Romanos 1.14-15
14 Pois sou devedor tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como
a ignorantes;
A grande pergunta é:
Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o
EVANGELHO DE DEUS,
César quando conquistava uma cidade uma vila, uma nação, enviava seus
arautos na frente para anunciarem seu evangelho dizendo: A luz de Roma
chegou, o imperador de Roma chegou. César chegou.
13 Porque não quero, irmãos, que ignoreis que, muitas vezes, me propus ir
ter convosco ( no que tenho sido, até agora, impedido ), para conseguir
igualmente entre vós algum fruto, como também entre os outros gentios.
Rm 1:14 Pois sou devedor tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios
como a ignorantes;
Mas, Deus nos deu uma grande comissão. E esta grande comissão consiste
em pregar o evangelho.
Então o primeiro ponto que quero pensar com os irmãos nesta noite
segundo a luz do texto é:
Deus nos confiou sua Palavra. Ele nos entregou um tesouro. Precisamos ir
e anunciar. Sonegar o evangelho é como um crime de apropriação
indébita. O evangelho não é para ser retido, mas para ser proclamado.
a expressão “sou devedor”, descrita por Paulo, conota a dívida que ele
tinha relacionada ao seu chamado, ou seja, à sua função de apóstolo. Não
é uma dívida a Deus, não é uma dívida ao Senhor Jesus e nem uma dívida
à congregação, mas sim uma dívida para com o outro.
Não tem como viver o genuíno Evangelho de Jesus Cristo sem considerar o
outro, sem pensar no próximo, no irmão, no necessitado.
Essa é a nossa obrigação como cristãos! Vejamos o que Paulo fala dessa
dívida: “porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar,
pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o
evangelho! E por isso, se o faço de boa mente, terei prêmio; mas, se de
má vontade, apenas uma dispensação me é confiada” (1 Coríntios 9:16-
17).
Meus amados irmãos sem este senso de divida para com os outros não
conseguiremos avançar na proclamação do evangelho.
Foi movido por esse senso de divida que Paulo escreveu no ver 15
Por isso estou disposto a pregar o evangelho também a vocês que estão
em Roma (Rm 1.15).
Obs: 2 Coríntios 11:23-33 fala dos sofrimentos de Paulo por amor ao evangelho
. 22 São hebreus? Também eu. São israelitas? Também eu. São da descendência de Abraão?
Também eu. 23 São ministros de Cristo? ( Falo como fora de mim. ) Eu ainda mais: em trabalhos,
muito mais; muito mais em prisões; em açoites, sem medida; em perigos de morte, muitas
vezes. 24 Cinco vezes recebi dos judeus uma quarentena de açoites menos um; 25 fui três vezes
fustigado com varas; uma vez, apedrejado; em naufrágio, três vezes; uma noite e um dia passei
na voragem do mar; 26 em jornadas, muitas vezes; em perigos de rios, em perigos de
salteadores, em perigos entre patrícios, em perigos entre gentios, em perigos na cidade, em
perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre falsos irmãos; 27 em trabalhos e
fadigas, em vigílias, muitas vezes; em fome e sede, em jejuns, muitas vezes; em frio e nudez. 28
Além das coisas exteriores, há o que pesa sobre mim diariamente, a preocupação com todas as
igrejas. 29 Quem enfraquece, que também eu não enfraqueça? Quem se escandaliza, que eu não
me inflame?
30 Se tenho de gloriar-me, gloriar-me-ei no que diz respeito à minha fraqueza. 31 O Deus e Pai
do Senhor Jesus, que é eternamente bendito, sabe que não minto. 32 Em Damasco, o
governador preposto do rei Aretas montou guarda na cidade dos damascenos, para me
prender; 33 mas, num grande cesto, me desceram por uma janela da muralha abaixo, e assim me
livrei das suas mãos.
Pude perceber que o problema não é porque não sabem fazer, mas é que
não querem fazer. Estão indispostos para proclamar o evangelho
Meus amados irmãos, sem este senso de divida, sem compaixão, sem
disposição não teremos evangelização.
“não há sentido algum afirmar que não se tem vergonha de alguma coisa,
a não ser que se tenha sido tentado a envergonhar-se dela”.
Paulo conhecia esta tentação. Ele escreveu aos coríntios dizendo que fora
até eles “em fraqueza, temor e com muito tremor” (1co 2.3)
Sabe porque?
Porque o evangelho mina a justificação própria e desafia a auto-
indulgência. Portanto sempre que o evangelho é pregado com fidelidade
ele gera oposição, geralmente desprezo e, não raro, nos expõe ao ridículo.
CONCLUSÃO:
Enfim quantas situações temos que enfrentar por amor ao nosso Senhor
Jesus neste mundo. Mas temos que nos mantermos firmes porque vale a
pena servir a Jesus o verdadeiro evangelho.
Que Deus desperte sua igreja, para que como um exército poderoso, cheio
do Espírito Santo, se levante para proclamar com fidelidade o evangelho
da graça. Pregar outro evangelho ou sonegar o evangelho é um grave
pecado; porém, anunciar o evangelho, é o maior de todos os privilégios!