Nota introdutória . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Esquema organizador do tema «Sustentabilidade na Terra» . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 03
ECOSSISTEMAS
ACTIVIDADES DE SUBSTITUIÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
N O TA I N T R O D U T Ó R I A
Colega:
O Caderno de Apoio ao Professor SISTEMA TERRA integra um conjunto de materiais destinados a apoiar a preparação
anual das actividades lectivas, em situação de sala de aula ou fora desta.
Este Caderno está organizado por subcapítulos. Para cada subcapítulo, foram incluídos os seguintes itens:
• Documentos de ampliação
Os documentos de ampliação consistem em notícias, relatos, textos ou imagens que poderão ser explorados em situação de
aula, se considerar conveniente. Incluem-se, ainda, protocolos de experiências e sugestões de actividades diversas. Estes docu-
mentos poderão ser utilizados como ponto de partida para a leccionação de conteúdos, para a realização de trabalhos, ou para
motivação, reforço ou enriquecimento das aprendizagens, por exemplo.
• Fichas de trabalho
São disponibilizadas duas fichas de trabalho, com graus de dificuldade diferenciados.
Além dos documentos descritos, no Caderno de Apoio ao Professor SISTEMA TERRA pode encontrar ainda:
• Esquema organizador
Este esquema fornece uma visão global do programa curricular a leccionar no 8.O ano – Sustentabilidade na Terra.
• Actividades de substituição
Foi incluído um conjunto de actividades simples e diversificadas que poderão ser utilizadas durante aulas de substituição ou
em Estudo Acompanhado.
Os materiais propostos neste Caderno não foram idealizados tendo em conta a especificidade de cada escola e/ou alunos.
Apenas pretendem servir como uma base de trabalho para a construção dos materiais adaptados aos alunos, às escolas e às
situações em que se desenvolvem as práticas lectivas de cada um.
Os autores
Mudança global
Sustentabilidade
na Terra
©2007
Tempo atmosférico Recursos
3
1 Ecossistemas
©2007
Gerais Específicas (45 min.)
1.1 Interacções • Utilizar os saberes científicos e tecno- Compreender que a dinâmica dos • Exploração de filmes sobre a vida animal e
seres vivos – lógicos para compreender a realidade. ecossistemas resulta da interde- vegetal que permita compreender conceitos
– ambiente • Analisar, interpretar e compreender pendência entre os seres vivos e como o de espécie, população, comunidade,
informação veiculada de diferentes modos. entre estes e as características do habitat, biótopo e nicho ecológico e evidencie a
PLANIFICAÇÃO
1.1.1 Relações en- • Realizar inferências, generalizações meio em que vivem. influência das características físico-químicas do
tre os seres vivos e
e deduções. • Identificar situações exemplificati- meio sobre os indivíduos e sobre as populações.
o meio
• Demonstrar a capacidade de expor e vas da interacção entre os seres vivos • Aula de campo no jardim da escola ou numa
1.1.2 Organização defender ideias. e entre estes e o meio. área próxima (ribeira, duna, etc.). A inventariação
Sustentabilidade na Terra | Ecossistemas
dos ambientes na- • Pesquisar, seleccionar e organizar • Compreender os conceitos de espé- de alguns dos seres existentes, das suas carac-
turais informação para a transformar em cie, população, comunidade, habitat, terísticas e da forma como vivem, permitirá com-
conhecimento mobilizável. biótopo, nicho ecológico e biosfera. preender conceitos como o de espécie,
1.1.3 Factores que • Realizar actividades de forma autó- • Distinguir factores abióticos de fac- população, comunidade, habitat, biótopo e nicho
influenciam as co- noma, responsável e criativa. tores bióticos. ecológico, bem como os factores que influen-
munidades bióticas • Usar correctamente a língua portu- ciam esses seres, nos seus habitats naturais.
• Identificar factores abióticos.
adequadas aos objectivos visados. mas semelhantes. sável pela investigação de um factor abiótico.
Competências Aulas
Conteúdos
Sugestões metodológicas previstas
programáticos Gerais Específicas (45 min.)
• Factores • Respeitar regras de utilização de • Distinguir as relações bióticas inte- No final da actividade, os grupos poderão ela-
bióticos equipamentos e espaços. respecíficas das intra-específicas. borar um relatório e apresentar os resultados
– Predação • Manipular com destreza material • Identificar interacções bióticas em aos colegas. Sugere-se que a discussão de
– Parasitismo laboratorial. textos e figuras. resultados seja feita em grupo alargado.
– Comensalismo • Assumir atitudes de flexibilidade e
• Caracterizar interacções bióticas. • Exploração de filmes ou imagens sobre
– Simbiose
de respeito face a novas ideias. • Interpretar exemplos concretos de a vida selvagem, onde sejam evidenciadas
– Mutualismo
• Manifestar sentido crítico. relações bióticas, identificando benefí- inter-relações estabelecidas entre diferentes
– Competição
– Canibalismo
• Respeitar o património natural. cios e prejuízos para os seres vivos organismos.
– Sociedade envolvidos. • Visita de estudo ao Insectozoo em Vila
– Colónia • Relacionar a distribuição, o compor- Ruiva (Cuba), que permite conhecer o mundo
tamento e as características dos seres dos insectos sociais, alguns dos quais em vias
vivos com as interacções bióticas. de extinção e perceber a importância ecológica
• Compreender que os seres vivos são destes animais.
condicionados pela acção conjunta dos • Visitas de estudo a parques naturais, onde
©2007
factores abióticos e bióticos. possam ser evidenciadas as relações bióticas
mantidas entre os seres vivos.
• Construção de um formigueiro (Caderno
de Apoio ao Professor).
• Resolução de actividades do Manual.
• Exploração de transparências: 1 – Orga-
nização dos ecossistemas; 2 – Influência da
temperatura na actividade dos seres vivos;
Influência da temperatura nas características
dos seres vivos; 3 – Influência da temperatura
na actividade dos seres vivos; Influência da
luz na actividade dos seres vivos; 4 – Factores
bióticos.
7
Sustentabilidade na Terra | Ecossistemas
DOCUMENTOS DE AMPLIAÇÃO
b) Índice
As páginas que constituem o relatório devem ser numeradas (com excepção da capa), para que se possa elaborar
um índice.
c) Introdução
Nesta secção faz-se uma abordagem teórica e geral do tema investigado. Devem especificar-se os objectivos do
trabalho. A introdução pressupõe a realização de uma pesquisa bibliográfica.
d) Material
Devem ser indicados os equipamentos, reagentes e todos os outros materiais utilizados na actividade experimental.
e) Procedimento
Descrevem-se, pormenorizadamente, todos os passos do trabalho realizado, separando-os por alíneas.
f) Resultados/Observações
Apresentam-se os resultados ou as observações efectuadas durante a investigação. Deveram ser utilizadas tabe-
las ou figuras (gráficos, esquemas, fotografias). As tabelas devem ter um título e ser numeradas. As figuras devem
ter título e legenda. Nesta secção, os resultados são apenas apresentados, não devendo ser interpretados.
g) Conclusão/Discussão
Analisam-se e interpretam-se os resultados, comentando o seu significado. No caso dos resultados não serem os
esperados, devem inventariar-se as possíveis fontes de erro e apresentar sugestões para os eliminar em futuras
experiências/investigações.
h) Bibliografia
Registam-se todos os documentos (livros, artigos de revistas, páginas da Internet, etc.) consultados para a reali-
zação do trabalho e do relatório.
Material
• 1 microscópio óptico composto;
• 4 lâminas e lamelas;
• 3 tinas de vidro ou frascos de vidro de boca larga;
• água destilada (q. b.);
• papel de alumínio (q. b.);
• 3 conta-gotas;
• folhas e ervas secas (q. b.);
• estufa e frigorífico.
Procedimento
1.O Preparar uma infusão:
a) Colocar aproximadamente a mesma quantidade de folhas e plantas secas em três tinas ou frascos, sem os
encher completamente.
b) Deitar água destilada nos três recipientes e envolvê-los com papel de alumínio, deixando a «boca» dos frascos
ou tinas destapada.
c) Identificar cada recipiente com as letras A, B e C, respectivamente.
d) Colocar a infusão A no frigorífico, a infusão B na estufa a 25 °C e deixar a infusão C em cima da bancada.
e) Aguardar durante uma semana.
2.O Observar os microrganismos de cada infusão, procedendo do seguinte modo:
a) Identificar três lâminas de vidro com as letras A, B e C, respectivamente.
b) Utilizando um conta-gotas, retirar de cada infusão uma gota do líquido e colocá-la sobre uma lâmina. Cobrir
cada lâmina com uma lamela.
Importante: deve ser usado um conta-gotas diferente para cada infusão.
c) Observar as preparações ao microscópio.
d) Comparar o número de organismos de cada infusão.
e) Registar os resultados numa tabela.
Discussão
1. Indicar o factor abiótico que se fez variar nesta experiência.
2. Comparar as infusões quanto ao número de organismos existentes.
3. Relacionar o número de organismos com a temperatura.
A observação deverá ser repetida em várias semanas consecutivas, de modo a poder ser feito o estudo da evolu-
ção de cada infusão.
Caso na escola não exista estufa, poderão ser utilizadas apenas duas infusões, uma mantida no frigorífico e outra
fora dele. Se existir mais do que uma estufa, será interessante colocar uma infusão a uma temperatura mais elevada.
Para maior rigor, a água das infusões deve ser mantida a uma temperatura constante.
Material
• 3 guardanapos de papel;
• papel de cera (q. b.);
• 1 tabuleiro metálico de levar ao forno.
Procedimento
1.O Humedecer os guardanapos de papel com água, sem que fiquem a pingar.
2.O Estender um dos guardanapos sobre o tabuleiro.
3.O Enrolar o segundo guardanapo e colocá-lo no tabuleiro ao lado do guardanapo estendido.
4.O Enrolar o último guardanapo do mesmo modo que o segundo, cobri-lo com papel de cera e, em seguida, colocá-lo
no tabuleiro.
5.O Pôr o tabuleiro com os guardanapos num local onde receba luz solar directa.
6.O Passadas 24 horas, desenrolar os guardanapos e apalpá-los.
Discussão
1. Comparar os resultados.
2. Fazer a analogia entre os guardanapos e os diferentes tipos de folhas.
3. Interpretar os resultados.
Com esta experiência é possível demonstrar que quanto maior for a superfície exposta ao ar, mais rápida é a eva-
poração da água. Assim, é possível relacionar as adaptações das folhas das plantas do deserto (transformação em
espinhos e o revestimento por ceras) com a diminuição das perdas de água.
Construção de um formigueiro
Material
• 1 aquário vazio ou outro recipiente de vidro;
• folhas de cartolina preta (q. b.);
• terra húmida (q. b.);
• folhas novas e velhas e gomos de maçã (q. b.).
Procedimento
Depois de localizar um formigueiro, deve-se apanhar, com uma pá, o maior número possível de formigas juntamen-
te com terra. Já na escola, tapar (por fora), com a cartolina, três dos lados do aquário e deitar a terra húmida até meio.
Colocar, então, as formigas e a terra dentro do aquário e cobri-las com mais terra húmida. Por cima da terra
devem ser colocadas algumas folhas novas e velhas e um pouco de maçã.
A cartolina apenas deve ser retirada duas semanas depois.
Importante: O formigueiro apenas se formará se a formiga rainha for capturada.
Competências:
• Reconhecer que os seres vivos são influenciados por factores abióticos.
• Conhecer estratégias de sobrevivência em condições ambientais adversas.
• Identificar diferentes tipos de relações bióticas.
• Distinguir as relações bióticas intra-específicas das interespecíficas.
• Identificar, em exemplos concretos de relações bióticas, benefícios e prejuízos para as espécies envolvidas.
• Classificar interacções bióticas.
1. Observa atentamente o gráfico seguinte que mostra a variação do número de indivíduos de duas espécies
vegetais imaginárias (A e B).
Fig. 1.1
1.1 Indica qual é o factor abiótico cuja variação influencia o número de indivíduos das duas espécies de plantas.
1.2 Menciona outros dois factores abióticos que influenciam as plantas.
1.3 Indica o intervalo de temperaturas em que a espécie A é visível à superfície do solo.
1.4 Indica a temperatura óptima para as espécies A e B, respectivamente.
1.5 Refere qual das espécies pode sobreviver em maior variedade de lugares. Justifica a tua resposta.
1.6 Prevê qual destas espécies pode ser encontrada nas florestas portuguesas. Justifica a tua resposta.
1.7 Estas duas espécies não poderão ser observadas no mesmo lugar. Justifica esta afirmação.
1.8 Apesar de não ser visível à superfície, sabe-se que a espécie B sobrevive a temperaturas inferiores a
5 °C. Indica possíveis estratégias desta espécie para sobreviver a baixas temperaturas.
2. Entre os seres vivos estabelecem-se diversos tipos de relações, como as que se descrevem nos exemplos
seguintes.
EXEMPLOS
A. O tordo-branco abre os caracóis, de que se alimenta, batendo-os contra uma pedra.
B. Os chacais comem os restos de comida deixados pelos leões. Os chacais não matam para comer, alimentam-se
de cadáveres ou de carne abandonada por outros animais.
C. As leoas matam zebras para se alimentarem.
D. Plantas, como o feijoeiro, possuem nódulos nas suas raízes. Estes nódulos são concentrações de bactérias que
captam o azoto atmosférico, transformando-o em nitratos. Nesta relação obrigatória, as plantas fornecem
nutrientes às bactérias que, por sua vez, lhes fornecem nitratos.
E. Alguns peixes, como o bodião, limpam as feridas e comem a pele morta e os parasitas dos peixes maiores.
F. Certos pássaros, como a garça, alimentam-se dos parasitas que vivem no dorso de grandes mamíferos, como o
búfalo. Estes pássaros, além de livrarem os mamíferos de hóspedes indesejáveis, ainda os alertam para algum
perigo próximo, através dos seus «gritos».
G. O leão e a hiena lutam entre si por um determinado território.
2.1 Completa o quadro que se segue, identificando, em cada exemplo, as espécies envolvidas e indicando se
são beneficiadas (+), prejudicadas (–) ou indiferentes (0).
2.2 Classifica cada uma das relações bióticas descritas nos exemplos, fazendo-lhe corresponder um número da
chave seguinte.
CHAVE:
III. Predação
III. Mutualismo
III. Comensalismo
IIV. Simbiose
iiV. Competição
2.3 As relações bióticas descritas nos exemplos são interespecíficas. Justifica esta afirmação.
Competências:
• Compreender a influência dos factores abióticos sobre as populações.
• Conhecer estratégias de sobrevivência individuais e das populações em condições ambientais extremas.
• Reconhecer que os seres vivos possuem soluções diferentes para problemas semelhantes.
• Relacionar os factores abióticos com a diversidade de ecossistemas.
• Identificar diferentes tipos de relações bióticas.
• Identificar, através de exemplos concretos, benefícios e prejuízos para as espécies envolvidas em relações
bióticas.
• Distinguir relações bióticas intra-específicas de relações interespecíficas.
• Caracterizar relações bióticas.
1. Lê o seguinte texto que diz respeito à vida nos desertos e, com base nele, responde às questões.
Os desertos são caracterizados pela escassez de água. A precipitação é irregular e acontece com intervalos que
podem ser de vários anos. A atmosfera é seca e a temperatura é muito elevada durante o dia, mas muito baixa
durante a noite. Contudo, a estas condições extremas, adaptaram-se numerosas plantas e animais.
Aproveitando os curtos períodos de humidade, algumas plantas desenvolvem-se, produzem sementes e desapare-
cem; outras armazenam água nos seus caules, tornando-os suculentos.
Tal como as plantas, os animais do deserto encontram-se adaptados de várias formas a este ambiente. São raros
os que se movimentam fora das tocas durante o dia. Na sua maioria, os animais do deserto são nocturnos. Muitos
deles produzem urina muito concentrada, diminuindo, desta forma, a perda de água, enquanto que outros apresen-
tam o corpo revestido por substâncias impermeáveis, evitando a perda de água por transpiração.
1.1 Indica as características dos desertos que os tornam locais pouco favoráveis à sobrevivência dos seres vivos.
1.2 Algumas plantas apresentam adaptações às condições ambientais dos desertos. Enumera-as.
1.3 Refere três adaptações dos animais à falta de água.
1.4 Refere a denominação atribuída aos seres vivos que estão bem adaptados a ambientes onde a água é
escassa.
2. Selecciona, das seguintes afirmações, as que se referem a seres vivos com adaptações para sobreviverem em
climas secos e quentes.
A. Animais com espessas camadas de gordura, por baixo da pele.
B. Plantas com raízes muito extensas que podem captar água a grandes profundidades.
C. Animais com extremidades corporais curtas.
D. Animais que hibernam durante o Inverno.
E. Plantas com folhas transformadas em espinhos.
F. Animais que não transpiram, uma vez que não possuem glândulas sudoríparas.
3. Comenta a seguinte afirmação: «A diversidade dos ecossistemas depende das características ambientais do
biótopo em que se encontram».
4.1 Indica qual o tipo de relação que se estabelece entre os abelharucos e as abelhas.
4.2 Refere quais são os predadores dos abelharucos.
4.3 Segundo o texto, o pombo-da-rocha é a base da alimentação do falcão-peregrino. Nesta relação, identifica:
4.3.1 o predador.
4.3.2 a presa.
4.4 O abelharuco pode ser presa ou predador. Justifica esta afirmação.
4.5 As abelhas estabelecem uma relação com as plantas.
4.5.1 Classifica esta relação como intra-específica ou interespecífica. Justifica a tua resposta.
4.5.2 Indica o benefício que cada espécie envolvida retira desta relação.
4.5.3 A relação das abelhas com as plantas pode ser classificada como um caso de:
a) competição.
b) simbiose.
c) parasitismo.
d) mutualismo.
(Selecciona a opção correcta.)
4.6 Tanto os abelharucos como as abelhas são animais que vivem em grupo.
4.6.1 Refere as vantagens que os abelharucos obtêm ao nidificarem em grupo.
4.6.2 Os agrupamentos formados pelos abelharucos denominam-se colónias. Refere como se designam os
agrupamentos constituídos pelas abelhas.
4.6.3 Explica em que se distinguem os grupos formados pelos abelharucos e pelas abelhas.
1.2 Fluxo de • Utilizar os saberes científicos e tecno- Compreender que o funcionamen- • Exploração de filmes ou imagens relati-
energia e ciclo lógicos para compreender a realidade. to dos ecossistemas depende de vos ao funcionamento de diferentes ecossiste-
da matéria • Analisar, interpretar e compreender ciclos de matéria, de fluxos de mas, que permita compreender conceitos,
informação veiculada de diferentes energia e da actividade de seres como os de cadeia e teia alimentar, e em que
PLANIFICAÇÃO
1.2.1 Utilização da modos. vivos, em equilíbrio dinâmico. seja possível identificar os vários níveis trófi-
energia solar pelos cos e a respectiva importância no equilíbrio do
• Realizar inferências, generalizações • Reconhecer que todos os seres vivos
seres vivos necessitam de energia para as suas ecossistema.
e deduções.
funções vitais. • Aula de campo numa área próxima da esco-
1.2.2 Transferência • Demonstrar a capacidade de expor e la (ribeira, floresta, etc.) que permita identificar
• Compreender que a energia indis-
de energia e de defender ideias. os produtores e os diferentes níveis tróficos de
pensável à vida provém do Sol.
matéria nos ecos- • Pesquisar, seleccionar e organizar consumidores e perceber as relações tróficas, a
sistemas informação para a transformar em • Identificar a fotossíntese como o
importância dos decompositores, bem como o
• Cadeias conhecimento mobilizável. processo responsável pela introdução
ciclo da matéria e o fluxo de energia.
alimentares • Realizar actividades de forma autó- de matéria orgânica e de energia nos
ecossistemas. • Actividades experimentais (sugeridas no
©2007
• Teias noma, responsável e criativa.
Manual): separação de pigmentos fotossintéti-
alimentares • Usar correctamente a língua portu- • Conhecer genericamente o processo 6
cos e observação de estomas.
guesa. fotossintético.
1.2.3 Circulação de • Trabalho de grupo. Cada grupo deverá
• Usar adequadamente diferentes • Distinguir produtores/autotróficos escrever um pequeno texto com a descrição de
energia e de maté- de consumidores/heterotróficos.
tipos de linguagens. relações tróficas de um ecossistema à escolha.
ria nos ecossiste-
mas • Utilizar novas tecnologias de infor- • Reconhecer que os produtores são a Os grupos poderão trocar entre si os textos e
base das cadeias alimentares. esquematizar as cadeias alimentares ou a teia
• Ciclo do carbono mação e comunicação.
• Manifestar perseverança e serieda- • Identificar cadeias alimentares num descrita. Esta actividade também poderá ser rea-
1.2.4 Sucessões de no trabalho. ecossistema. lizada com base no visionamento de um filme.
ecológicas • Apresentar atitudes e valores ine- • Construir cadeias alimentares a par- • Resolução de actividades do Manual.
• Sucessões rentes ao trabalho cooperativo. tir de descrições ou de exemplos de • Exploração de textos e de teias alimen-
ecológicas tares existentes no Caderno de Apoio ao Pro-
• Cooperar com outros em tarefas ou conhecimento próprio.
primárias • Interpretar cadeias e teias alimentares. fessor.
projectos comuns.
• Sucessões
ecológicas • Adoptar metodologias personaliza- • Identificar, numa cadeia alimentar, • Análise crítica do texto do Manual (pág.
das de trabalho e de aprendizagem produtores, consumidores e decompo- 59) e resolução da respectiva actividade de
secundárias
adequadas aos objectivos visados. sitores. exploração.
Sustentabilidade na Terra | Ecossistemas
15
16
Competências Aulas
Conteúdos
Sugestões metodológicas previstas
programáticos
©2007
Gerais Específicas (45 min.)
• Respeitar regras de utilização de • Compreender o papel dos decompo- • Exploração de transparências: 5 – Cadeia
equipamentos e espaços. sitores nos ecossistemas. alimentar; Teia alimentar; 6 – Circulação de
• Manipular com destreza o material • Compreender a importância do equi- matéria e fluxo de energia; Ciclo do carbono; 7 –
laboratorial. Sucessões ecológicas.
líbrio dos níveis tróficos para o equilí-
• Adoptar metodologias personaliza- brio dos ecossistemas.
das de trabalho e de aprendizagem
• Compreender as diferenças entre a
adequadas aos objectivos visados.
circulação da matéria e o fluxo de
Sustentabilidade na Terra | Ecossistemas
DOCUMENTOS DE AMPLIAÇÃO
Alguns animais alimentam-se directamente das folhas mortas, enquanto outros têm de aguardar que os fungos as
decomponham. Os produtos semilíquidos da decomposição bacteriana, assim como as próprias bactérias, servem de
alimento a animais, como os nemátodos. Num dos extremos desta complexa teia alimentar encontram-se os preda-
dores, desde os ácaros microscópicos até às aves e aos mamíferos.
Em cada hectare de solo florestal vivem mais de dois milhões de minhocas. As galerias que vão escavando
permitem a circulação do ar e da água. Algumas espécies de minhocas alimentam-se directamente de folhas mor-
tas; outras espécies alojam-se mais profundamente no solo, onde se alimentam de fungos e de raízes; outras
espécies, ainda, deslocam-se através do solo, engolindo-o e excretando-o após terem absorvido as suas substân-
cias nutritivas.
As lesmas e os caracóis também desempenham um papel importante, alimentando-se de quase toda a matéria
orgânica. Algumas lesmas são predadoras, principalmente de minhocas.
Os milípedes e os bichos-de-conta alimentam-se de folhas mortas. Os colêmbolos, insectos saltadores tão minús-
culos que podem viver cerca de 40 000 num m2 de solo húmido, alimentam-se de vegetação decomposta por outros
animais ou por fungos.
Uma multidão de predadores, como coleópteros, aranhas, sapos, lagartos, aves e pequenos mamíferos, como
ratos, toupeiras, musaranhos ou ouriços-cacheiros, alimenta-se dos herbívoros que vivem na manta morta da flores-
ta. Outros predadores, entre os quais se encontram-se centopeias, nemátodos e pseudo-escorpiões, buscam presas
(vermes, minhocas, milípedes) a maiores profundidades no solo.
Competências:
• Identificar, em cadeias alimentares, produtores e consumidores.
• Construir cadeias alimentares simples.
• Compreender o significado das cadeias alimentares.
• Distinguir produtores de consumidores.
• Compreender os percursos da matéria e da energia nos ecossistemas.
• Compreender a importância dos decompositores para os ecossistemas.
• Compreender a importância dos seres vivos no ciclo do carbono.
• Compreender como evoluem os ecossistemas ao longo do tempo.
1. Observa com atenção a figura 3.1 que representa uma teia alimentar.
Fig. 3.1
1.2 As plantas são consideradas seres produtores. Justifica esta classificação das plantas.
1.3 Selecciona, na teia alimentar representada, uma cadeia alimentar com três níveis tróficos.
1.3.1 Explica, por palavras tuas, o significado da cadeia alimentar que seleccionaste.
1.3.2 Na cadeia alimentar seleccionada não está representado um grupo de consumidores, responsável
pela reutilização da matéria dos ecossistemas. Identifica este grupo especial de consumidores.
1.3.3 Na cadeia alimentar seleccionada, a energia tem um percurso...
a) ... cíclico. c) ... bidireccional.
b) ... unidireccional. d) ... multidireccional.
(Selecciona a opção correcta.)
Fig. 3.2
2.1 Os seres vivos são responsáveis por parte do ciclo do carbono.
2.1.1 Refere que seres vivos libertam para a atmosfera dióxido de carbono, um composto de carbono.
2.1.2 Indica os processos que ocorrem nos seres vivos, responsáveis pela produção de dióxido de carbono.
2.1.3 Alguns seres vivos têm a capacidade de retirar dióxido de carbono da atmosfera. Identifica-os.
3. A tabela seguinte diz respeito a modificações ocorridas durante uma sucessão ecológica. Completa-a.
Competências:
• Identificar, numa cadeia alimentar, o nível trófico a que um organismo pertence.
• Elaborar cadeias alimentares simples.
• Interpretar cadeias e teias alimentares.
• Compreender a importância do equilíbrio dos níveis tróficos para o equilíbrio dos ecossistemas.
• Compreender a importância dos decompositores para os ecossistemas.
• Compreender como evoluem os ecossistemas ao longo do tempo.
• Distinguir sucessão ecológica primária de sucessão ecológica secundária.
1. Observa com atenção a figura 4.1 que representa uma teia alimentar.
Fig. 4.1
1.1 Identifica os organismos produtores na teia representada.
1.2 Refere a origem da energia necessária a todos os organismos representados.
1.3 Identifica na teia representada:
1.3.1 um consumidor de primeira ordem.
1.3.2 um consumidor de segunda ordem.
1.3.3 um consumidor de terceira ordem.
1.4 Indica o(s) nível(is) trófico(s) a que pertence:
1.4.1 o fitoplâncton.
1.4.2 o zooplâncton.
1.4.3 um parasita da orca.
1.5 Indica um organismo que pertença a dois níveis tróficos diferentes.
1.6 Elabora, com os organismos representados na figura, uma cadeia alimentar com quatro níveis tróficos.
O solo está em permanente formação. A sua camada superior, denominada húmus, é constituída por restos
orgânicos de plantas e animais. A água das chuvas e o calor favorecem a actividade dos microrganismos do solo que
transformam os restos orgânicos.
As gramíneas constituem a comunidade pioneira em superfícies nunca antes habitadas, como a areia de dunas,
visto que os seus caules rasteiros e raízes profundas possibilitam a sobrevivência neste tipo de lugares. Estas espé-
cies permitem a deposição gradual de partículas de areia transportadas pelo vento, junto à raiz e caules, o que con-
duz à modificação do habitat.
A consolidação e enriquecimento do solo permitem a instalação de outras espécies, como o pinheiro que con-
segue colonizar o substrato arenoso da duna estabilizada. Posteriormente, os pinheiros podem ser substituídos, em
zonas elevadas ou expostas, por carvalhos. São possíveis várias sequências de colonização, dependendo do acaso e
das circunstâncias locais.
3.1 O texto descreve...
a)... um ciclo de matéria. c)... uma sucessão ecológica primária.
b)... uma sucessão ecológica. d)... uma sucessão ecológica secundária.
(Selecciona a opção mais correcta.)
1.3 Perturbações • Utilizar os saberes científicos e tecno- Compreender de que modo os • Exploração de filmes sobre problemas
no equilíbrio dos lógicos para compreender a realidade. fenómenos naturais e a actividade ambientais globais e as respectivas conse-
ecossistemas • Analisar, interpretar e compreender humana podem afectar o equilí- quências.
informação veiculada de diferentes brio dos ecossistemas e a vida
PLANIFICAÇÃO
©2007
• Conhecer medidas de prevenção e
• Usar correctamente a língua portu- disciplinas de Geografia e de Ciências Físico-
1.3.2 Catástrofes de protecção das populações relati- 6
guesa. -Químicas.
provocadas pela vamente a um acontecimento catas-
intervenção huma- • Usar adequadamente diferentes trófico. • Análise crítica de textos, esquemas e
na; medidas de pre- tipos de linguagens. notícias do Manual (págs. 70, 72, 74, 79, 83 e
• Distinguir catástrofes naturais das
venção • Utilizar novas tecnologias de infor- 87), do Caderno de Apoio ao Professor e outros
que têm origem na actividade humana.
• Conflitos mação e comunicação. sobre diferentes tipos de catástrofes.
• Poluição • Rentabilizar as tecnologias da infor- • Conhecer os conceitos de poluição e
• Resolução de actividades do Manual.
– Poluição das mação e comunicação na construção de poluente.
águas do saber e na sua comunicação. • Reconhecer a poluição como uma
– Poluição do ar • Manifestar perseverança e serieda- das principais causas do desequilíbrio
– Problemas glo- de no trabalho. dos ecossistemas.
bais provocados • Apresentar atitudes e valores ine-
pela poluição • Identificar as principais fontes de
rentes ao trabalho cooperativo.
atmosférica poluição.
• Adoptar metodologias personaliza-
• Desflorestação das de trabalho e de aprendizagem • Compreender as consequências de
Perturbações no equilíbrio dos ecossistemas
23
24
Competências Aulas
Conteúdos
Sugestões metodológicas previstas
programáticos
©2007
Gerais Específicas (45 min.)
DOCUMENTOS DE AMPLIAÇÃO
Documento 2
As principais conclusões do relatório de 2007 do IPCC podem ser resumidas em dois pontos:
1. O que já pode ser observado:
• As concentrações de dióxido de carbono na atmosfera aumentaram de 280 ppm (partes por milhão) antes da
era industrial para 379 ppm, o valor mais elevado dos últimos 650 mil anos, enquanto o metano aumentou de 715
partes por mil milhões para 1714 em 2005.
• 11 dos últimos 12 anos foram os mais quentes desde que há registos (1850).
• Os glaciares e o manto de neve nas montanhas têm vindo a regredir.
• O nível médio do mar subiu a um ritmo de 1,8 mm por ano entre 1961 e 2003, tendo aumentado de ritmo a par-
tir de 2003. No século XX, o mar subiu 0,17 metros.
• A temperatura média à superfície do planeta aumentou cerca de 0,74 oC nos últimos 100 anos.
• A extensão de gelo no Árctico reduziu-se 2,7% por década desde 1978.
• As zonas cobertas por neve diminuíram cerca de 7% durante o Inverno e a Primavera, no Hemisfério Norte, no
final do século passado.
• A duração e a intensidade das secas aumentaram desde os anos 70, sobretudo nas regiões tropicais e subtropi-
cais. O Sahara, o Mediterrâneo, o Sul de África e o Sul da Ásia tornaram-se mais secos durante o século passado.
2. Previsões:
• A temperatura subirá entre 2 e 4,5 oC até 2100. O valor da subida dependerá das concentrações de gases com
efeito de estufa que é difícil de prever porque dependem do crescimento económico, das novas tecnologias e políti-
cas, entre outros factores.
• O nível do mar subirá entre 28 a 58 cm até 2100. Não é excluído que este aumento chegue a um metro caso
continue o degelo.
• O gelo regredirá em ambas as regiões polares. No Oceano Árctico, deixarão de existir áreas geladas durante
todo o ano até ao final do século.
• É muito provável que a chuva aumente de intensidade nas latitudes mais elevadas e diminua nas regiões sub-
tropicais, tal como já aconteceu no século XX.
• É muito provável que continuem a ocorrer extremos climáticos, como as ondas de calor ou chuvas intensas.
Adaptado de Público, 03/02/2007
Refrigeração, climatização
Aerossóis
Tricloroetano Solventes
Poluição térmica
A poluição térmica consiste no aquecimento das águas de rios, lagos ou mares pela introdução de água quente
utilizada, por exemplo, na refrigeração de centrais eléctricas, centrais nucleares, refinarias e siderurgias. O aumento
da temperatura afecta a solubilidade do oxigénio, diminuindo a sua disponibilidade na água, o que prejudica diversas
formas de vida aquáticas. Verifica-se que enquanto umas formas de vida aceleram o seu desenvolvimento, como é o
caso das algas azuis, outras correm risco de vida, como algumas larvas aquáticas de insectos, os moluscos e alguns
peixes. É o caso do salmão ou da truta que, sendo espécies estenotérmicas, sofrem um efeito particularmente nocivo
devido ao aumento da temperatura.
Competências:
• Identificar catástrofes naturais.
• Reconhecer que vários problemas ambientais globais resultam das actividades humanas.
• Conhecer consequências resultantes de problemas ambientais globais.
• Identificar fontes de poluição.
• Conhecer medidas de prevenção relativamente a fenómenos globais de desequilíbrio ecológico.
1. Dos fenómenos descritos a seguir, selecciona os que têm unicamente causas naturais.
A. Nos primeiros dias de Fevereiro de 2007, o estado norte-americano da Florida foi assolado por importantes
inundações.
B. No dia 1 de Fevereiro de 2007, um sismo de fraca intensidade foi sentido na ilha do Faial.
C. Durante a II Guerra Mundial, as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki foram destruídas pela explosão
de duas bombas atómicas.
D. Em Outubro de 2005, o vulcão de Santa Ana (El Salvador) entrou em erupção depois de 101 anos de inactivi-
dade.
E. Em Portugal, o ano de 2003 foi o mais quente dos últimos 50 anos.
F. Um raio de uma trovoada foi a causa do início de um grave fogo florestal, em Setembro de 2006.
G. Na Sibéria, verifica-se o degelo inesperado dos pântanos devido às temperaturas anormalmente elevadas.
H. A duração e a intensidade das secas aumentaram desde os anos 70 do século XX.
2. A água é essencial para os seres vivos. No entanto, a vida nos rios e lagos de todo o mundo está em perigo
devido à poluição.
2.1 A poluição dos rios e dos lagos deve-se...
a) ... à descarga de efluentes domésticos e industriais.
b) ... ao efeito de estufa.
c) ... à desflorestação.
d) ... ao aquecimento global.
e) ... ao buraco da camada de ozono.
(Selecciona a opção correcta.)
2.2 Indica consequências para o equilíbrio dos ecossistemas resultantes da poluição hídrica.
2.3 Refere duas medidas que levem à redução da poluição dos cursos de água e dos oceanos.
2.4 Menciona as características que a água destinada ao consumo humano deve apresentar.
As chuvas ácidas têm origem nos gases libertados pelas chaminés de fábricas, de centrais térmicas, assim como
pelos tubos de escape dos veículos. Muitos destes gases provêm da queima de combustíveis fósseis, como o carvão.
Na atmosfera, estes gases reagem com a água que se encontra sob a forma de vapor, formando soluções de áci-
dos que caem sobre a superfície terrestre sob a forma de chuvas ácidas. Estas afectam os ecossistemas aquáticos,
visto que provocam a morte de seres, como os peixes. As águas dos rios e dos lagos de mais de 20 países industriali-
zados estão afectadas por este problema.
4. Há alguns anos, descobriu-se que a camada de ozono (gás existente na atmosfera terrestre) estava a ser des-
truída. O ozono, desempenha um papel fundamental para a vida.
4.1 Localiza a camada de ozono na atmosfera.
4.2 Indica as causas de destruição da camada de ozono.
4.3 A camada de ozono é importante para a vida porque...
a) ... é necessária para a respiração dos animais.
b) ... contribui para o aquecimento global.
c) ... é utilizada na fotossíntese.
d) ... tem a capacidade de reter parte das radiações solares.
(Selecciona a opção correcta.)
4.4 Menciona consequências para os seres vivos, resultantes do desaparecimento da camada de ozono.
4.5 Refere medidas que contribuam para a preservação da camada de ozono e que possam ser tomadas pelos
cidadãos.
5. Um dos maiores problemas ambientais globais da actualidade é o desaparecimento das florestas tropicais.
5.1 Identifica duas causas do desaparecimento destas florestas.
5.2 Refere as consequências do desaparecimento das florestas tropicais em relação:
5.2.1 à protecção da biodiversidade.
5.2.2 ao aumento da desertificação.
5.3 Menciona uma medida de defesa das florestas tropicais que possa ser adoptada pelos cidadãos de países
europeus, como Portugal.
Competências:
• Identificar fontes de poluição.
• Identificar os principais problemas ambientais globais.
• Reconhecer que vários problemas ambientais globais resultam das actividades humanas.
• Conhecer consequências resultantes de problemas ambientais globais.
• Identificar catástrofes naturais.
• Conhecer medidas de protecção das populações relativamente a catástrofes.
As consequências da lixiviação de campos agrícolas tratados com fertilizantes podem ser catastróficas para a
vida nos rios e lagos.
Os fertilizantes contêm grandes quantidades de fosfatos e de nitratos, substâncias que facilitam o crescimento
das algas. A formação de espessos «tapetes» de algas impede a luz solar de penetrar na água, o que leva à morte
das plantas que crescem abaixo da superfície. A decomposição destas plantas consome o oxigénio necessário à
sobrevivência dos animais aquáticos.
1.1 Refere o motivo que está na origem do desenvolvimento de enormes tapetes de algas nos rios e lagos.
1.2 Apresenta uma explicação para a morte das plantas que crescem abaixo da superfície das águas.
1.3 Explica a razão pela qual a morte das plantas aquáticas pode afectar todo o ecossistema.
1.4 Refere medidas que possam ser tomadas de modo a proteger a vida aquática.
2. A redução da cobertura de gelo do Árctico está relacionada com o aumento do efeito de estufa. O degelo das
regiões polares pode levar à extinção de espécies, como ursos e focas.
2.1 Refere o que entendes por efeito de estufa.
2.2 O aquecimento global deve-se ao aumento do efeito de estufa. Refere de que forma as actividades huma-
nas contribuem para o aumento do efeito de estufa.
2.3 Indica duas consequências resultantes do aquecimento global.
2.4 Explica de que forma o degelo das regiões polares pode levar à extinção de espécies, como os ursos e as
focas.
2.5 Apresenta três medidas que possam ser seguidas pelas populações, de modo a prevenir o aumento do efei-
to de estufa.
3. As florestas são grandes armazéns de carbono. Alguns cientistas admitem que cerca de 20% do dióxido de car-
bono libertado anualmente provém da queima de florestas.
4. No nosso país, os incêndios são uma catástrofe e contribuem para o desequilíbrio dos ecossistemas. Lê atenta-
mente a seguinte notícia:
Os incêndios não perdoaram. Varreram tudo: casas, vidas e a esperança de recomeçar. As chamas arrastaram
lágrimas um pouco por todo o lado e colocaram Portugal no centro do mapa das cinzas. Cerca de metade da área
ardida no Sul da Europa está no nosso país.
Foram várias as áreas protegidas do nosso país que sofreram gravemente com os incêndios ocorridos durante o
Verão. Algumas destas zonas sofreram danos irreparáveis ou que levarão muitos anos a recuperar.
In SIC Online
4.1 Indica os principais prejuízos resultantes dos incêndios, referidos na notícia.
4.2 Apresenta uma explicação para o facto de, no nosso país, os incêndios florestais ocorrerem principalmente
no Verão.
4.3 Selecciona, entre as atitudes que se seguem, as que melhor contribuem para prevenir ou reduzir os prejuí-
zos causados pelos incêndios florestais.
A. Não fazer fogueiras em zonas florestais, especialmente no Verão.
B. Durante as festas e romarias, lançar foguetes em locais próximos de florestas.
C. Abandonar lixo ou desperdícios nas florestas e matas.
D. Caso se detecte um incêndio, chamar o mais rapidamente possível os bombeiros.
E. Em caso de incêndio, abandonar a zona pelo trajecto mais seguro, em função da direcção e da velocidade
do vento.
F. Em caso de incêndio florestal, ir para a proximidade do fogo assistir à actuação dos bombeiros.
5. As zonas desérticas têm vindo a aumentar nas últimas décadas, em grande parte devido à actuação humana.
5.1 Refere o que entendes por zona desértica.
5.2 Explica o aparecimento de regiões desérticas.
5.3 Apresenta atitudes e medidas que os cidadãos possam assumir, de modo a contribuir para combater a
desertificação.
SAÍDA DE CAMPO
Enquadramento geológico
A aula poderá começar pela observação da paisagem envolvente à praia. Analisando a carta geológica da região,
poderá ser feita a descrição geológica do local. Os alunos poderão fazer o enquadramento geológico da área, verifi-
cando da existência ou não de falésias, de dunas, de ribeiros, de quedas de água e de manifestações de erosão mari-
nha, fluvial ou eólica. Recordando o que aprenderam no 7.O ano, os alunos poderão identificar o tipo de rochas que se
observam, bem como aspectos geológicos, como falhas e dobras visíveis na área.
Actividade prática
1.O Fazer recolha de uma amostra de rocha, de um pouco de areia e de uma concha.
2.O Deitar um pouco de ácido clorídrico na rocha, na areia e na concha.
3.O Observar o resultado.
4.O Tirar conclusões sobre a respectiva composição.
Em alguns locais, é possível encontrar rizoconcreções. Será interessante explicar a origem destas estruturas e
relacionar a sua formação com as plantas.
Actividade prática
Identificar os diversos seres observáveis nas rochas, na areia e em pequenas poças da zona entre-marés.
A identificação poderá ser feita com o auxílio de guias.
Os alunos deverão ser alertados para o facto dos seres marinhos que vivem nas rochas, na zona entre-marés,
terem de sobreviver várias horas por dia (nas duas marés vazias) sem água. Alguns destes animais ficam dentro de
poças, mas outros, como as lapas, ficam completamente a seco. As lapas permanecem durante toda a vida no
mesmo local da rocha. Quando a maré sobe, saem do sítio para procurar alimento (algas que vivem nas rochas).
Quando a maré desce, voltam para o seu lugar de sempre.
Actividade prática
Se voltássemos uma lapa ao contrário e a puséssemos a seco, ela secaria e acabaria por morrer. Contudo, as
lapas têm de passar, durante a maré vazia, várias horas ao sol.
1.O Tentar explicar por que é que as lapas têm a concha de cor clara.
2.O Experimentar colocar uma lapa noutros sítios da rocha. Observar o resultado.
3.O Com a ajuda do canivete, retirar uma lapa da rocha; separar o corpo da concha; procurar uma anémona que esteja
aberta; colocar o corpo mole da lapa em contacto com um tentáculo da anémona; observar o que acontece.
4.O Repetir o procedimento anterior, mas agora com outro animal, um mexilhão, por exemplo. Observar o resultado.
5.O Repetir novamente o procedimento, mas utilizando uma alga. Observar o resultado.
6.O Concluir sobre o grupo de seres (animal ou plantas) a que pertence a anémona, sobre a alimentação da ané-
mona e sobre a relação que se estabelece entre a anémona e a lapa.
A concha clara das lapas reflecte mais luz, constituindo uma adaptação deste animal à forte insolação a que tem
de sobreviver na maré vazia, sobretudo no Verão. Também o facto de a sua concha se encaixar na perfeição ao lugar
que ocupa na rocha é uma adaptação. A concha cresce adaptando-se ao sítio da rocha que é o seu habitat. Esta
adaptação é tão perfeita que não fica qualquer abertura por onde a água se possa evaporar. Assim, não secam duran-
te a exposição ao sol.
As anémonas são animais carnívoros, abundantes nas rochas das nossas praias e bastante bem adaptadas às
condições em que têm de viver durante a maré vazia. Fora de água, as anémonas permanecem fechadas, com aspec-
to de uma bola de gelatina, vermelho escuro, mas dentro de água, encontram-se abertas mostrando numerosos ten-
táculos. As anémonas têm várias adaptações para não morrer por falta de água durante a maré vazia: guardam água
no seu interior que lhes permite respirar e manter a humidade, têm uma camada gelatinosa que as protege da secura
e fecham-se durante a maré vazia, se estiverem fora de água.
Actividade prática
1.O Procurar anémonas abertas e fechadas. Tentar perceber em que sítios é possível encontrar anémonas aber-
tas e em que locais estas se encontram fechadas.
2. Dar um pequeno apertão numa anémona fechada. Observar o que acontece.
O
3.O Explicar a importância da anémona possuir reservas de água no interior do seu corpo.
Nas rochas e na água à beira-mar podem observar-se algas de diferentes cores: castanhas, verdes, vermelhas e
azuis. Algumas são microscópicas, outras vêem-se a olho nu. Umas só aparecem nas poças porque não sobrevivem
sem água, outras conseguem ficar a seco na maré vazia. Destas algas alimentam-se muitos animais que aqui vivem,
como os caracóis-do-mar (caramujo/burriés), os ouriços-do-mar, as lapas, etc. Sem as algas todos os animais desta
zona morriam.
Algumas algas são microscópicas, mas conseguimos vê-las porque formam uma capa incrustada nas rochas,
parecendo que as rochas foram pintadas de vermelho, verde ou castanho.
Caso na praia visitada exista coralina, os alunos poderão ser alertados para a especificidade desta alga e para a
natureza calcária da sua estrutura externa.
Actividade prática
1.O Procurar diferentes tipos de algas.
2.O Tentar identificar, com a ajuda de um guia, as algas encontradas.
As dunas também são lugares onde se podem encontrar inúmeros seres vivos. As plantas que aqui vivem têm de
suportar fortes ventos, falta de água, salpicos de água salgada e calor ou frio, consoante as estações do ano. Algu-
mas têm um porte arredondado (em almofada), outras, mais altas, são finas e flexíveis e, ainda, outras são pequenas
e encontram-se junto ao chão, normalmente protegidas pelas maiores. Também as folhas são diferentes do normal:
são pequenas, duras e revestidas por ceras ou por pêlos, ou são compridas, mas muito finas.
Actividade prática
1.O Identificar as condições adversas a que estão sujeitas as plantas das dunas.
2.O Identificar, com ajuda de um guia, as plantas observadas nas dunas.
3.O Identificar as adaptações dessas plantas às condições adversas a que têm de sobreviver.
4.O Prever como serão as raízes destas plantas.
Nas dunas vivem ainda animais que escolhem estes lugares para se alimentarem ou para fazerem as suas tocas
ou ninhos. Nalgumas zonas do país, podem encontrar-se vestígios de raposa, saca-rabos, geneta, texugo, coelho e de
diferentes aves.
Actividade prática
1.O Investigar a presença de animais, procurando tocas, pegadas e fezes.
2.O Tentar identificar, com a ajuda de guias, os animais que vivem ou visitam a região em estudo.
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Gerais Específicas (45 min.)
2.1 Recursos • Utilizar os saberes científicos e tecno- Reconhecer que a intervenção • Trabalho de projecto. Sugere-se a identi-
naturais: lógicos para compreender a realidade. humana na Terra, ao nível da ficação dos recursos naturais existentes na
utilização e • Analisar, interpretar e compreender in- exploração, transformação e ges- região ou no país. Cada grupo procederá ao
consequências formação veiculada de diferentes modos. tão sustentável dos recursos, estudo mais pormenorizado de um deles. Pode-
PLANIFICAÇÃO
• Realizar inferências, generalizações exige conhecimento científico e rá recorrer-se à análise de notícias de impren-
2.1.1 Recursos
e deduções. tecnológico em diferentes áreas. sa, relacionadas com a gestão dos recursos
hídricos
• Demonstrar a capacidade de expor e • Reconhecer a importância dos recur- hídricos, explorações de minas, pedreiras,
• Ciclo hidrológico
defender ideias. sos naturais para o desenvolvimento areeiros e respectivas consequências para os
• Distribuição da
• Pesquisar, seleccionar e organizar das sociedades. ecossistemas. Poderá ser feita ainda uma pes-
água
informação para a transformar em • Distinguir recursos naturais renová- quisa sobre minerais explorados no nosso país,
• Importância da
conhecimento mobilizável. veis de recursos naturais não renová- o seu tratamento e utilização que deles se faz.
água
• Realizar actividades de forma autó- veis. • Visitas de estudo, por exemplo, a unida-
• Utilizações da
noma, responsável e criativa. • Identificar recursos naturais. des de exploração e engarrafamento de água
água
• Conhecer o ciclo da água. mineral, a unidades termais, a unidades de
• Tipos de água • Usar correctamente a língua portuguesa.
Sustentabilidade na Terra | Gestão sustentável dos recursos
• Importância de • Respeitar regras de utilização de • Conhecer utilizações dos recursos O trabalho poderá culminar com uma campanha
preservar a biodi- equipamentos e espaços. biológicos. (cartazes, folhetos, etc.) de sensibilização para
versidade • Conhecer as principais ameaças poupar água.
• Assumir atitudes de flexibilidade e
para os recursos biológicos. Poderá também ser pedido aos alunos que
2.1.3 Recursos de respeito face a novas ideias.
• Compreender a importância de pre- façam um levantamento de alguns materiais
minerais • Avaliar criticamente atitudes desen-
servar a biodiversidade. que os rodeiam num determinado espaço (na
• Tipos de recursos volvidas pela comunidade.
• Conhecer os tipos de recursos minerais. sala de aula, numa cozinha, numa rua, etc.) e
minerais
• Conhecer genericamente os princi- que realizem uma investigação sobre a matéria-
• Distribuição dos • Manifestar sentido crítico.
pais recursos minerais explorados em prima que os originou e o respectivo percurso.
recursos minerais • Assumir atitudes de cidadania res-
Portugal, tendo consciência da impor- Outra temática que poderá ser tratada diz res-
em Portugal ponsável. tância económica dessa exploração. peito às fontes de energia alternativas aos com-
• Exploração dos
• Conhecer consequências nocivas bustíveis fósseis. O estudo poderá incidir sobre
recursos minerais
para o ambiente da exploração mineira. as suas vantagens/desvantagens relativamente
• Consequências
• Identificar energias renováveis e não às energias convencionais. Poderá ainda ser
da exploração de
©2007
renováveis. feita uma pesquisa sobre o petróleo, que pode
recursos minerais
• Reconhecer que o petróleo, para contemplar a constituição química do petróleo,
2.1.4 Recursos além da fonte de energia mais utiliza- a sua extracção e processo de refinação, trans-
energéticos da, é também uma matéria-prima. porte e utilização dos derivados em produtos
• Recursos • Compreender de que modo o petró- usados no dia-a-dia.
energéticos não leo influencia a sociedade actual. • Análise crítica de textos e gráficos do
renováveis • Conhecer consequências nocivas Manual e do Caderno de Apoio ao Professor.
• Recursos para o ambiente da utilização dos com- • Análise da Carta Europeia da Água (pág.
energéticos bustíveis fósseis. 145 do Manual).
renováveis • Identificar alternativas aos combus- • Realização de actividades propostas no
tíveis fósseis. Caderno de Apoio ao Pofessor.
• Reflectir sobre a relação benefício/ • Exploração de transparências: 8 – Ciclo da
custo das energias alternativas aos água; Distribuição da água; 9 – Ocorrência de
combustíveis fósseis. recursos metálicos e não metálicos em Portugal.
• Reflectir sobre as consequências
para a Terra da utilização desregrada
37
Sustentabilidade na Terra | Gestão sustentável dos recursos
DOCUMENTOS DE AMPLIAÇÃO
Material
• 1 escova de dentes e pasta dentífrica;
• 1 balde;
• 1 garrafa de água de 0,5 litros;
• 1 caneta resistente à água (acetato).
Procedimento
1.O Encher a garrafa com água.
2.O Deitar a água da garrafa no balde e com a caneta marcar o nível que esta atingiu (0,5 litros).
3.O Repetir os procedimentos anteriores, de modo a graduar todo o balde.
Nota: Este procedimento poderá ser feito antes da actividade.
4.O Colocar o balde vazio por debaixo de uma torneira.
5.O Pedir a um aluno que lave os dentes, deixando a torneira aberta enquanto faz a escovagem dos dentes.
6.O Após ter terminado a lavagem dos dentes, verificar a quantidade de água gasta, observando a escala dese-
nhada no balde.
7.O Registar a observação e deitar a água fora.
8.O Repetir a lavagem dos dentes mas agora fechando a torneira enquanto ocorre a escovagem dos dentes.
9.O Medir a água gasta nesta segunda lavagem.
Discussão
1. Comparar a quantidade de água gasta nas duas lavagens de dentes.
2. Considerando que cada pessoa lava os dentes duas vezes por dia, calcular:
2.1 a quantidade de água que cada um de nós pouparia, por ano, se fechasse sempre a torneira enquanto esco-
va os dentes.
2.2 a água que se pouparia em todo o país (considerando que Portugal tem cerca de 10 milhões de habitantes).
Energias renováveis
Documento 1
Há fontes de energia renováveis que ainda se encontram em fase de pesquisa e desenvolvimento.
O hidrogénio é um elemento abundante da Natureza, podendo ser extraído, por exemplo, da água. Através de
reacções químicas, o hidrogénio puro combina-se com o oxigénio atmosférico. Esta reacção química liberta energia e
tem como resíduo final o vapor de água, o que faz do hidrogénio uma fonte de energia menos poluente do que as fon-
tes energéticas tradicionais.
No entanto, apesar do desenvolvimento de novas tecnologias, ainda há obstáculos para que o hidrogénio entre
em larga escala no mercado energético: o hidrogénio puro não existe no planeta Terra – até agora quase todo (98%)
é extraído de combustíveis fósseis (petróleo ou gás natural); o armazenamento e a distribuição deste gás também
levantam alguns problemas que os cientistas tentam resolver.
Documento 2
As energias são consideradas renováveis se estão constantemente a ser repostas e a sua utilização não conduz
ao seu esgotamento. O quadro seguinte resume as vantagens e desvantagens de cada uma delas.
A energia dos mares tem diversas • Permite a produção de energia • Ocupa áreas na faixa costeira, inutilizando-
formas: energia das ondas, das eléctrica sem libertar poluentes -as para fins recreativos.
marés ou a das correntes marítimas. atmosféricos.
Mares
Esta energia pode ser aproveitada
como energia mecânica (moinhos de
maré) ou para produzir electricidade.
A energia geotérmica corresponde • Em geral, a energia eléctrica é • Em alguns casos existem emissões de dióxi-
ao calor existente no interior da produzida com libertação mínima de do de carbono em quantidades apreciáveis.
Terra. Este calor pode ser recuperado poluentes atmosféricos. • Quando o fluido geotérmico não é reinjecta-
a partir da água proveniente do inte- • Em geral, a exploração do fluido do colocam-se alguns problemas de poluição
Geotérmica
rior da Terra ou que é injectada para geotérmico para a produção de ener- das ribeiras, devido a metais pesados que
esse efeito e é aproveitado para gia eléctrica não gera impactes possuem e de poluição térmica.
aquecimento de habitações, estufas ambientais negativos.
ou para a produção de electricidade.
A biomassa corresponde à matéria • O aproveitamento do biogás para • A transformação da biomassa pode dar ori-
orgânica de origem animal ou vege- produzir electricidade evita a liberta- gem à emissão de alguns gases poluentes.
tal que directamente ou por transfor- ção de metano e reduz a libertação • O transporte da biomassa e a sua transfor-
Biomassa mação natural ou artificial possa ser de outros gases para a atmosfera. mação pode produzir odores desagradáveis.
utilizada como fonte de energia utili- • O aproveitamento dos resíduos
zada na produção de calor e de elec- florestais permite a limpeza das
tricidade. matas.
Competências:
• Distinguir diferentes tipos de águas.
• Conhecer aplicações dos recursos naturais.
• Distinguir recursos renováveis de recursos não renováveis.
• Reconhecer as vantagens de utilização de recursos renováveis.
• Admitir que a exploração de recursos pode originar desequilíbrios para os ecossistemas.
Coluna I Coluna II
2. Os recursos biológicos são fundamentais para as populações humanas. As imagens que se seguem referem-se
a algumas espécies com grande importância económica em Portugal.
Portugal é o país da União Europeia que mais depende de petróleo. Com o aumento do preço do crude, a economia
ressente-se. Contudo, verifica-se um crescente recurso a fontes de energia alternativas, o que também ajuda a dimi-
nuir a poluição atmosférica.
Competências:
• Distinguir recursos renováveis de recursos não renováveis.
• Conhecer aplicações dos recursos naturais.
• Reconhecer as vantagens de utilização de recursos renováveis em detrimento dos recursos não renováveis.
• Reconhecer a importância da preservação dos recursos naturais.
• em média, cada português gasta pelo menos 154 litros de água por dia;
• se considerarmos todos os tipos de consumo e não apenas o doméstico, a quantidade de água gasta por pes-
soa ronda os 560 litros diários;
• Cerca de 36% da água fornecida é perdida ou canalizada para abastecimentos gratuitos, como a rega de jar-
dins urbanos.
A empresa concessionária das minas da Panasqueira vai iniciar a pesquisa de estanho e de outros metais numa
área de 200 km 2. O objectivo é saber se existem reservas de estanho suficientes para que este minério possa ser
explorado e comercializado.
Adaptado de Correio da Manhã, 16/01/2006
3. O gráfico da figura 8.1 mostra a percentagem de energia eléctrica produzida em centrais nucleares nalguns paí-
ses. Observa-o atentamente.
3.1 Com base na análise do gráfico, indica:
3.1.1 qual é o país mais dependente da electri-
cidade de origem nuclear.
3.1.2 a percentagem de electricidade que Portu-
gal obtém desta forma.
3.2 Refere duas desvantagens associadas à energia
nuclear.
Fig. 8.1
3.3 A energia nuclear é obtida a partir de:
a) carvão. c) minerais radioactivos.
b) petróleo. d) biomassa.
(Selecciona a opção correcta.)
3.4 A energia nuclear pode ser considerada:
a) alternativa. c) renovável.
b) não poluente. d) não renovável.
(Selecciona a opção correcta.)
4. A deficiente construção praticada em Portugal, de que resultam edifícios incapazes de reter o calor no Inverno,
obriga as famílias portuguesas a consumir mais energia do que a necessária.
4.1 A retenção de mais calor nos edifícios poderia ser conseguida através da:
a) utilização de bons materiais de isolamento.
b) construção de lareiras em todas as divisões das casas.
c) instalação de sistemas de aquecimento central.
d) orientação das divisões para Norte.
(Selecciona a opção energeticamente mais correcta.)
4.2 Indica fontes de energia renováveis que possam ser aproveitadas nas casas portuguesas.
©2007
Gerais Específicas (45 min.)
2.2 Protecção e • Utilizar os saberes científicos e tecno- Assumir atitudes que contribuam • Visitas de estudo a aterros sanitários,
conservação da lógicos para compreender a realidade. para a sustentabilidade da Terra. incineradoras, estações de tratamento de
Natureza • Analisar, interpretar e compreender • Relacionar o aumento da produção águas residuais, centros de triagem de resí-
informação veiculada de diferentes
PLANIFICAÇÃO
hospitalares
2.2.3 Formas de • Adoptar metodologias personaliza- • Compreender que a criação de áreas Durante a visita podem ser produzidos materiais
reduzir a produção das de trabalho e de aprendizagem protegidas integra um plano mais (fotografias, vídeos) que evidenciem caracterís-
de resíduos adequadas aos objectivos visados. abrangente de preservação da biodi- ticas da área visitada e que possam ser mostra-
• Política dos 3 Rs versidade, de habitats e de aspectos dos à restante comunidade escolar.
• Respeitar regras de utilização de
geológicos.
equipamentos e espaços. • Pesquisa da pegada ecológica. Cada
2.2.4 Protecção e
• Reconhecer a necessidade de serem Aluno poderá conhecer a sua pegada ecológica,
conservação da • Assumir atitudes de flexibilidade e
tomadas medidas internacionais para consultando diversos sites na Internet.
Natureza de respeito face a novas ideias.
protecção e conservação do ambiente.
• Preservação da • Avaliar criticamente atitudes desen- • Análise crítica de textos do Manual e do
biodiversidade e volvidas pela comunidade. • Reconhecer que a Ciência e a Tecno- Caderno de Apoio ao Professor.
dos habitats logia proporcionam benefícios, mas
• Resolução de actividades do Manual.
– parques • Manifestar sentido crítico. também podem acarretar riscos para o
nacionais • Respeitar o património natural. indivíduo, a Sociedade e o ambiente. • Exploração de transparências: 9 – Ocor-
– parques naturais rência de recursos metálicos e não metálicos
• Contribuir para a protecção do meio em Portugal; 10 – Áreas protegidas em Portugal
©2007
– reservas
naturais
ambiente, para o equilíbrio ecológico e Continental.
– paisagens
para a preservação do património
protegidas
natural.
– monumentos
naturais
2.2.5 Riscos
das inovações
científicas e
tecnológicas para o
indivíduo,
a Sociedade e
o ambiente.
45
Sustentabilidade na Terra | Gestão sustentável dos recursos
DOCUMENTOS DE AMPLIAÇÃO
papel) para um recipiente (balde) mais pequeno e triturar o papel com a varinha mágica. A varinha mágica
deve ser desligada de vez em quando para que não se estrague. Colocar a polpa de papel triturada noutro
recipiente de boca larga (alguidar grande).
03. Repetir este procedimento até que todo o papel esteja triturado. Pode juntar-se um pouco de lixívia para
O
fundo da bacia.
05. Suspender as molduras ainda na posição horizontal, de modo que a polpa fique depositada na tela. Esperar
O
que o excesso de água escorra para dentro da bacia e retirar então, cuidadosamente, a moldura sem tela.
06. Virar a moldura com a polpa para baixo, sobre um jornal ou pano.
O
E depois do Ecoponto?
Ecoponto azul – Papel
O papel que vem do ecoponto entra num grande cilindro com perfurações em constante movimento giratório,
onde é desagregado, caso esteja compactado e libertado de poeiras que são aspiradas e filtradas. O papel segue
para as linhas de triagem onde é separado em diversos tipos. São ainda retirados os clips, taxas, plásticos, fios ou
agrafos, que constituem matérias perigosas para o processo fabril. No final, todo o material é prensado e separado
em fardos e colocado em armazém até ser enviado para as unidades de reciclagem.
Já nas unidades industriais, os fardos de papel são desfeitos e o papel é misturado com água quente, de modo a
enfraquecer as ligações entre as fibras, formando-se uma pasta. Em seguida, parte da água é drenada da pasta, de
forma a torná-la mais facilmente manuseável. A pasta sofre, então, uma série de processos que incluem a passagem
por crivos e telas de plástico que têm como objectivo eliminar os contaminantes, a remoção das partículas de tinta
aderentes à superfície das fibras. São adicionados diversos produtos químicos, de modo a dar ao futuro papel a sua
cor final ou torná-lo brilhante, menos absorvente, mais forte ou mais branco.
A pasta é espremida com o auxílio de enormes cilindros aquecidos, de forma a ser retirada a água que esta ainda
contém. Quando a secagem e polimento estão terminados, o papel está pronto a ser enrolado em grandes rolos e
transformado em artigos como jornais, papel higiénico, revistas, papel de carta, caixas e diversos artigos de papelaria.
A triagem das embalagens inicia-se com a separação do material metálico do restante material. Em seguida, são
retirados pequenos materiais como rolhas, palhinhas, caricas ou outros resíduos.
Plástico
O material plástico, já separado dos metais, desliza num tapete para ser separado nos diferentes tipos de plásti-
cos: PET (politereftalato de etileno), plástico transparente, brilhante, colorido ou não, usado nas garrafas de água e
de refrigerante; PEAD (polietileno de alta densidade), plástico duro e opaco usado em embalagens de detergente,
amaciadores de roupa, cosméticos ou iogurtes líquidos; PVC (ploricloreto de vinilo), usado, por exemplo, em embala-
gens de detergentes e de sal e filme plástico (os sacos de plástico), entre outros.
Depois desta separação, as embalagens passam por um perfurador para serem furadas, de modo a permitir a
saída do ar do seu interior. Os diferentes tipos de plásticos são, então, compactados e transportados para as unida-
des de reciclagem, em fardos.
Nas unidades de reciclagem, os fardos são desfeitos e o plástico é cortado em pequenos pedaços, do tamanho de
flocos de aveia. Os flocos de plástico são depois lavados para remover qualquer sujidade e posteriormente secos em
enormes secadores. Estes flocos de plástico são embalados em sacos e transportados para fábricas que os utilizarão
como matéria-prima para o fabrico de diversos artigos. O plástico do tipo PET, depois de reciclado, pode ser usado no
fabrico de fibras de poliéster utilizadas em peças de vestuário, caixas, fibras de enchimento e na produção de novas
garrafas de PET; depois de reciclado, o plástico PEAD pode ser utilizado para produzir embalagens, por exemplo, de
óleo automóvel ou de detergentes, ou para produzir rodas de brinquedos ou tubos plásticos; o PVC pode ser usado
para produzir tubos, caixilhos de janelas ou solas de sapatos e o filme plástico depois de reciclado pode ser utilizado
para produzir tubos, novos sacos de plástico e pavimentos plásticos.
Metal
O processo de triagem é automático, pois ao serem transportados no tapete, passam por um potente íman, que
separa as embalagens que contêm aço das restantes, de alumínio. O metal é depois prensado em fardos e transpor-
tado para as fábricas de reciclagem. Aqui, o alumínio e o aço são triturados, derretidos e transformados em lingotes.
Estes lingotes de alumínio ou de aço poderão ser utilizados como matéria-prima para o fabrico de novas embalagens.
O vidro é o material ideal para reciclar, uma vez que por mais que seja reciclado nunca perde a qualidade.
Ao vidro depositado no ecoponto são retirados plásticos, rótulos, caricas e outros materiais indesejados. Todo o
vidro é triturado e transformado em pó para que possa ser adicionado às outras matérias-primas e se transforme em
novo vidro.
Competências:
• Conhecer diferentes formas de tratamento de resíduos.
• Associar cada tipo de resíduo ao modo mais adequado de o tratar.
• Conhecer as vantagens dos aterros sanitários relativamente às lixeiras.
• Identificar resíduos passíveis de serem reciclados.
• Enumerar atitudes que visam a protecção das espécies.
• Reconhecer atitudes que visam proteger a Natureza.
1. Os resíduos constituem um problema das sociedades do mundo industrializado. Faz corresponder os resíduos
que constam na coluna I ao tipo de destino final mais adequado, na coluna II.
COLUNA I COLUNA II
Vai ser desencadeada a primeira operação de remoção de lixeiras e resíduos no Alto Douro Vinhateiro, classificado
em 2001 como Património Mundial. Nesta região foram identificados cerca de 30 lixeiras, sucatas e vazadouros de
lixos clandestinos nas bermas das estradas.
O objectivo é recuperar o equilíbrio da paisagem, qualificando-a, e sensibilizar os habitantes para evitar novas
ocorrências.
3. Todos os cidadãos devem contribuir para a redução dos resíduos. Faz corresponder cada uma das atitudes da colu-
na I a uma ou mais regras da política dos 3 Rs da coluna II.
COLUNA I COLUNA II
4. Muitos turistas portugueses regressam a Portugal trazendo consigo recordações feitas a partir de animais, como
por exemplo objectos em marfim. Comenta esta atitude, na perspectiva da protecção de espécies em vias de extin-
ção e o equilíbrio dos ecossistemas.
5. Algumas atitudes dos visitantes das áreas protegidas podem contribuir negativamente para a preservação da
Natureza.
Competências:
• Conhecer diferentes formas de tratamento de resíduos.
• Enumerar as vantagens dos aterros sanitários relativamente às lixeiras.
• Associar cada tipo de resíduo ao modo mais adequado de o tratar.
• Compreender a regra dos 3 Rs.
• Reconhecer a importância das zonas protegidas na preservação dos habitats e da biodiversidade.
• Conhecer as categorias de áreas protegidas existentes em Portugal.
1. Um aterro sanitário é o local de deposição final dos resíduos sólidos urbanos (RSU), vulgarmente chamados de
lixo doméstico. Porém, esta deposição tem que obedecer a algumas regras, tendo em vista a segurança
ambiental e o melhor aproveitamento do espaço disponível.
1.1 Refere outros destinos finais possíveis para os resíduos, para além da deposição em aterros sanitários.
1.2 Distingue um aterro sanitário de uma lixeira.
1.3 Indica que tipos de resíduos devem ser depositados em aterros sanitários.
1.4 Num aterro sanitário dão entrada diversos tipos de resíduos. Dos resíduos que se seguem, selecciona
aqueles que poderiam ser valorizados em vez de serem depositados nos aterros.
A. Embalagens de bebidas, em plástico.
B. Latas de bebidas.
C. Restos de comida.
D. Sacos de plástico.
E. Cartão sujo de gordura.
F. Pneus usados.
G. Roupas velhas.
1.5 Comenta a necessidade da separação dos resíduos, em nossas casas.
1.6 Nos aterros sanitários, os resíduos são diariamente cobertos com terra. Apresenta duas razões para tal facto.
1.7 As águas da chuva ficam contaminadas ao passarem por entre os resíduos depositados num aterro sanitá-
rio, podendo depois contaminar terrenos e aquíferos. Refere soluções para evitar este problema.
1.8 Explica a razão pela qual são instaladas estações de tratamento de águas residuais nos aterros sanitários.
1.9 Refere que características geológicas devem possuir os terrenos onde são instalados aterros sanitários.
1.10 Explica a necessidade dos aterros sanitários estarem cercados por vedações.
2. A gestão dos resíduos produzidos nas actividades humanas é um problema com difícil resolução. Actualmente,
aposta-se na regra dos 3 Rs.
2.1 Explica o significado desta regra.
2.2 Apresenta uma atitude que esteja de acordo com cada um dos Rs desta regra.
Permite:
• Identificar interacções entre os seres vivos e entre estes e o meio.
• Compreender os conceitos de espécie, população, comunidade,
habitat, biótopo, nicho ecológico e ecossistema.
• Distinguir factores abióticos de factores bióticos.
• Identificar factores abióticos.
Permite:
• Compreender a influência da temperatura nos seres vivos.
• Comparar o comportamento de diferentes espécies num intervalo
de temperaturas.
• Identificar a temperatura óptima de uma espécie.
• Compreender os conceitos de espécie euritérmica e
de espécie estenotérmica.
• Comparar características morfológicas de espécies semelhantes
que vivem em ambientes diferentes.
• Relacionar a temperatura com características/adaptações
morfológicas das espécies.
Permite:
•Ter uma visão global das relações bióticas.
• Distinguir relações interespecíficas das relações intra-específicas.
• Distinguir diferentes tipos de relações bióticas.
• Caracterizar cada uma das relações bióticas.
• Exemplificar cada uma das relações bióticas.
• Identificar os seres beneficiados e prejudicados em cada uma das
relações bióticas.
• Compreender a importância para as espécies das relações
bióticas que mantêm.
Permite:
• Compreender o significado das cadeias alimentares.
• Compreender que os produtores ocupam o 1.O nível trófico de todas
as cadeias alimentares.
• Identificar os diferentes níveis tróficos da cadeia alimentar.
• Compreender o significado das teias alimentares.
• Verificar que cada indivíduo/espécie pode pertencer a várias
cadeias alimentares.
• Seleccionar diferentes cadeias alimentares.
Permite:
• Compreender o conceito de sucessão ecológica.
• Identificar as principais etapas de uma sucessão ecológica.
• Identificar, numa sucessão ecológica, a comunidade pioneira e a
comunidade clímax.
• Caracterizar as comunidades pioneira e clímax.
• Distinguir sucessão ecológica primária de sucessão ecológica
secundária.
• Comparar a velocidade da evolução dos dois tipos de sucessão.
Permite:
• Identificar os principais recursos metálicos que ocorrem em Portugal.
• Localizar as principais explorações de recursos metálicos.
• Localizar as explorações de recursos minerais metálicos mais
próximas da região onde se insere a escola.
• Identificar os principais recursos não metálicos que ocorrem
em Portugal.
• Localizar as explorações de recursos minerais não metálicos
mais próximas da região onde se insere a escola.
1. Relaciona cada um dos termos da chave à imagem (A, B, C ou D) que melhor o ilustra.
CHAVE:
I. População
II. Comunidade
III. Ecossistema
IV. Biótopo
A B C D
A. Ciência que se ocupa do estudo das relações que se estabelecem entre os seres vivos e entre estes e o meio
em que vivem.
B. Território ocupado por uma comunidade.
C. Conjunto formado pelos seres que vivem numa determinada área e que mantêm relações de interdependência.
D. Conjunto de indivíduos semelhantes que se podem reproduzir entre si, originando descendentes férteis.
E. Local com condições ambientais para a sobrevivência de um indivíduo ou espécie.
F. Modo de viver de um organismo.
G. Conjunto de todos os lugares onde existe vida.
H. Conjunto de seres vivos da mesma espécie que vivem num determinado local, no mesmo período de tempo.
3. Associa cada afirmação da coluna I ao(s) factor(es) abiótico(s) da coluna II com que está relacionada.
COLUNA I COLUNA II
A. Algumas plantas têm folhas transformadas em
espinhos.
I. Temperatura
B. Certos animais passam parte do ano num estado
de dormência, denominado hibernação.
II. Luminosidade
C. Os arminhos-do-Árctico mudam de cor.
D. Algumas plantas possuem flores que se fecham
III. Humidade
durante a noite.
E. Algumas plantas desenvolvem-se melhor em solos
IV. Outro factor abiótico
argilosos.
F. A raposa-do-Árctico tem orelhas de menores
dimensões que a raposa-africana.
1. Analisa atentamente o gráfico seguinte que relaciona a actividade de duas espécies de bactérias (A e B) com a
temperatura do meio ambiente.
1. Observa atentamente a figura seguinte onde estão representadas duas culturas de alfaces (A e B). O solo é
igual nas duas culturas e a quantidade de água fornecida também.
A B
2. O plasmódio é um microrganismo causador da malária. Esta doença é encontrada principalmente nas regiões
tropicais, prejudicando seriamente os seres humanos. O transmissor do plasmódio é um mosquito do género
Anopheles ou, mais precisamente, a fêmea desse mosquito, pois só ela se alimenta de sangue humano; o
macho nutre-se apenas de vegetais.
2.1 Refere:
2.1.1 qual é o organismo que causa a malária aos seres humanos.
2.1.2 qual é o organismo transmissor.
2.2 A relação entre o mosquito e o ser humano pode ser classificada como um caso de...
a) ... simbiose. c) ... predação.
b) ... mutualismo. d) ... parasitismo.
(Selecciona a opção correcta.)
2.3 A relação entre o plasmódio e o ser humano pode ser classificada como um caso de...
a) ... competição. c) ... ectoparasitismo.
b) ... predação. d) ... endoparasitismo.
(Selecciona a opção correcta.)
1. O esquema seguinte representa uma teia alimentar de um ecossistema terrestre. No solo existem bactérias e
fungos que se alimentam de plantas e animais mortos.
2. O estudo das cadeias alimentares nos ecossistemas permite afirmar que uma das afirmações seguintes está
incorrecta. Identifica-a.
A. A luz solar é fonte original de energia dos ecossistemas.
B. O primeiro nível trófico é ocupado por organismos fotossintéticos.
C. Os organismos fotossintéticos são denominados produtores.
D. O segundo nível trófico é ocupado pelos herbívoros.
E. Os herbívoros são denominados consumidores secundários.
1. Faz corresponder os problemas globais da poluição atmosférica incluídos na coluna I às descrições da coluna II.
COLUNA I COLUNA II
I. Efeito de estufa B. Verifica-se uma diminuição gradual das defesas dos seres vivos contra
infecções.
II. Chuvas ácidas C. As pragas e as epidemias serão mais frequentes.
D. Muitas florestas estão a morrer.
III. Buraco na camada de ozono
E. É provável que a chuva aumente numas regiões e diminua noutras.
F. Muitos monumentos sofrem de «cancro da pedra».
2. O ozono é um componente essencial de uma zona da atmosfera. Em 1984, foi detectada uma região sobre a
Antárctida onde a diminuição deste gás era evidente.
2.1 Indica a denominação normalmente atribuída à zona da atmosfera onde se verifica a redução da concentra-
ção de ozono.
2.2 A diminuição da camada de ozono provoca...
a) ... aumento da radiação ultravioleta na superfície terrestre.
b) ... aumento da temperatura nos pólos.
c) ... queda de chuva ácida que destrói florestas, campos de cultivo, lagos e monumentos.
d) ... aumento do número tempestades e furacões.
(Selecciona a opção correcta.)
3. Nas afirmações seguintes descrevem-se formas de prevenir ou minimizar os efeitos de algumas catástrofes.
Faz corresponder a cada uma das afirmações um número da chave.
CHAVE:
I. Sismos IV. Poluição hídrica
II. Inundações V. Poluição atmosférica
III. Incêndios
1. As figuras seguintes mostram quatro recursos naturais diferentes. Observa-as com atenção.
A B C D
1.1 Identifica o tipo de recurso natural ilustrado em cada uma das figuras.
1.2 Refere dois factores que possam tornar a água um bem escasso.
1.3 Indica três formas de poluição dos recursos hídricos.
1.4 Menciona três formas de utilização dos recursos hídricos.
1.5 Os recursos representados na figura estão sujeitos a várias ameaças. Enumera três.
1.6 Menciona três formas de utilização dos recursos biológicos
G X C T Z Q S D U B
T E T I E S B N A I
F J O C E A N O S O
B L A T Z H F V B M
V R J F E P Q N D A
J S O L X R M L G S
N I S A P U M O U S
T O M T I R F I H A
V E N T O U I J A H
3. Faz corresponder a cada afirmação a letra R ou F, conforme descreva, respectivamente, características de uma
energia renovável ou de uma energia fóssil.
A. Produz menor poluição atmosférica.
B. É a fonte de energia mais utilizada nos países industrializados.
C. Há dificuldade de armazenamento.
D. Necessita de tecnologia que está ainda pouco desenvolvida.
E. Não são renováveis.
F. Pode ser explorada em qualquer parte do mundo.
G. Tem menos impacte nos ecossistemas.
H. Agrava o efeito de estufa.
I. Aproveita o calor interno da Terra para produzir electricidade.
J. Pode originar marés negras.
Caderno de Apoio ao Professor SISTEMA TERRA • Ciências Naturais • 8.o Ano • 978-972-47-3320-3
parque, fazendo uma pesquisa na Internet ou na biblioteca.