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Prevenção do uso de Drogas na Educação Pública,

Relatório-síntese avaliativo – M5

Simões, Janice1
Iniciamos este curso com grandes expectativas e temores, diante das situações
que vivenciamos em nosso país relacionadas às drogas e, reportadas pelas mídias,
dioturnamente, além de nos serem trazidas pelos comentários dos conhecidos e alguns
episódios eventuais no entorno e na porta da nossa escola.
AMAR (1998) traduz a questão das drogas ao caracterizá-las como os maiores e
mais lastimáveis de todos os flagelos que a humanidade tem noticia, que afeta o homem
já na vida intra-uterina, quando os pais já são viciados. As drogas vêm atacando o homem
em todas as idades sob os mais diversos aspectos, penetrando em todos os segmentos
da sociedade, em todos os países do mundo.
Sabíamos, evidentemente, do envolvimento de alguns alunos, em diversos turnos,
mas sinceramente não tivemos acesso a nenhum tipo de preparo para abordagem
adequada a utilizar e temíamos por nós, por nossos colegas, alunos e familiares, sem
falar sobre o quanto nos pesava sentir que mais um aluno estava sendo perdido para o
tráfico. Muitos se foram, muitos acabaram em cima de cadeira de rodas, muitas famílias
vitimadas, tanto de um lado quanto de outro.
O ano de 2012 foi atípico, greves, calendários abarrotados, se tornando um
obstáculo ao nosso compromisso com uma educação que proporcione condições de
igualdade aos nossos alunos da zona rural tão carentes de suporte, estímulo, apoio,
atenção e uma educação que supere as deficiências advindas do fundamental I.
Com o decorrer do curso buscamos os melhores horários, aproveitamos todas
oportunidades para trocar ideias, buscar consensos, lançar mão da criatividade, buscar
alunos dentro do perfil de protagonistas multiplicadores. Muitos colegas ficaram no
caminho, apesar de participarem ativamente de nossa empreitada, por terem
compromissos externos não tiveram a condição de cumprir com fóruns e demais
atividades on-line, ficamos tristes, mas é a vida.
Contamos com a participação da totalidade da comunidade escolar, e com uma
grande parte da comunidade do entorno que somaram neste esforço inicial. A escola foi
1
Professora Especialista em Educação Especial; Psicopedagogia; Mídias na Educação; Licenciada em letras Vernáculas
com dupla habilitação; Bacharel em Administração de Empresas; lotada no quadro efetivo de Professores do Governo
Estadual da Bahia; Mestranda em Ciências da Educação pela Unigrendal.
agitada por uma motivação acima do esperado. Ao mesmo tempo nos alegramos e nos
sentimos confiantes a cada conhecimento adquirido e ao perceber que estes
conhecimentos eram recebidos por nossos estudantes de forma interativa. Especialmente
por, em sua maioria, serem provenientes de famílias em que a ocorrência do uso/vício em
algum tipo de drogas é muito comum, bem como as consequências e o sofrimento
causado por este fato.
Atividades diversas foram desenvolvidas tendo como protagonistas nossos alunos.
Dando a estes a oportunidade de construírem planos, projetos, elaborarem estratégias
juntos com seus professores, discutindo possibilidades, propondo ações que aos seus
olhos seriam melhores para chamar a atenção dos colegas. Pessoalmente, lucramos
muito, pois ampliamos nossos conhecimentos e vivência. Profissionalmente, nos sentimos
mais preparados para lidar com situações envolvendo esta temática, ainda que como
iniciantes.
Em relação aos nossos alunos, hoje estes se sentem mais confiantes ao discutirem
o tema, por terem sido expostos a novos tipos de conhecimentos e abordagem
desmistificando e mostrando a importância de não apenas saber os males que as drogas
proporcionam, mas de serem agentes que promovam mudanças no sentido de multiplicar
os conhecimentos adquiridos. Assim, pretendemos, ao longo deste ano nos reunir com a
associação de pais e mestres. Inicialmente pretendemos convidá-los a participar de
reuniões mensais para discussão, levantamento de necessidades, elaboração de projetos
com a participação da família, comunidade e escola. Com palestras feitas por
professores, alunos, pais, profissionais da área de saúde e grupo do projeto polícia na
escola ( que desenvolvem um excelente trabalho de apresentação de palestras na área).
Como resultado destas ações, pretendemos elaborar relatórios periódicos para
acompanhamento e levantamento de novas ações necessárias.
Em relação à comunidade, ainda estamos trilhando este caminho a passos tímidos
que em breve se transformarão em parcerias constantes.
Ayush Morad Amar (1988 – 16-17) nos diz que:
“A historia tem demonstrado que os seres humanos fogem da dor, mais são
atraídos pelo prazer. [...] A atração pelo prazer origina-se no funcionamento do
nosso corpo, pois as funções vitais em si, produzem imenso prazer a um individuo.
[...] Por outro lado, as drogas são usadas abusivamente, modificam as funções
vegetativas e mentais, alterando em demasias seu comportamento (1988-16-17)”.
O descaso em relaçao a esta problemática nos mostra, historicamente resultados
que apontam para a urgência de nos posicionarmos e refletirmos nossas escolhas, pois:
ou mudamos nossas estratégias ou nos renderemos aos infortúnios que o rastro que as
drogas deixam em nossas crianças, famílias, comunidades, enfim em nossa sociedade.
Mais que prevenção e esclarecimentos, nossa missão é trabalhar esta questão
desprovidos de preconceitos, de estigmas, visto que vários são os caminhos que
conduzem às drogas, mas poucas são as oportunidades e mãos que se estendem no
sentido de proporcionar opções de escolha, de oferecer saídas.
Juntos aprendemos muitos, agora é nosso dever por em prática.

Referências bibliográficas:

AMAR, Ayush Morad. A verdade sobre as drogas. São Paulo: Ícone, 1988.

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