades
Complementares deverão ser planejadas conjuntamente pela Coordenação do Curso, com a
Coordenação do Núcleo de Atividades Complementares, docentes e alunos, semestre a
semestre, e poderão ser cumpridas pelo aluno, de acordo com os seus interesses e suas
vocações, dentro da própria Faculdade Madre Thaís, ou fora dela.
As Atividades Complementares foram divididas em cinco grupos:
Grupo 1 - Atividades vinculadas ao ENSINO:
São consideradas Atividades de Ensino todas aquelas que propiciem a complementação
da aprendizagem técnico-teórica do aluno, visando ao aperfeiçoamento do conhecimento em
áreas específicas, de acordo com a especialidade do curso de graduação em Arquitetura e
Urbanismo.
A frequência e o aproveitamento em disciplinas ou cursos não incluídos na matriz
curricular oferecida pela Faculdade Madre Thaís ou por outras unidades, compreendendo as
áreas do curso ou outras áreas do conhecimento;
O exercício efetivo de monitoria com formalização institucional e exigência de parecer
final favorável do docente responsável pela disciplina;
O efetivo exercício de estágio extracurricular em entidade pública ou privada, como
processo de complementação da formação no curso.
A participação em atividades extraclasse promovidas como parte da formação integral do
aluno, como por exemplo: Semana Acadêmica, Palestras, Seminários, Simpósios, Exposições,
Debates, Exibição e Discussão de filmes e vídeos, Workshops, Lançamento de Livros e eventos
similares.
Grupo 2 - Atividades vinculadas à INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA:
Consideram-se Atividades vinculadas à Investigação Científica as ações sistematizadas,
voltadas para a investigação científica de tema relevante para a sociedade e para o
conhecimento.
A participação em projetos institucionalizados de investigação científica, como aluno
colaborador; a participação em projetos de iniciação à investigação científica, orientado por

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docente pesquisador da área do curso com ou sem financiamento de instituições públicas ou


privadas, e com publicação obrigatória dos resultados; ou, ainda, a participação em qualquer
outra espécie de projeto de investigação científica acadêmica;
O trabalho de investigação científica e de redação de artigo ou ensaio, publicado
efetivamente em jornal ou revista acadêmica, impressa ou eletrônica, do qual será procedida a
juntada de documento comprobatório respectivo;
A participação em grupos de estudo ligados a temas da área do curso, ou afim,
coordenados ou orientados por docentes da Faculdade Madre Thaís;
A apresentação comprovada de trabalhos ou de comunicações em eventos culturais ou
científicos, individual ou coletivamente, seja em semanas de iniciação científica, semanas
acadêmicas, seminários, e outros, organizados no âmbito da Faculdade Madre Thaís ou em
outras instituições de ensino superior, ou até mesmo fora do âmbito universitário, desde que
sobre tema ligado ao curso;
O comparecimento comprovado a sessões públicas de defesa de dissertações de
mestrado ou de teses de doutorado na área do curso ou afim. Para cada comparecimento,
deverá ser apresentado breve relatório, atribuindo-se carga horária de duas, três ou cinco horas,
respectivamente, conforme a natureza dos trabalhos indicados.
Grupo 3 - Atividades vinculadas à EXTENSÃO
São consideradas Atividades de Extensão todas aquelas de natureza educativa, cultural
e científica que visem à articulação do ensino e da pesquisa, buscando a capacitação continuada
e a produção de novos conhecimentos que envolvam a comunidade.
A participação em atividades de extensão universitária, promovidas pela Faculdade
Madre Thaís;
O comparecimento comprovado a eventos científico-culturais, realizados fora do âmbito
da Faculdade Madre Thaís, de natureza administrativa ou não, mas cujo conhecimento teórico
ou técnico seja conexo ao perfil e às habilidades da profissão.
Grupo 4 - Atividades vinculadas ao SERVIÇO COMUNITÁRIO
A participação efetiva em programas ou projetos de serviço comunitário e ou de
promoção social, patrocinados, promovidos ou reconhecidos pela Faculdade Madre Thaís.
Grupo 5 - Atividades vinculadas à REPRESENTAÇÃO ESTUDANTIL
O exercício de cargo de representação estudantil em entidade nacional ou estadual, na
diretoria do Diretório Acadêmico e ainda nos órgãos colegiados da Faculdade Madre Thaís.
Em que pese os princípios da liberdade e da criatividade no desenvolvimento dos
trabalhos complementares, pelos quais o aluno não ficará preso a uma determinada atividade,
não será admitido que se cumpra a carga horária total prevista com apenas uma das
modalidades sugeridas. Pelo contrário, o aluno deverá distribuir suas atividades por pelo menos
3 (três) daquelas. Qualquer uma dessas atividades deve ser comprovada pelo próprio aluno,
mediante comprovação anexada a formulário adequado.
A seguir é apresentado o Regulamento das Atividades Complementares.

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

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Art. 1º. Compreende-se como atividade complementar do Curso toda e qualquer atividade, não
compreendida nas práticas pedagógicas previstas no desenvolvimento regular das disciplinas,
obrigatórias ou eletivas, do currículo pleno do curso, desde que adequada à formação
acadêmica e ao aprimoramento pessoal e profissional do futuro bacharel.
Art. 2º. Consideram-se atividades complementares aquelas promovidas pelo Curso ou outras
unidades da Faculdade Madre Thaís, ou por qualquer outra instituição devidamente credenciada,
classificadas nas seguintes modalidades:
I - Grupo 1: Atividades vinculadas ao ENSINO;
II - Grupo 2: Atividades vinculadas à INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA;
III - Grupo 3: Atividades vinculadas à EXTENSÃO;
IV - Grupo 4: Atividades vinculadas ao SERVIÇO COMUNITÁRIO;
V - Grupo 5: Atividades vinculadas à REPRESENTAÇÃO ESTUDANTIL.
Art. 3º. São consideradas atividades vinculadas ao ENSINO, no GRUPO 1, as seguintes:
§ 1º. A frequência e o aproveitamento em disciplinas ou cursos não incluídos no currículo e
oferecidos pela Faculdade Madre Thaís, compreendendo a área do curso ou outras áreas do
conhecimento;
§ 2º. O exercício efetivo de monitoria na Faculdade Madre Thaís, com formalização institucional
e exigência de parecer final favorável do docente responsável pela disciplina;
§ 3º. O efetivo exercício de estágio extracurricular em entidade pública ou privada, como
processo de complementação da formação no curso.
§ 4º. A participação em atividades extraclasse promovidas como parte da formação integral do
aluno, seja pela Faculdade Madre Thaís ou por outra instituição, como por exemplo: Semana
Acadêmica, Palestras, Seminários, Simpósios, Exposições, Debates, Exibição e Discussão de
filmes e vídeos, Workshops, Lançamento de Livros e eventos similares.
Art. 4º. São consideradas atividades vinculadas à INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA, no GRUPO 2,
as seguintes:
§ 1º. A participação em projetos institucionalizados de investigação científica como aluno
colaborador; a participação em projetos de iniciação à investigação científica, orientado por
docente pesquisador da área do curso com ou sem financiamento de instituições públicas ou
privadas, e com publicação obrigatória dos resultados; ou, ainda, a participação em qualquer
outra espécie de projeto de investigação científica acadêmica comprovado, com duração não
inferior a dois (2) semestres.
§ 2º. O trabalho de investigação científica e de redação de artigo ou ensaio, publicado
efetivamente em jornal ou revista acadêmica, impressa ou eletrônica, do qual será procedida a
juntada de documento comprobatório respectivo.
§ 3º. A participação em grupos de estudo de temas da área do curso ou afim, coordenados ou
orientados por docentes da Faculdade Madre Thaís.
§ 4º. A apresentação comprovada de trabalhos ou comunicações em eventos culturais ou
científicos, individual ou coletivamente, seja em semanas de iniciação científica, seminários, e
outros, organizados no âmbito da Faculdade Madre Thaís ou em outras instituições de ensino
superior, ou até mesmo fora do âmbito universitário, desde que sobre tema ligado ao curso.

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§ 5º. O comparecimento comprovado a sessões públicas de defesa de dissertações de mestrado


ou de teses de doutorado na área do curso ou afim. Para cada comparecimento, deverá ser
apresentado breve relatório, atribuindo-se carga horária de duas, três ou cinco horas,
respectivamente, conforme a natureza dos trabalhos acima indicados.
Art. 5º. São consideradas atividades vinculadas à EXTENSÃO, no GRUPO 3, as seguintes:
§ 1º. A participação em atividades de extensão universitária, promovidas pela Coordenadoria do
Curso da Faculdade Madre Thaís.
§ 2º. O comparecimento comprovado a eventos científico-culturais, realizados fora do âmbito da
Faculdade Madre Thaís, cujo conhecimento teórico ou técnico seja conexo ao perfil e às
habilidades das profissões da área do curso.
Art. 6º. É considerada atividade vinculada ao SERVIÇO COMUNITÁRIO, no GRUPO 4, a
participação efetiva em programas ou projetos de serviço comunitário e ou de promoção social,
patrocinados, promovidos ou reconhecidos pela Faculdade Madre Thaís.
Art. 7º. É considerada atividade vinculada à REPRESENTAÇÃO ESTUDANTIL, no GRUPO 5, o
exercício de cargo de representação estudantil em entidade nacional ou estadual, na diretoria do
Diretório Acadêmico e ainda nos órgãos colegiados da Faculdade Madre Thaís por período não
inferior a seis meses, computado apenas o período em que estiver efetivamente matriculado no
curso.
Art. 8º. As atividades complementares podem ser desenvolvidas em qualquer semestre ou
período letivo, inclusive no período de férias escolares, dentro ou fora do turno regular das aulas,
sem prejuízo, no entanto, de qualquer das atividades de ensino ministrado no curso, que são
prioritárias.
Parágrafo Único. Na execução das atividades complementares, o aluno deverá cumprir sempre
mais de uma modalidade prevista nesse Regulamento, visando à diversificação de experiências
úteis à compreensão holística da profissão.
Art. 9º. O acompanhamento das Atividades Complementares desenvolvidas pelos alunos será
exercido por um professor vinculado ao corpo docente da Faculdade Madre Thaís, indicado pela
coordenação do mesmo e designado por ato do Diretor da instituição, competindo-lhe:
I - cumprir e fazer cumprir as normas constantes nesta Resolução;
II - cooperar com a Coordenação do Curso de Graduação na elaboração de Programas de
Atividades Complementares, dando a ele ampla publicidade junto ao aluno;
III - acompanhar e controlar a participação dos alunos em ações e eventos promovidos pela
instituição, que visem o aproveitamento como Atividades Complementares;
IV - apreciar e decidir a respeito da validade de documentos apresentados pelos alunos, que
objetivem aproveitamento de eventos externos com Atividades Complementares;
V - apresentar à Coordenação do Curso Relatório Semestral, detalhando as Atividades
Complementares desenvolvidas pelos alunos e aceitas pelo professor, acompanhado dos
documentos comprovantes de realização, com a indicação das cargas horárias e da frequência
registrada de cada um dos alunos, com vistas à integralização correspondente que foi cumprida.
Parágrafo Único. Compete ao Coordenador do Curso examinar e aprovar o relatório elaborado
pelo professor responsável pelo acompanhamento e pelo controle das Atividades
Complementares desenvolvidas pelos alunos, bem como encaminhá-lo à Secretaria de Assuntos

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Acadêmicos, no prazo estabelecido, para os efeitos de contabilização e de registro nos históricos


escolares dos alunos.
Art. 10. Independentemente de participar de eventos que forem promovidos ou oferecidos pela
instituição, compete ao aluno desenvolver esforços para buscar na comunidade externa e
participar da realização de outros que sejam promovidos ou realizados por órgãos públicos ou
privados e/ou instituições atuantes na comunidade, que por sua natureza possam vir a ser
aproveitados com vistas à integralização de Atividades Complementares.
§ 1º. Para fins de acompanhamento, controle e apreciação pelo professor responsável, com
vistas à integralização, o aluno deverá requerer junto à Coordenação de Curso sua participação
nas Atividades Complementares que sejam promovidas pela própria instituição.
§ 2º. Com vistas ao possível aproveitamento como Atividades Complementares, o aluno deverá
requerer previamente, junto à Coordenação do Curso, o reconhecimento da validade de sua
participação em eventos promovidos por órgãos e instituições da comunidade externa,
comprovando, posteriormente, sua participação por meio de atestados, certificados ou
declarações, firmadas pelo dirigente da instituição promotora, nas quais constem o local e o
período de realização. A carga horária do evento e os nomes dos responsáveis ou ministrantes
das respectivas atividades.
§ 3º. A carga horária de Atividades Complementares cumprida pelo aluno no decorrer do ano
letivo deverá ser comprovada pelo mesmo perante o professor pelo acompanhamento dessas
atividades, semestralmente, até 30 de junho e 30 de novembro e, em sendo essas datas dias
não letivos, no primeiro dia útil imediatamente posterior.
Art. 11. Compete à Coordenação do Curso elaborar os Programas de Atividades
Complementares, incluindo o elenco de atividades institucionais, devendo este ser publicado e
distribuído aos alunos no início de cada semestre letivo.
Art. 12. As alterações das normas desta Resolução, que a prática das atividades
complementares indicarem serem necessárias, deverão ser discutidas e votadas pela maioria
absoluta dos membros da Coordenação do Curso, devendo ser submetidas ao Conselho
Superior para aprovação.
Art. 13. As situações omissas ou de interpretação duvidosas surgidas da aplicação das normas
deste Regulamento, e cuja solução demandar urgência, deverão ser dirimidas pela Coordenação
do Curso, ouvida a Direção da Faculdade Madre Thaís, a qual compete expedir os atos
complementares que se fizerem necessários.
Art. 14. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho Superior da
Faculdade Madre Thaís.

8.7 Trabalho de Conclusão de Curso


Entende-se Trabalho de Conclusão de Curso - TCC, o trabalho final que tem o propósito
de avaliar as condições do formando para o acesso ao exercício profissional, sendo organizado
curricularmente como disciplina.
O objetivo do TCC é desenvolver um Projeto individual cujo tema, local e escala, é de
livre escolha. Este trabalho estruturado e conceituado pelo aluno, deve apresentar a síntese de
seus conhecimentos arquitetônicos e urbanísticos, e de sua capacidade de exercer a profissão.
Os alunos são acompanhados por professores graduados em Arquitetura e Urbanismo e
oriundos das áreas de Projeto de Edificações, Urbanismo, Paisagismo, História, Teoria e
Tecnologia e por meio dos conteúdos de aulas, palestras sobre temas específicos ou de
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interesse contemporâneo, visitas programadas, portanto, cumpre-se, assim, o caráter de


formação que deve ter o TCC.
A seguir é apresentada a regulamentação do Trabalho de Conclusão de Curso do Curso
de Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Madre Thais.

REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO


Entende-se como Trabalho de Conclusão de Curso - TCC, o trabalho final que tem o
propósito de avaliar as condições do formando para o acesso ao exercício profissional, sendo
organizado curricularmente como disciplina.
Art. 1º. O objetivo do Trabalho de Conclusão de Curso é desenvolver um Projeto individual cujo
tema, local e escala, é de sua livre escolha.
§1º. Este trabalho estruturado e conceituado pelo aluno, deve apresentar a síntese de seus
conhecimentos arquitetônicos e urbanísticos, e de sua capacidade de exercer a profissão.
§2º. Os alunos são acompanhados por professores graduados em Arquitetura e Urbanismo e
oriundos das áreas de Projeto de Edificações, Urbanismo, Paisagismo, História, Teoria e
Tecnologia e por meio dos conteúdos de aulas, palestras sobre temas específicos ou de
interesse contemporâneo, portanto, cumpre-se, assim, o caráter de formação que deve ter o
TCC.
Art. 2º. Somente poderão matricular-se na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso I, os
alunos que tiverem sido aprovados nas disciplinas práticas estruturantes, sendo elas: Projeto de
Arquitetura I, II, III, IV, V, VI e VII, inseridas no 2º ao 8º período da Matriz Curricular vigente.
Art. 3º. O desenvolvimento dos Trabalhos de Conclusão de Curso organiza-se da seguinte
forma:
§1º. Coordenação dos Trabalhos de Conclusão de Curso: É constituído pelo professor
responsável pela organização e funcionamento do TCC, que elabora o plano de ensino da
disciplina de TCC e normas de Funcionamento do TCC, junto aos demais docentes do Curso de
Arquitetura e Urbanismo.
§2º. Professores Orientadores: Os alunos, além da orientação oferecida pela Coordenação dos
Trabalhos de Conclusão de Curso escolhem o seu orientador dentre os professores Arquitetos
Urbanistas do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Madre Thais.
§3º. O professor orientador deverá registrar o acompanhamento do trabalho desenvolvido pelo
aluno durante a realização do seu TCC, através da “Ficha de Assessoramento do TCC”.
§4º. Cabe ao aluno, escolher seu Professor Orientador, fazendo contato com o Professor, e
devolvendo à Coordenação de Trabalhos de Conclusão de Curso o protocolo de “Aceite do
Professor Orientador”, conforme o cronograma da disciplina.
§5º. Professores Convidados: A Coordenação dos Trabalhos de Conclusão de Curso define a
participação dos professores Arquitetos Urbanistas e convidados de notório saber para a Banca
Examinadora Final do TCC, conjuntamente com a Coordenação do Curso.
Art. 4º. Os membros da Banca Examinadora receberão comprovante de participação nas
atividades relativas ao TCC.
Art. 5º. Compete ao aluno matriculado nas disciplinas de TCC:
I - observar os Regulamentos e as exigências do trabalho, seguindo as normas estabelecidas
neste Regulamento e o Regimento Geral da Faculdade Madre Thais;
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II - matricular-se nas disciplinas de TCC nos prazos estabelecidos pelo Calendário Acadêmico;
III - apresentar documentação relacionada, a Coordenação dos TCC, nos prazos determinados
no Plano de Ensino da disciplina de TCC I, a saber: “Ficha de Apresentação do Aluno”, “Ficha de
Apresentação do Tema” e “Aceite do Professor Orientador”;
IV - participar das atividades agendadas, solicitadas pelo Coordenador dos TCC,
V - comunicar e justificar, com antecedência, à Coordenação dos TCC, quaisquer alterações das
atividades previstas, inclusive da desistência da apresentação do trabalho perante as Bancas
Examinadoras Finais;
VI - encaminhar os resultados de todas as etapas de desenvolvimento do Projeto para a
apreciação das Bancas Examinadoras, conforme estabelecido no Plano de Ensino das
disciplinas de TCC I e II;
VII - apresentar os resultados do Projeto para a Banca Examinadora Final e público interessado,
em data e horário definidos pela Coordenação dos TCC.
Art. 6º. É assegurado ao aluno matriculado na disciplina de TCC:
I - receber orientação através de assessoramento individual no desenvolvimento do TCC pelo
Professor Orientador;
II - receber avaliação parcial e final acerca do desenvolvimento do seu TCC nos prazos
estabelecidos no Plano de Ensino das disciplinas de TCC I e II;
III - apresentar o Trabalho de Conclusão de Curso à Bancas Examinadoras Finais.
IV - apresentar a Coordenação dos TCC, sugestões ou solicitações que venham a contribuir para
o aprimoramento das atividades referentes aos Trabalhos de Conclusão de Curso.
Art. 7º. Todos deverão zelar pelo bom andamento do Trabalho de Conclusão de Curso e pela
autoria dos trabalhos em desenvolvimento e respeitar o Regimento Geral da Faculdade Madre
Thais, a este Regulamento, ao Plano de Ensino das disciplinas de TCC, e a normas internas de
funcionamento do TCC.
Art. 8º. O aluno matriculado no TCC deverá indicar à formulação do problema arquitetônico e/ou
urbanístico a ser desenvolvido no Projeto, para a aprovação pela Coordenação de Trabalhos de
Conclusão de Curso e Corpo Docente no início do semestre letivo.
Art. 9º. Os Trabalhos de Conclusão de Curso deverão estar em conformidade com: a pertinência
do tema, ao partido arquitetônico, a inserção no contexto urbano, a solução formal, a coerência
entre a ideia e o resultado final e, a apresentação e comunicação do Projeto.
Art. 10º. Ao longo do processo de desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso, a
Coordenação dos Trabalhos de Conclusão de Curso fará o acompanhamento dos trabalhos nas
condições mencionadas, os ajustes necessários à orientação em cada fase e as observações a
serem apresentadas nas Etapas.
Art. 11º. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho Superior da
Faculdade Madre Thaís.

9 METODOLOGIA DE ENSINO-APRENDIZAGEM
A Faculdade Madre Thaís utiliza no desenvolvimento de seus cursos, observadas as
especificidades de cada projeto pedagógico, metodologias ativas e interativas, centradas no
aluno, voltadas para o seu desenvolvimento intelectual e profissional, com ênfase nas 04
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(quatro) aprendizagens fundamentais que constituem os pilares do conhecimento: “aprender a


conhecer”, “aprender a fazer”, “aprender a viver juntos” e “aprender a ser”.
A aprendizagem é entendida como processo de construção de conhecimentos,
competências e habilidades em interação com a realidade e com os demais indivíduos, no qual
são colocadas em uso capacidades pessoais. Dessa forma, é abandonada a relação na qual o
aluno coloca-se no processo de ensino-aprendizagem numa posição de expectador, limitando-se
apenas a captar o conhecimento transmitido pelo professor.
Nessa perspectiva, os alunos passam à condição de sujeitos ativos de sua própria
aprendizagem, adquirindo conhecimentos de forma significativa por meio do contato com
metodologias de ensino voltadas para a criação e construção de conhecimentos, competências e
habilidades.
O professor passa, então, a desempenhar o papel de facilitador e mediador do processo
ensino-aprendizagem, garantindo situações que estimulem a participação ativa do aluno no ato
de aprender, auxiliando a formação de conhecimentos, competências e habilidades. A sala de
aula deixa de se constituir em ponto único de convergência do ensino, transformando-se em
ponto de partida de todo o processo. Nesse contexto o uso de metodologias ativas que
estimulem a autonomia intelectual e que busquem a efetiva participação do aluno na construção
do conhecimento torna-se condição necessária para o desenvolvimento da proposta pedagógica
da Faculdade Madre Thaís.
A diversificação das estratégias pedagógicas que demandam um aprendiz mais atuante,
assim como facilitam o acompanhamento mais rigoroso por parte do docente e sua intervenção
durante o processo, propicia a real participação do aluno no processo de construção de seu
conhecimento. Merecem destaque os seguintes princípios metodológicos adotados no
desenvolvimento do curso:
 Formação profissional para a cidadania: a Instituição tem o compromisso de
desenvolver o espírito crítico e a autonomia intelectual, para que, por intermédio do
questionamento permanente dos fatos, o profissional possa contribuir para o atendimento das
necessidades sociais;
 Interdisciplinaridade: a integração disciplinar possibilita análise dos objetos de estudo
sob diversos olhares, constituindo-se questionamentos permanentes que permitam a (re)criação
do conhecimento;
 Estímulo à autonomia intelectual: autonomia significa ser autor da própria fala e do
próprio agir, sendo coerente na integração do conhecimento com a ação. O desenvolvimento de
uma postura investigativa por parte do estudante é fundamental para que construa sua
autonomia intelectual e profissional;
 Responsabilidade, compromisso e solidariedade social: a compreensão da realidade
social e o estímulo à solidariedade social devem constituir o ponto integrador das ações de
extensão vinculadas aos cursos;
 Diversificação dos cenários de ensino-aprendizagem. A diversidade de práticas e
domínios de conhecimento que caracteriza a área demanda variados contextos de ensino-
aprendizagem. O exame do conjunto de competências e habilidades que orienta o curso revela a
necessidade de múltiplos espaços para o seu desenvolvimento.
Assim, os métodos e técnicas de ensino-aprendizagem são cuidadosamente
selecionados e planejados pelo corpo docente da Faculdade Madre Thaís, observando-se a
necessidade de propiciar situações que:
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a) viabilizem posicionamentos críticos;


b) proponham problemas e questões, como pontos de partida para discussões;
c) definam a relevância de um problema por sua capacidade de propiciar o pensar, não se
reduzindo, assim, à aplicação mecânica de fórmulas feitas;
d) provoquem a necessidade de busca de informação;
e) enfatizem a manipulação do conhecimento, não a sua aquisição;
f) otimizem a argumentação e a contra argumentação para a comprovação de pontos de vista;
g) dissolvam receitas prontas, criando oportunidades para tentativas e erros;
h) desmistifiquem o erro, desencadeando a preocupação com a provisoriedade do
conhecimento, a necessidade de formulação de argumentações mais sólidas;
i) tratem o conhecimento como um processo, tendo em vista que ele deve ser retomado,
superado e transformado em novos conhecimentos.
A adoção desses critérios neutraliza a preocupação em repassar conhecimentos a
serem apenas copiados e reproduzidos, estimulando e facilitando a busca do conhecimento de
forma autônoma, assim como o desenvolvimento de competências e habilidades requeridas ao
perfil do egresso.
O curso integra aspectos teóricos e práticos e privilegia o pensamento reflexivo voltado
para a identificação, análise e solução de situações-problema reais ou simuladas.
As vivências culturais, como visitas técnicas, práticas em laboratório e de campo, minicolóquios,
entre outros, serão destaque no curso. O curso privilegia ainda a interação contínua e dinâmica
entre os componentes e é composto por atividades individuais e colaborativas em ambientes
profissionais.
No Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Madre Thaís, os
professores utilizarão diversos métodos e técnicas no desenvolvimento de seus componentes
curriculares, observando sempre as vantagens e as limitações de cada um. No planejamento
acadêmico os docentes promovem o envolvimento do aluno nas seguintes atividades:
 Aulas teóricas, complementadas por conferências e palestras previamente programadas como
parte do trabalho didático regular;
 Aulas práticas e teórico-práticas e exercícios em laboratórios;
 Produção em ateliê, experimentação em laboratórios, elaboração de modelos, utilização de
computadores, consulta a bibliotecas e a bancos de dados;
 Viagens de estudos para o conhecimento de obras arquitetônicas, de conjuntos históricos, de
cidades e regiões que ofereçam soluções de interesse e de unidades de conservação do
patrimônio natural;
 Projetos de investigação científica desenvolvidos por docentes do curso;
 Práticas didáticas na forma de monitorias, demonstrações e exercícios, como parte de
disciplinas ou integradas a outras atividades acadêmicas;
 Consultas supervisionadas em bibliotecas para identificação crítica de fontes relevantes e
pesquisas temáticas, bibliográficas e iconográficas, documentação de arquitetura, urbanismo e
paisagismo e produção de inventários e bancos de dados; projetos de pesquisa e extensão;
emprego de fotografia e vídeo; escritórios-modelo de arquitetura e urbanismo; núcleos de
serviços à comunidade;
 Aplicação e avaliação de estratégias, técnicas, recursos e instrumentos da área de Arquitetura
e Urbanismo;
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 Visitas documentadas através de relatórios a instituições e locais onde estejam sendo


desenvolvidos trabalhos com a participação de profissionais da área / visitas a canteiros de
obras, levantamento de campo em edificações e bairros, consultas a arquivos e a instituições,
contatos com autoridades de gestão urbana;
 Projetos de extensão e eventos de divulgação do conhecimento, passíveis de avaliação e
aprovados pela Instituição;
 Elaboração e avaliação de projetos para organizações;
 Realização de atividades extracurriculares;
 Estudo de casos (projetuais, clássicos etc.);
 Práticas integrativas voltadas para o desenvolvimento de competências e habilidades em
situações de complexidade variada, representativas do efetivo exercício profissional, sob a forma
de estágio.
No caso da técnica de aula expositiva nas suas formas participativa e dialógica, a
atuação do professor não se restringirá à mera transmissão de conhecimentos, sendo-lhes
destinada a tarefa mais importante de desenvolver no aluno o hábito de apresentar para debate
questões que ultrapassem os rígidos limites teóricos, levando-os, assim, a repensar o
conhecimento. Nesse caminho de orientação do processo ensino-aprendizagem, o docente será
estimulado a utilizar as ferramentas informatizadas que permitam o acesso dos alunos aos textos
e outros materiais didáticos em mídias eletrônicas.
A metodologia de ensino também está comprometida com a garantia de condições de
igualdade na permanência e na terminalidade dos estudos na educação superior
(acessibilidade plena). Destaca-se que será dedicada atenção especial à acessibilidade
metodológica e pedagógica, atitudinal, nas comunicações e digital.
 A acessibilidade metodológica e pedagógica é referente às barreiras nas
formas de organização do espaço pedagógico, incluindo metodologias de
ensino. Será estimulado o uso entre os docentes, de ferramentas
informatizadas que permitam o acesso dos alunos aos textos e outros
materiais didáticos em mídias eletrônicas. Estará garantida a ausência de
barreiras nas metodologias e técnicas de estudo. Os professores promoverão
processos de diversificação curricular, flexibilização do tempo e utilização de
recursos para viabilizar a aprendizagem de estudantes com deficiência, como
por exemplo: pranchas de comunicação, texto impresso e ampliado,
softwares ampliadores de comunicação alternativa, leitores de tela, entre
outros recursos;
 A acessibilidade atitudinal refere-se à percepção do outro sem
preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações. Todos os demais tipos
de acessibilidade estão relacionados a essa, pois é a atitude da pessoa que
impulsiona a remoção de barreiras. Existe, por parte dos gestores da FMT, o
interesse em implementar ações e projetos relacionados à acessibilidade em
toda a sua amplitude.
 A acessibilidade nas comunicações refere-se à eliminação de barreiras na
comunicação interpessoal (face a face, língua de sinais), escrita (jornal,
revista, livro, carta, apostila etc., incluindo textos em Braille, grafia ampliada,

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uso do computador portátil, site institucional em linguagem acessível em


todos os módulos) e virtual (acessibilidade digital).
 A acessibilidade digital refere-se ao direito de eliminação de barreiras na
disponibilidade de comunicação, de acesso físico, de tecnologias assistivas
(recursos que contribuem para proporcionar habilidades funcionais de
pessoas com deficiência, promovendo independência e inclusão)
compreendendo equipamentos e programas adequados, de conteúdo e
apresentação da informação em formatos alternativos.
Também como opção metodológica para os diversos componentes curriculares que
compõem a matriz curricular do Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Faculdade
Madre Thaís, pode-se citar o incentivo que se dará ao desenvolvimento de pesquisas pontuais
voltadas para o aprofundamento e o aperfeiçoamento do conhecimento, assim como para o
desenvolvimento de competências e habilidades.
Formas de Realização da Interdisciplinaridade
Segundo Morin (2000) apud Monteiro e Vidotto (2014) 1, a interdisciplinaridade permite ao
aluno a construção de uma rede de pensamento, introduzindo o raciocínio complexo. Partindo do
pressuposto de que o ensino de arquitetura é complexo em si mesmo - em virtude de sua
relação com conhecimentos de diversas ciências - a interdisciplinaridade é fundamental.
Sendo o ensino de projeto a base da aprendizagem da arquitetura, se faz necessário
integrá-lo a uma lógica interdisciplinar - uma troca ou cooperação entre as disciplinas, permitindo
uma relação entre elas.
Dessa forma, a interdisciplinaridade ocorre por meio:
 Da organização curricular, a partir dos núcleos de conhecimentos definidos nas Diretrizes
Curriculares Nacionais, que se desenvolvem por complementaridade existente entre os
conteúdos de fundamentação (incluindo temáticas transversais como educação ambiental,
direitos humanos, étnico-raciais e indígenas e aspectos sociais, econômicos e culturais) e de
conhecimentos profissionais no âmbito de cada semestre (horizontalidades), de seu
desenvolvimento seriado (verticalidades) e de seu conjunto (transversalidades).
As etapas ou semestres foram definidas por critérios de complementaridade seriada /
complexidade. Os componentes curriculares foram organizados ao longo dos semestres
considerando os seus aspectos comuns em termos de bases científicas, tecnológicas e
instrumentais. E a sequência das disciplinas possibilita a interligação dos conteúdos e a
interdisciplinaridade.
 Do planejamento acadêmico, realizado pelo corpo docente com o apoio do NDE, prevendo a
abordagem interdisciplinar do conhecimento, objeto da relação entre o professor e o aluno;
 Das atividades extraclasses ou complementares, que envolvem investigação científica e
extensão - seminários, palestras, simpósios, visitas técnicas e outros;
 Das disciplinas de Projeto de Arquitetura e Urbanismo, onde a concepção de projeto deve ser
uma síntese dos conhecimentos adquiridos;
 Das disciplinas de Estágio Supervisionado e Trabalho de Conclusão de Curso.

1
MONTEIRO, Ana Maria Reis de Goes; VIDOTTO, Taiana Car. III Encontro da Associação Nacional de Pesquisa e
Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo. Arquitetura, cidade e projeto: uma construção coletiva. São Paulo,
2014.
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As tecnologias de informação e comunicação (TICs) oferecerão suporte ao processo


criativo, garantindo a prática interdisciplinar com as disciplinas de projeto / prática.
Modos de Integração entre Teoria e Prática
A estrutura curricular do curso foi elaborada de forma a garantir a coexistência de
relações entre a teoria e a prática, prevendo carga horária prática e a elaboração de projetos
como forma de fortalecer o conjunto dos elementos fundamentais para a aquisição de
conhecimentos e habilidades necessários à concepção e à prática da arquitetura e urbanismo.
As dimensões práticas das disciplinas serão desenvolvidas em ambientes diversificados
(ateliê, sala de aula, laboratórios ou em campo), de acordo com as especificidades do
componente curricular e de seu conteúdo, e próximos de uma situação real.
Merecem destaque os componentes curriculares de cunho projetual, distribuídos em um
conjunto de disciplinas inseridas em 7 (sete) semestres de formação estabelecidos para o curso,
antecedendo estágio supervisionado e TCC, relevantes para a integração da teoria com a
prática, do ensino com investigação científica e extensão e o desenvolvimento do perfil
profissional de conclusão do curso - preparando-os melhor para o mercado de trabalho.
Por outro lado, a integração entre teoria e prática estará diretamente apoiada na
interdisciplinaridade e no processo de ensino e aprendizagem. Baseado no processo dialógico e
ativo, o processo de ensino e aprendizagem também privilegiará a articulação da teoria com a
prática e a acessibilidade plena.
E tanto a articulação entre teoria e prática quanto a interdisciplinaridade são objetos da
relação entre professor e aluno, construída através dos processos de ensino e de aprendizagem.

10 MECANISMOS DE AVALIAÇÃO
10.1 Avaliação do Ensino-Aprendizagem
O principal propósito da avaliação é acompanhar a experiência do aluno, no processo de
construção do conhecimento, com indicação contínua da efetividade das situações didático-
pedagógicas propostas. Para Vasconcellos (2000, p. 58-59), “a avaliação deve ser contínua para
que possa cumprir sua função de auxílio ao processo ensino-aprendizagem. A avaliação que
importa é aquela feita no processo, quando o professor pode estar acompanhando a construção
do conhecimento pelo [acadêmico]. Avaliar o processo e não apenas o produto, ou melhor,
avaliar o produto no processo”.
Embora expresso em valor numérico, conforme normas institucionais, o resultado da
avaliação global do aluno deve, sobretudo, refletir os aspectos qualitativos - o perfil exigido pelo
curso proposto.
Assim sendo, a avaliação do aluno serve não só para medir seu rendimento acadêmico,
mas, sobretudo, para sustentar o desempenho positivo. O crescimento intelectual do aluno, ao
longo do curso, e todo esforço de sua parte são incentivados, considerando-se os objetivos de
cada etapa do processo de formação, valorizando-se as qualidades desenvolvidas, e apontando-
se as insuficiências observadas.
A avaliação é parte integrante do processo de formação, uma vez que possibilita
diagnosticar lacunas a serem superadas, aferir os resultados alcançados considerando as
competências e habilidades a serem constituídas e identificar mudanças de percurso
eventualmente necessárias. Constitui-se, portanto, como um processo de aperfeiçoamento
contínuo e de crescimento qualitativo.

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Quando a perspectiva é de que o processo de formação garanta o desenvolvimento de


competências e habilidades, a avaliação destina-se à análise da aprendizagem dos alunos, de
modo a favorecer seu percurso e regular as ações de sua formação. Nesse sentido, a avaliação
não se presta a punir os que não alcançam o que se pretende, mas a ajudar cada aluno a
identificar melhor as suas necessidades de formação e empreender o esforço necessário para
realizar sua parcela de investimento no próprio desenvolvimento profissional.
Assim, o sistema de avaliação da Faculdade Madre Thais não incide sobre elementos a
serem memorizados, mas sim na verificação da capacidade de refletir sobre o conhecimento, de
questioná-lo e de (re)construí-lo dos pontos de vista científico, metodológico e político.
O que avalia não é só o conhecimento adquirido, mas a capacidade de acioná-lo e de
buscar outros para realizar o que é proposto. Avaliar competências e habilidades dos alunos
significa verificar não apenas se adquiriram os conhecimentos necessários, mas também se,
quanto e como fazem uso deles para resolver situações-problema (reais ou simuladas)
relacionadas, de alguma forma, com o exercício da profissão.
Dessa forma, a avaliação será realizada mediante critérios explícitos e compartilhados
com os alunos, uma vez que o que é objeto de avaliação representa uma referência importante
para quem é avaliado, tanto para a orientação dos estudos como para a identificação dos
aspectos considerados mais relevantes para a formação em cada momento do curso.
O sistema de avaliação do curso de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Madre Thais
deverá reformular a concepção somativa que é normalmente praticada e agregar características
formativas. A avaliação será formativa, ao permitir a correção, a reformulação e a melhoria dos
processos de ensino e aprendizagem e do desempenho dos alunos. Os aspectos somativos
estarão relacionados à verificação dos fatores críticos para a prática profissional e a certificação
do progresso do conhecimento cognitivo ao final do período de graduação, relacionados às
atividades planejadas para a trajetória de formação.
A avaliação formativa fará parte das tarefas cotidianas, orientada por Fichas de
Avaliação, que contemplam tópicos de verificação de postura do aluno, professor e grupo, bem
como permitam a avaliação de conhecimentos construídos, situações práticas vivenciadas e de
relacionamento entre profissionais durante sua atuação junto à comunidade.
Os instrumentos utilizados serão validados pela maior abrangência de sua aplicação e
aperfeiçoados no transcorrer do curso. A adequada inserção desses instrumentos implicará
reuniões periódicas entre os professores para que se identifique alteração de percurso das
atividades discentes e, ao identificá-las, que se institua um planejamento de monitoramento,
permitindo, ao aluno, ajustes que o auxiliem e o mantenham em consonância com seus colegas.
Em síntese, o acompanhamento do processo de aprendizagem dos alunos, ao longo do
curso de Arquitetura e Urbanismo a ser ministrado pela Faculdade madre Thaís, assumindo uma
perspectiva formativa, incluirá as seguintes situações:
 Autoavaliação: efetivada pelo próprio acadêmico, a partir de reflexões sobre as suas
construções, habilidades desenvolvidas e atitudes (relacionamento interpessoal). Essa
modalidade de avaliação permite o desenvolvimento do senso de corresponsabilidade no
andamento das situações de ensino-aprendizagem propostas.
 Avaliação interpares: realizada por todos os membros do grupo (de atividades teóricas e
práticas), com o intuito de avaliar o desempenho de cada um dos participantes (professores e
alunos).

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 Avaliação pelo professor: tem como objetivo o acompanhamento das construções,


representações, habilidades e atitudes do acadêmico, percebendo em que estágio se encontra,
bem como as elaborações sintéticas produzidas até então, numa perspectiva de resgate de
lacunas e incentivo à superação constante.
No que se refere à avaliação somativa, a mesma certificará a aprendizagem dos
acadêmicos tendo como referência os níveis de aproveitamento previamente estabelecidos. A
avaliação somativa, tendo como objetivo a verificação das aprendizagens significativas, incluirá:
 Avaliação teórica - envolve a avaliação do conhecimento efetivamente construído. Será
realizada em pelo menos dois momentos pontuais (sendo um deles ao final), dentro de uma
disciplina. Poderá utilizar-se de diferentes técnicas, como provas, apresentação de seminários,
relatórios, trabalhos individuais, entre outras.
 Avaliação prática - envolve a avaliação do desempenho prático dos acadêmicos, realizada ao
final de uma disciplina, a partir das competências e habilidades desenvolvidas nessa disciplina.
Envolve, também, a verificação das habilidades. As técnicas utilizadas são diversas.
O processo de avaliação está disciplinado no Regimento Geral da Faculdade Madre
Thaís, no Título IV - Do Regime Acadêmico, Capítulo V - Da Avaliação do Desempenho
Acadêmico, transcrito a seguir.
CAPÍTULO V - DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ACADÊMICO
Art. 67. A avaliação do desempenho acadêmico é feita por disciplina, incidindo sobre a
frequência e o aproveitamento acadêmico do aluno.
Art. 68. A frequência às aulas e demais atividades acadêmicas, permitida apenas aos
matriculados, é obrigatória aos alunos, vedado o abono de faltas, ressalvados os casos previstos
na legislação vigente.
§1º. Independente dos demais resultados obtidos é considerado reprovado na disciplina o aluno
que não obtiver frequência de no mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) das aulas e demais
atividades acadêmicas realizadas.
§2º. A verificação e o registro de frequência são de responsabilidade do professor e seu controle,
para efeito do parágrafo anterior, da Secretaria Acadêmica.
Art. 69. O aproveitamento acadêmico é avaliado através de acompanhamento contínuo do aluno
e dos resultados por ele obtidos nos exercícios e provas e no exame final, sempre escrito,
estando garantida a possibilidade de recuperação.
§1º. Compete ao professor da disciplina elaborar as provas e os exercícios acadêmicos bem
como julgar os resultados.
§2º. Dentre os exercícios acadêmicos, há pelo menos 01 (uma) avaliação escrita em cada
disciplina no bimestre.
§3º. O professor pode submeter os alunos a diversas formas de exercícios acadêmicos, tais
como: projetos, seminários, pesquisas bibliográficas e de campo, relatórios, cujos resultados
podem culminar com atribuição de uma nota representativa de cada avaliação bimestral.
Art. 70. A cada verificação de aproveitamento é atribuída uma nota, expressa em grau numérico
de 0 (zero) a 10 (dez), permitindo-se a fração de 5 (cinco) décimos.
Parágrafo Único. Ressalvado o disposto no artigo 72, atribui-se nota 0 (zero) ao aluno que deixar
de se submeter à verificação prevista na data fixada, bem como ao que nela se utilizar de meio
fraudulento.
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Art. 71. Em qualquer disciplina, os alunos que obtiverem média N1 e média N2 semestral de
aprovação igual ou superior a 7,0 (sete) e frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco
por cento) são considerados aprovados.
§1º. O semestre é dividido em 02 (duas) unidades (U1 e U2), as avaliações valerão no máximo
10,0 e será feita média aritmética da quantidade de avaliações (Av1 + Av2 + Av3 + Av4/4 = MP).
§2º. Os estudantes com nota igual ou superior a 7,0 (sete) e frequência igual ou superior a 75%
(setenta e cinco por cento) serão considerados aprovados.
§3º. O estudante que tiver MP abaixo de 3,0 estará reprovado automaticamente e não poderá
fazer prova final.
§4º. A MF (Média Final) será calcula somando a (MP + PF/2 = MF) e ao final do novo cálculo a
MF do estudante deverá ser igual ou superior a 5,00 para aprovação em prova final.
Art. 72. É concedida prova de segunda chamada ao aluno que deixar de realizar prova de
aproveitamento acadêmico no período estabelecido no calendário acadêmico.
§1º. A prova de segunda chamada é realizada mediante requerimento do aluno no prazo
estabelecido pela Secretaria Acadêmica.
§2º. Conceder-se-á segunda chamada ao aluno que faltar ao exame final, desde que requerida
no prazo improrrogável de 72 horas que se seguirem à sua realização, uma vez justificada a
ausência e a juízo do Diretor Acadêmico.
Art. 73. O aluno reprovado por não ter alcançado seja a frequência, sejam as notas mínimas
exigidas, repetirá a disciplina, sujeito, na repetência, às mesmas exigências de frequência e de
aproveitamento estabelecidas neste Regimento Geral.
Art. 74. É promovido ao semestre seguinte o aluno aprovado em todas as disciplinas do
semestre letivo cursado, admitindo-se ainda a promoção com dependência em até 02 (duas)
disciplinas deste semestre.
Parágrafo Único. O aluno reprovado em mais de 02 (duas) disciplinas repetirá o período, ficando,
porém dispensado das disciplinas em que obteve aprovação.

10.2 Autoavaliação do Curso


Em atendimento ao inciso VIII, do artigo 3º da Lei do SINAES, a explicitação do projeto
de autoavaliação do curso deve se consolidar num sistema de avaliação regular, que permita o
aproveitamento dos seus resultados para o aperfeiçoamento do curso.
A avaliação interna ou autoavaliação deve ser entendida como parte do processo de
aprendizagem, uma forma contínua de acompanhamento de todas as atividades que envolvem o
Curso de Graduação, viabilizando o conhecimento das fragilidades e deficiências que por
ventura possam existir, e a possibilidade de adotar as providências necessárias para saneá-las.
Dentro desse princípio, a avaliação deve abarcar todos os agentes envolvidos nos
diferentes serviços e funções que dão suporte ao processo de formação profissional, sendo
elemento central da Instituição.
As questões relativas ao conjunto dos componentes curriculares do Curso de Graduação
(e dos demais processos pedagógicos que compõem as atividades acadêmicas) devem ser
analisadas tendo-se em conta a percepção do aluno e do professor sobre o seu lugar no
processo de ensino-aprendizagem. Na avaliação é importante considerar como os alunos e
professores percebem o curso como um todo e, também, a sua inserção nesse processo.

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A avaliação interna, em parte, deve ser realizada no curso:


a) por meio de questionários aplicados aos alunos e professores sobre o desempenho destes;
b) em seminários sobre o processo de ensino-aprendizagem, realizados no início dos semestres,
com a participação de alunos e de professores, para a discussão de formas e critérios;
c) por meio de pesquisas para levantamento do perfil do aluno, contendo estudo sobre
procedência, expectativas quanto ao curso e à profissão.
São considerados relevantes os indicadores oriundos de dados originados das
demandas da sociedade, do mercado de trabalho, das avaliações do curso pelo Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), do ENADE, do Projeto Autoavaliação da
IES e das atividades de pesquisa e extensão, como também, os indicativos da Associação
Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo (ABEA).
Os resultados da avaliação externa, quando estiverem disponíveis, serão incorporados
aos resultados da autoavaliação do curso em tela.
Todo o processo de autoavaliação do projeto do curso deverá ser monitorado pelo
Núcleo Docente Estruturante do Curso e implantado de acordo com as seguintes diretrizes:
a) a autoavaliação deve estar em sintonia com Projeto de Autoavaliação da FMT;
b) a autoavaliação do curso constitui uma atividade sistemática e que deve ter reflexo imediato
na prática curricular;
c) o processo de autoavaliação deve envolver a participação dos professores e dos alunos do
curso;
d) cabe ao Coordenador de Curso operacionalizar o processo de autoavaliação junto aos
professores, com apoio do Núcleo Docente Estruturante do curso, com a produção de relatórios
conclusivos.
A análise dos relatórios conclusivos de autoavaliação será realizada pelo Coordenador
de Curso juntamente com o Núcleo Docente Estruturante. Os resultados das análises do
processo deverão ser levados ao conhecimento dos alunos envolvidos, dos professores
envolvidos, por meio de comunicação oral ou escrita, resguardados os casos que envolverem a
necessidade de sigilo, por parte da Coordenadoria de Curso, ou que envolvem questões
relacionadas à ética profissional.
Soma-se a essa avaliação do projeto do curso, a avaliação institucional conduzida pela
Comissão Própria de Avaliação, conforme orientações do Ministério da Educação.
Em atendimento ao disposto no artigo 11 da Lei nº 10.861/2004, a FMT constituiu a
Comissão Própria de Avaliação - CPA com as atribuições de condução dos processos de
avaliação internos, de sistematização e de prestação das informações solicitadas pelo INEP.
A CPA é, portanto, o órgão responsável pela implantação e desenvolvimento da
autoavaliação da FMT. Possui autonomia em relação aos órgãos colegiados existentes na
Instituição.
Na sua composição, a CPA conta com a participação de representantes de todos os
segmentos da comunidade acadêmica (docente, discente e técnico-administrativo) e, também,
da sociedade civil organizada. Nos termos do inciso I, §2º do artigo 7º da Portaria MEC nº
2.051/2004 é vedada a existência de maioria absoluta por parte de qualquer um dos segmentos
representados.

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As definições quanto à quantidade de membros, forma de composição, duração do


mandato, dinâmica de funcionamento e modo de organização da CPA são objeto de
regulamentação própria, aprovada pelo Conselho Superior.
Os representantes são escolhidos entre pessoas capazes de assumir a responsabilidade
pelo desenvolvimento de todas as ações previstas no processo avaliativo. Para assegurar sua
legitimidade junto à comunidade acadêmica, no processo de escolha dos seus membros são
consultados os agentes participantes do processo.

10.3 Participação dos Discentes no Acompanhamento e na Avaliação do PPC


O planejamento, acompanhamento e execução da avaliação do PPC serão coordenados
pelo Colegiado de Curso, órgão responsável pela coordenação didática do Curso de Graduação
em Arquitetura e Urbanismo que conta com representação discente e com o apoio do Núcleo
Docente Estruturante - NDE.
Os dados e as informações registrados em relatórios e nas atas das reuniões colegiadas
serão levados ao conhecimento da Comissão da Própria de Avaliação - CPA para subsidiar a
autoavaliação institucional.
A participação dos discentes será verificada em todas as etapas do acompanhamento e
da avaliação do Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo.
O planejamento do acompanhamento e da avaliação será discutido com a comunidade
acadêmica (docentes, discentes e técnico-administrativos), uma vez que a autoavaliação requer
o envolvimento de toda a comunidade na construção da proposta avaliativa (inclusive discentes).
Na etapa de desenvolvimento da avaliação do PPC, os discentes participarão
preenchendo os instrumentos de avaliação.
Os resultados da avaliação do Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em
Arquitetura e Urbanismo serão organizados, discutidos com o corpo discente e divulgados para a
comunidade acadêmica, conforme previsto no Projeto de Autoavaliação Institucionalizado.

11 ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS COM A FORMAÇÃO


11.1 Práticas Profissionais
A Faculdade Madre Thais orienta o corpo docente de todos os seus cursos que ao longo
do desenvolvimento dos conteúdos dos componentes curriculares valorizem a articulação entre
teoria e prática dos conhecimentos científicos e tecnológicos próprios da área, de forma que o
aluno reconheça a importância dos conhecimentos teóricos e perceba a sua aplicação prática.
Para tanto, providenciou a celebração de parcerias e convênios, garantindo
oportunidades de experiências práticas e realização de estágios.

INSTITUTO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO 09 de maio de 2016


CULTURA E TURISMO - IBEC
ATABA – ASSOCIAÇÃO DOS TÉCNICOS EM 27 de novembro de 2015
AGRIMENSURA DA BAHIA
CICON CONSTRUTORA E INCORPADORA LTDA 10 de abril de 2013
CENTRO DE INTEGRAÇÃO EMPRESA – 26 de setembro de 2008
ESCOLA - CIEE
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OAS ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO 05 de outubro de 2016


AGT ENGENHARIA E ARQUITETURA LTDA 09 de setembro de 2016
TATY BONFIM ARQUITETURA 10 setembro de 2016

11.2 Políticas de Investigação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural


Conforme destacado anteriormente, a Faculdade Madre Thais desenvolve atividades de
investigação científica nas suas áreas de atuação acadêmica, promovendo ações que
proporcionam contribuições teóricas e práticas às atividades de ensino e extensão.
São objetivos da política de investigação científica da Faculdade Madre Thais:
 Reafirmar a investigação científica como processo acadêmico definido e efetivado em função
das exigências da realidade na formação do aluno, na qualificação do professor e no intercâmbio
com a sociedade, o que implica relações multi, inter ou transdisciplinares e interprofissionais;
 Priorizar os projetos voltados a questões relacionadas ao contexto regional e às demandas da
sociedade;
 Valorizar os projetos de investigação científica interinstitucionais sob a forma de consórcios,
redes ou parcerias, e as atividades voltadas para o intercâmbio nacional e internacional;
 Tornar permanente a avaliação institucional das atividades de investigação científica como um
dos parâmetros de avaliação da própria Instituição;
 Possibilitar novos meios e processos de produção, inovação e transferência de
conhecimentos, apoiando a produção acadêmica;
 Estimular a disseminação de conhecimentos, organizando e publicando as produções
intelectuais de docentes e discentes, mediante trabalhos, compêndios, anais, monografias e
livros;
 Promover congressos, simpósios, seminários ou encontros para estudos e debates de temas
ou de áreas específicas, bem como a participação em iniciativas semelhantes.
A investigação científica, na Faculdade Madre Thais, tem, fundamentalmente, a função
de criar e exercitar a atitude investigativa e científica como base da formação acadêmica, e a de
buscar novos conhecimentos e técnicas.
A execução dos projetos de investigação científica na Faculdade Madre Thais tem a
supervisão disciplinada por Resolução do Conselho Superior. As atividades de investigação
científica são coordenadas, em seus aspectos gerais e comuns, pela Direção Acadêmica.
O financiamento das atividades de investigação científica inclui recursos próprios da
Instituição ou de terceiros, captados junto a organizações da região, públicas e privadas.
Para financiamento de projetos, a seleção contempla, entre outros, os seguintes critérios
gerais: a) relevância do tema proposto; b) concordância entre a proposta apresentada e os
recursos orçamentários existentes; c) cronograma de trabalho.
A política de investigação científica da Faculdade Madre Thais constitui estímulo à
produção acadêmica. Isto porque os resultados obtidos em função do desenvolvimento dos
projetos de investigação científica são amplamente divulgados junto à comunidade e publicados
em revistas e periódicos especializados e indexados, assim como os relatórios conclusivos são
tombados em cópia, no acervo da biblioteca da Instituição.

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A construção da prática da investigação científica na Faculdade Madre Thais está


articulada ao programa integrador, como um processo de exercício de investigação, da
investigação científica, do olhar interessado para a realidade que os circunda. Para a
concretização dessa dinâmica de trabalho, exerce um papel fundamental a metodologia
científica, que contribui, nos cursos de graduação, para o desenvolvimento do raciocínio
científico e da postura investigativa, ao tempo que instrumentaliza metodologicamente o aluno
para o processo de investigação científica, como atividade fomentadora da produção de novos
conhecimentos.
A investigação científica, atividade desenvolvida pelos alunos sob orientação docente, é
um investimento que visa a contribuir para a formação de futuros pesquisadores. Consiste,
portanto, num empreendimento que busca antecipar e melhorar a preparação de quadros
científicos. O professor orientador é a pessoa que, ao interagir com o aluno, faz a mediação de
um complexo processo de criação. Todos os componentes curriculares são instigadores da
iniciação científica, articulando-se aos encaminhamentos das atividades de ensino com a
investigação científica. A concepção que norteia a política de investigação científica e de práticas
investigativas dos cursos de graduação é a da investigação como um "princípio educativo e
científico".
A Faculdade Madre Thais desenvolve ações acadêmicas, por meio de seus cursos, para
preservar o patrimônio cultural, entendido este como sendo as formas de expressão, os modos
de criar, fazer e viver, as criações científicas, artísticas e tecnológicas; as obras, objetos,
documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais; e os
conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico,
ecológico e científico.
A Faculdade Madre Thais desenvolve ações acadêmicas e administrativas referentes à
inovação e abertura às novas problemáticas sociais e educacionais que se colocam no domínio
do conhecimento e da cultura, na promoção do desenvolvimento integral do ser humano, nos
processos de formação profissional dos agentes educativos e na interação com a comunidade.

11.3 Políticas de Extensão


A Faculdade Madre Thais desenvolve atividades de extensão visando promover a sua
articulação com a sociedade, transferindo para esta os conhecimentos desenvolvidos com as
atividades de ensino e investigação científica; e captando as demandas sociais para orientar a
produção e o desenvolvimento de novos conhecimentos na Instituição.
São objetivos da política de extensão:
 Reafirmar a extensão como processo acadêmico definido e efetivado em função das
exigências da realidade na formação do aluno, na qualificação do professor e no intercâmbio
com a sociedade, o que implica relações multi, inter ou transdisciplinares e interprofissionais;
 Priorizar as práticas voltadas ao atendimento de necessidades sociais relacionadas com a
área de educação, saúde e habitação, geração de emprego e ampliação da renda;
 Enfatizar a utilização da tecnologia disponível para ampliar a oferta de oportunidades e
melhorar a qualidade da educação;
 Valorizar os programas de extensão interinstitucionais sob a forma de consórcios, redes ou
parcerias, e as atividades voltadas para o intercâmbio e para a solidariedade nacional e
internacional;

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 Possibilitar novos meios e processos de produção, inovação e transferência de


conhecimentos, apoiando a produção acadêmica;
 Viabilizar a prestação de serviços como produto de interesse acadêmico, científico, filosófico,
tecnológico e artístico do ensino, investigação científica e extensão.
De acordo com o Regimento da Faculdade Madre Thais, os programas de extensão,
articulados com o ensino e investigação científica, desenvolvem-se sob a forma de atividades
permanentes em projetos. Os serviços são realizados sob a forma de:
I - atendimento à comunidade, diretamente ou por meio de instituições públicas ou privadas;
II - participação em iniciativa de natureza cultural, artística e científica;
III - promoção de atividades artísticas, culturais e desportivas.
As atividades de extensão da Faculdade Madre Thais relacionam-se com a investigação
científica, inicialmente sob a forma de atividades investigativas e com o ensino.
A execução dos projetos de extensão na Faculdade Madre Thais tem a supervisão
disciplinada por resolução do Conselho Superior. As atividades de extensão são coordenadas,
em seus aspectos gerais e comuns, pela Direção Acadêmica.
O financiamento das atividades de extensão inclui recursos próprios da Instituição ou de
terceiros, captados junto a organizações da região, públicas e privadas.
Para financiamento de projetos, a seleção contempla, entre outros, os seguintes critérios
gerais: a) relevância do tema proposto; b) concordância entre a proposta apresentada e os
recursos orçamentários existentes; c) cronograma de trabalho.

11.4 Políticas de Responsabilidade Social


Tendo como missão promover o desenvolvimento educacional da microrregião de Ilhéus-
Itabuna no Estado da Bahia, mediante a oferta de ensino superior nas diferentes áreas do
conhecimento, integrado à investigação científica e à extensão, primando pela formação integral
do indivíduo, com postura proativa frente ao conhecimento; a FMT busca estabelecer uma
relação direta com os setores da sociedade, com vistas a uma atuação transformadora, voltada
para os interesses, demandas sociais e necessidades do mercado de trabalho e da região.
O trabalho desenvolvido pela Faculdade Madre Thais na área educacional reflete o seu
compromisso com a responsabilidade social. Considerada ferramenta de gestão, a
responsabilidade social possibilita à IES obter melhoria de desempenho sendo socialmente
responsável.
Assim sendo, a FMT tem como componentes da sua função social, entre outros: a
preocupação quanto à qualidade da formação dos seus alunos e dos serviços prestados; a
permanente promoção de valores éticos; a realização de programas de incentivos à comunidade
acadêmica; e o estabelecimento de parcerias com instituições públicas e privadas para a
concepção, planejamento e execução das atividades educacionais.
O tema está presente nas atividades de ensino, investigação científica e extensão. Nas
atividades de ensino são incluídas, sempre que pertinente, no conteúdo das disciplinas, temas
de responsabilidade social. Além disso, são realizados cursos e eventos diversos versando sobre
a temática. As atividades de investigação científica estão voltadas para a resolução de
problemas e de demandas da comunidade na qual a Instituição está inserida, fortalecendo o
compromisso institucional com o desenvolvimento da região. Na extensão, a Faculdade Madre
Thais desenvolve atividades sobre temas relevantes que têm impacto de melhoria na sociedade
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quanto à inclusão social; desenvolvimento econômico e social; defesa do meio ambiente e


memória cultural.
As políticas de inclusão social estabelecidas têm como objetivo principal proporcionar
condições de acesso ao ensino superior a grupos historicamente discriminados, tendo como
perspectiva básica, direitos e oportunidades iguais para todos os cidadãos.
A Faculdade Madre Thais aderiu ao Programa Universidade para Todos - ProUni,
viabilizando mecanismos de inserção e manutenção de alunos de baixa renda. Disponibiliza
também o FIES para seus alunos.
A Instituição adota ainda políticas de educação inclusiva voltadas para pessoas
portadoras de necessidades especiais, possibilitando o acesso e a permanência de alunos que
apresentam alguma deficiência.
Além disso, a Faculdade Madre Thais promove ações institucionais no que se refere à
diversidade, ao meio ambiente, à memória cultural, à produção artística e ao patrimônio cultural
da região onde a IES está inserida. Nesse sentido, a Faculdade Madre Thais organiza
seminários temáticos sobre a diversidade, o meio ambiente, a memória cultural, a produção
artística e o patrimônio cultural da região. Também incluiu nos componentes curriculares dos
cursos oferecidos conteúdos e atividades que abordam a diversidade, o meio ambiente, a
memória cultural, a produção artística e o patrimônio cultural da região.
A Faculdade Madre Thais promove ações institucionais voltadas para o desenvolvimento
econômico e social da região onde a IES está inserida. Para tanto, a Faculdade Madre Thais
estabeleceu parcerias que possam incentivar o desenvolvimento econômico e social da região
onde a IES está inserida, objetivando o desenvolvimento econômico regional, melhoria da
infraestrutura urbana/local, melhoria das condições/qualidade de vida da população e
projetos/ações de inovação social.
E dentre as ações de impacto e responsabilidade social que criam oportunidades para a
comunidade acadêmica exercitar a responsabilidade social, destacamos os relevantes serviços
prestados por meio do Núcleo de Prática Jurídica do Curso de Graduação em Direito da FMT.

11.5 Políticas de Educação Ambiental


Ao dispor sobre a educação ambiental e instituir a Política Nacional de Educação
Ambiental, a Lei nº 9.795/1999 (regulamentada pelo Decreto 4.281/2002) prevê em seu artigo 2º
que: “A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional,
devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo
educativo, em caráter formal e não-formal”.
A mesma Lei, mais precisamente em seu artigo 10, registrada que a educação ambiental
não deve ser implantada como uma disciplina específica do currículo dos cursos, pois deve ser
desenvolvida como uma prática educativa integrada, contínua e permanente em todos os níveis
e modalidades do ensino formal.
Ao regulamentar esse dispositivo legal, o Decreto 4.281/2002 reitera, em seu artigo 5 º,
que a inclusão da Educação Ambiental nos currículos dos cursos de todos os níveis e
modalidades de ensino deve ocorrer de forma integrada às disciplinas, de modo transversal,
contínuo e permanente.
Tais orientações foram plenamente observadas quando da construção do projeto
pedagógico do Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Madre Thaís, de
forma que no desenvolvimento de todos os componentes curriculares, de todas as atividades de
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pesquisa, de investigação científica e de extensão serão observados os princípios básicos da


educação ambiental previstos no artigo 4º da Lei acima referida, que são:
 Enfoque humanista, holístico, democrático e participativo;
 Concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o
meio natural, o socioeconômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade;
 Pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e
transdisciplinaridade;
 Vinculação entre a ética, a educação, o trabalho na área e as práticas sociais;
 Garantia de continuidade e permanência do processo educativo;
 Permanente avaliação crítica do processo educativo;
 Abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais, nacionais e globais;
 Reconhecimento e respeito à pluralidade e à diversidade individual e cultural.
Assim, no curso de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Madre Thaís o estudo das
políticas de educação ambiental é assegurado:
 Pela oferta da disciplina “Estudos Sociais e Ambientais”;
 Pelo desenvolvimento de projetos de educação ambiental, sob a responsabilidade do
Colegiado de Curso, com o envolvimento de toda a comunidade na realização de cursos,
workshops e campanhas educacionais que objetivarão a disseminação da educação ambiental e
a capacitação das pessoas para atuarem como replicadores da temática;
 Pela inserção do tema de forma contextualizada no ementário das disciplinas;
 Pela abordagem curricular integrada e transversal ao longo do curso, por meio do
desenvolvimento das disciplinas: Introdução à Arquitetura e Urbanismo; Estudos Sociais e
Ambientais; Tecnologia da Construção; Estudos Ambientais Urbanos e Regionais; Planejamento
Urbano e Regional; Infraestrutura Urbana; Projeto de Arquitetura V; Paisagismo e Desenho
Urbano; Licenciamento Ambiental e Avaliação Pós-Ocupação.

12 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO ENSINO-


APRENDIZAGEM
A Faculdade Madre Thaís dispõe de um conjunto de recursos de informática disponíveis
para a comunidade acadêmica. Os equipamentos estão localizados, principalmente, nas
instalações administrativas, biblioteca, laboratórios de informática, laboratórios específicos, salas
de professores, salas de coordenação, salas do NDE. Além disso, incorpora de maneira
crescente os avanços tecnológicos às atividades acadêmicas. Para tanto, é destinado percentual
de sua receita anual para a aquisição de microcomputadores e softwares utilizados em
atividades práticas dos cursos oferecidos. Diversas dependências comuns da FMT
disponibilizam serviço de wireless aos estudantes. A IES incentiva o corpo docente a incorporar
novas tecnologias ao processo ensino-aprendizagem, promovendo inovações no âmbito dos
cursos.
As tecnologias de informação e comunicação a serem implantadas no processo de
ensino-aprendizagem incluem, especialmente, o uso da imagem e a informática como elementos
principais.

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Será estimulado o uso, entre os professores, de ferramentas informatizadas que


permitam o acesso dos alunos aos textos e outros materiais didáticos em mídias eletrônicas. As
aulas com slides/datashow possibilitam ao docente utilizar imagens com boa qualidade, além de
enriquecer os conteúdos abordados com a apresentação de esquemas, animações, mapas etc.
Os docentes do Curso de Graduação em Curso de Graduação em Arquitetura e
Urbanismo utilizarão também as linguagens dos modernos meios de comunicação, TV/DVD e da
música/som etc. A integração de dados, imagens e sons; a universalização e o rápido acesso à
informação; e a possibilidade de comunicação autêntica reduz as barreiras de espaço e de
tempo e criam um contexto mais propício à aprendizagem.
Nos microcomputadores e softwares disponibilizados pela Instituição para o Curso de
Graduação em Arquitetura e Urbanismo, serão utilizados(as):
 A internet, como ferramenta de busca e consulta para trabalhos acadêmicos e em projetos de
aprendizagem. Sua utilização permite superar as barreiras físicas e o acesso limitado aos
recursos de informação existentes. Os docentes propõem pesquisas e atividades para os alunos.
Os alunos utilizam as ferramentas de busca (como Periódicos Capes, Google, Google
Acadêmico, Yahoo, enciclopédia online, demais banco de dados etc.) para elaborar e apresentar
um produto seu, estruturado e elaborado a partir dos materiais encontrados;
 A comunicação por e-mail, já está consagrada Institucionalmente. Por meio de mensagens,
alunos e professores trocam informações sobre trabalhos e provas e enviam arquivos e
correções uns para os outros;
 Os pacotes de aplicativos, que incluem processador de textos, planilha eletrônica,
apresentação de slides e gerenciador de bancos de dados. Esses pacotes de ferramentas são
utilizados pelos docentes, na Instituição, para preparar aulas e elaborar provas, e pelos alunos,
nos laboratórios de informática e na biblioteca, numa extensão da sala de aula. O processador
de textos facilita ao aluno novas formas de apropriação da escrita, onde o reescrever é parte do
escrever. As planilhas permitem lidar com dados numéricos em diversos componentes
curriculares. Além de cálculos numéricos, financeiros e estatísticos, as planilhas também
possuem recursos de geração de gráficos, que podem ser usados para a percepção dos valores
nelas embutidos quanto para sua exportação e uso em processadores de texto, slides ou blogs;
 Os jogos e simulações, propiciando vivências significativas, cruzando dados para pesquisas e
fornecendo material para discussões e levantamento de hipóteses;
 Softwares específicos para Arquitetura e Urbanismo (Auto Cad; SketchUp; Arq Cad; Terraview;
Quantum; GIS etc.);
 Demais ferramentas, de acordo com o previsto nos planos de ensino.
A Instituição incentivará, também, a participação do corpo docente do curso de
Arquitetura e Urbanismo em eventos que abordem temas relacionados à incorporação de novas
tecnologias ao processo de ensino-aprendizagem e acessibilidade, para que disseminem este
tipo de conhecimento a fim de promover as inovações no âmbito dos cursos.
A acessibilidade metodológica nas salas de aula é garantida pela Faculdade Madre
Thaís por meio da promoção de processos de diversificação curricular, flexibilização do tempo
das disciplinas e pela utilização de recursos que viabilizem a aprendizagem de estudantes com
deficiência, como por exemplo: pranchas de comunicação, texto impresso e ampliado, softwares
ampliadores de comunicação alternativa, leitores de tela, entre outros recursos.

13 ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA
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13.1 Núcleo Docente Estruturante


O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é integrado por docentes do Curso de Graduação
em Arquitetura e Urbanismo, com atribuições acadêmicas de acompanhar o processo de
concepção, consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso em
colaboração com o Colegiado de Curso. É composto por 05 (cinco) docentes, incluindo o seu
Coordenador. Cabe à Coordenadoria do Curso presidir e gerenciar todas as atividades do NDE.
O NDE do Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Madre Thaís
está constituído por docentes que exercem liderança acadêmica no âmbito do curso, percebida
na produção de conhecimentos na área, no desenvolvimento do ensino, e em outras dimensões
entendidas como importantes pela Coordenação do Curso.
Em conformidade com a Resolução CONAES n° 1, de 17/06/2010, o órgão colegiado
superior da Faculdade Madre Thaís normatizou o funcionamento do NDE e definiu seus critérios
de constituição e atribuições do NDE, conforme a seguir transcrito:
 Ser constituído por um mínimo de 05 (cinco) professores pertencentes ao corpo docente do
curso;
 Ser composto por, pelo menos, 60% de seus membros com titulação acadêmica obtida em
programas de pós-graduação stricto sensu;
 Ser integrado por membros em regime de trabalho de tempo parcial ou integral, sendo pelo
menos 20% em tempo integral;
 Assegurar estratégia de renovação parcial dos integrantes do NDE de modo a assegurar
continuidade no processo de acompanhamento do curso.
São atribuições do NDE do Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo:
 Construir e acompanhar o projeto pedagógico do curso;
 Contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;
 Zelar pela integralização curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino
constantes no currículo;
 Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso;
 Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de
necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas
públicas relativas à área de conhecimento do curso;
 Acompanhar os resultados no ensino-aprendizagem do projeto pedagógico;
 Revisar ementas e conteúdos programáticos;
 Indicar cursos a serem ofertados em nível de atividade complementar como forma de nivelar o
aluno ingressante ou reforçar o aprendizado;
 Propor ações em prol de melhores resultados no ENADE;
 Atender aos discentes do curso.
A estruturação do NDE, com definição clara das atribuições de todos os integrantes, bem
como o cumprimento do calendário das reuniões, contribuirá significativamente para a
organicidade e eficiência do Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo.

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O NDE do Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo é composto pelos docentes


informados no quadro que se segue.

NDE DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO


ÁREA DA TITULAÇÃO REGIME DE
NOME
GRADUAÇÃO MAIOR TRABALHO
Arquitetura e
(*) Carolina Erika Santos Doutorado Integral
Urbanismo
Adriane Gomes Rodrigues Arquitetura e
Doutorado Parcial
Batata Urbanismo
Arquitetura e
Marilene Oliveira Lapa Mestrado Parcial
Urbanismo
Marcelo O’ Doneel Krause Física Mestrado Parcial
Cristiano Rocha Santos História Especialista Parcial
(*) Coordenadora do Curso.
Todos os professores do Núcleo Docente Estruturante têm previsão de contratação em
regime de tempo parcial ou integral, sendo 20% no regime de tempo integral.
A Faculdade Madre Thaís investiu na composição de um Núcleo Docente Estruturante
com professores que possuam uma dedicação preferencial, cujo resultado é a construção de
uma carreira assentada em valores acadêmicos, ou seja, titulação e produção científica. Isso,
com certeza, contribuirá para a estabilidade docente e o estímulo à permanência dos integrantes
do Núcleo Docente Estruturante até, pelo menos, o reconhecimento do curso. Neste sentido, a
Faculdade Madre Thaís compromete-se a estabelecer uma relação duradoura e perene com o
corpo docente, sem as altas taxas de rotatividade que dificultam a elaboração, com efetiva
participação docente, de uma identidade institucional.

13.2 Coordenadoria de Curso


13.2.1 Titulação Acadêmica
A Coordenação do Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo está sob a
responsabilidade da professora Carolina Erika Santos, Arquiteta Urbanista pelo Centro
Universitário Metodista Izabela Hendrix (Belo Horizonte-MG), Mestre em Urbanismo pelo
Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal da Bahia e
Doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da mesma instituição.

13.2.2 Experiência Profissional, no Magistério Superior e de Gestão Acadêmica


A professora Carolina Erika Santos pesquisa e realiza performances artísticas nos
espaços públicos das cidades contemporâneas, sob o propósito de sublinhar as políticas
públicas por meio do fazer performativo.
Possui experiência profissional e de magistério superior, na sua área de formação.
 Tempo de Experiência Profissional = 5 anos
 Tempo de Experiência no Magistério Superior = 4 anos
 Tempo de Experiência de Gestão Acadêmica = 2 anos
A Coordenação do Curso possui uma formação que lhe permite ter domínio do
desenvolvimento do Projeto Pedagógico do Curso.

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13.2.3 Regime de Trabalho


A professora Carolina Erika Santos possui regime de trabalho de tempo integral, com 40
horas de atividades semanais de trabalho, estando prevista carga horária para coordenação,
administração e condução do Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo.

13.2.4 Atuação do Coordenador de Curso


A Coordenadoria do Curso é mais que uma mediadora entre alunos e professores.
Reconhece as necessidades da área em que atuará e tomará decisões que possam beneficiar a
comunidade acadêmica. Atendendo as exigências legais do MEC, gerenciará e executará o
Projeto Pedagógico do Curso - PPC, acompanhará o trabalho dos docentes, é membro do NDE
e estará comprometido com a missão, a crença e os valores da Instituição. Está atenta às
mudanças impostas pelo mercado de trabalho a fim de sugerir adequação e modernização do
PPC do Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo.
A Coordenadoria do Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo atuará como
gestora de equipes e processos, pensando e agindo estrategicamente, colaborando com o
desenvolvimento dos alunos e o crescimento da Faculdade Madre Thaís - FMT.
Com relação à implementação do PPC, a Coordenadoria do Curso e o Núcleo Docente
Estruturante - NDE acompanhará o desenvolvimento do projeto do curso. A relação
interdisciplinar e o desenvolvimento do trabalho conjunto dos docentes serão alcançados
mediante apoio e acompanhamento pedagógico da Coordenadoria do Curso e do NDE.
Portanto, a Coordenadoria de Curso é articuladora e proponente das políticas e práticas
pedagógicas; juntamente com o seu Colegiado. Discute com os professores a importância de
cada conteúdo no contexto curricular; articula a integração entre os corpos docente e discente;
acompanha e avalia os resultados das estratégias pedagógicas e redefine novas orientações,
com base nos resultados da autoavaliação; estuda e reformula as matrizes curriculares,
aprovando programas, acompanhando a execução dos planos de ensino; avaliando a
produtividade do processo de ensino-aprendizagem. Com postura ética e de responsabilidade
social, liderará mudanças transformadoras para o curso.
O Regimento Geral da Faculdade Madre Thais estabelece que compete ao Coordenador
de Curso:
I - planejar, acompanhar, controlar e avaliar as atividades acadêmicas do curso, em cada período
letivo, de acordo com as orientações da Direção Acadêmica;
II - convocar e presidir as reuniões do Colegiado de Curso;
III - representar a Coordenadoria de Curso perante as autoridades e órgãos da FMT;
IV - elaborar o horário acadêmico do curso e fornecer à Diretoria Acadêmica e Geral os subsídios
para a organização do calendário acadêmico;
V - prever e solucionar problemas curriculares e administrativos dos discentes;
VI - elaborar relatório semestral de atividades e encaminhá-lo à Direção Acadêmica;
VII - orientar, coordenar e supervisionar as atividades do curso;
VIII - orientar o corpo discente, em articulação com a Secretaria Acadêmica, em todas as
atividades e registros da vida acadêmica dos mesmos;
IX - planejar e executar eventos (seminários, palestras e outros);

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X - fiscalizar a observância do regime acadêmico e o cumprimento dos programas e planos de


ensino, bem como a execução dos demais projetos da Coordenadoria;
XI - decidir sobre pleitos de transferências de alunos de outras IES para a Instituição, com base
na situação de vagas dos diferentes cursos;
XII - acompanhar e autorizar estágios curriculares e extracurriculares no âmbito de seu curso;
XIII - homologar aproveitamento de estudos e propostas de adaptações de curso;
XIV - exercer o poder disciplinar no âmbito do curso;
XV - submeter à Direção Acadêmica os pedidos de admissão, afastamento e demissão do corpo
docente do curso;
XVI - manter integração com as diversas Coordenadorias de Curso da FMT;
XVII - acompanhar a organização das formaturas do curso;
XVIII - executar e fazer cumprir as decisões do Colegiado de Curso e as normas dos demais
órgãos da FMT;
XIX - manter a Direção Acadêmica sempre informada dos problemas e necessidades do curso,
XX - exercer as demais atribuições previstas neste Regimento Geral e aquelas que lhe forem
atribuídas pelo Diretor Geral e demais órgãos da FMT.
Para a execução e avaliação da matriz curricular, a Coordenadoria de Curso trabalhará
com os professores e os representantes do corpo discente, por meio de reuniões semanais
antes do início de cada semestre, com o intuito de discutir os conteúdos abordados e os que
serão desenvolvidos, a metodologia de ensino e cronograma, com base na articulação dos
conteúdos. Ao final das reuniões, os professores apresentarão os planos de ensino contendo:
ementa, carga horária, objetivos, conteúdo, cronograma, metodologia e estratégias de
integração, avaliação e referências bibliográficas. A responsabilidade da Coordenadoria tem
aumentado significativamente a partir da utilização dos resultados do Exame Nacional de
Desempenho de Estudantes - ENADE, Indicador de Diferença dentre os Desempenhos
Observado e Esperado - IDD e Conceito Preliminar de Curso - CPC pelo MEC para a renovação
de reconhecimento de curso e para a adoção das medidas necessárias para superar os pontos
fracos que possam existir.
A Coordenadoria do Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo possui carga
horária disponível para atendimento aos alunos, docentes e realização de reuniões com o
Colegiado de Curso e o NDE. Encaminhará alunos e professores, quando necessário, para o
atendimento psicopedagógico e de acessibilidade pedagógica e atitudinal. Monitorará as
atividades acadêmicas para que tenham o sucesso esperado. Organizará atividades de
nivelamento para os alunos com dificuldades de aprendizagem e manter-se-á atualizado com
relação à legislação educacional e a referente ao exercício profissional. Dialogará com Direção
da FMT para informá-la sobre as necessidades do curso, solicitando medidas saneadoras
quando necessário.

13.3 Organização do Controle Acadêmico


A organização do controle acadêmico segue as normas regimentais estabelecidas. A
Secretaria Acadêmica é o órgão de apoio ao qual compete organizar, controlar e supervisionar
todas as atividades relativas ao controle acadêmico da FMT, dirigido por um Secretário, sob a
orientação do Diretor Acadêmico.

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O registro e o controle acadêmico de matrícula, trancamento, transferência e


aproveitamento de estudos são de responsabilidade da Secretaria Acadêmica da FMT. As
questões acadêmicas, expedição de atestados, históricos escolares, registro de diplomas, entre
outras atividades, também estão a cargo da Secretaria Acadêmica. A verificação e o registro de
frequência, notas, aprovação/reprovação são de responsabilidade do professor e o seu controle
de responsabilidade da Secretaria Acadêmica.
O Secretário tem sob sua guarda toda a escrituração acadêmica, arquivos, prontuários
dos alunos e demais assentamentos em arquivos fixados pela legislação vigente.
De acordo com o Regimento Geral da Faculdade Madre Thais, compete ao Secretário:
I - chefiar a Secretaria fazendo a distribuição equitativa dos trabalhos aos seus auxiliares, para o
bom andamento dos serviços;
II - comparecer às reuniões do Conselho Superior, secretariando-as e lavrando as respectivas
atas;
III - abrir e encerrar os termos referentes aos atos escolares, submetendo-os à assinatura do
Diretor Geral;
IV - organizar os arquivos e prontuários dos alunos, de modo que se atenda, prontamente, a
qualquer pedido de informação ou esclarecimentos de interessados ou Direção da FMT;
V - redigir editais de processo seletivo e elaborar as listas de chamadas para exames e
matrículas;
VI - publicar, de acordo com este Regimento Geral, o quadro de notas de aproveitamento de
provas, dos exames e a relação de faltas, para o conhecimento de todos os interessados;
VII - trazer atualizados os prontuários dos alunos e professores;
VIII - organizar as informações da Direção da FMT e exercer as demais funções que lhe forem
confiadas.

13.4 Composição e Funcionamento do Colegiado de Curso


O Colegiado de Curso é o órgão deliberativo e consultivo, de natureza acadêmica, no
âmbito do Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo.
O Colegiado de Curso será presidido pela Coordenadoria de Curso, designada pelo
Diretor Geral, dentre os professores do curso, para mandato de 2 (dois) anos, permitida a
recondução. Em suas faltas ou impedimentos, a Coordenadoria de Curso será substituída por
professor do curso, designado pelo Diretor Geral.
O Colegiado do Curso será constituído pelo Coordenador do Curso, por todos os
professores vinculados ao Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo e por um
representante discente.
O representante discente deverá estar regularmente matriculado, cursando no mínimo
três disciplinas do Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo.
De acordo com o Regimento Geral da FMT, compete ao Colegiado de Curso:
I - fixar o perfil do curso e as diretrizes gerais das disciplinas, com suas
ementas e respectivos programas;

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II - elaborar o currículo do curso e suas alterações com a indicação das


disciplinas e respectiva carga horária, de acordo com as diretrizes
curriculares emanadas do Poder Público;
III - promover a avaliação do curso;
IV - decidir sobre aproveitamento de estudos e de adaptações, mediante
requerimento dos interessados;
V - colaborar com os demais órgãos acadêmicos no âmbito de sua atuação;
VI - exercer outras atribuições de sua competência ou que lhe forem
delegadas pelos demais órgãos colegiados.
O Colegiado de Curso reúne-se, no mínimo, 02 (duas) vezes por semestre, e,
extraordinariamente, por convocação do Coordenador de Curso, ou por convocação de 2/3 (dois
terços) de seus membros, devendo constar da convocação a pauta dos assuntos e serem
tratados.

13.5 Apoio Didático-Pedagógico aos Docentes


Com o objetivo de orientar professores na condução de disciplinas, sugerindo
metodologias, recursos, atividades e propostas de trabalho, além de orientar a relação professor-
aluno, a Faculdade Madre Thaís oferece o serviço de orientação pedagógica aos docentes.
O núcleo de apoio ao docente tem como finalidade assessorar o corpo docente nas
fases de planejamento, execução e avaliação, buscando a qualidade do processo ensino-
aprendizagem. É coordenado por um profissional com formação na área de Psicologia e
integrado pelos Coordenadores de Curso, que atuam como colaboradores.

14. ATENDIMENTO AO DISCENTE


14.1 Serviço de Apoio Psicopedagógico ao Discente
A Faculdade Madre Thaís oferece aos seus alunos um serviço de apoio psicopedagógico
por meio do NAP - Núcleo de Apoio Psicopedagógico, que se destina à orientação acadêmica no
que diz respeito à vida acadêmica do discente, incluindo notas, desempenho, trabalhos, provas e
frequência, bem como aos problemas de aprendizagem.
O NAP tem por objetivo oferecer acompanhamento psicopedagógico aos discentes e
subsídios para melhoria do desempenho dos alunos que apresentam dificuldades de
aprendizagem e adaptação. Atua diretamente oferecendo ao discente as informações e demais
subsídios que ele necessita para enfrentar as dificuldades e motivando-o a refletir para alcançar
a superação. Como consequência dessa atuação proativa, o NAP instiga o aluno a conhecer
melhor sua situação acadêmica e condição emocional.
Os serviços de orientação e aconselhamento promovidos pelo NAP têm permitido aos
discentes da Faculdade Madre Thaís conhecer suas potencialidades de aprendizagem,
recuperar as motivações e a integridade psicológica, na medida em que viabilizam a adaptação
destes ao processo de ensino. O sucesso de sua atuação só é possível em face da participação
dos especialistas que o compõem e do tratamento especial concedido aos alunos ingressantes e
àqueles que apresentam algum transtorno do espectro autista.
A partir do conhecimento da situação ou momento apresentado pelo aluno, o NAP
oferece subsídios, informações e demais elementos que o levem a refletir, entre outras questões,

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acerca da sua condição acadêmica e emocional no processo de ensino e aprendizagem, visando


uma formação integral, cognitiva e a inserção profissional e social.
Vale lembrar que para a efetividade do apoio a acessibilidade o NAP, por meio de seus
profissionais qualificados, entende que a pessoa com deficiência ou necessidades educacionais
especiais é aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual
ou sensorial, e os que possuem transtornos do espectro autista, os quais, em interação com
diversas barreiras, encontram obstáculos à participação plena e efetiva na sociedade em
igualdades de condições com as demais pessoas, sendo que tais deficiências classificam-se em:
(a) deficiência física;
(b) deficiência auditiva;
(c) deficiência visual;
(d) deficiência de comunicação, linguagem e fala;
(e) deficiência intelectual;
(f) deficiência múltipla: associação de duas ou mais deficiências.
O NAP é coordenado por um profissional com formação adequada e, ainda, conta com a
participação dos Coordenadores de Curso e professores. O atendimento é caracterizado por
orientações individuais a alunos encaminhados pelos professores, pelas Coordenadorias de
Curso ou aqueles que procuram o serviço espontaneamente.
A acessibilidade pedagógica (metodológica) é compreendida como a ausência de
barreiras nas metodologias e técnicas de estudo e está diretamente relacionada à atuação
docente. A Faculdade Madre Thaís destaca especial atenção ao acompanhamento da forma
como os professores concebem o conhecimento, a aprendizagem, como conduzem o processo
de avaliação e inclusão educacional, tendo em vista que tais procedimentos são determinantes
para a remoção das barreiras pedagógicas e promoção dessa tão necessária acessibilidade
pedagógica.
Ainda no âmbito das políticas de atendimento ao aluno a Faculdade Madre Thaís criou o
Programa de Acolhimento ao Aluno Ingressante , que tem como objetivo acompanhar e
orientar os estudantes ingressantes, com vistas a auxiliar na identificação de possíveis
dificuldades, necessidades, demandas e perspectivas da formação profissional, bem como na
promoção de práticas educativas que favoreçam a formação integral, contemplando seu
desenvolvimento pessoal, acadêmico e profissional.
A implantação desse programa decorreu das evidências de dificuldades demonstradas
por alunos quando do ingresso no ensino superior oferecido pela Faculdade Madre Thaís. O
formato de ensino, as novas exigências, os objetos de conhecimento a serem aprendidos e em
muitos casos a conciliação das responsabilidades do estudo com o trabalho, são exemplos de
alguns desafios que o aluno deve superar ao ingressar no curso superior. Nesse sentido a
Faculdade Madre Thaís entende que é importante acompanhar constantemente os estudantes
ingressantes, suas expectativas, sua adequação aos objetivos do curso, da instituição e seu
itinerário formativo, garantindo uma maior qualidade nos processos de ensino e aprendizagem e,
consequentemente, o sucesso acadêmico e a redução da evasão escolar.

14.2 Mecanismos de Nivelamento


Com o objetivo de recuperar as deficiências de formação dos ingressantes, a Faculdade
Madre Thais oferece aos seus alunos cursos de nivelamento em Língua Portuguesa e
Matemática.

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O objetivo dos cursos de nivelamento é revisar, complementar e sedimentar conceitos


essenciais para que o aluno acompanhe os componentes curriculares ministrados nos cursos de
graduação. Eles são oferecidos a todos os alunos do primeiro semestre, logo nas primeiras
semanas de aula, de acordo com as necessidades identificadas. São realizados aos sábados, no
período matutino, sem nenhum custo adicional aos alunos.
A Faculdade Madre Thais oferece ainda suporte para o desenvolvimento de cursos de
nivelamento compatíveis com as prioridades de cada curso. Dessa forma, outros conteúdos
podem ser apresentados para nivelamento dos alunos de acordo com as necessidades
detectadas pelas Coordenadorias de Curso, segundo indicação dos professores.

14.3 Atendimento Extraclasse


O atendimento extraclasse é realizado pela Coordenadoria de Curso, pelos membros do
Núcleo Docente Estruturante, pelos professores com jornada semanal específica para esse
atendimento ao aluno, assim como pelo serviço de apoio psicopedagógico ao discente. Esse
atendimento é personalizado e individual, realizado mediante a prática de “portas abertas” onde
cada aluno pode, sem prévia marcação, apresentar suas dúvidas.

14.4 Acompanhamento dos Egressos


A Faculdade Madre Thais mantém um Programa de Acompanhamento dos Egressos,
com o objetivo de manter uma linha permanente de estudos e análises sobre os egressos, a
partir das informações coletadas, para avaliar a qualidade do ensino e adequação da formação
do profissional às necessidades do mercado de trabalho.
O Programa de Acompanhamento dos Egressos conta com uma base de dados, com
informações atualizadas dos egressos; mecanismos para a promoção de um relacionamento
contínuo entre a Faculdade Madre Thais e seus egressos; e mecanismos para avaliar a
adequação da formação do profissional para o mercado de trabalho.
A partir das informações constantes na base de dados foi possível estabelecer um canal
de comunicação com os egressos, por meio do qual os ex-alunos recebem periodicamente
informes sobre eventos, cursos, atividades e oportunidades oferecidas pela Faculdade Madre
Thais. Outro serviço prestado, por meio desse canal, é a divulgação de concursos e ofertas de
emprego em sua área de atuação.
No tocante à avaliação da adequação da formação do profissional para o mercado de
trabalho, o Programa de Acompanhamento dos Egressos conta com mecanismos para conhecer
a opinião dos egressos sobre a formação recebida, tanto curricular quanto ética, para saber o
índice de ocupação entre eles, para estabelecer relação entre a ocupação e a formação
profissional recebida. São aplicados questionários para obter avaliações sobre o curso realizado
(pontos positivos e negativos), a atuação no mercado de trabalho, dificuldades encontradas na
profissão, interesse em realizar outros cursos de graduação e pós-graduação. Além disso, é
coletada a opinião dos empregadores dos egressos, sendo esta utilizada para revisar o plano e
os programas.
O retorno dos egressos e de seus empregados sobre a formação recebida é
fundamental para o aprimoramento da Instituição. Os dados obtidos são analisados pelos
Colegiados de Curso, que devem revisar o plano e programas do curso de forma a obter uma
melhor adequação do Projeto Pedagógico do Curso às expectativas do mercado de trabalho. Em
seguida, os dados e as considerações dos Colegiados de Curso serão encaminhados à
Comissão Própria de Avaliação e à Conselho Superior, a quem compete adotar as medidas
necessárias para correção de eventuais distorções identificadas.
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No que se refere às atividades de atualização e formação continuada para os egressos,


a Faculdade Madre Thais oferece cursos de pós-graduação lato sensu, visando à educação
continuada para os egressos de seus cursos de graduação. Atualmente a FMT oferece os
seguintes cursos de pós-graduação lato sensu:
Análises Clínicas e Toxicológicas
Contabilidade e Gestão dos Recursos Públicos
Gestão e Tecnologia Industrial
Direito do Estado
Direito Processual Civil
Enfermagem do Trabalho
Enfermagem em Emergência e Atendimento Pré-Hospitalar
Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva
Enfermagem Obstétrica
LIBRAS: Língua Brasileira de Sinais
Saúde Pública: habilitação sanitarista
Gestão Ambiental: habilitação analista
Gestão de Pessoas
Gestão de Sistema de Informação
Gestão Empresarial, Marketing e Gestão de Pessoas
Gestão em Tributos com ênfase em Direito Tributário.
Imagenologia Médica
MBA e Logística Empresarial
Metodologia Didática do Ensino Superior
Além dos cursos de pós-graduação lato sensu, a Faculdade Madre Thais promove
diversas ações no sentido de promover a atualização e aperfeiçoamento de seus egressos.
Nesse sentido, são realizados seminários e outros eventos congêneres de interesse dos
egressos. Além disso, são realizados cursos de curta duração, todos elaborados de acordo com
os interesses profissionais dos egressos.

14.5 Programa de Monitoria


A prática da monitoria é estimulada como processo facilitador à produção intelectual do
alunado. É admitido na monitoria o aluno regularmente matriculado, que já tenha cursado o
componente curricular. A seleção é realizada por meio de prova escrita e prática aplicada pela
Coordenação do Curso. O monitor é designado pelo Diretor, dentre os estudantes que tenham
demonstrado rendimento satisfatório na disciplina ou área de monitoria, bem como aptidão para
as atividades auxiliares de ensino, pesquisa e extensão. Na Faculdade Madre Thaís a monitoria
é realizada sob supervisão do professor responsável pelo componente curricular, sendo vetado
ao monitor ministrar aulas teóricas ou práticas correspondentes à carga horária regular da
disciplina.
A Faculdade Madre Thaís oferece bolsas de monitoria, o que viabiliza a articulação do
processo ensino-aprendizagem e estimula a participação dos alunos. A bolsa de monitoria é a
modalidade de auxílio financeiro concedido àqueles alunos que participam de programas de
monitoria, nos seus respectivos cursos de graduação. Tem por objetivo incentivar os alunos que
demonstrem aptidão pela carreira acadêmica, assegurando a cooperação do corpo discente com
o corpo docente nas atividades do ensino.

14.6 Participação em Centros Acadêmicos

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Em conformidade com o Regimento Geral da Faculdade Madre Thaís, o Corpo Discente


poderá ter como órgão de representação estudantil o Diretório Acadêmico, regido por estatuto
próprio, por eles elaborado e aprovado, na forma da lei.
A representação tem por objetivo promover a cooperação da comunidade acadêmica e o
aprimoramento da Instituição. Ao Diretório Acadêmico, regularmente constituído, indicar os
representantes discentes, com direito a voz e voto, nos órgãos colegiados da Faculdade Madre
Thaís, vedada a acumulação de cargos.
Aplicam-se aos representantes estudantis nos órgãos colegiados as seguintes
disposições: são elegíveis os alunos regularmente matriculados em pelo menos 3 (três)
disciplinas; o exercício da representação não exime o estudante do cumprimento de suas
obrigações escolares, inclusive com relação à frequência às aulas e atividades.

CORPO DOCENTE DO CURSO

1 FORMAÇÃO ACADÊMICA E PROFISSIONAL


1.1 Titulação Acadêmica
O corpo docente que atuará nos dois primeiros anos do Curso de Graduação em
Arquitetura e Urbanismo é integrado por 17 professores, sendo 05 (cinco) doutores, 06 (seis)
mestres e 06 (seis) especialistas.
CORPO DOCENTE DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO
TITULAÇÃO QUANTIDADE PERCENTUAL
Doutorado 05 29,42%
Mestrado 06 35,29%
Especialização 06 35,29%
TOTAL 17 100%
O percentual dos docentes do curso com titulação obtida em programas de pós-
graduação stricto sensu é igual a 64,71%. A formação dos professores, na graduação ou na pós-
graduação, e a experiência profissional são adequadas aos componentes curriculares que
ministrarão.
No quadro a seguir é apresentada a relação nominal dos professores, seguida da
titulação maior e regime de trabalho.
CORPO DOCENTE DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO
NOME TITULAÇÃO MAIOR REGIME DE TRABALHO
Adriane Gomes Rodrigues Batata Doutorado Parcial
Bruno Abreu de Souza Especialista Horista
Carlos Armando Rocha Filho Mestrado Integral
Carolina Erika Santos Doutorado Integral
Cezar Tavares Espinola Especialista Horista
Cristiano Rocha Santos Especialista Parcial
Elisane Colavolpe de Brito Nery Mestrado Parcial
Fátima Queiroz Alves Doutorado Parcial
Geraldo Porto de Araujo Mestrado Parcial
Italo Nunes de Faria Especialista Parcial
José Vanderlei Ramos Filho Especialista Parcial
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Karla Rocha Carvalho Gresik Doutorado Integral


Marcelo O Donell Krause Mestrado Parcial
Marco Antônio Correia Bomfim Mestrado Parcial
Marilene Oliveira Lapa Mestrado Parcial
Moema Maria Badaro Cartibani Midlej Doutorado Integral
Stela Neiva Brito Matos Requião Especialista Parcial
1.2 Experiência Profissional e no Magistério Superior
No que se refere à experiência, a Faculdade Madre Thaís, ao selecionar os professores
para o Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo, assumiu como compromisso priorizar a
contratação de profissionais com experiência profissional e no magistério superior.
O corpo docente do Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo possui
experiência profissional (excluída as atividades no magistério superior) de, pelo menos, 3 (três)
anos (94,12%). Além disso, a experiência no magistério superior do corpo docente é, de pelo
menos, 2 (dois) anos (100%).
A experiência no magistério superior possibilita ao professor uma atuação segura,
focada na aprendizagem dos alunos e integrada à proposta pedagógica da Faculdade Madre
Thaís. A experiência profissional possibilita ao professor uma abordagem mais prática
dos conteúdos curriculares ministrados em sala de aula.
CORPO DOCENTE DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO
TEMPO DE EXPERIÊNCIA (EM ANOS)
NOME MAGISTÉRIO
PROFISSIONAL
SUPERIOR
Adriane Gomes Rodrigues Batata 8 9
Bruno Abreu de Souza 6 2
Carlos Armando Rocha Filho 31 12
Carolina Erika Santos 5 4
Cezar Tavares Espinola 6 5
Cristiano Rocha Santos 5 6
Elisane Colavolpe de Brito Nery 5 3
Fátima Queiroz Alves 11 13
Geraldo Porto de Araujo 21 4
Italo Nunes de Faria 5 2
José Vanderlei Ramos Filho 2 3
Karla Rocha Carvalho Gresik 10 5
Marcelo O Doneel Krause 26 2
Marco Antônio Correia Bomfim 8 12
Marilene Oliveira Lapa 30 2
Moema Maria Badaro Cartibani Midlej 9 33
Stela Neiva Brito Matos Requião 22 2
2 CONDIÇÕES DE TRABALHO
2.1 Regime de Trabalho
O corpo docente que atuará no Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo é
integrado por 17 professores, sendo quatro contratados em regime de tempo integral, doze em
regime de tempo parcial e um horista.
CORPO DOCENTE DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO
REGIME DE TRABALHO QUANTIDADE PERCENTUAL

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Tempo Integral 4 23,54%


Tempo Parcial 11 64,70%
Horista 2 11,76%
TOTAL 17 100%
O percentual do corpo docente com regime de trabalho de tempo parcial ou integral é de
88,24%.
2.2 Investigação Científica, Produção Científica e Tecnológica
Os professores do Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo têm produções nos
últimos três anos.
A Faculdade Madre Thaís oferece as condições necessárias ao desenvolvimento da
investigação científica e à inovação tecnológica, inclusive com participação de alunos. As
atividades são desenvolvidas promovendo ações que proporcionam contribuições teóricas e
práticas às atividades de ensino e extensão.

INFRAESTRUTURA DO CURSO

1 INSTALAÇÕES GERAIS
1.1 Espaço Físico
As instalações físicas compreendem salas de aulas; instalações administrativas; salas
para docentes e Coordenadores de Curso; auditório; área de convivência e infraestrutura para o
desenvolvimento de atividades esportivas, de recreação e culturais; infraestrutura de
alimentação e serviços; biblioteca; laboratórios de informática e laboratórios específicos.
O curso será ministrado nas instalações físicas localizadas na Avenida Itabuna, nº 1491,
Centro Comercial Gabriela Center, Centro, na cidade de Ilhéus, Estado da Bahia. As instalações
foram dimensionadas visando aproveitar bem o espaço, de forma a atender plenamente a todas
as exigências legais e educacionais.
As instalações prediais apresentam-se em bom estado de conservação. Além disso, o
espaço físico é adequado ao número de usuários e para cada tipo de atividade.
No quadro a seguir é apresentada a descrição das instalações física da Faculdade
Madre Thais.
INSTALAÇÕES FÍSICAS SEDE
DEPENDÊNCIAS/SERVENTIAS QUANTIDADE ÁREA CONSTRUÍDA (M 2)
Sala de Aula 110 01 43
Sala de Aula 111 01 43
Sala de Aula 112 01 43
Sala de Aula 113 01 43
Sala de Aula 114 01 43
Sala de Aula 115 01 43
Sala de Aula 118 01 43
Sala de Aula 119 01 43
Sala de Aula 120 01 43
Sala de Desenho 121 01 43
Sala de Aula 122 01 43
Sala de Aula 123 01 63
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Sala de Aula 124 01 54,8


Sala de Aula 125 01 43,2
Sala de Aula 126 01 26,56
Sala de Aula 127 01 41,5
Sala de Aula 128 01 42,84
Sala de Aula 129 01 40,72
Sala de Aula 202 01 44,4
Sala de Aula 203 01 44,4
Sala de Aula 204 01 44,4
Sala de Aula 205 01 44,4
Sala de Aula 207 01 44,4
Sala de Aula 208 01 44,4
Sala de Aula 209 01 44,4
Sala de Aula 210 01 44,4
Sala de Aula 211 01 44,4
Sala de Aula 212 01 44,4
Sala de Aula 213 01 44,4
Sala de Aula 214 01 44,4
Sala de Aula 215 01 44,4
Laboratório Física 216 01 44,4
Sala de Aula 223 01 36,54
Sala de Aula 224 01 36,54
Sala de Aula 225 01 36,54
Sala de Aula 226 01 36,54
Sala de Aula 227 01 36,54
Sala de Aula 228 01 36,54
Sala de Aula 229 01 36,54
Sala de Aula 230 01 36,54

ADM-Geral (NDE/CPA) 01 43,0


Sala dos Professores 01 43,0
Secretaria - 24,0
RH 01 18,8
Instalações Setor Convênio 01 20,0
Administrativas
Tesouraria/Financeiro 01 38,06
Sala da Mantenedora 01 17,0
Secretaria Acadêmica 01 30,79
Recepção 01 28,8
Sala Reunião/Diretoria Acad. 01 29,66
Sala da Pós Graduação 01 45,45
Sala de Topografia/Almoxarifado 2º Piso 01 44,64
Sala Recursos Terapêuticos 01 29,41
Gerência de Laboratórios 01 8,50
Almoxarifado 1º Piso 01 8,28
Sala do CPD 01 15,0
Sala de Lavagem e Esterilização 01 15,0
Sala do Núcleo Jurídico 01 55,82

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Sala da UPA 01 45,67
Salas dos Laboratórios 07 302,65
Ginásio de Fisioterapia 01 43,86
Salas para Coordenadorias de Curso 01 59,52
Auditórios 01 235,48
Copa 01 12,87
Sala Atend. Secretaria/Financeiro 01 54,72
Copiadora 01 28,0
Instalações Sanitárias 13 232,36
Biblioteca 01 257,35
Laboratórios de Informática 01 44,4
Estacionamento 02 4.682
Sala de aula nova 232 01 43,2
Sala de aula nova 233 01 50,5
Sala de aula nova 234 01 45,7
Sala de aula nova 235 01 43,40
Sala de aula nova 236 01 69,8

INSTALAÇÕES FÍSICAS ATUAIS ANEXO FMT


ÁREA CONSTRUÍDA
DEPENDÊNCIAS/SERVENTIAS QUANTIDADE
(M 2)
Sala de Apoio 01 8.40
Sala de Aula 05 01 49.22
Sala de Aula 06 01 48.47
Sala de Aula 07 01 53.41
Sala de Aula 08 01 29.16
Sala de Aula 10 01 47.09
Sala de Aula 11 01 43.88
Sala de Aula 13 01 50.50
Sala de Aula 14 01 52.90
Sala de Aula 17 01 51.33
Sala de Aula 18 01 46.40
Sala de Aula 19 01 46.02
Sala de Aula 20 01 41.60
Sala de Aula 22 01 46.17
Laboratório Física / Eletricidade Predial 01 51.92
Recepção 01 19,44
Sala de Professores 01 40.19
Sala da Coordenação 01 15.10
Sala da Coordenação 01 14.23
Laboratório de Desenho Técnico 01 68.26
Laboratório de Topografia 01 7.49
Laboratório de Maquete 01 50,28
Laboratório de Resistência Mecânica do Solo 01 57.21
Copiadora 01 14.86
Instalações Sanitárias 03 41.40
Lanchonete 01 13.80
Pátio Externo 01 388,85
Estacionamento Frente 01 54,69

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a) Salas de Aula
As salas de aula são bem dimensionadas, dotadas de isolamento acústico, iluminação,
climatização, mobiliário e aparelhagem específica, atendendo a todas as condições de
salubridade necessárias para o desenvolvimento das atividades programadas.
b) Instalações Administrativas
As instalações administrativas são bem dimensionadas, dotadas de isolamento acústico,
iluminação, ventilação, mobiliário e aparelhagem específica, atendendo a todas as condições de
salubridade necessárias para o exercício das atividades planejadas. A Faculdade Madre Thaís
possui instalações compatíveis com sua estrutura organizacional e necessidade administrativa.
c) Instalações para Docentes
As instalações para docentes (salas de professores e de reuniões) estão equipadas
segundo a finalidade e atendem, plenamente, aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação,
acústica, ventilação, conservação e comodidade necessária à atividade proposta. Todas as
instalações para docentes estão equipadas com microcomputadores conectados à Internet.
São disponibilizados gabinetes de trabalho para o Coordenador de Curso e para os
integrantes do NDE, professores de tempo integral e professores de tempo parcial, todos
equipados com microcomputadores conectados à Internet.
d) Instalações para os Coordenadores de Curso
As salas para os Coordenadores de Curso são bem dimensionadas, dotadas de
isolamento acústico, iluminação, ventilação, mobiliário e aparelhagem específica, atendendo a
todas as condições de salubridade.
e) Auditório
A Faculdade Madre Thaís dispõe de auditório que oferece condições adequadas em
termos de dimensão, acústica, iluminação, climatização, limpeza e mobiliário. Dispõe de
recursos audiovisuais para realização de seminários, palestras e outros eventos.
f) Áreas de Convivência e Infraestrutura para o Desenvolvimento de Atividades
Esportivas, de Recreação e Culturais
Há área de convivência e infraestrutura para o desenvolvimento de atividades
esportivas, de recreação e culturais.
g) Infraestrutura de Alimentação e de Outros Serviços
Há infraestrutura de alimentação e de outros serviços
h) Instalações Sanitárias
As instalações sanitárias são de fácil acesso e compatíveis com o número dos usuários
projetado. Estão adaptadas aos portadores de necessidades especiais. O sistema de limpeza é
realizado permanentemente por prestadores de serviço contratados pela Instituição.
i) Biblioteca
A biblioteca conta com instalações que incorporam concepções arquitetônicas,
tecnológicas e de acessibilidade específicas para suas atividades, atendendo plenamente aos
requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, segurança, conservação e
comodidade necessária à atividade proposta.
j) Laboratórios de Informática
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A Faculdade Madre Thaís possui laboratórios de informática instalados, equipados com


microcomputadores e impressoras.
k) Laboratórios Específicos
Estão disponíveis nas instalações na Faculdade Madre Thaís os laboratórios específicos
dos cursos em funcionamento.
l) Condições de Acesso para Portadores de Necessidades Especiais
Para os alunos portadores de deficiência física, a Faculdade Madre Thaís apresenta as
seguintes condições de acessibilidade: livre circulação dos estudantes nos espaços de uso
coletivo (eliminação de barreiras arquitetônicas); vagas reservadas no estacionamento; rampas
com corrimãos, facilitando a circulação de cadeira de rodas;·portas e banheiros adaptados com
espaço suficiente para permitir o acesso de cadeira de rodas;·barras de apoio nas paredes dos
banheiros;·lavabos, bebedouros e telefones públicos em altura acessível aos usuários de cadeira
de rodas.
Em relação aos alunos portadores de deficiência visual, a Faculdade Madre Thaís,
desde o acesso até a conclusão do curso, proporciona sala de apoio contendo: máquina de
datilografia Braille, impressora Braille acoplada a computador, sistema de síntese de
voz;·gravador e fotocopiadora que amplie textos; acervo bibliográfico em fitas de áudio; software
de ampliação de tela; equipamento para ampliação de textos para atendimento a aluno com
visão subnormal; lupas, réguas de leitura; scanner acoplado a computador; acervo bibliográfico
dos conteúdos básicos em Braille.
Para garantir o atendimento educacional especializado aos alunos surdos ou com
deficiência auditiva, a Faculdade Madre Thaís:
 Promove cursos de formação de professores para: a) o ensino e uso da LIBRAS; b) a tradução
e interpretação de LIBRAS - Língua Portuguesa; c) o ensino da Língua Portuguesa, como
segunda língua para pessoas surdas;
 Oferece o ensino de LIBRAS e também da Língua Portuguesa, como segunda língua para
alunos surdos;
 Provê a contratação de: a) professor de LIBRAS ou instrutor de LIBRAS; b) tradutor e
intérprete de LIBRAS - Língua Portuguesa; c) professor para o ensino de Língua Portuguesa
como segunda língua para pessoas surdas; e d) professor regente de classe com conhecimento
acerca da singularidade linguística manifestada pelos alunos surdos;
 Garante o atendimento às necessidades educacionais especiais de alunos surdos nas salas de
aula e, também, em salas de recursos, em turno contrário ao de matrícula do aluno;
 Apoia, na comunidade acadêmica, o uso e a difusão de LIBRAS entre professores, alunos,
funcionários, Diretoria e familiares, inclusive por meio da oferta de cursos;
 Adota mecanismos de avaliação coerentes com aprendizado de segunda língua, na correção
das provas escritas, valorizando o aspecto semântico e reconhecendo a singularidade linguística
manifestada no aspecto formal da Língua Portuguesa;
 Desenvolve e adota mecanismos alternativos para a avaliação de conhecimentos expressos
em LIBRAS, desde que devidamente registrados em vídeo ou em outros meios eletrônicos e
tecnológicos;
 Disponibiliza equipamentos, acesso às novas tecnologias de informação e comunicação, bem
como recursos didáticos para apoiar a educação de alunos surdos ou com deficiência auditiva.
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Conforme disposto no artigo 21 do Decreto nº 5.626/2005, a Faculdade Madre Thaís


incluiu em seu quadro o tradutor e intérprete de LIBRAS - Língua Portuguesa, para viabilizar o
acesso à comunicação, à informação e à educação de alunos surdos. Esse profissional atua:
a) nos processos seletivos para os cursos na Faculdade Madre Thaís;
b) nas salas de aula para viabilizar o acesso dos alunos aos conhecimentos e conteúdos
curriculares, em todas as atividades didático-pedagógicas;
c) no apoio à acessibilidade aos serviços e às atividades-fim da Faculdade Madre Thaís.
Como garantia do direito à educação das pessoas surdas ou com deficiência auditiva e
buscando assegurar aos alunos surdos ou com deficiência auditiva o acesso à comunicação, à
informação e à educação, em conformidade com o artigo 23 do Decreto nº 5.626/2005, a
Faculdade Madre Thaís proporciona aos alunos surdos os serviços de tradutor e intérprete de
LIBRAS - Língua Portuguesa em sala de aula e em outros espaços educacionais, bem como
equipamentos e tecnologias que viabilizem o acesso à comunicação, à informação e à
educação. Para os professores é proporcionado acesso à literatura e informações sobre a
especificidade linguística do aluno surdo.
Também em atendimento ao Decreto referido anteriormente, a disciplina Língua
Brasileira de Sinais - LIBRAS foi inserida como componente curricular optativo no curso de
Arquitetura e Urbanismo.
A Faculdade Madre Thaís, em conformidade com o Decreto nº 5.626/2005, garante às
pessoas surdas acesso à comunicação, à informação e à educação nos processos seletivos, nas
atividades e nos conteúdos curriculares desenvolvidos. Destaca, também, que coloca à
disposição de professores, alunos, funcionários portadores de deficiência ou com mobilidade
reduzida ajudas técnicas que permitam o acesso às atividades acadêmicas e administrativas em
igualdade de condições com as demais pessoas.
Portanto, a Faculdade Madre Thaís está comprometida a prestar assistência
diferenciada ao aluno portador de deficiência auditiva em todas as suas necessidades, o que
inclui, especialmente, a realização de provas ou sua revisão, flexibilizando o procedimento e a
correção.
1.2 Equipamentos
a) Acesso dos professores e alunos a Equipamentos de Informática
Aos professores é oferecido acesso aos equipamentos de informática para o
desenvolvimento de pesquisas e a preparação de materiais necessários ao desempenho de
suas atividades acadêmicas. Na sala dos professores há microcomputadores e impressoras
instaladas. Além disso, o corpo docente e discente pode fazer uso dos equipamentos de
informática disponibilizados na biblioteca e nos laboratórios de informática.
Os alunos podem acessar os equipamentos de informática na Biblioteca e no
Laboratórios de informática. Além disso, em todas as instalações da FMT é possível acesso à
wi-fi.
Na biblioteca, há microcomputadores interligados em rede de comunicação científica
(Internet).
A Faculdade Madre Thais conta com 01 (um) Laboratório de Informática, instalado em
uma área de 44,40 m2. Os microcomputadores possuem acesso a Internet e programas
especializados

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A comunidade acadêmica tem acesso livre aos laboratórios de informática no horário de


funcionamento, exceto quando estiver reservado para a realização de aulas práticas por algum
professor da Instituição.
O espaço físico é adequado ao número de usuários, às atividades programadas e ao
público ao qual se destina. Todos os espaços físicos da infraestrutura da IES estão adaptados
aos portadores de necessidades especiais.
A Faculdade Madre Thais investe na expansão e na atualização dos recursos de
informática, na aquisição de recursos multimídia e na utilização de ferramentas de
tecnologia da informação. Para tanto, é destinado percentual de sua receita anual para a
aquisição de equipamentos, microcomputadores e softwares utilizados em atividades
práticas e laboratórios dos cursos oferecidos.
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA SEDE
EQUIPAMENTO / MOBILIÁRIO QUANTIDADE
Microcomputadores
Configuração: CELERON DUAL CORE, HD 160 GB, 2 GB DE MEMÓRIA 23
Softwares Disponibilizados: WINDOWS XP, WINDOWS 7, SOFT:OFFICE 2010 E AUTOCAD
Impressora 01

LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA ANEXO


EQUIPAMENTO / MOBILIÁRIO QUANTIDADE
Microcomputadores
Configuração: Core I3, 4GB DE MEMÓRIA; 500GB HD; MONITOR DE 15’’
25
WINDOWS 10; AUTOCAD; PACOTE OFFICE; ANTI VIRUS

Impressora 01

O planejamento econômico-financeiro é elaborado de modo a garantir a compatibilidade


entre as ações planejadas e os investimentos necessários à sua viabilização. Visando assegurar
a compatibilidade entre receitas e investimentos necessários à implantação do projeto
institucional, previsto no PDI, a Mantenedora aporta, quando necessário, recursos a essa
destinação.
b) Existência da Rede de Comunicação Científica (Internet)
A Faculdade Madre Thaís possui seus equipamentos interligados em rede de
comunicação científica (Internet), e o acesso aos equipamentos de informática está disponível
em quantidade suficiente para o desenvolvimento das atividades.
c) Recursos Audiovisuais e Multimídia
A Faculdade Madre Thaís disponibiliza recursos tecnológicos e de áudio visual que
podem ser utilizados por professores e alunos, mediante agendamento prévio com funcionário
responsável pelos equipamentos, que está encarregado de instalar os equipamentos no horário
e sala agendada, assim como, desinstalá-los após o uso.
1.3 Serviços
a) Manutenção e Conservação das Instalações Físicas
A manutenção e a conservação das instalações físicas, dependendo de sua amplitude,
são executadas por funcionários da Instituição ou por empresas especializadas previamente
especializadas.
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As políticas de manutenção e conservação definidas consistem em:


a) manter instalações limpas, higienizadas e adequadas ao uso da comunidade acadêmica;
b) proceder a reparos imediatos, sempre que necessários, mantendo as condições dos espaços
e instalações próprias para o uso;
c) executar procedimentos de revisão periódica nas áreas elétrica, hidráulica e de construção da
Instituição.
b) Manutenção e Conservação dos Equipamentos
A manutenção e a conservação dos equipamentos, dependendo de sua amplitude, são
executadas por funcionários da instituição ou por empresas especializadas previamente
contratadas.
As políticas de manutenção e conservação consistem em:
a) manter equipamentos em funcionamento e adequados ao uso da comunidade acadêmica;
b) proceder a reparos imediatos, sempre que necessários, mantendo as condições dos
equipamentos para o uso;
c) executar procedimentos de revisão periódica nos equipamentos da Instituição.
2 BIBLIOTECA
2.1 Espaço Físico
As instalações da biblioteca são dotadas de isolamento acústico, iluminação, ventilação,
mobiliário e aparelhagem específica, atendendo a todas as condições de salubridade.
a) Instalações para o Acervo
O acervo está distribuído na biblioteca, que conta com acervos importantes que
contemplam todo o conteúdo programático das disciplinas dos cursos, com vários exemplares de
cada título. A infraestrutura da biblioteca incorpora concepções arquitetônicas, tecnológicas e de
acessibilidade específicas para suas atividades, atendendo plenamente aos requisitos de
dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, segurança, conservação e comodidade
necessária à atividade proposta.
b) Instalações para Estudos Individuais
As instalações para estudos individuais são adequadas no que se refere ao espaço
físico, acústica, iluminação, ventilação e mobiliário.
c) Instalações para Estudos em Grupos
As instalações para estudos em grupo são adequadas no que se refere ao espaço físico,
acústica, iluminação, ventilação e mobiliário. Os cursos oferecidos pela Faculdade Madre Thaís
contam com salas suficientes para atender às necessidades dos alunos.
2.2 Acervo
a) Livros
Para o Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo encontra-se disponibilizada a
bibliografia básica e complementar indicada para os dois primeiros anos do curso. Foram
adquiridos títulos e exemplares em número suficiente para atender à proposta pedagógica do
curso. Todo o acervo encontra-se tombado junto ao patrimônio da Faculdade Madre Thaís.

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O acervo bibliográfico adquirido atende às demandas previstas para o Curso de


Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Madre Thaís, uma vez que está em
sintonia com o Projeto Pedagógico do Curso, com o perfil discente pretendido e com as
competências e habilidades postuladas.
b) Periódicos
Para o Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo foram adquiridas assinaturas
de periódicos especializados, indexados e correntes, sob a forma impressa ou informatizada, de
títulos distribuídos entre as principais áreas do curso. A maioria deles com acervo disponível em
relação aos últimos 03 (três) anos. Incluem:

 Projeto - arquitetura, urbanismo, design e interiores (https://arcoweb.com.br/assine)


 Revista AU - Arquitetura e Urbanismo é a revista da PINI que propõe uma discussão
permanente da arquitetura a partir de temas e projetos contemporâneos, selecionados com a
ótica da sustentabilidade social, urbana e ambiental. Com um olhar crítico e sem apoiar-se na
escolha fácil dos projetos consagrados, AU busca novas identidades e reflexões para arquitetura,
nos projetos nacionais e internacionais. Além disso, cumpre sua forte vocação de prestação de
serviço, com conteúdos de apoio ao exercício profissional.
(http://loja.pini.com.br/pini/vitrines/Assinatura-aU.aspx?
Site_txt=site&Formato_txt=vitrinelojapini&Banner_txt=assine&Versao_txt=revistas)
 Revista Engenharia Civil
 Revista Téchne - seus conteúdos buscam apoiar engenheiros de obra no planejamento, na
escolha e na aplicação de sistemas construtivos, com foco na produtividade, qualidade e
racionalidade. Possui ainda um conteúdo exclusivo voltado para professores e alunos de
Engenharia. (http://loja.pini.com.br/pini/vitrines/Assinatura-Techne.aspx)
 Arquitetura e Construção (http://arquiteturaeconstrucao.uol.com.br/)
 Revista Setor Elétrico
 Revista PISEAGRAMA (http://piseagrama.org/revistas/)
 Revista Natureza
 Lume Arquitetura (http://www.lumearquitetura.com.br/lume/)
 Revista Casa e Jardim
 Revista Finestra, arquitetura,tecnologia e ecoeficiência

Além das assinaturas de periódicos, a Faculdade Madre Thaís viabilizará acesso aos
periódicos e publicações disponíveis livremente no site da CAPES e no Domínio Público:
(http://www.periodicos.capes.gov.br/ e
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp)
http://www.abea.org.br/
http://www.caubr.gov.br/
http://www.cauba.org.br/
http://www.vitruvius.com.br/jornal
http://www.docomomo.org.br/
http://www.cronologiadourbanismo.ufba.br/
http://portal.iphan.gov.br/
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http://www.dezeen.com/
http://ultimasreportagens.com/
http://thisispaper.com/
http://detailsorientedbyshapepluspace.tumblr.com/
http://afasiaarchzine.com/

c) Informatização
A biblioteca está totalmente informatizada no que se refere à consulta ao acervo, aos
recursos de pesquisa informatizada e ao empréstimo domiciliar. Todo o acervo está representado
no sistema informatizado utilizado pela Faculdade Madre Thaís, inclusive com possibilidade de
acesso remoto.
d) Base de Dados
A biblioteca disponibiliza a base de dados do acervo para consulta local e possui
microcomputadores com acesso à Internet para consulta a diversas bases de dados.
e) Multimídia
A biblioteca dispõe de acervo multimídia, incluindo CD-ROMs e DVDs. A biblioteca
disponibiliza aos usuários equipamentos necessários para a utilização deste acervo.
f) Jornais e Revistas
A biblioteca conta com a assinatura corrente de jornais e revistas semanais.
g) Política de Aquisição, Expansão e Atualização
A política de aquisição, expansão e atualização do acervo está baseada nas
necessidades dos cursos, seguindo as indicações de aquisição de bibliografia do corpo docente,
discente, Coordenadorias de Curso, direção e funcionários, com base na bibliografia básica e
complementar das disciplinas que integram a matriz curricular dos cursos.
A aquisição do material bibliográfico ocorre de forma contínua, com base nas
solicitações de aquisição dos cursos e/ou identificação de necessidades por parte da equipe da
biblioteca, e de acordo com o provimento de recursos financeiros da Instituição.
A biblioteca solicita, semestralmente, ao corpo docente, discente, coordenações de
cursos, direção e funcionários, indicação de publicações e materiais especiais, para atualização
e expansão do acervo. Os professores recebem um impresso com dados a serem preenchidos,
indicando a bibliografia básica e complementar a ser adotada durante o período letivo seguinte,
em conformidade com os programas previstos. A equipe da biblioteca atualiza, também, o acervo
através de consultas em catálogos de editoras, sites de livrarias e editoras, visitas em livrarias e
bibliotecas, estas com a finalidade de conhecer os novos lançamentos do mercado nas diversas
áreas de especialidade do acervo.
No decorrer do semestre, são adquiridas obras que sejam relevantes para os cursos, o
que permite atender os usuários em tempo hábil e deixar o acervo sempre atualizado. O
Coordenador de Curso encaminha semestralmente, no meio do período letivo, a relação de livros
necessários às disciplinas do semestre seguinte.
2.3 Serviços
a) Horário de Funcionamento
A biblioteca funciona de segunda a sexta-feira das 07h30m às 21h45m; e aos sábados
das 08h00m às 12h00m.
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b) Serviço e Condições de Acesso ao Acervo


A biblioteca disponibiliza os seguintes serviços: consulta local e empréstimo domiciliar;
reserva de livros; levantamento bibliográfico; e orientação quanto à normalização bibliográfica
(normas ABNT).
A consulta ao acervo é livre aos usuários internos e externos, que podem dirigir-se às
estantes onde estão dispostas as obras ou aos microcomputadores disponíveis na biblioteca,
que permitem a busca on-line por autor, título, assunto e palavra-chave, utilizando os conectores
lógicos.
As consultas locais são atendidas no recinto da biblioteca, em sala própria ou no próprio
salão de leitura, onde o usuário pode utilizar quantos volumes necessitar.
O empréstimo domiciliar somente é permitido aos usuários internos (alunos, professores
e funcionários), podendo, ainda, ser retirada para empréstimos domiciliares qualquer obra
pertencente ao acervo, com exceção das obras de referências, periódicos e exemplares
reservados para consulta local.
Os empréstimos são feitos no balcão de atendimento, podendo ser renovados caso não
haja reserva para o livro em questão. Alunos, professores e funcionários podem retirar como
empréstimo até 03 (três) livros por vez. Alunos terão empréstimos pelo prazo máximo de 07
(sete) dias corridos; professores e funcionários terão empréstimos pelo prazo máximo de 15 dias
corridos.
As reservas são feitas no balcão de empréstimo e podem ser efetivadas, também, nos
terminais de consulta, via rede. Toda obra emprestada pode ser reservada e, quando devolvida,
fica à disposição do usuário que reservou por 24 horas. Após o prazo, passa para outro usuário
ou volta à estante.
O levantamento bibliográfico é realizado em base de dados, nacionais e estrangeiras.
Pode ser solicitado por qualquer usuário da biblioteca através de preenchimento de formulário
próprio, com prazo de antecedência de no mínimo 07 sete dias
A biblioteca oferece um programa permanente de treinamento de usuários, com o
objetivo de auxiliá-los na normalização de seus trabalhos monográficos. Além disso, disponibiliza
o conjunto de normas da ABNT para normalização de documentação e um manual de normas
para a apresentação de trabalhos técnicos e científicos, que é adotado para todos os cursos da
Faculdade do Futuro.
c) Pessoal Técnico-Administrativo
O pessoal técnico-administrativo é formado por bibliotecário e auxiliares de nível médio.
d) Serviços Oferecidos
A biblioteca disponibiliza os seguintes serviços: consulta local; empréstimo domiciliar;
reserva; levantamento bibliográfico, orientação quanto à normalização bibliográfica (Normas
ABNT); treinamento de usuário e visita orientada; atendimento ao leitor externo.
O sistema de circulação é aberto. O usuário tem acesso livre as estantes onde se
encontra o material bibliográfico disponível na biblioteca.
As obras consultadas devem ser deixadas sobre as mesas ou diretamente com o
funcionário disponível, a fim de serem recolocados em seus devidos lugares.
A consulta às obras de referências, periódicos, coleções especiais, coleção de reserva,
deverá ser feita nas respectivas seções.
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O empréstimo domiciliar é permitido apenas a professores, alunos e funcionários. O


usuário pode retirar material bibliográfico desde que se inscreva na biblioteca.
A inscrição do usuário é feita pela Seção de Circulação e obedece aos seguintes
requisitos:
a) comprovar sua condição de professor, aluno ou funcionário, mediante a apresentação de
documento hábil (carteira de identidade ou estudantil);
b) apresentar 01 (uma) fotografia 3x4;
c) preencher ficha cadastral e confeccionar a carteira de identificação do usuário;
d) comprometer-se a obedecer as normas de empréstimo.
Professores podem retirar 05 (cinco) volumes, incluindo fascículos de periódicos, pelo
prazo de 15 (quinze) dias. Alunos e funcionários podem retirar 03 (três) volumes, pelo prazo de
08 (oito) dias.
Em caso de seminários, investigação científica para elaboração de teses e
trabalhos em classe, pode haver empréstimo especial para professores, modificando-
se o número de obras a serem emprestadas, bem como o prazo, de acordo com as
necessidades do professor e as possibilidades da biblioteca.
O usuário pode solicitar a reserva da obra já emprestada, por meio do portal acadêmico.
Devolvida a obra, esta fica à disposição do usuário por 24 horas. Esgotado esse prazo passa ao
próximo interessado ou retorna às estantes.
O levantamento bibliográfico é realizado em base de dados, nacionais e estrangeiras.
Pode ser solicitado por qualquer usuário da biblioteca através de preenchimento de formulário
próprio.
A Instituição oferece um programa permanente de treinamento de usuários, com o
objetivo de auxiliá-los na normalização de seus trabalhos monográficos. Além disso, a Instituição
disponibiliza um conjunto de normas da ABNT para normalização de documentação e um
Manual de Normas para a apresentação de trabalhos técnicos e científicos.
e) Informatização do Acervo, Bancos de Dados
A biblioteca está totalmente informatizada no que se refere à consulta ao acervo e seu
banco de dados, aos recursos de pesquisa informatizada e ao empréstimo domiciliar. Todo o
acervo está representado no sistema informatizado utilizado pela Faculdade Madre Thais.
f) Manutenção e Guarda do Acervo Acadêmico
A FMT mantém permanentemente organizado e em condições adequadas de
conservação, fácil acesso e pronta consulta todo o Acervo Acadêmico sob sua guarda. O Acervo
Acadêmico pode ser consultado a qualquer tempo pela Comissão Própria de Avaliação (CPA). O
Acervo Acadêmico poderá ser averiguado a qualquer tempo pelos órgãos e agentes públicos
atuantes para fins de regulação, avaliação e supervisão.
A FMT indicou ao Ministério da Educação o nome completo e número de Cadastro de
Pessoas Físicas (CPF) do responsável pela guarda e conservação do Acervo Acadêmico, o qual
foi designado "Depositário do Acervo Acadêmico" (DAA) da Instituição.
O documento de indicação do Depositário do Acervo Acadêmico foi protocolado junto à
Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior do Ministério da Educação

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(SERES/MEC), estando devidamente firmado pelo representante legal da IES e pelo Depositário
indicado.
3 LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA
A Faculdade Madre Thaís possui laboratórios de informática, equipados com
microcomputadores e impressoras.
Todos os equipamentos estão conectados a rede da Faculdade Madre Thaís e,
consequentemente, com acesso a recursos compartilhados, tais como área de armazenamento,
impressoras e conexão à Internet.
O acesso à Internet é livre para pesquisa acadêmica, não sendo permitido o acesso a
sites de caráter pornográfico, bélico ou de alguma forma inadequado ao caráter acadêmico da
Faculdade Madre Thaís.
Os laboratórios de informática funcionam de segunda a sexta-feira no horário das
07h30m às 21h50m e aos sábados das 08h00m às 12h00m, sempre com a presença de um
responsável qualificado, auxiliando os usuários em suas dúvidas com as bases de dados e
ferramentas de pesquisas disponíveis.
4 LABORATÓRIOS ESPECÍFICOS DO CURSO
As atividades de ensino desenvolvidas nos laboratórios de formação específica
correspondem àquelas voltadas à preparação prática do futuro profissional, que motivam o aluno
a utilizar os conhecimentos tecnológicos apreendidos e experimentar a efetividade desses
conhecimentos.
Nos laboratórios de formação específica, disponíveis para os dois primeiros anos do
curso de Arquitetura e Urbanismo, as aulas atendem as disciplinas procurando enriquecer e
facilitar o aprendizado por meio do fazer, permitindo que o aluno desenvolva uma capacidade
cognitiva superior de análise e síntese dos conhecimentos técnicos desenvolvidos teoricamente.
Os laboratórios foram projetados com o objetivo de oferecer o suporte necessário às
atividades práticas, possibilitando um ensino que integra o estudo teórico e sua aplicação em
laboratório. Tais laboratórios são responsáveis pela profissionalização adequada na fase inicial
do curso, e os estudos que serão realizados permitirão aos alunos desenvolver-se nas
disciplinas mais avançadas do curso de Arquitetura e Urbanismo.
Cada laboratório tem o seu dimensionamento adequado à quantidade de alunos e aos
conteúdos práticos que serão desenvolvidos no ambiente. Os ambientes de laboratórios contam
com uma equipe de suporte operacional que mantém toda a estrutura laboratorial sempre pronta
ao pleno funcionamento.
A climatização dos laboratórios é adequada à capacidade total de usuários que o mesmo
pode suportar.
Encontra-se disponível a infraestrutura laboratorial necessária aos componentes
curriculares dos dois primeiros anos do curso.
A Faculdade Madre Thaís providenciará a instalação dos laboratórios específicos,
necessários ao desenvolvimento de todas as demais disciplinas do curso de graduação de
Arquitetura e Urbanismo, conforme se segue.

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LABORATÓRIOS DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO


Informática
Tecnologia da Construção Oficina de Maquetes aplicada à Conforto Ambiental Fotografia, vídeo e
(a partir do 2º semestre) (a partir do 2º semestre) Arquitetura (a partir do 5º semestre) audiovisual
(a partir do 4º semestre)
1. GPS 1. Bancadas/ Banquetas 1. Auto Cad 1. Heliodons - bases com eixo reguláveis 1. Câmera foto/vídeo
2. Equipamentos de aerofotogrametria e 2. Mesa de corte 2. SketchUp 2. Luxímetro digital MLM-1332 2. Computador
fotointerpretação 3. Acondicionamento de 3. Arq Cad 3. Decibelímetros MSL-1351C 3. Impressora
3. Mesa de luz matéria-prima e maquetes 4. Terraview 4. Termômetros digitais STSL XD Baytec colorida
4. Exaustor UFO-80 1 CV Kufo 5. Quantum 5. Medidor de umidade/temperatura com 4. Estabilizador
5. Paquímetro MITUTOYO 6. GIS sensor de umidade/tempo 5. Estação de
6. Conjunto com 13 peneiras 6. Psicrômetros giratórios trabalho
7. Capeador 5x10 cm p\ concreto 7. Multímetro digital DMM157 Tektronix
8. Capeador 15x30 cm p\ concreto 8. Thermo-anemômetros digitais portáteis
9. Bigorna para calibrar esclerômetro 9. Conjunto de diapason - Phywe Systeme
10.Balança eletrônica (até 10 KG) GMBH
11. Estufa elétrica Fanem Orion 10.Baro-termômetro bimetálico mod.7529
12.Esclerômetro digital 11.Termômetros globo digital mod. TGD200
13.Prensa hidráulica digital 12.Termo-higrômetros registrador mod.
14.Betoneira (120 lt) com motor TH508
15.Furadeira de impacto 13.Luminancímetro com acessórios
16.Paquímetro 14.Kelvinômetro com acessórios
17.Misturador mecânico de argamassa 15.Impressora térmica mod. DPC10
18.Vicat para ensaio de cimento 16.Calibrador acústico (tensão e corrente)
19.Mesa de consistência 17.Higro-anemômetro digital mod. 660-
Homis
Unidades de ensino: 18.Ouvido ampl. 3X - desmontável
 Materiais e componentes construtivos
 Ensaios relativos às técnicas construtivas Unidades de ensino:
 Modelos de sistemas construtivos  Variáveis ambientais
 Patologias  Processos físicos
 Estudos de rompimento de corpos de  Eficiência Energética
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prova (concreto/argamassa)
 Ensaio normatizado de agregados miúdos

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Os laboratórios específicos terão bancadas com equipamentos em quantidade que


atenderão às exigências da formação, assegurando a participação ativa dos alunos nas
atividades práticas. Estes equipamentos estarão em condições de uso. A Faculdade Madre Thaís
adotará mecanismos de manutenção, conservação e calibração que assegurem o funcionamento
permanente e otimizado dos recursos disponibilizados.
Os materiais permanentes e de consumo já estão disponíveis nos laboratórios já
instalados. Para os demais laboratórios específicos, a serem instalados para atender as
disciplinas a partir do segundo ano, serão providenciados de acordo com o planejamento das
atividades práticas e conforme requerido pela coordenação do curso.
A Faculdade Madre Thaís solicitará do Coordenador de Curso e dos professores o
planejamento e controle para a utilização dos ambientes/laboratórios que se destinam ao
atendimento das atividades práticas requeridas pela formação dos alunos. Buscará conciliar os
serviços prestados pelas diferentes áreas de ensino com as atividades didático-pedagógicas
práticas.
Nos laboratórios estarão disponíveis equipamentos de proteção contra acidentes
(ventiladores, exaustores, capelas, extintores, elementos de proteção da rede elétrica);
equipamentos de proteção coletiva - EPC (chuveiros, lava-olhos), compatíveis com a finalidade
de utilização dos ambientes/laboratórios, e de proteção individual - EPI (máscaras, luvas, óculos,
vestuário de proteção) adequados ao número de usuários.
As normas e procedimentos de segurança e proteção ambiental pertinentes estão
afixadas nos laboratórios já instalados. A mesma providência será adotada quanto aos
laboratórios que serão instalados, de forma a garantir a visibilidade e conhecimento por parte da
comunidade acadêmica que os utilizará.

REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS

1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO


O Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FMT, observados os preceitos da
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/1996), foi concebido com base na
Resolução CNE/CES nº 02/2010, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de
Graduação em Arquitetura e Urbanismo.
A proposta pedagógica assegura a formação de profissionais generalistas, capazes de
compreender e traduzir as necessidades de indivíduos, grupos sociais e comunidade, com
relação à concepção, à organização e à construção do espaço interior e exterior, abrangendo
o urbanismo, a edificação, o paisagismo, bem como a conservação e a valorização do
patrimônio construído, a proteção do equilíbrio do ambiente natural e a utilização racional dos
recursos disponíveis.
O Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo estabelece ações pedagógicas
visando ao desenvolvimento de condutas e atitudes com responsabilidade técnica, social e
ambiental e tem por princípios:
 A qualidade de vida dos habitantes dos assentamentos humanos e a qualidade material do
ambiente construído e sua durabilidade;
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 O uso da tecnologia em respeito às necessidades sociais, culturais, estéticas e econômicas


das comunidades;
 O equilíbrio ecológico e o desenvolvimento sustentável do ambiente natural e construído;
 A valorização e a preservação da arquitetura, do urbanismo e da paisagem como patrimônio e
responsabilidade coletiva.
A estrutura curricular do Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Faculdade
Madre Thaís, em consonância com o disposto no artigo 6º da Resolução CNE/CES nº 02/2010,
que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Arquitetura e
Urbanismo, articula conteúdos curriculares distribuídos em Núcleo de Conhecimentos de
Fundamentação, Núcleo de Conhecimentos Profissionais, Estágio Supervisionado, Trabalho de
Conclusão de Curso e Atividades Complementares, interpenetráveis.
O Núcleo de Conhecimentos de Fundamentação é composto por campos de saber que
fornecem o embasamento teórico necessário para que o futuro profissional possa desenvolver
seu aprendizado e é integrado pelos conteúdos de estética e história das artes; estudos sociais e
econômicos; estudos ambientais; desenho e meios de representação e expressão.
O Núcleo de Conhecimentos Profissionais é composto por campos de saber destinados
à caracterização da identidade profissional do egresso e é constituído por pelos conteúdos de
teoria e história da arquitetura, do urbanismo e do paisagismo; projeto de arquitetura, de
urbanismo e de paisagismo; planejamento urbano e regional; tecnologia da construção; sistemas
estruturais; conforto ambiental; técnicas retrospectivas; informática aplicada à arquitetura e
urbanismo; topografia.
O estágio curricular supervisionado foi concebido como conteúdo curricular obrigatório,
cabendo Colegiado de Curso e ao Conselho Superior aprovar o correspondente regulamento,
abrangendo diferentes modalidades de operacionalização.
Os estágios supervisionados são conjuntos de atividades de formação, programados e
diretamente supervisionados por membros do corpo docente da instituição formadora e
procuram assegurar a consolidação e a articulação das competências estabelecidas.
Os estágios supervisionados visam a assegurar o contato do formando com situações,
contextos e instituições, permitindo que conhecimentos, habilidades e atitudes se concretizem
em ações profissionais, sendo recomendável que suas atividades sejam distribuídas ao longo do
curso.
As atividades complementares são componentes curriculares enriquecedores e
implementadores do próprio perfil do formando e deverão possibilitar o desenvolvimento de
habilidades, conhecimentos, competências e atitudes do aluno, inclusive as adquiridas fora do
ambiente acadêmico, que serão reconhecidas mediante processo de avaliação.
As atividades complementares incluem projetos de investigação científica, monitoria,
científica, projetos de extensão, módulos temáticos, seminários, simpósios, congressos,
conferências, até disciplinas oferecidas por outras instituições de educação.
O Trabalho de Curso é componente curricular obrigatório e realizado ao longo do último
ano de estudos, centrado em determinada área teórico-prática ou de formação profissional,
como atividade de síntese e integração de conhecimento e consolidação das técnicas de
pesquisa, e observa os seguintes preceitos:
I - trabalho individual, com tema de livre escolha do aluno, obrigatoriamente relacionado com as
atribuições profissionais;
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II - desenvolvimento sob a supervisão de professor orientador, escolhido pelo estudante entre os


docentes do curso, a critério da Instituição;

2 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA


Não se aplica.

3 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES


ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO- BRASILEIRA,
AFRICANA E INDÍGENA
Nos termos da Lei nº 9.394/1996, com a redação dada pelas Leis nº 10.639/2003 e nº
11.645/2008, e da Resolução CNE/CP nº 01/2004, fundamentada no Parecer CNE/CP nº
03/2004, os aspectos concernentes à educação das relações étnico-raciais, bem como o
tratamento de questões e temáticas que dizem respeito à história e cultura afro-brasileira e
indígena, são abordados no componente curricular “Antropologia Urbana e Questões Étnicas
Raciais”.

4 DIRETRIZES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS


Conforme disposto no Parecer CNE/CP nº 08/2012, que originou a Resolução CNE/CP
nº 01/2012, os aspectos concernentes à educação em direitos humanos são abordados no
componente curricular “Ética, Legislação Profissional e Direitos Humanos”.

5 PROTEÇÃO DOS DIREITOS DA PESSOA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO


AUTISTA
Em observância a Lei nº 12.764/2012, a Faculdade Madre Thaís garante proteção dos
direitos da pessoa com transtorno do espectro autista.
Nos termos do Decreto nº 8.368/2014, que regulamenta a Lei nº 12.764/ 2012, que
institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro
Autista, é dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade assegurar o direito
da pessoa com transtorno do espectro autista à educação, em sistema educacional inclusivo,
garantida a transversalidade da educação especial desde a educação infantil até a educação
superior.
O direito da pessoa com transtorno do espectro autista à educação é assegurado pela
Faculdade Madre Thaís, sem discriminação e com base na igualdade de oportunidades, de
acordo com os preceitos da Convenção Internacional sobre os Direitos da Pessoa com
Deficiência.
Dessa forma, a Faculdade Madre Thaís não recusa a matrícula de aluno com transtorno
do espectro autista, ou qualquer outro tipo de deficiência.
Visando assegurar às pessoas com transtorno do espectro autista o acesso e
permanência no ensino superior, a Faculdade Madre Thaís adota as seguintes estratégias:
 Superação do foco de trabalho nas estereotipias e reações negativas do estudante no contexto
escolar, para possibilitar a construção de processos de significação da experiência acadêmica;

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 Mediação pedagógica nos processos de aquisição de competências, por meio da antecipação


da organização das atividades de recreação, alimentação e outras, inerentes ao cotidiano
acadêmico;
 Organização de todas as atividades acadêmicas de forma compartilhada com os demais
estudantes, evitando o estabelecimento de rituais inadequados, tais como: horário reduzido, aula
em espaços separados;
 Reconhecimento da universidade como um espaço de aprendizagem que proporciona a
conquista da autonomia e estimula o desenvolvimento das relações sociais e de novas
competências, mediante as situações desafiadoras;
 Adoção de parâmetros individualizados e flexíveis de avaliação pedagógica, valorizando os
pequenos progressos de cada estudante em relação a si mesmo e ao grupo em que está
inserido;
 Interlocução permanente com a família, favorecendo a compreensão dos avanços e desafios
enfrentados no processo de formação, bem como dos fatores extra acadêmicos que possam
interferir nesse processo;
 Intervenção pedagógica para o desenvolvimento das relações sociais e o estímulo à
comunicação, oportunizando novas experiências ambientais, sensoriais, cognitivas, afetivas e
emocionais;
 Identificação das competências de comunicação e linguagem desenvolvidas pelo estudante,
vislumbrando estratégias visuais de comunicação, no âmbito da educação acadêmica, que
favoreçam seu uso funcional no cotidiano acadêmico e demais ambientes sociais;
 Interlocução com a área clínica quando o estudante estiver submetido a tratamento terapêutico
e se fizer necessária a troca de informações sobre seu desenvolvimento;
 Flexibilização mediante as diferenças de desenvolvimento emocional, social e intelectual dos
estudantes com transtorno do espectro autista, possibilitando experiências diversificadas no
aprendizado e na vivência entre os pares;
 Acompanhamento das respostas do estudante frente ao fazer pedagógico da universidade,
para a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento de competências, considerando a
multiplicidade de dimensões que envolvem a alfabetização, a resolução das tarefas e as
relações interpessoais, ao longo da escolarização;
 Aquisição de conhecimentos teóricos-metodológicos da área da Tecnologia Assistiva, voltada à
Comunicação Alternativa/Aumentativa para estes sujeitos.
 Planejamento e organização do atendimento educacional especializado considerando as
características individuais de cada estudante que apresenta transtornos do espectro autista, com
a elaboração do plano de atendimento objetivando a eliminação de barreiras que dificultam ou
impedem a interação social e a comunicação.
Caso seja comprovada a necessidade de apoio às atividades de comunicação, interação
social, locomoção, alimentação e cuidados pessoais, a Faculdade Madre Thaís disponibilizará
acompanhante especializado no contexto escolar, nos termos do parágrafo único do artigo 3º da
Lei nº 12.764/2012.

6 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE

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Todo corpo docente do Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FMT tem


formação em pós-graduação lato ou stricto sensu.

7 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE)


O NDE do Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Madre Thaís
atende ao disposto no Resolução CONAES nº 01, de 17/06/2010. É constituído por 05 (cinco)
professores pertencentes ao corpo docente do curso. 80% dos membros possuem titulação
acadêmica obtida em programas de pós-graduação stricto sensu. Todos estão contratados em
regime de trabalho de tempo parcial ou integral, sendo 20% no regime de tempo integral. É
assegurada estratégia de renovação parcial dos integrantes do NDE de modo a assegurar
continuidade no processo de acompanhamento do curso.
NDE DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO
REGIME DE
NOME ÁREA DA GRADUAÇÃO TITULAÇÃO MAIOR
TRABALHO
(*) Carolina Erika Santos Arquitetura e Urbanismo Doutorado Integral
Adriane Gomes Rodrigues
Arquitetura e Urbanismo Doutorado Parcial
Batata
Marilene Oliveira Lapa Arquitetura e Urbanismo Mestrado Parcial
Marcelo O Doneel Krause Física Mestrado Parcial
Cristiano Rocha Santos História Especialista Parcial
(*) Coordenadora do Curso.

8 DENOMINAÇÃO DOS CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA


Não se aplica.

9 CARGA HORÁRIA MÍNIMA, EM HORAS - PARA CURSOS SUPERIORES DE


TECNOLOGIA
Não se aplica.

10 CARGA HORÁRIA MÍNIMA, EM HORAS - PARA BACHARELADOS E


LICENCIATURAS
O Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Madre Thaís - FMT
possui a duração de 3.780 horas, atendendo ao disposto na Resolução CNE/CES nº 02/2007,
que dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos
cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial.

11 TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO
O Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Madre Thaís - FMT
possui o prazo mínimo de integralização de 10 e máximo de 15 semestres letivos; em
atendimento ao estabelecido na Resolução CNE/CES nº 02/2007, que dispõe sobre carga
horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação,
bacharelados, na modalidade presencial.

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12 CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU MOBILIDADE


REDUZIDA
A Faculdade Madre Thais apresenta condições adequadas de acessibilidade para
pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, conforme o disposto na CF/88, artigos 205, 206
e 208, na NBR 9050/2004, da ABNT, na Lei nº 10.098/2000, nos Decretos nº 5.296/2004, nº
6.949/2009, nº 7.611/2011 e na Portaria nº 3.284/2003.
Para os alunos portadores de deficiência física, a Faculdade Madre Thais apresenta as
seguintes condições de acessibilidade: livre circulação dos estudantes nos espaços de uso
coletivo (eliminação de barreiras arquitetônicas); vagas reservadas no estacionamento; elevador;
portas e banheiros adaptados com espaço suficiente para permitir o acesso de cadeira de rodas;
barras de apoio nas paredes dos banheiros.
Em relação aos alunos portadores de deficiência visual. A Faculdade Madre Thais
providenciou, a sinalização dos espaços com piso tátil, de acordo com o estabelecido na Norma
Técnica da ABNT 9050.
Em relação aos alunos portadores de deficiência auditiva, a Faculdade Madre Thais,
desde o acesso até a conclusão do curso, proporciona intérpretes de língua de sinais,
especialmente quando da realização de provas ou sua revisão, complementando a avaliação
expressa em texto escrito ou quando este não tenha expressado o real conhecimento do aluno;
flexibilidade na correção das provas escritas, valorizando o conteúdo semântico; aprendizado da
língua portuguesa, principalmente, na modalidade escrita, (para o uso de vocabulário pertinente
às matérias do curso em que o estudante estiver matriculado); materiais de informações aos
professores para que se esclareça a especificidade linguística dos surdos.
Para garantir o atendimento educacional especializado aos alunos surdos ou com
deficiência auditiva, a Faculdade Madre Thais:
 Proveu a contratação de: a) professor de LIBRAS ou instrutor de LIBRAS; b) tradutor e
intérprete de LIBRAS - Língua Portuguesa; c) e d) professor regente de classe com
conhecimento acerca da singularidade linguística manifestada pelos alunos surdos;
 Garante o atendimento às necessidades educacionais especiais de alunos surdos nas salas de
aula;
 Apoia, na comunidade acadêmica, o uso e a difusão de LIBRAS entre professores, alunos,
funcionários, Diretoria e familiares, inclusive por meio da oferta de cursos;
 Adota mecanismos de avaliação coerentes com aprendizado de segunda língua, na correção
das provas escritas, valorizando o aspecto semântico e reconhecendo a singularidade linguística
manifestada no aspecto formal da Língua Portuguesa;
 Desenvolve e adota mecanismos alternativos para a avaliação de conhecimentos expressos
em LIBRAS, desde que devidamente registrados em vídeo ou em outros meios eletrônicos e
tecnológicos.
Conforme disposto no artigo 21 do Decreto nº 5.626/2005, a Faculdade Madre Thais
incluiu em seu quadro o tradutor e intérprete de LIBRAS - Língua Portuguesa, para viabilizar o
acesso à comunicação, à informação e à educação de alunos surdos. Esse profissional atua:
a) nos processos seletivos para os cursos na Faculdade Madre Thais;
b) nas salas de aula para viabilizar o acesso dos alunos aos conhecimentos e conteúdos
curriculares, em todas as atividades didático-pedagógicas;

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c) no apoio à acessibilidade aos serviços e às atividades-fim da Faculdade Madre Thais.


Além disso, como garantia do direito à educação das pessoas surdas ou com deficiência
auditiva e buscando assegurar aos alunos surdos ou com deficiência auditiva o acesso à
comunicação, à informação e à educação, em conformidade com o artigo 23 do Decreto nº
5.626/2005, a Faculdade Madre Thais proporciona aos alunos surdos os serviços de tradutor e
intérprete de LIBRAS - Língua Portuguesa em sala de aula e em outros espaços educacionais,
bem como equipamentos e tecnologias que viabilizem o acesso à comunicação, à informação e
à educação. Para os professores é proporcionado acesso à literatura e informações sobre a
especificidade linguística do aluno surdo.
Em atendimento ao Decreto nº 5.626/2005, a Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS será
inserida como componente curricular obrigatório nos cursos de formação de professores para o
exercício do magistério e no curso de Fonoaudiologia, caso a Faculdade Madre Thais venha a
oferecê-los. Nos demais cursos superiores, é oferecida como componente curricular optativo.
A Faculdade Madre Thais, em conformidade com o Decreto nº 5.626/2005, garante às
pessoas surdas acesso à comunicação, à informação e à educação nos processos seletivos, nas
atividades e nos conteúdos curriculares desenvolvidos.
A Faculdade Madre Thais coloca à disposição de professores, alunos, funcionários
portadores de deficiência ou com mobilidade reduzida ajudas técnicas que permitem o acesso às
atividades acadêmicas e administrativas em igualdade de condições com as demais pessoas.
A Faculdade Madre Thais garante proteção dos direitos da pessoa com transtorno do
espectro autista, conforme o disposto na Lei nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012.

13 DISCIPLINA DE LIBRAS
Do 6º ao 10º semestre foram previstos componentes curriculares optativos de livre
escolha pelo aluno, dentro de uma lista previamente estipulada pela FMT e que se volta à
flexibilização da matriz curricular do Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo. Entre os
componentes curriculares optativos consta “Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS”, em
atendimento ao Decreto nº 5.626/2005.

14 PREVALÊNCIA DE AVALIAÇÃO PRESENCIAL PARA EAD


Não se aplica.

15 INFORMAÇÕES ACADÊMICAS
Em atendimento a Portaria Normativa nº 40 de 12/12/2007, alterada pela Portaria
Normativa nº 23 de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010, a Instituição afixou em local visível
junto à secretaria, as condições de oferta dos cursos, informando especificamente o seguinte:
I - ato autorizativo expedido pelo MEC, com a data de publicação no Diário Oficial da União;
II - dirigentes da Instituição e coordenador de curso efetivamente em exercício;
III - relação dos professores que integram o corpo docente do curso, com a respectiva formação,
titulação e regime de trabalho;
IV - matriz curricular do curso;
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V - resultados obtidos nas últimas avaliações realizadas pelo MEC, quando houver;
VI - valor corrente dos encargos financeiros a serem assumidos pelos alunos, incluindo
mensalidades, taxas de matrícula e respectivos reajustes e todos os ônus incidentes sobre a
atividade educacional.
No seu site institucional, e também na biblioteca, para consulta dos alunos ou
interessados, a FMT mantém registro oficial devidamente atualizado das informações referidas
acima, além dos seguintes elementos:
I - projeto pedagógico do curso e componentes curriculares, sua duração, requisitos e critérios
de avaliação;
II - conjunto de normas que regem a vida acadêmica, incluído o Regimento Geral que instruiu os
pedidos de ato autorizativo junto ao MEC;
III - descrição da biblioteca quanto ao seu acervo de livros e periódicos, relacionado à área do
curso, política de atualização e informatização, área física disponível e formas de acesso e
utilização;
IV - descrição da infraestrutura física destinada aos cursos, incluindo laboratórios, equipamentos
instalados, infraestrutura de informática e redes de informação.

16 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL


O estudo das políticas de educação ambiental, em atendimento à Lei nº 9.795, de 27 de
abril de 1999, e ao Decreto nº 4.281 de 25 de junho de 2002, é realizado de modo transversal,
contínuo e permanente (conteúdos previstos nas seguintes disciplinas: Introdução à Arquitetura e
Urbanismo; Estudos Sociais e Ambientais; Tecnologia da Construção; Estudos Ambientais
Urbanos e Regionais; Planejamento Urbano e Regional; Infraestrutura Urbana; Projeto de
Arquitetura V; Paisagismo e Desenho Urbano; Licenciamento Ambiental e Avaliação Pós-
Ocupação). Contudo, foram também inseridos na matriz curricular os componentes curriculares
optativos “Gestão do Meio Ambiente e Sustentabilidade” e “Ambiente Construído e
Desenvolvimento Sustentável”.
Por outro lado, no desenvolvimento de todos os componentes curriculares do Curso de
Graduação em Arquitetura e Urbanismo, os estudos, as investigações científicas e as atividades
de extensão deverão observar os princípios básicos da educação ambiental previstos no artigo
4º da Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999:
 O enfoque humanista, holístico, democrático e participativo;
 A concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o
meio natural, o socioeconômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade;
 O pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e
transdisciplinaridade;
 A vinculação entre a ética, a educação, o trabalho na área da Arquitetura e Urbanismo e as
práticas sociais;
 A garantia de continuidade e permanência do processo educativo;
 A permanente avaliação crítica do processo educativo;
 A abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais, nacionais e globais;

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 O reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade individual e cultural.

17 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A FORMAÇÃO DE


PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA, EM NÍVEL SUPERIOR, CURSO DE
LICENCIATURA, DE GRADUAÇÃO PLENA
Não se aplica.

18 CONTRATOS ORGANIZATIVOS DE AÇÃO PÚBLICA DE ENSINO E SAÚDE


(COAPES)
Não se aplica.

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