Anda di halaman 1dari 10

ESTILO DE VIDA DE ADOLESCENTES DE UMA

ESCOLA PÚBLICA E DE UMA PARTICULAR


Flausino, N.H.a, Noce, F.b, Mello, M. T.a, Ferreira, R. M.c;d, Penna, E. P.d, Costa, V. T.d
a
Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP – Brasil
b
Universidade Federal de ouro Preto – UFOP – Brasil
c
Centro Universitário de Belo Horizonte – UNI-BH – Brasil
d
Laboratório de Psicologia do Esporte, EEFFTO, UFMG – Brasil
E-mail: renato.mf@hotmail.com

Palavras-chave: Estilo de vida; Saúde; Adolescentes.

Resumo
O objetivo foi avaliar a percepção do estilo de vida de estudantes do
ensino médio de escolas públicas e particulares. 663 adolescentes
preencheram o Pentáculo do Bem-Estar, que apresenta as seguintes
dimensões: nutrição, atividade física, controle do estresse, relacionamento
social e comportamento preventivo. A média geral das dimensões do estilo
de vida foi relativamente baixa, o que denota uma falta de atenção ou cuidado
em uma série de aspectos. Um aspecto preocupante foi a queda do nível
atribuído à “atividade física” no decorrer dos anos, o que mostra uma
tendência cada vez maior ao sedentarismo. Pode-se concluir que uma série
de diretrizes devem ser estabelecidas, a fim de modificar o quadro atual
observado nesse grupo de adolescentes, de forma a proporcionar uma vida
adulta e envelhecimento mais saudáveis e com qualidade.

Abstract
The aim was to evaluate the perception of the lifestyle of students
attending either a public or private secondary school. 663 teenagers filled
the well being pentagram, which shows the following dimensions: nutrition,
physical activity, stress control, social life and preventative behavior. The
average level in the lifestyle dimension was low, which demonstrate us there
is a lack of attention or prevention from many aspects. One of most
problematic aspects was the decrease of physical activity level during the
years, which indicates a trend in a lack of physical activity. It was concluded
that lines of direction must be established in order to modify today’s situation
as observed in this group of teenagers, in order to provide a better adult life
and a healthier aging quality.

Introdução
Atualmente, saúde é um dos nossos bens mais preciosos. Mesmo
assim, a maioria das pessoas só pensa em manter ou melhorar a saúde
quando esta se encontra ameaçada (NAHAS, 2003). Grande parte da literatura

R. Min. Educ. Fís., Viçosa, Edição Especial, n. 1, p 491-500, 2012 491


específica mostra o empenho de pesquisadores em avaliar e entender como
se dá a integração de fatores biológicos e sociais, bem como as influências
sobre o modo de vida da mesma, no estilo de vida das pessoas
(GONÇALVES; VILARTA, 2004).
Nahas (1999) preconiza que “estilo de vida é o conjunto de ações
habituais que refletem as atitudes, os valores e as oportunidades na vida
das pessoas”. Portanto, iniciar este segmento caracteriza hábitos aprendidos
e adotados durante a nossa vida, sendo que estes estão relacionados à
realidade familiar, ambiental, cultural e social do indivíduo, fazendo uma
percepção de valores perante o meio que se vive (GONÇALVES; VILARTA,
2004).
A mudança é algo muito comum em nossa sociedade e é cada vez
mais rápida a transformação. Dentre essas adaptações, está o ser humano,
que se adapta constantemente a novos valores e maneiras de pensar a vida.
O estilo de vida tem sido alvo de muitos estudos na atualidade e Nahas
(1999) demonstra muito bem tal alteração na sociedade moderna.
Ao longo da existência humana, a vida do homem sofreu algumas
transformações por intermédio de suas invenções, a começar; pela
descoberta do fogo, do arado, da máquina a vapor e hoje em dia, do
computador (TOFLER, 1980). As invenções proporcionaram maior conforto
e ganho de tempo, modificando, dessa forma, o modus vivendi do homem,
possibilitando a abertura de uma série de questionamentos em relação às
dimensões social e biológica (TOFLER, 1980). A mudança da zona rural
para urbana provocou uma série de adaptações e modificações no estilo de
vida do homem moderno, transformando hábitos simples de vida como o
dormir, o comer, o trabalho e o lazer (DE MAIS, 2005).
Estamos vivendo uma crise complexa e multidimensional, que afeta a
saúde e o modo de vida, a qualidade do meio e das relações sociais, da
economia, da tecnologia e da política. É uma crise de dimensões intelectuais,
morais e espirituais (CAPRA, 1982). Esta crise coloca o homem a pensar
novos valores em relação à saúde, à qualidade e ao estilo de vida.
Assim, o estilo de vida passou a ser considerado fundamental na
promoção da saúde e na redução da mortalidade por todas as causas. De
fato, para grande parte da população, os maiores riscos para a saúde e o
bem-estar, têm origem no próprio comportamento individual, resultante tanto
da informação e vontade pessoal, como também das oportunidades e
barreiras presentes na realidade social (NAHAS, 2003). A educação, assim
como, o domínio de certos conceitos, permitem proporcionar ao indivíduo
uma melhor visualização do reconhecimento da necessidade de mudanças
de comportamentos abusivos, a qual deve ser sugerida e incentivada (NAHAS
et al., 2000).
Por meio da aplicação do instrumento denominado “o pentáculo do
bem-estar”, é possível observar como se encontra o estilo de vida das
pessoas. Segundo estudos, este tem relatado a importância de se ter um
estilo de vida saudável, o qual diz respeito a cinco componentes e suas

492 R. Min. Educ. Fís., Viçosa, Edição Especial, n. 1, p 491-500, 2012


subunidades. São os seguintes: nutrição, atividade física, controle do estresse,
relacionamento social e comportamento preventivo (NAHAS et al., 2000).

Componente nutrição
A nutrição aplicada ao exercício físico e ao estilo de vida teve origem
antes da idade áurea da Grécia. Preocupações acerca do esforço físico, do
alimento apropriado e da saúde em geral ocuparam pensadores da Suméria,
da Índia, do Egito, da China, da Pérsia e de outras civilizações antigas. No
início, os nômades subsistiam graças a alimentos existentes no meio ambiente
como peixes, animais, nozes, feijões, cereais e frutas silvestres. Os indivíduos
fisicamente mais capazes do grupo, que percorriam grandes distâncias de
um terreno, às vezes, hostil e pouco familiar, para apanhar e recuperar o
alimento e entrega-lo à tribo, foram os primeiros “atletas” (MCARDLE et al.,
1999).
Atualmente, sabe-se que uma nutrição adequada ao tipo físico de
cada um, é fundamental para ter-se saúde, bem-estar e rendimento, tanto
no trabalho, quanto nas atividades esportivas e no desempenho intelectual.
O que comemos influencia em nosso trabalho, divertimento, status
psicológico e saúde (CASPERSEN et al., 1985).

Componente atividade física


Segundo Caspersen et al. (1985), atividade física é qualquer atividade
que se tenha um gasto calórico. Geralmente, esta não é orientada,
diferentemente do exercício físico, que é uma atividade orientada e planejada.
Diversos estudos já foram publicados, nos quais a prevalência de doenças
crônico-degenerativas origina de populações inativas. O primeiro desses
estudos foi conduzido por Morris et al. (1953), e este analisava a condição
de motoristas de ônibus sedentários com aqueles condutores ativos, que
trabalhavam nos ônibus de dois andares para o London Transport Executive.
Em outro estudo, observou-se que os cobradores mais ativos fisicamente
apresentavam uma ocorrência 30% menor de todas as manifestações
associadas à coronariopatia e uma taxa de 50% inferior a infartos do miocárdio
Pollock & Wilmore (1993). As atividades, adequadamente trabalhadas e bem
planejadas, atenuarão a incidência das doenças, do sentido de solidão e
das mudanças do estado biológico, proporcionando uma reeducação dos
movimentos (LOPES, 1993). Nahas et al. (2009) avaliaram a atividade física e
os hábitos alimentares de 2147 alunos do ensino médio em diferentes regiões
do Brasil. Os dados foram coletados por meio de questionários. Os principais
resultados encontrados apontam que os alunos das escolas localizadas na
região sul do país tendem a participar mais de aulas de educação física,
principalmente as meninas, em relação aos hábitos alimentares, existe a
prevalência de crianças que apresentam hábitos alimentares que não são
ideais.

R. Min. Educ. Fís., Viçosa, Edição Especial, n. 1, p 491-500, 2012 493


Componente preventivo
Segundo O’Donnell (1989), ações de promoção da saúde devem ser
dirigidas à intervenção sobre as condições de exposição a riscos. A ausência
de vícios, por exemplo, é um fator decisivo para criação de um estilo de
vida saudável. Talvez, apenas à exceção das doenças, serão os vícios os
maiores incrementadores da prova de vida saudável. Não só aqueles que
levam à intoxicação química do organismo e, por isso mesmo, reconhecidos
como nefastos, mas também os que distorcem a capacidade de julgamento
e o equilíbrio entre horas de trabalho, ócio, sono e cuidados pessoais.

Componente social
O homem é um ser social e não pode sobreviver sem estar integrado
a um grupo. Esta integração fundamenta-se na maturidade social e se reflete
na satisfação de algumas necessidades básicas de afeto, realização e
integração. O grau de harmonização de uma pessoa com os códigos de
valores, cultura, costumes e hábitos do grupo social a que pertence, indica
o componente social (ARMBUSTER, GLADWIN, 2001). Os benefícios sociais
podem estar associados à participação em vários tipos de atividades físicas,
já que as experiências com jogos, esportes ou competições atendem as
necessidades sociais, podendo contribuir para o desenvolvimento e a
manutenção da dimensão social (MELONGRANO, KLINZING, 1982).

Componente Controle do Estresse.


Segundo Samulski et al. (2009), estresse é produto da interação do
homem com o seu meio ambiente físico e sociocultural. Dessa forma, existem
fatores sociais, ambientais e físicos que fazem parte do estresse. Isso depende
da percepção de vida e momento no qual o indivíduo se encontra, totalizando
um aglomerado de fatores biológicos e sociais. O controle do estresse passa
a ser uma obrigação vital e contínua, na vida urbana do mundo moderno,
devido à sucessão cumulativa de fatores estressantes, exigindo, assim, uma
adaptação constante aos afazeres do dia-dia.

Método
Participaram do estudo 663 adolescentes, sendo 421 de Escola
Estadual e 242 de Escola Particular do município de Alfenas, Minas Gerais.
Em ambas as escolas, foram selecionados alunos do 1°, 2° e 3° anos do
ensino médio, sendo estudantes do período da manhã, com faixa etária
variando de 15 a 24 anos.
O instrumento utilizado para a coleta de dados foi o Pentáculo do
Bem-Estar, proposto por Nahas (1999), lembrando que foi utilizada uma
orientação antes da aplicação do questionário, posteriormente entregue para
a interpretação e o preenchimento do mesmo. O pentáculo do Bem-Estar é
um instrumento utilizado para averiguação do estilo de vida. Este instrumento
é uma demonstração gráfica dos resultados obtidos através do questionário
do perfil do estilo de vida individual, que inclui características nutricionais,

494 R. Min. Educ. Fís., Viçosa, Edição Especial, n. 1, p 491-500, 2012


nível de estresse, atividade física habitual, relacionamento social e
componentes preventivos. Com intuito de averiguar as informações (NAHAS,
2003).
A figura 01 apresenta todos os componentes relacionados ao estilo
de vida, proposto no pentáculo.
FIGURA 01
Componentes do Pentáculo do Bem-Estar.

A aplicação do PBE consiste em 15 perguntas fechadas, havendo


uma auto-avaliação numa escala que corresponde de 0 (zero) absolutamente
não faz parte do seu estilo de vida (nunca), 1 (um) às vezes corresponde ao
comportamento (as vezes), 2 (dois) quase sempre verdadeiro (quase sempre),
3 (três) que é a completa realização do comportamento considerado
(sempre). Para a análise de dados de identificação da amostra utilizou-se
uma estatística descritiva. Para comparar as escolas públicas e municipais
foi utilizado um teste t para amostras independentes e para verificar a influencia
do ano de formação (independente do tipo de escola) utilizou-se uma análise
de variância (anova one-way) com post-hoc scheffé adotando um nível de
significância de 5% para ambos.
Durante a aplicação do instrumento, os pesquisadores estavam
presentes para solucionar quaisquer dúvidas a respeito do preenchimento
do instrumento. Todo estudo foi conduzido de acordo com as diretrizes
propostas pelo Conselho Nacional de Saúde, Resolução 196/96.

R. Min. Educ. Fís., Viçosa, Edição Especial, n. 1, p 491-500, 2012 495


Resultados
A análise dos componentes do estilo de vida foi realizada de acordo
com os componentes do pentáculo do Bem-Estar. Observam-se na tabela
1, os valores médios de cada dimensão do pentáculo, mostrando a
importância atribuída pelos estudantes aos relacionamentos.
TABELA 1:
Resultado geral do estilo de vida dos alunos

Análise do Estilo de Vida de acordo com o tipo de escola


(Pública x Particular)
O gráfico 1 demonstra, a média das escolas pública e particular. Pode-
se observar, analisando as dimensões separadamente, uma diferença entre
“atividade física” e “relacionamentos sociais”, sendo que os alunos da
instituição particular atribuem maior importância a este item, quando
comparados aos da escola pública. Com relação ao componente “nutrição”,
há a demonstração de muita similaridade entre as respostas advindas das
duas instituições, mas em ambos os casos, elas se encontram muito abaixo
do nível ideal. Isso denota uma falta de cuidado que pode aumentar os
riscos de obesidade, ou outras doenças associadas a ela. Alunos da escola
particular apresentaram maior comportamento de “atividade física” e
“relacionamentos”.
GRÁFICO 1
Comparação do estilo de vida entre as escolas pública e particular

496 R. Min. Educ. Fís., Viçosa, Edição Especial, n. 1, p 491-500, 2012


O componente “atividade física” apresentou uma diferença estatística
(p=0,001) a favor do grupo da escola particular. Mesmo assim, ambas se
encontram bem abaixo do desejado. “Comportamento preventivo” apresenta
um índice médio baixo para ambos os grupos e revela um aspecto
preocupante que requer a prevenção da saúde ou a adoção de hábitos
saudáveis. O componente social “relacionamentos” demonstra uma relação
muito boa de ambos os grupos, caracterizando o melhor dos cinco
componentes analisados. Surpreendentemente o componente “controle do
estresse” esteve baixo e isso demonstra a vulnerabilidade de ambos os
grupos em relação aos aspectos de equilíbrio mental a que somos diariamente
submetidos.
TABELA 2
Estilo de vida dos alunos de escolas públicas e particulares

Estudos de Bracco et al. (2006), demonstram que o sedentarismo foi


maior entre crianças que viviam em moradias onde havia menor freqüência
semanal de coleta de lixo e quando as mães trabalham fora de casa,
caracterizando situação de maior vulnerabilidade social. Provavelmente, esta
relação se estende sobre todo o estilo de vida, sendo: nutrição,
comportamento preventivo, relacionamento e controle do estresse.

Análise do Estilo de Vida de acordo com o ano de


formação
A análise do estilo de vida e a relação com o ano de formação (Gráfico
2) demonstram uma equivalência em praticamente todos os componentes.
A “nutrição” para todos os anos se encontra dentro de uma zona de
comportamento de risco, o que denota uma generalização de hábitos
alimentares pouco saudáveis. Comportamento preventivo, está abaixo do
esperado, sendo necessário a recordação de alguns conceitos. O
“relacionamento social” foi a dimensão mais valorizada, em média, por todas
as turmas, o que era esperado, visto que algumas atividades sociais
começam a fazer parte da vida do adolescente. O controle do estresse
também apresentou valores bem semelhantes entre os níveis de instrução.
A “atividade física” foi a única dimensão que apresentou uma diferença
significativa (Tabela 3) entre as turmas, sendo que o 1° ano foi o que apresentou
maior tendência a incorporar essas atividades ao estilo de vida.

R. Min. Educ. Fís., Viçosa, Edição Especial, n. 1, p 491-500, 2012 497


GRÁFICO 2
Comparação do estilo de vida de acordo com o ano de formação.

Dados populacionais revelam que nos Estados Unidos, para cada


hora adicional de TV, há um aumento de 2% na prevalência de obesidade
entre os adolescentes de 12 a 17 anos, em nosso estudo foi encontrado
uma relação muito próxima ao declínio, com o passar dos anos (DIETZ,
GORTMAKER, 1985). Isso corrobora com algumas medidas de saúde para
os próximos anos.
TABELA 3
Estilo de vida dos alunos de acordo com o ano de

m
o

o
a
ç
f

Conclusão
A escola exerce um papel fundamental na educação e formação de
novos cidadãos. Atualmente, o estilo de vida tem sido alvo de muitos estudos.
Dessa forma, o entendimento e a conscientização de noções sobre os
componentes do Pentáculo do Bem-Estar elevariam o incentivo à prática de
atividades físicas e a importância de componentes como nutrição, controle
do estresse, comportamento preventivo e relacionamentos.
O estilo de vida sedentário, adotado e incorporado mundialmente,
reflete-se na diminuição de oportunidades e espaços para a prática da
atividade física de lazer e ocupacional, afetando de forma negativa,
principalmente, as populações de mais baixo nível econômico.
498 R. Min. Educ. Fís., Viçosa, Edição Especial, n. 1, p 491-500, 2012
Sendo assim, o ambiente escolar seria o mais propício à realização
de intervenções para a promoção de saúde entre crianças e adolescentes,
utilizando as aulas de Educação Física e a conscientização sobre estilos de
vida ativos fora da escola e dentro de uma perspectiva interdisciplinar seriam
alvos para todas as escolas, públicas ou particulares.

Aplicações Práticas
Atividade física é uma estratégia fundamental para o desenvolvimento
motor e social da criança e do adolescente. A incorporação de uma educação
física mais motivadora que respeite a cultura, os valores, é fundamental para
o entendimento do ser humano. Assim, a relação das aulas de Educação
Física ao estilo de vida, num papel interdisciplinar, seria de fundamental
importância para o desenvolvimento da mesma, em todas as classes sociais
e faixas etárias.
Recomenda-se atenção aos diversos componentes do estilo de vida,
a fim de promover hábitos mais saudáveis, principalmente nas crianças e
nos jovens. Nutrição, comportamento preventivo e controle do estresse
apresentaram índices preocupantes, sendo que, com o advento da
globalização, com a mudança de certos hábitos, a saúde e a qualidade de
vida ficaram bastante ameaçados.
A promoção de um estilo de vida saudável é responsabilidade de
diversos setores da sociedade, mas não podemos isentar a participação
direta de pais e educadores. Ser exemplo para as faixas etárias menores é
trabalhar para a consolidação de uma sociedade mais justa, mais saudável
e com melhor qualidade de vida.
Em especial na escola, tanto pública quanto particular, o papel do
profissional de Educação Física é decisivo, visto que diversos aspectos do
estilo de vida saudável pode ser estimulado nos contatos semanais, a fim
de perpetuar, de forma mais eficiente, este hábito.
Mostrar a importância do estilo de vida saudável é educar para o
futuro e educar para relação que se estabelece entre o indivíduo e ambiente
no qual se vive.

Referências Bibliográficas
ARMBUSTER, B; GLADWIN, L. A (2001). More than fitness for older adults – a”whole-
istic” approach to wellness. ACCM’S Health & Fitness Journal. v. 5, n. 2, p.
6-12.
BRACCO, M. M.; CALUGNATI, F. A. B.; PRATT, M.; TADDEI, J. A. A. C. (2006).
Modelo hierárquico multivariado da inatividade física em crianças de
escolas públicas. J Pediatria. v. 4, n. 82, p. 302-307.
CAPRA, F. (1982). O Ponto de Mutação. São Paulo: Cultrix.
CASPERSEN, C. J.; POWELL, K. E.; CHRISTERSON, G. M. (1985). Physical Activity,
Exercise and Physical Fitness: Definitions and Distinctions for Health-Related
Research. Public Health Rep. v. 100, n. 2, p. 126-131.

R. Min. Educ. Fís., Viçosa, Edição Especial, n. 1, p 491-500, 2012 499


DE MASI, D. (2005). Criatividade e Grupos Criativos: fantasia de concretude. Vol.
II. Rio de Janeiro: Sextante.
DIETZ, W.H.; GORTMAKER, S.L. (1985). Do we fatten our children at television set?
Obesity and television viewing in children and adolescents. Pediatrics. v. 5,
n. 75, p. 807-812.
GONÇALVES, A.; VILARTA, R. (2004). Condições de Vida, Modo de Vida e Estilo
de Vida: In: Qualidade de vida e Atividade Física, explorando a teoria e
prática. Barueri.
LOPES, M. A. (1999). A interferência da atividade sensório-motora nas relações
familiares dos idosos participantes do programa de atividades físicas do
CDS/UFSC. Dissertação Mestrado em educação Física na área de Atividade
Física e Saúde – Departamento de Educação Física, UFSC. Florianópolis.
MCARDLE, W. D.; KATCH, F. I.; KATCH, V. L. (1999). Nutrição para o desporto e o
exercício. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1999.
MELONGRANO, V. J.; KLINZING, S. (1982). An Orientation to Total Fitness. Iowa:
USA.
MORRIS, J. N. N.; HEADY, J. A.; RAFFLE, P. A. B.; ROBERTS, C. G.; PARKS, J. W.
(1953). Coronary heart-disease and physical activity of work. Lancet. v. 2,
p.1053-1057.
NAHAS, M. V. (1999). Esporte e Qualidade de Vida. Revista Apef. v. 12, n. 2, p. 61-
65.
NAHAS, M. V. (2003). Atividade Física, Saúde e Qualidade de Vida: conceitos e
sugestões para um estilo de vida ativo. Londrina: Midiograf.
NAHAS, M. V.; BARROS, M. V. G.; FRANCALACCI, V. L. (2000). O pentáculo do bem-
estar: Base conceitual para avaliação do estilo de vida de indivíduos e
grupos. Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde, v. 5, n.2, p. 48-59.
NAHAS, M. V.; BARROS, M. V. G.; ASSIS, M. A. A.; HALLAL, P. R. C.; FLORINDO, A.
A.; KONRAD, L. M. (2009). Methods and Participant Characteristics of a
Randomized Intervention to Promote Physical Activity and Healthy Eating
among Brazilian High School Students: The Saúde na Boa Project. J
Physical Activity & Health. v. 6, p. 153-62.
O’DONNELL, M. P. (1989). Definition of Health Promotion Part III: Expanding the
definition”. Am J Health Promot. v. 3, n. 3, p.5.
POLLOCK, M.; WILMORE, J. H. (1993). Exercícios na saúde e na doença: avaliação
e prescrição para prevenção e reabilitação. 2a ed. Rio de Janeiro: MEDSI.
SAMULSKI, D.; NOCE, F.; CHAGAS, M. H. (2009). Estresse: In Psicologia do
Esporte. São Paulo: Manole; p. 231-264.
STEEN, S. N.; BUTTERFEFIELD, G. (1998). Diet Nutrition. In: ACSM Resoure Manual
for Guidilines for Exercise Testing and Prescrition American College of
Sports Medicine. 3a Ed. Baltimore. USA.
TOFLER, A. (1980). A Terceira Onda. Rio de Janeiro: Record.

500 R. Min. Educ. Fís., Viçosa, Edição Especial, n. 1, p 491-500, 2012

Anda mungkin juga menyukai