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MEDEIA

EURÍPEDES
1ª peça ( esquete/ adaptação): MEDÉIA
Elenco:
O CORO : coro1, coro2, coro3, coro4
Estátuas para narrativa: estátua1, estátua2,
Ama
Creonte
Filhos de Medeia
Jasão
Coro das Mulheres de Corinto
Medeia
As crianças-
Mensageiro
PRÓLOGO:
(O PALCO TODO ESCURO E AS ESTÁTUAS ENTRAM E SE POSICIONAM ESTÁTICAS – A LUZ LENTAMENTE ILUMINA AS
ESTÁTUAS E EM SEGUIDA AS ESTÁTUAS CONTAM A HISTÓRIA DE MEDEIA E JASÃO)
Estátua 1- Vocês estão prestes a conhecer a dor mais profunda .
Estátua2- Medeia Medeia era uma mortal filha do rei da Cólquida, e neta do deus do sol Helio. Uma
feiticeira, conhecia o poder das ervas .Viva cercada de luxo em seu reino era admirada.
Estátua 3- Com a chegada do herói Jasão em sua terra Cólquida, para obter o Velo de Ouro (que
segundo a lenda traria ao dono poder e riquezas) necessário para sua volta ao trono da Tessália.
Medeia apaixona-se por Jasão e promete ajudar-lhe, com a condição de que se ele obtivesse o
Velo de Ouro, os dois se casariam.
Estátua1- Para que Jasão conseguisse o poderoso Velo de ouro, ele teve de realizar certas tarefas
e com a ajuda de Medeia venceu em todas.
Estátua 2- O pior feito de Medeia para ajudar Jasão estar por vir!
Para garantir a fuga de seu amado, Medeia matou seu irmão e desmembrou-o pelo caminho,
sabendo que seu pai ficaria devastado com a perda e pararia para coletar os restos do filho,
garantindo-lhe um funeral adequado. Desta forma, Medeia e Jasão conseguem embarcar na nau
de Argos e fugir da Cólquida.
Estátua 3- Após diversas aventuras e muita crueldade (por parte dos dois), o casal chega a
Corinto, onde Jasão se apaixona pela filha do rei, Gláucia, e deseja herdar o trono, por isso
abandona Medeia.
Estátua 1- O rei de Corínto Creonte com medo que Medeia trame contra a princesa, exige que ela
seja exilada .
Estátua 2- Humilhada, deveria seguir sozinha sem seus filhos ...
Estátua 3- Para onde iria? Não poderia voltar ao seu reino porque matou seu próprio irmão e
traiu seu povo por Jasão! Seria para sempre a mulher só e abandonada...
(as estátuas ficam paradas e escurece o palco)
(Entra o coro ...)
Coro: (todos juntos como jogral no centro do palco) Essa não é uma história de amor! É uma
história de traição, dor e vingança.
(o coro vai para segundo plano _ se coloca ao lado)
(Entra a Ama só,, em frente à casa de Medeia.)
Ama- Quem dera que a nau de Argos em que estava Jasão , quando seguia para a terra de Medéia em a Cólquida,
nunca tivesse batido nas pedras e que não fosse o navio abatido ao buscar o Velocino de Ouro. Assim não teria Medeia,
a minha senhora, navegado para as fortalezas da terra de Iolcos, ferida no seu peito pelo amor de Jasão . Sabe a infeliz,,
oprimida pela desgraça,, o que é não abandonar a casa paterna. Abomina os Argos era o nome da nau em que
navegaram Jasão e os outros heróis (por isso chamados Argonautas) até à Cólquida!Amaldiçoo - os!
( as crianças entram ...)
Ama - Ide, ó filhos, para dentro de casa, que lá tudo estará bem. E não se aproximem de tua mãe que está doente em
delírio;
Medeia (de dentro- só se ouve os gritos) Ai! Desgraçada de mim e dos meu males. Ai, ai de mim, que fim será o meu?
Coro- Um grito ouvi ! pleno de lamentos,e agudos gritos de dor clamam pelo esposo infiel ao seu leito. A que sofreu o
mal invoca a filha de Zeus!
Medeia – (entra se dirigindo as crianças) Ai! Ai! Sofri, desgraçada, sofri males muito para lamentar. Ó filhos malditos de
mãe odiosa, perecei com vosso pai, e a casa caia toda em ruínas.
Ama- ( pega as crianças pela mão)-Por que entram as crianças na culpa que é do pai? por que os odeias?
(Medeia abaixa a cabeça e vira de costas e a ama sai com as crianças do palco.)

Primeiro Episódio (Entra as mulheres de corinto para ver Medeia depois da notícia que Jasão iria se casar.)
Medeia- Saí de casa, ó mulheres de Corinto, para que nada me censurei. Porque eu sei que muitos dentre os mortais
são arrogantes. Sobre mim este feito inesperado se abateu, que a minha alma destruiu. Fiquei perdida e tenho de
abandonar as graças desta vida para morrer,, amigas. Aquele que era tudo para mim (ele bem o sabe) no pior dos
homens se tornou - o meu esposo. De quanto há aí dotado de alma e de razão, somos nós, mulheres, a mais mísera
criatura. Pois a separação para a mulher é inglória, e não pode repudiar o marido.. Como eu preferiria mil vezes estar na
linha de batalha do que ser abandonada e humilhada! Mulheres de corinto! Vocês têm aqui a sua cidade e a casa
paterna, estão de posse do bem-estar e a companhia dos amigos. E eu, sozinha, sem pátria, sou ultrajada pelo marido,
não tenho mãe, nem irmão, nem parente, para me acolher desta desgraça. E eu quero saber de vocês : O que faço?
Coro: Com justiça castigarás o teu marido, ó Medeia. Mas vejo também Creonte, o rei desta terra,, que se aproxima...
(Entra Creonte e saem as mulheres de corínto.)
Creonte- A ti, ó Medeia com esse ódio no olhar, com teu esposo irada, eu digo que saias como exilada deste país,
levando contigo os teus dois filhos. Não voltarei para minha casa antes de te expulsar dos confins desta terra.
Medeia -Ai! Ai! Como estou em desgraçada, que de todo estou perdida. O navio inimigo avança para esses mares , e
não há saída deste mal. Mas, na minha desgraça,, mesmo assim te pergunto: porque me mandas embora desta terra, ó
Creonte?
Creonte- Eu temo - não vale a pena dissimular as palavras - que faças à minha filha algum mal irreparável. Tu és por
natureza astuta e sabedora de muitos feitiços e todos sabem que estas com ódio.
Medeia- Ai! Ai! Não é agora a primeira vez, ó Creonte, mas já muitas vezes a fama me foi nociva e me causou grandes
males. A minha ciência faz com que eu para uns seja invejada para outros ainda desagradável. E, contudo, não sou
muito sábia. E então tu tens medo de mim? Medo de sofreres algo desagradável?Não temas ,Creonte,pois tu que mal
me fizeste?E tua filha não tem culpa. Ao meu esposo, e esse é que eu detesto. Mas deixem-me habitar neste país e me
calarei para sempre!
Creonte - Dizes palavras mansas ao ouvidos, mas dentro da tua alma tenho o temor de que premedites algum mal para
mim, e tanto mais que antes acreditei em ti. Mas sai o mais depressa possível, não discutas.
Medeia Não, suplico-te.
Creonte -Estás a gastar palavras; nunca me convencerias.
Medeia -Este dia só , por favor, um dia a mais para que eu fique para pensar na maneira de nos irmos e na direção que
hão de tomar os meus filhos, já que o pai nada se importa com o que há de arranjar para eles. Tem pena deles. Que tu
também és um pai com filhos.
Creonte- muitas vezes arruinei a situação, por sercompreensivo. E agora eu vejo que erro, ó mulher, mas, mesmo assim,
vou te conceder mais um dia. Mas previno vou te prevenir se ao passar do dia combinado , a luz do sol surgir e você
com as crianças ainda estiverem aqui, morrerás.
(Sai Creonte.)
Coro -Pobre mulher, Ai de ti! infeliz pela desgraça, para onde irás? O que será dos teus filhos?
Medeia- Toda minha mansidão ao falar com o rei tem um propósito! Ou ele acha que sairei assim ? Farei três cadáveres:
o pai e a donzela e o meu marido .( dá gargalhadas!)
(O palco escurece ...medeia sai e a luz aparece nas estátuas )
Estátua 1- O que fará um coração cheio de ódio e vingança? Planeja o mal...

2.º Episódio
(Entra a ama e em seguida Medeia)
Medeia- mande chamar Jasão, diga lhe que quero conversar e que já tomei uma decisão.
( a Ama sai )
Medeia -Ó Zeus, ó Justiça, filha de Zeus, e luz do Sol, vitoriosos estamos agora, há esperança de fazer justiça sobre os
nossos inimigos. Os meus planos, já tos vou dizer todos. Jasão comparecerá em minha presença. E, quando ele chegar,
vou dizer palavras calmas e doces. Pedirei que os meus filhos fiquem , não para que eles não seja maltratados em terras
estrangeiras.Então vou mandá-los com presentes nas mãos: uma coroa de ouro enfeitiçada. E quando ela pegar nesses
enfeites e os cingir ao seu corpo, terá uma morte horrorosa, assim como todo aquele que tocar na donzela. Tais serão
os venenos com que eu hei de ungir os presentes.Mas a vingança maior vai me doer a alma. Porque eu vou matar os
meus filhos. Não há quem os possa livrar. E, depois de ter derrubado toda a casa de Jasão, saio do país.
. De que me vale viver? não tenho pátria, não tenho casa, não tenho nada! Errei uma vez, quando abandonei a casa
paterna, confiada nas palavras de um grego, que, com a ajuda do deus, sofrerá a nossa justiça. Porque não tornará a ver
com vida, daqui por diante, os filhos que de mim teve, nem gerará nenhum da noiva recém casada.
(sai de cena )
4.º Episódio (Entra medeia com ar de que tem algo planejado ...com sorriso no rosto...em seguida entra Jasão.)
Jasão- Você me chamou e eu vim, mesmo que você tenha me maltratado na última vez que nos falamos . Apesar disso
vim ver o que pretendes.
Medeia- Rogo-te, Jasão, que perdoes as minhas palavras. É natural que suportes as minhas iras, dadas as muitas provas
de amor que trocamos. Eu entrei em discussão comigo mesma, a mim me censurei. Fiquei enlouquecida e me coloquei
contra todos e contra o marido, que fez o que havia de mais conveniente para nós, desposando uma rainha e gerando
irmãos para meus filhos? não hei de eu libertar-me desta ira?.
(Medeia vai à porta da casa chamar os filhos.) -Ó filhos, filhos, venham .
(Os filhos entram.)
Medeia-Beijem o vosso pai e se despeçam e vejam que já perdoei o pai de vocês .
Jasão –Isso!Louvo, ó mulher, que bom que pensaste melhor.Porque é natural que o sexo feminino se enfureça contra os
maridos, quando eles contraem núpcias estranhas. Mas o teu ânimo mudou para melhor. Esse procedimento é de uma
mulher sensata.
Medeia- Eu entendo que o rei queira me ver distante ,mas as crianças, pede a Creonte que sejam educadas por tuas
mãos e que não sejam daqui exiladas.Suplique a sua futura esposa.
Jasão- Sim, imagino que, a ela, sempre a poderei convencer.
Medeia- Com certeza, se ela é uma mulher como as outras. Mas vou tentar te ajudar a convencer sua noiva. Vou-lhe
mandar uns presentes, que vão deixá-la ainda mais bela e que serão levados pelas crianças. Elas levarão uma coroa de
flores e um manto.
(Um servo traz o adereço e retira-se e Medeia vai em direção das crianças.)
Medeia -Tomai estes presentes de casamento, ó filhos, levai-os para os dar à noiva.
(Os filhos retiram-se junto com Jasão e em seguida Medeia. )
Estátua 2- Jasão não sabe que o presente será a morte de sua noiva!
O CORO- E a vingança começa!
(Entra o Mensageiro.)
Mensageiro- Corre, que cometeste uma ação terrível e fora da lei, ó Medeia, foge, foge.
Medeia- Que acontece que exija a minha fuga?
Mensageiro -Morreu há pouco a princesa e Creonte, que a gerou, por causa dos teus venenos.
Medeia- Disseste as palavras mais belas para meus ouvidos!
Mensageiro—Você estás louca, ó mulher?
(Sai o Mensageiro.)
Medeia –O plano ainda não acabou, decidida está a minha ação: matar os filhos o mais depressa que puder .
(sai de cena Medeia)
Coro- O pior está por vir.
( ENTRA MEDEIA NO PALCO CHAMANDO OS FILHOS!)
Medeia-Filhos !
(Volta para trás das cortinas....)
Coro :Ouves este grito? Ouves as crianças? má sorte! Filhos Ai, que farei? Para onde fugir à mãe?!
( ouve-se os gritos das crianças..)
(Entra Jasão gritando .)
Jasão- Que é? Acaso também quer matar-me, a mim?
Coro- Teus filhos estão mortos pela mão de sua mãe.
Jasão- Ai de mim, que dizes?
Coro -Pensa em teus filhos, como seres que já não existem.
Jasão -Onde os matou então? Dentro ou fora de casa?
Coro Abre essas portas, verás os teus filhos assassinados.
(a luz se apaga...e lentamente entra Medeia com música fúnebre, com os cadáveres dos filhos segurando uma faca.)
Jasão -ó mais que todas odiosa mulher, para os deuses e para mim e para toda a raça humana, como você pode enterrar
a espada nos filhos que geraste, e me deixaste sem descendência!
Medeia –(fala gritando)Não chores ainda; aguardes a velhice...É sua culpa também!
Jasão- Ó filhos tão queridos!
Medeia- Para mim eles eram queridos!
Jasão – Queridos? Você matou seus próprios filhos para me castigar (fala gritando em desespero!)
Medeia- Sim ( grita) Para te castigar! Estarás marcado para sempre de tua culpa.
Jasão -Ai de mim!Queria beijá-los e abraçá-los!
Medeia -Agora quer beijar e abraçar?Mas você se esqueceu queria expulsá-los!
Jasão-Vejam ,ó deuses!
Medeia Não pode ser; em vão gastas palavras.
Jasão- Ouvis isto, ó Zeus,Eu lamentarei o resto de minha vida, sou culpado....
(Medeia gargalha em cima dos corpos como louca ...e Jasão sai.)
A luz se apaga....Media dá um grande grito de dor e loucura....e sai de cena todos...a luz se acende
Coro - Vimos o que se esperava não realizar. Assim vistes o drama terminar... (sai o coro)
ESTÁTUA3-E IMORTALIZADO ESTÁ A DOR DO ABANDONO E DA TRAIÇÃO
Estátua 2-A LOUCURA SEM RAZÃO E A VINGANÇA....
Estátua 1- a tragédia humana ainda perdura ...
A LUZ SE APAGA ...T(SAEM AS ESTÁTUAS)

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