Anda di halaman 1dari 2

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA

ATESTADOS DE OBITO
Resolução CFM nº 2.132/2015, que alterou a Resolução CFM nº 2.110/2014, normatizadora do
funcionamento do Samu.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) mudou as normas para a emissão de


atestados de óbito fornecidos pelos médicos intervencionistas do Serviço Pré-Hospitalar Móvel
de Urgência e Emergência (Samu). As novas regras foram publicadas no Diário Oficial da
União desta quarta-feira (13) e fazem parte da Resolução CFM nº 2.132/2015, que alterou a
Resolução CFM nº 2.110/2014, normatizadora do funcionamento do Samu. “Observamos que a
Resolução do Samu apresentava uma pequena inconsistência com normativos do CFM acerca
da emissão do atestado de óbito e decidimos pela alteração”, explica o 1º vice-presidente do
CFM e autor das duas resoluções, Mauro Luiz de Britto Ribeiro.

São três as situação que o médico se depara em relação ao atestado de óbito:


1. MORTE VIOLENTA,
2. MORTE NATURAL COM CAUSA CONHECIDA,
3. OU MORTE NATURAL COM CAUSA DESCONHECIDA.

RESOLUÇÃO N.º 1.480 8 DE AGOSTO DE 1997


Art. 4º. Os parâmetros clínicos a serem observados para constatação de morte encefálica são: coma
aperceptivo com ausência de atividade motora supra-espinal e apnéia.
Art. 5º. Os intervalos mínimos entre as duas avaliações clínicas necessárias para a caracterização da
morte encefálica serão definidos por faixa etária, conforme abaixo especificado:
a) de 7 dias a 2 meses incompletos - 48 horas;
b) de 2 meses a 1 ano incompleto - 24 horas;
c) de 1 ano a 2 anos incompletos - 12 horas;
d) acima de 2 anos - 6 horas.
Art. 6º. Os exames complementares a serem observados para constatação de morte encefálica
deverão demonstrar de forma inequívoca:
a) ausência de atividade elétrica cerebral ou,
b) ausência de atividade metabólica cerebral ou,
c) ausência de perfusão sangüínea cerebral.
Art. 7º. Os exames complementares serão utilizados por faixa etária, conforme abaixo especificado:
a) acima de 2 anos - um dos exames citados no Art. 6º, alíneas ``a’’, ``b’’ e ``c’’;
b) de 1 a 2 anos incompletos: um dos exames citados no Art. 6º, alíneas ``a", ``b’’ e ``c’’. Quando
optar-se por eletroencefalograma, serão necessários 2 exames com intervalo de 12 horas entre um e
outro;
c) de 2 meses a 1 anos incompleto - 2 eletroencefalogramas com intervalo de 24 horas entre um e
outro;
d) de 7 dias a 2 meses incompletos - 2 eletroencefalogramas com intervalo de 48 horas entre um e
outro.

DEPENDENDO DO CASO, ELE PODE, OU NÃO, EMITIR O ATESTADO.

No caso de causa violenta, como acidentes de trânsito ou ferimentos decorrentes de


armas de fogo ou branca, ele deve constatar a morte, e informar o médico regulador, que
tomará as providências quanto ao encaminhamento do corpo para o Instituto Médico Legal
(IML). A declaração de óbito, obrigatoriamente, tem que ser feita pelo médico do IML.
No caso de pacientes com morte natural assistida pelo médico intervencionista e com
diagnóstico conhecido, este deve fornecer a declaração de óbito. Já quando a causa da morte
natural for desconhecida, o médico intervencionista que assistiu o paciente deve comunicar o
fato ao médico regulador, que adotará as medidas necessárias para o encaminhamento do
corpo para o Serviço de Verificação de Óbitos (SVO), desde que haja a concordância da
família.
Caso não tenha a concordância da família, o médico intervencionista é obrigado a
fornecer a declaração de óbito, declarando a causa da morte como “desconhecida”.
REGRA GERAL

FONTES
Conselho Federal de Medicina
http://portal.cfm.org.br/index.php?option=com_content&id=25941:2016-01-14-11-02-48
https://www.ufrgs.br/bioetica/cfmmorte.htm - acessado em 10/04/2017
http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/CET/Manual_UTI.pdf
Associação Brasileira de Transplante de Órgãos: ABTO
www.abto.org.br
CREMESP - Slides / Atestado de Obito - Conselheiro: Renato Françoso Filho

Anda mungkin juga menyukai