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Formação Continuada

GESTÃO
FINANCEIRA

TEMA: MODELOS DE AVALIAÇÃO DE PROJETOS DE


INVESTIMENTOS
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Sustentabilidade e Meio Ambiente


Centro Universitário Leonardo da Vinci

Organização
Adrian Dambrowski
Conteudista

Reitor da UNIASSELVI
Prof. Ozinil Martins de Souza

Pró-Reitor de Ensino de Graduação a Distância


Prof. Janes Fidélis Tomelin

Pró-Reitor Operacional de Ensino de Graduação a Distância


Prof. Hermínio Kloch

Diagramação e Capa
Lucas Albino Hack

Revisão:
Nélson Dellagiustina

Todos os direitos reservados à Editora Grupo UNIASSELVI - Uma empresa do Grupo UNIASSELVI
Fone/Fax: (47) 3281-9000/ 3281-9090
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Modelos de Avaliação de Projetos de Investimentos 1

1 INTRODUÇÃO

O principal objetivo da gestão empresarial é aumentar a riqueza dos


proprietários do capital por meio da elevação do valor da empresa. Uma das
atividades mais complicadas para se atingir este objetivo é a avaliação de
novos projetos de investimento. Os gestores responsáveis pelas tomadas de
decisões, no que tange à escolha da oportunidade de investimento de capital
que melhor atenda a esse objetivo, frequentemente encontram inúmeras
dificuldades para escolher o melhor projeto, pois grande parte das alternativas
de investimento difere no tempo, o que torna mais difícil a comparação entre
elas.

Para auxiliar a melhor escolha, a ciência da gestão financeira desenvolveu


técnicas e ferramentas para auxiliar e fundamentar as tomadas de decisões
tais como: o VPL (Valor Presente Líquido), o Payback (tempo de retorno do
investimento) e a TIR (Taxa Interna de Retorno) que veremos mais adiante.
Porém ainda existem problemas que envolvem os cálculos destas técnicas,
pois se sabe que existem outros fatores que afetam os resultados no decorrer
do prazo do projeto, trazendo assim alto grau de incerteza em relação à
escolha.

2 INVESTIMENTO

O termo investimento, no contexto das finanças, pode ser definido


como um sacrifício no tempo presente com o objetivo de se obter benefícios
financeiros no futuro. No enfoque das finanças, podemos dizer que tanto os
sacrifícios quanto os benefícios futuros dizem respeito a fluxos de caixa,
sejam eles negativos (investimentos e demais gastos e despesas) ou positivos
(receitas) gerados pelo investimento.

Os investimentos podem ser classificados em duas naturezas distintas:

• Investimento financeiro refere-se a compras de títulos financeiros e


valores mobiliários. A gestão financeira prevê que dinheiro parado perde o
seu valor. Para rentabilizar um capital disponível, uma das opções é realizar
um investimento financeiro, ou seja, aplicar o recurso em um investimento
financeiro, que pode ter uma expectativa de rendimento de curto, médio
ou de longo prazo, conforme o grau de risco que o investidor pretende
correr.

• Investimento de capital diz respeito à aplicação de recursos em ativos


vinculados a um processo produtivo. A análise das opções de investimento

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2 Gestão Financeira

de capital pode ser denominada de projetos de investimentos. Para


Menezes (2001), investimento diz respeito à aplicação de capital em
meios de produção, com o objetivo de aumentar a capacidade produtiva
isto é, em bens de capital, tais como instalações, máquinas, veículos,
infraestrutura, entre outros. O investimento produtivo ocorre quando a
taxa de retorno sobre o capital se apresenta maior ou igual à taxa de algum
outro investimento comparado (normalmente investimentos financeiros),
ou que os lucros sejam maiores ou iguais ao capital investido.

Para que possamos realizar uma análise de estimativas futuras de fluxo


de caixa, precisamos ficar atentos a dois fatores:

• A definição do horizonte de análise a ser utilizado.

• A projeção dos fluxos de caixa futuros.

Para Casarotto e Koppitke (2000), são três os elementos principais para


a realização dessa tarefa:

• Investimento inicial, que compreende todos os gastos necessários para


a instalação do empreendimento. O investimento inicial é valor monetário
necessário para começar as operações do empreendimento, tais como
investimentos em máquinas, equipamentos, móveis e utensílios. Além
desses gastos, também será preciso projetar os recursos disponíveis, que
o empreendimento vai precisar para suprir as necessidades de fluxo de
caixa. Estamos tratando de recursos financeiros necessários mensalmente
para que se cumpram os compromissos.

• Fluxos de caixa incrementais ao longo da vida do projeto, que se


resumem em uma escala horizontal com os períodos de tempo onde são
representadas com setas para cima (fluxo positivo) as entradas e com
setas para baixo (fluxo negativo) as saídas de caixa. Trata-se da diferença
apurada entre os fluxos de caixa (positivos e negativos) associados ao
empreendimento.

• Taxa mínima de atratividade representada por uma taxa mínima de


retorno que o investidor pretende ganhar ao realizar um investimento,
formada a partir do custo de oportunidade (remuneração obtida em outras
alternativas, tais como caderneta de poupança, fundos de investimentos
ou outras formas de depósitos a prazo); do risco do negócio e da liquidez
(capacidade em transformar o empreendimento em capital monetário).

Desta forma, normalmente esses parâmetros são medidos pelo Payback


(prazo de retorno do investimento inicial), pela TIR (Taxa Interna de Retorno)
e/ou pelo VPL (Valor Presente Líquido). (CASAROTTO; KOPPITKE, 2000).

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Modelos de Avaliação de Projetos de Investimentos 3

3 ANÁLISE DE INVESTIMENTOS

Geralmente as pessoas desejam ganhar dinheiro para gastá-lo em seu


benefício, e se elas economizam esse dinheiro ganho, normalmente o fazem
para gastar no futuro. O desejo pelo consumo no presente é mais corriqueiro
que o consumo futuro, e isso ocorre porque o futuro é muito incerto. Por
isso para que alguém abra mão do seu valor presente, para gastá-lo apenas no
futuro, se faz necessário que este obtenha alguma recompensa por isso, tal
como juros de rendimentos de caderneta de poupança, ou de qualquer outro
tipo de ativo financeiro.

Mas existem consumidores que realmente necessitam desse capital


no presente, e que estão dispostos a reembolsar no futuro mais do que o
valor que tomaram. Estes podem investir o capital na geração de negócios
para criar lucros que esperam ser suficiente para reembolsar àqueles que os
emprestou acrescido dos juros. Podem tomar capital emprestado por diversos
motivos, mas sempre esperam que renda suficiente no futuro para reembolsar
o principal e os juros. Isto é chamado de valor do dinheiro no tempo. Saber
aplicar o conceito de valor do dinheiro no tempo é essencial, pois é ele quem
vai determinar a análise das alternativas de investimentos.

A dificuldade principal encontrada na análise de investimentos trata


da obtenção de dados e informações confiáveis, principalmente no que tange
às projeções de entradas de caixa, que ocorrem basicamente das estimativas
de vendas. Se as estimativas dos dados do investimento forem imprecisas,
recomenda-se que a tarefa utilize as ferramentas que anteriormente foram
elaboradas para auxiliar a decisão.

Então, para analisar os investimentos utilizaremos os seguintes


indicadores:

• Taxa Mínima de Atratividade.

• Valor Presente Líquido.

• Payback Simples.

• Payback Descontado.

3.1 TAXA MÍNIMA DE ATRATIVIDADE (TMA)

O valor do dinheiro no tempo para cada empreendimento é


representado por um parâmetro chamado de Taxa Mínima de Atratividade

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4 Gestão Financeira

(TMA). Essa taxa é particular para cada negócio e indica a taxa de retorno que
está disposto a aceitar em um investimento de risco para abrir mão de um
retorno mais seguro em um investimento sem risco oferecido pelo mercado
financeiro e a mínima taxa que pode ser aceita para a aplicação do capital em
um investimento.

Muitos métodos de análise contemplam o cálculo do valor presente


de um projeto o que vai exigir a utilização de uma taxa de desconto sendo
esta a TMA da organização. Assim, essa taxa é entendida como o custo de
oportunidade. Normalmente, a TMA é o custo de capital da empresa ou ainda
o retorno médio obtido pela empresa em suas atividades, e que se torna
um dos principais parâmetros de avaliação dos projetos, pois influencia no
resultado da avaliação.

3.2 VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)

O Valor Presente Líquido é a ferramenta mais utilizada pelas


organizações na análise de investimentos e consiste basicamente em
apurar o valor presente dos elementos do fluxo de caixa para somá-los ao
investimento inicial, utilizando para descontar o fluxo uma taxa mínima de
atratividade (CASAROTTO; KOPITTKE, 2000).
FONTE: Adaptado de: <http://pt.scribd.com/doc/87443730/Resumo-de-A-I>. Acesso
em: 20 jun. 2012.

Segundo Gitman (2001), trata-se de técnica de análise, se subtrai


o investimento inicial de um projeto do valor presente de seus fluxos
de entrada de caixa, descontando uma taxa igualada ao custo de capital
da empresa ou taxa mínima de atratividade. É o cálculo do total de
ingressos futuros menos os desembolsos, acrescidos a um custo inicial,
representando monetariamente o valor ganho ou perdido no momento
da análise. Neste método, leva-se em consideração o conceito de valor
do dinheiro no tempo, pois utilizando a taxa de desconto considera-se o
custo de oportunidade de se realizar outro investimento com o capital tal
como aplicações financeiras onde se espera obter o retorno de forma mais
segura através dos juros sobre o capital aplicado.
FONTE: Adaptado de: <http://www.seufuturonapratica.com.br/intellectus/PDF/06_
ART_CiencSocias.pdf>. Acesso em: 20 jun. 2012.

Segundo Gitman (2001), podemos ter as seguintes possibilidades para o

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Modelos de Avaliação de Projetos de Investimentos 5

Valor Presente Líquido de um projeto de investimento:

• Maior do que zero, onde o investimento é economicamente viável, pois


o valor presente das entradas de caixa é maior do que o valor presente
das saídas de caixa.

• Igual a zero, onde o investimento é nulo pois o valor presente das


entradas de caixa é igual ao valor presente das saídas de caixa.

• Menor do que zero, onde o investimento não é economicamente viável,


pois o valor presente das entradas de caixa é menor do que o valor
presente das saídas de caixa.
FONTE: Adaptado de: <http://www.portaldeconhecimentos.org.br/index.php/por/
content/view/full/9502>. Acesso em: 20 jun. 2012.

Entre vários projetos de investimento, o mais atrativo é aquele que


tem maior Valor Presente Líquido.

Vejamos o exemplo a seguir:

Seu orçamento para investimento nesse ano é de R$ 100.000,00 e você


dispõe de três projetos para analisar e decidir onde aplicar o recurso da sua
empresa. O quadro a seguir mostra os fluxos de caixa livres esperados para os
três projetos de investimentos, mutuamente exclusivos. Faça sua escolha com
base nos método do PLV considerando um custo de capital de 5% a.a.:

Investimento (Desembolso)

PROJETO 1 PROJETO 2 PROJETO 3


Ano 0 R$ 100.000,00 R$ 100.000,00 R$ 100.000,00
Receitas Líquidas (Lucro)
Ano 1 R$ 10.000,00 R$ 30.000,00 R$ 50.000,00
Ano 2 R$ 20.000,00 R$ 30.000,00 R$ 40.000,00
Ano 3 R$ 30.000,00 R$ 30.000,00 R$ 30.000,00
Ano 4 R$ 40.000,00 R$ 30.000,00 R$ 20.000,00
Ano 5 R$ 50.000,00 R$ 30.000,00 R$ 10.000,00

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6 Gestão Financeira

Pela somatória das receitas, apuramos que em qualquer um dos três


projetos, o retorno seria de R$ 150.000,00, porém é nesse momento, que
devemos levar em consideração o valor do dinheiro no tempo.

Vejamos então o caso do projeto 1:

Ano Fluxos de caixa Valor Presente


0 -R$ 100.000,00 -R$ 100.000,00
1 R$ 10.000,00 R$ 9.523,81
2 R$ 20.000,00 R$ 18.140,59
3 R$ 30.000,00 R$ 25.915,13
4 R$ 40.000,00 R$ 32.908,10
5 R$ 50.000,00 R$ 39.176,31
  VPL R$ 25.663,93

Isso determinamos pela fórmula financeira que prevê que

VP = VF
(1 + i)n

onde:
VP = Valor Presente
VF = Valor Futuro
n = Taxa

Ano 1

VP = 10000
(1 + 0,05)1

VP = 9.523,81

Ano 2

VP = 20000
(1 + 0,05)2

VP = 18.140,59

Ano 3

VP = 30000
(1 + 0,05)3

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Modelos de Avaliação de Projetos de Investimentos 7

VP = 25.915,13

Ano 4

VP = 40000
(1 + 0,05)4

VP = 32.908,10

Ano 5

VP = 50000
(1 + 0,05)5

VP = 39.176,31

Se desconsiderarmos o valor do dinheiro no tempo, teríamos um


investimento de R$ 100.000,00, e uma receita líquida de R$ 150.000,00,
com um lucro líquido de R$ 50.000,00. Porém, acabamos de ver que o Valor
Presente Líquido desse projeto seria de R$ 25.663,93.

Vamos avaliar os demais projetos?

Projeto 2:

Ano Fluxos de caixa Valor Presente


0 -R$ 100.000,00 -R$ 100.000,00
1 R$ 30.000,00 R$ 28.571,43
2 R$ 30.000,00 R$ 27.210,88
3 R$ 30.000,00 R$ 25.915,13
4 R$ 30.000,00 R$ 24.681,07
5 R$ 30.000,00 R$ 23.505,78
  VPL R$ 29.884,30

Ano 1

VP = 30000
(1 + 0,05)1

VP = 28.571,43

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8 Gestão Financeira

Ano 2

VP = 30000
(1 + 0,05)2

VP = 27.210,88

Ano 3

VP = 30000
(1 + 0,05)3

VP = 25.915,13

Ano 4

VP = 30000
(1 + 0,05)4

VP = 24.681,07

Ano 5

VP = 30000
(1 + 0,05)5

VP = 23.505,78

Projeto 3:

Ano Fluxos de caixa Valor Presente


0 -R$ 100.000,00 -R$ 100.000,00
1 R$ 50.000,00 R$ 47.619,05
2 R$ 40.000,00 R$ 36.281,18
3 R$ 30.000,00 R$ 25.915,13
4 R$ 20.000,00 R$ 16.454,05
5 R$ 10.000,00 R$ 7.835,26
  VPL R$ 34.104,67

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Modelos de Avaliação de Projetos de Investimentos 9

Ano 1

VP = 50000
(1 + 0,05)1

VP = 47.619,05

Ano 2

VP = 40000
(1 + 0,05)2

VP = 36.281,18

Ano 3

VP = 30000
(1 + 0,05)3

VP = 25.915,13

Ano 4

VP = 20000
(1 + 0,05)4

VP = 16.454,05

Ano 5

VP = 10000
(1 + 0,05)5

VP = 7.835,26

Concluímos assim que todos os projetos são viáveis, porém, o que tem
a capacidade de trazer maio retorno é o Projeto 3.

Vamos aprender agora, como efetuar o cálculo do VPL pela calculadora


financeira.

Primeiramente precisamos conhecer a máquina.

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10 Gestão Financeira

FIGURA 1 – CALCULADORA FINANCEIRA

FONTE: Disponível em: <http://i.s8.com.br/images/homeappliances/cover/


img4/169244_5.jpg>. Acesso em: 19 jun. 2012.

Existem vários modelos de calculadoras financeiras. Todas fazem os


mesmos cálculos e apresentam as mesmas nomenclaturas em suas teclas,
porém, a mais usada ainda é a HP12c. Vamos nos orientar por essa máquina,
mas lembre-se de que qualquer calculadora financeira pode ajudá-lo(a). Basta
localizar as teclas que serão apresentadas a seguir.

Usaremos as seguintes teclas:

Cfo - Fluxo de caixa inicial (no momento zero)

Cfj - Demais fluxos de caixa

i - Taxa Mínima de Atratividade

NPV - Valor Presente Líquido

CHS - Tecla que torna os valores negativos

G - Tecla que ativa as funções em azul

F - Tecla que ativa as funções em amarelo

Vamos apurar então o VPL do Projeto 1 fazendo uso da calculadora


financeira.

1º Passo: Informar o Investimento

100000 CHS g Cfo

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Modelos de Avaliação de Projetos de Investimentos 11

2º Passo: Informar os demais fluxos

10000 g Cfj

20000 g Cfj

30000 g Cfj

40000 g Cfj

50000 g Cfj

3º Passo: Informar a Taxa Mínima de Atratividade (TMA)

5 i

4º Passo: Apurar o Valor Presente Líquido

F NPV

Resultado: 25.663,93

Surpreso? Realmente, a calculadora encurta bastante o trabalho. Sugiro


assim que desenvolva a autoatividade a seguir:

3.3 TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR)

A Taxa Interna de Retorno é a taxa de desconto que iguala os fluxos


de entradas aos fluxos de saídas de um investimento. Com ela pode-se
determinar uma única taxa de retorno a partir dos fluxos de caixa do
investimento, apurando o sucesso ou o insucesso de um projeto (ROSS;
WESTERFIELD; JORDAN, 1998).
FONTE: Adaptado de: <http://sulimarsilva.blog.com/files/2011/01/Engenharia-
Econ%C3%B4mica.pdf>. Acesso em: 20 jun. 2012.

A aceitação ou rejeição de um projeto de investimento por esse


método é definida pela comparação entre a TIR apurada e a taxa mínima de
atratividade exigida pelo investidor. Assim, se a TIR for maior que a TMA,
pode-se recomendar o investimento no projeto em questão, caso contrário o
projeto não deve ser realizado.

Assim como no caso do VPL, podemos ter três possibilidades para a

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12 Gestão Financeira

Taxa Interna de Retorno de um projeto de investimento:

• Maior do que TMA, onde o investimento é economicamente viável, pois ao


final do projeto a taxa de retorno será superior à mínima esperada.

• Igual à TMA, onde o investimento é nulo, pois investir nesse projeto ou na


outra alternativa analisada terá o mesmo resultado.

• Menor do que TMA, onde o investimento não é economicamente viável,


pois o seu retorno será menos do que o mínimo esperado.

Em função da complexidade de se apurar a TIR aritmeticamente, vamos


nos concentrar apenas na sua apuração por meio da calculadora financeira.

Nesse caso, retemos uma nova tecla:

IRR - Taxa Interna de Retorno

Como apurar?

Ao final do cálculo do VPL, pressionamos as teclas F IRR.

Vamos então apurar a TIR dos três projetos apresentados


anteriormente:

PROJETO 1

1º Passo: Informar o Investimento

100000 CHS g Cfo

2º Passo: Informar os demais fluxos

10000 g Cfj

20000 g Cfj

30000 g Cfj

40000 g Cfj

50000 g Cfj

3º Passo: Informar a Taxa Mínima de Atratividade (TMA)

5 i

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Modelos de Avaliação de Projetos de Investimentos 13

4º Passo: Apurar o Valor Presente Líquido

F NPV (Resultado: 25.663,93)

5º Passo: Apurar a Taxa Interna de Retorno

F IRR (Resultado: 12,01%)

PROJETO 2 PROJETO 3
100000 CHS g Cfo 100000 CHS g Cfo
30000 g Cfj 50000 g Cfj
30000 g Cfj 40000 g Cfj
30000 g Cfj 30000 g Cfj
30000 g Cfj 20000 g Cfj
30000 g Cfj 10000 g Cfj
5 i 5 i
F NPV (R: 29.884,30) F NPV (R: 34.104,67)
F IRR (R: 15,24%) F IRR (R: 20,27 %)

Então, tanto pelo VPL quanto pela TIR, vimos que os três projetos são
viáveis, pois o valor presente apurado é maior do que zero, e em todos os
casos, a TIR foi maior do que a TMA. Porém, frente aos números que obtivemos,
o Projeto 3, continua sendo o mais indicado.

3.4 PAYBACK SIMPLES

O Payback Simples ou prazo de retorno de um projeto é a extensão


de tempo necessária para que seus fluxos de caixa nominais cubram o
investimento inicial. (DAMODARAN, 2002).
FONTE: Disponível em: <http://200.17.137.109:8081/xiscanoe/Members/vollare/
mathematical-optimization/Metodos%20de%20Avaliacao%20de%20Risco%20
em%20Projetos.pdf>. Acesso em: 20 jun. 2012.

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14 Gestão Financeira

Segundo Gitman (2001), a método de análise através do payback


simples é muito disseminado, sendo utilizado tanto por empresas de grande
porte para análise de pequenos investimentos, quanto por pequenas
empresas, principalmente por se tratar de um método simples de ser
aplicado, que considera os fluxos de caixa e não o lucro apurado.
Trata-se de um método, que apura o tempo necessário para recuperar
os recursos investidos em um projeto. (BRAGA, 1998). Este método apura
uma espécie de ponto de equilíbrio, uma vez que no período que se
encontra a recuperação do capital investido, o projeto “se pagará”, ou seja,
seus custos serão iguais aos benefícios gerados.
Para análise a partir do payback simples, é definido um período
máximo aceito, sob o qual projetos com períodos superiores serão
descartados e inferiores ou iguais perfeitamente aceitos (GITMAN, 2001).
FONTE: Adaptado de: <http://www.seufuturonapratica.com.br/intellectus/PDF/06_
ART_CiencSocias.pdf>. Acesso em: 20 jun. 2012.

Em função de suas limitações é muito comum que as empresas


empreguem o payback simples de um investimento como uma norma
auxiliar na tomada de decisões sobre investimentos utilizando-o apenas
como um parâmetro limitador sobre a tomada de decisões em relação ao
prazo máximo de retorno (DAMODARAN, 2002).
FONTE: Adaptado de: <http://200.17.137.109:8081/xiscanoe/Members/vollare/
mathematical-optimization/Metodos%20de%20Avaliacao%20de%20Risco%20
em%20Projetos.pdf>. Acesso em: 20 jun. 2012.

Vamos apurar então o Payback Simples dos projetos antes utilizados.

Projeto 1

Ano Fluxos de caixa Fluxos Acumulados


0 -R$ 100.000,00 - R$ 100.000,00 
1 R$ 10.000,00 - R$ 90.000,00
2 R$ 20.000,00 - R$ 70.000,00
3 R$ 30.000,00 - R$ 40.000,00
4 R$ 40.000,00 R$ 0,00
5 R$ 50.000,00 R$ 50.000,00

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Modelos de Avaliação de Projetos de Investimentos 15

Observamos então que no final do quarto ano o projeto tem o retorno


do seu investimento, pois é o momento em que os fluxos somam o valor do
seu investimento.

Projeto 2

Ano Fluxos de caixa Fluxos Acumulados


0 - R$ 100.000,00 - R$ 100.000,00 
1 R$ 30.000,00 - R$ 70.000,00
2 R$ 30.000,00 - R$ 40.000,00
3 R$ 30.000,00 - R$ 10.000,00
4 R$ 30.000,00 R$ 20.000,00
5 R$ 30.000,00 R$ 50.000,00

10000
PBS = 3 + = 3 + 0,33333 ⇔ 3,3333 anos, ou seja, 3 anos e 4
meses 30000

Observamos agora, que o projeto 2, obteve seu retorno do investimento


em 3 anos e 4 meses.

Projeto 3

Ano Fluxos de caixa Fluxos Acumulados


0 -R$ 100.000,00 - R$ 100.000,00 
1 R$ 50.000,00 - R$ 50.000,00
2 R$ 40.000,00 - R$ 10.000,00
3 R$ 30.000,00 R$ 20.000,00
4 R$ 20.000,00 R$ 40.000,00
5 R$ 10.000,00 R$ 50.000,00

10000
PBS = 2 + = 2,3333, ou seja, 2 anos e 4 meses
30000
Já nesse caso, observamos que o retorno sobre o investimento ocorrerá
em 2 anos e 4 meses.

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16 Gestão Financeira

Então, ao final do quarto mês do terceiro ano temos o retorno do


investimento pelo método do payback.

3.5 PAYBACK DESCONTADO

O Payback Descontado ocorre similarmente ao payback simples.


A diferença é que nesse método de análise de investimentos leva-se em
consideração o custo de capital ou a taxa mínima de atratividade.

Os procedimentos do cálculo são semelhantes aos empregados no


payback simples, bastando trazer os fluxos de caixa a valor presente.
FONTE: Disponível em: <http://www.upis.br/pesquisas/pdf/agronomia/2010_2/
Eduardo_Wagner_Damasio_Silva_AC_Viabilidade_econ%C3%B4mica_
implanta%C3%A7%C3%A3o_5_ha_uvas_variedade_Ni%C3%A1gara_Planaltina_
DF.do.pdf>. Acesso em: 20 jun. 2012.

Quanto aos critérios de aceitação e rejeição são iguais ao do payback


simples. É definido um período máximo aceito, sob o qual projetos com
períodos superiores serão descartados e inferiores ou iguais perfeitamente
aceitos (GITMAN, 2001).

As vantagens encontradas nesse método se resumem em considerar


o valor do dinheiro no tempo. Assim, pode ser interpretado como um
ponto de equilíbrio financeiro. Já as desvantagens são similares as do
payback simples exceto por considerar o valor do dinheiro no tempo.
FONTE: Disponível em: <xa.yimg.com/kq/groups/22036770/2131463464/.../APOSTILA+...
do...>. Acesso em: 20 jun. 2012.

Vamos aos exemplos, considerando um custo de capital de 5% a.a.:

Projeto 1

Ano Fluxos de caixa Valor Presente Fluxos Acumulados


0 - R$ 100.000,00  - R$ 100.000,00 - R$ 100.000,00 
1 R$ 10.000,00 R$ 9.523,81 - R$ 90.476,19
2 R$ 20.000,00 R$ 18.140,59 - R$ 72.335,60
3 R$ 30.000,00 R$ 25.915,13 - R$ 46.420,47

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Modelos de Avaliação de Projetos de Investimentos 17

4 R$ 40.000,00 R$ 32.908,10 - R$ 13.512,37


5 R$ 50.000,00 R$ 39.176,31 R$ 72.084,40

PBD = 4 + 13.512,37 = 4,3449 anos, ou seja, 4 anos e 4 meses


39.176,31
Podemos perceber então que somente em 4 anos e 4 meses o projeto
terá o retorno, pois é o momento em que os fluxos somam o valor do seu
investimento.

Projeto 2

Ano Fluxos de caixa Valor Presente Fluxos Acumulados


0 - R$ 100.000,00 - R$ 100.000,00  - R$ 100.000,00 
1 R$ 30.000,00 R$ 28.571,43 - R$ 71.428,57
2 R$ 30.000,00 R$ 27.210,88 - R$ 44.217,69
3 R$ 30.000,00 R$ 25.915,13 - R$ 18.302,56
4 R$ 30.000,00 R$ 24.681,07 R$ 6.378,51
5 R$ 30.000,00 R$ 23.505,78 R$ 29.884,30

18.302,56
PBD = 3 + = 3,7415 , ou seja, 3 anos 9 meses.
24.681,07
Nesse caso, notamos então que em 3 anos e 9 meses projeto obterá o
retorno desejado, pois é o momento em que os fluxos somam o valor do seu
investimento.

Projeto 3

Ano Fluxos de caixa Valor Presente Fluxos Acumulados


0 - R$ 100.000,00 - R$ 100.000,00  - R$ 100.000,00
1 R$ 50.000,00 R$ 47.619,05 - R$ 52.380,95
2 R$ 40.000,00 R$ 36.281,18 - R$ 16.099,77
3 R$ 30.000,00 R$ 25.915,13 R$ 9.815,35
4 R$ 20.000,00 R$ 16.454,05 R$ 26.269,40
5 R$ 10.000,00 R$ 7.835,26 R$ 34.104,67

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18 Gestão Financeira

16.099,77
PBD = 2 + = 2,6212, ou seja, 2 anos e 7 meses.
25.915,13
Nesse terceiro e último projeto do nosso exemplo, notamos que o
projeto terá em 2 anos e 7 meses, pois é o momento em que os fluxos somam
o valor do seu investimento.

4 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO – DRE

Essa informação mostra de forma dedutiva o resultado operacional


de uma empresa no decorrer de um determinado período. Para Matarazzo
(2003), a DRE de uma representa uma demonstração de aumentos e reduções
causados no Patrimônio Líquido pelas suas operações.

Conforme Ribeiro (2003), por meio da DRE é possível verificar o


resultado que a empresa obteve no desenvolvimento de suas atividades
durante um determinado período, que geralmente é igual a um ano.

A sua característica principal é o modo dedutivo de demonstrar


esse resultado, que parte da receita bruta, deduzindo-se custos e despesas
próprias da atividade operacional da organização, além dos impostos
sobre o faturamento e sobre o próprio lucro líquido. Acrescenta-se ainda
uma parcela proveniente das transações não operacionais da empresa, que
podem aumentar ou reduzir o resultado líquido da empresa.
FONTE: Adaptado de: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAABSw4AJ/dre-resumo>.
Acesso em: 20 jun. 2012.

A DRE atua como um mapa para os acionistas, pois ajuda a manter


o controle sobre as receitas, os custos e as despesas. Quanto menor for
a margem de lucro da empresa, menor o coeficiente de erro aceito em
suas decisões. Porém, se a margem da empresa for grande aumentam as
probabilidades de descontroles, pois as falhas nas decisões financeiras
ficam ocultas na sobra de dinheiro.
FONTE: Adaptado de: <http://www.brandme.com.br/desempenho-financeiro/>. Acesso
em: 20 jun. 2012.

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Modelos de Avaliação de Projetos de Investimentos 19

4.1 CONFECÇÃO DA DRE

(+) Receita bruta: representada pelo faturamento total da empresa.


É o total do dinheiro que a empresa recebe como resultados das vendas de
produtos (comércio e indústria) ou dos recebimentos pelos serviços prestados
sem nenhuma dedução de natureza qualquer.

(-) Deduções: impostos, devoluções, descontos etc.

(=) Receita líquida

Exemplo:

(+) Receita Bruta de Vendas = 200.000,00

(-) Devoluções de Vendas = 2.000,00

(-) Descontos Comerciais = 1.000,00

(-) Impostos incidentes sobre vendas = 80.000,00

(=) Receita Líquida = 117.000,00

(-) Custo de mercadorias vendidas: relacionado à produção do bem


ou do serviço. Podem ser fixos ou variáveis, porém sempre ligados ao processo
produtivo.

(=) Lucro bruto: resultado das deduções dos insumos.

Continuação do exemplo:

Receita Bruta de Vendas = 100.000,00

(+) Receita Bruta de Vendas = 200.000,00

(-) Devoluções de Vendas = 2.000,00

(-) Descontos Comerciais = 1.000,00

(-) Impostos incidentes sobre vendas = 80.000,00

(=) Receita Líquida = 117.000,00

(-) Custos de Mercadorias Vendidas = 52.000,00

(=) Lucro Bruto = 65.000,00

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20 Gestão Financeira

(-) Despesas: são os gastos que não estão relacionados ao processo


de fabricação, tais como despesas administrativas (aluguel, telefone, luz,
salários etc.) ou financeiras (juros de financiamentos, empréstimos etc.), mas
são fundamentais para operação, podendo também ser fixas ou variáveis.

(=) Lucro antes do Imposto de Renda: antes de apurar o seu lucro, é


preciso pagar o imposto de renda. Consulte o site da Receita Federal <www.
receita.fazenda.gov.br> e pesquise acerca do Imposto de Renda para Pessoa
Jurídica para saber qual a alíquota correta para a sua empresa.

Continuação do exemplo:

Receita Bruta de Vendas = 100.000,00

(+) Receita Bruta de Vendas = 200.000,00

(-) Devoluções de Vendas = 2.000,00

(-) Descontos Comerciais = 1.000,00

(-) Impostos incidentes sobre vendas = 80.000,00

(=) Receita Líquida = 117.000,00

(-) Custos de Mercadorias Vendidas = 52.000,00

(=) Lucro Bruto = 65.000,00

(-) Despesas = 20.000,00

(=) Lucro antes do IR (LAIR) = 45.000,00

(-) Impostos = 9.000,00

Lucro líquido = 36.000,00

4.2 AVALIAÇÃO DE PROJETO DE INVESTIMENTO PELA DRE

A avaliação de um projeto de investimento pode também ser realizada


pela DRE, apurando-se a margem de contribuição por meio de seus dados,
sejam eles realizados, sejam projetados.

Margem é a diferença apurada entre o valor de venda e a soma de


todos os custos acrescidos das despesas, enquanto contribuição representa

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Modelos de Avaliação de Projetos de Investimentos 21

a sobra de dinheiro das vendas para honrar as despesas fixas. Nesse contexto,
podemos ver a margem de contribuição unitária como o valor com que cada
produto ou serviço deve contribuir para quitar as despesas fixas totais da
empresa.

Os custos fixos são constantes e abrangem a capacidade produtiva da


empresa para criar determinado volume de produtos (ou serviços). Quando
a produtividade atinge seu ápice, se faz necessário aumentar sua capacidade
instalada, que por consequência, vai elevar seu custo fixo. Nesse momento,
mudam os parâmetros do ponto de equilíbrio e se faz necessário um volume
maior de vendas.

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22 Gestão Financeira

AUTOATIVIDADE
1 Apure o Payback descontado do seguinte projeto de investimento
considerando um custo de capital de 8%a.a.

Investimento: R$ 30.000,00

ANO Fluxos de Caixa Valor Presente Fluxos Acumulados


1 R$ 3.600,00
2 R$ 4.100,00
3 R$ 4.600,00
4 R$ 5.100,00
5 R$ 5.600,00
6 R$ 6.100,00
7 R$ 6.600,00
8 R$ 7.100,00
9 R$ 7.600,00
10 R$ 8.100,00

2 Sobre a DRE, assinale a alternativa CORRETA:

a) ( ) É a demonstração contábil que apresenta a posição contábil, financeira


e econômica de uma organização em determinada data, representando
naquele momento a situação do seu patrimônio.

b) ( ) Representa uma demonstração gráfica do montante de caixa


recebido e gasto por uma organização no decorrer de um período de
tempo definido.

c) ( ) Trata-se de uma demonstração contábil que objetiva evidenciar a


formação do resultado líquido em um exercício confrontando as receitas,
os custos e os resultados, apurados segundo o princípio do regime de
competência.

d) ( ) Ferramenta que procura comprovar as origens de recursos que


ampliam a disponibilidade financeira de curto prazo e as aplicações de
recursos que consomem essa disponibilidade.

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Modelos de Avaliação de Projetos de Investimentos 23

REFERÊNCIAS
BRAGA, Roberto. Fundamentos e técnicas de administração financeira.
São Paulo: Atlas, 1998.

CASAROTTO FILHO, Nelson; KOPITTKE, Bruno. Análise de investimentos.


9. ed. São Paulo: Atlas, 2000.

DAMODARAN, Aswath. Finanças corporativas aplicadas: Manual do


Usuário. Porto Alegre: Bookman, 2002.

GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira. 2. ed. Porto


Alegre: Bookman, 2001.

MATARAZZO, Dante Carmine. Análise financeira de balanços. 6. ed. São


Paulo: Atlas, 2003.

MENEZES, Caldeira. Princípios da gestão financeira. 10. ed. São Paulo:


Presença, 2001.

RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade básica fácil. 24. ed. São Paulo: Saraiva,
2003.

ROSS, Stephen; WESTERFIELD, Randolph; JORDAN, Bradford. Princípios de


administração financeira. 24. ed. São Paulo: Atlas, 1998.

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24 Gestão Financeira

GABARITO
1 Apure o Payback descontado do seguinte projeto de investimento
considerando um custo de capital de 8%a.a.

Investimento: R$ 30.000,00

ANO Fluxos de Caixa Valor Presente Fluxos Acumulados


1 R$ 3.600,00 R$ 3.272,73 R$ 3.272,73
2 R$ 4.100,00 R$ 3.388,43 R$ 6.661,16
3 R$ 4.600,00 R$ 3.456,05 R$ 10.117,21
4 R$ 5.100,00 R$ 3.483,37 R$ 13.600,57
5 R$ 5.600,00 R$ 3.477,16 R$ 17.077,73
6 R$ 6.100,00 R$ 3.443,29 R$ 20.521,02
7 R$ 6.600,00 R$ 3.386,84 R$ 23.907,87
8 R$ 7.100,00 R$ 3.312,20 R$ 27.220,07
9 R$ 7.600,00 R$ 3.223,14 R$ 30.443,21
10 R$ 8.100,00 R$ 3.122,90 R$ 33.566,11

2 Sobre a DRE, assinale a alternativa CORRETA:

a) ( ) É a demonstração contábil que apresenta a posição contábil, financeira


e econômica de uma organização em determinada data, representando
naquele momento a situação do seu patrimônio.

b) ( ) Representa uma demonstração gráfica do montante de caixa


recebido e gasto por uma organização no decorrer de um período de tempo
definido.

c) ( ) Trata-se de uma demonstração contábil que objetiva evidenciar


a formação do resultado líquido em um exercício confrontando as
receitas, os custos e os resultados, apurados segundo o princípio do
regime de competência.

d) ( ) Ferramenta que procura comprovar as origens de recursos que


ampliam a disponibilidade financeira de curto prazo e as aplicações de recursos
que consomem essa disponibilidade.

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