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Alessandra dos Santos

Síntese:
Fora de Si

Salvador
2016
O uso de substâncias psicoativas acompanha a humanidade em diversos períodos de
sua história, diferenciando a finalidade do uso de acordo com a cultura e interesses
de cada um em seus respectivos períodos, com finalidades especificas.
De acordo com a OMS, substâncias psicoativas referem-se a substâncias que
modificam a percepção, ou seja, o estado de consciência, humor ou sentimento,
proporcionando experiências de prazer (prazer do neurotransmissor na fenda
sináptica), capazes de levar parte dos usuários ao uso continuo e a dependência.

A partir do século XX as drogas tornaram-se um grande problema mundial, atualmente


o uso de substâncias psicoativas é considerado grave, pelo fato de estarem
associadas a criminalidade e violência, pois o uso abusivo dessas substâncias tornou-
se um relevante problema social e de saúde pública em nossa realidade. Entretanto,
falar sobre o uso de substâncias psicoativas, evidencia questões relacionadas ao
campo da saúde, o que implica na necessidade de realizar uma reflexão sobre esse
fenômeno no âmbito das concepções sobre saúde e doença que permanecem ao
longo da história do homem.

As substâncias psicoativas são classificadas de acordo com a legalidade como: licitas,


cujo comércio e consumo são proibidos por lei (crack) e ilícitas, cuja lei autoriza o
comércio e consumo (álcool).
Podem ser classificadas de acordo com a ação no Sistema Nervoso Central, como:
depressoras (álcool), estimulantes (cocaína) ou alucinógenas (maconha).

O uso de drogas é abordado no filme “fora de si” sob a perspectiva da alteração de


consciência. A consciência é baseada em um conjunto de vivências que o individuo
experimenta. Existe diversas formas de alterar a consciência, seja através da batida
constante de uma música, religião, etc;. Durante o filme é citado que não é a
substância que faz a dependência do homem e sim o homem que faz disso sua
dependência, através do uso da substância de forma excessiva por diversos fatores
como por prazer, fuga, vicio ou mesmo por um ritual, essa é questão é variável de
acordo com o meio sócio cultual que o indivíduo está inserido. O psiquiatra diz que
durante as intervenções são realizados vários procedimentos para tratamento da
dependência, como, através de medicamentos ou técnicas de psicoterapia. Ele relata
que a maconha não é necessariamente uma porta de entrada para outras drogas,
pode tornar-se uma porta de saída, pois foram feitos estudos com usuários de crack
que substituíram o crack pela maconha e em alguns meses abandonaram o crack e
após mais algum tempo abandonaram o uso da maconha.

A família tem grande influência na prevenção e uso excessivo das substâncias, isso
acontece no momento em que o diálogo é estabelecido em família estando sempre
atento como expectador ativo do seu filho, orientando e conversando sobre o assunto,
atuando assim como um multiplicador de saúde.

É de grande relevância a inserção do psicólogo nesse contexto, tendo atenção voltada


para o sujeito e não apenas pela substância consumida, além de atuar com o usuário
de álcool e outras drogas sob a perspectiva da redução de danos, que tem como
objetivo minimizar as consequências adversas do uso de substâncias psicoativas, já
que as questões subjetivas servirão de grande ajuda no seu tratamento, tornando o
sujeito autor da sua própria história.

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