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Ando contigo por onde tu andares

No frio ou no calor, nas luvas ou nos bolsos

Sirvo para te lembrares daquilo que nunca deves esquecer

Se me lavas não ando sujo

E se me sujas tens de me lavar

Para todos tenho muito valor.

Só me tiras á noite para dormir

Isto se te lembrares de me tirar

P-Quem sou? R-Alinça de casado

Nalgumas cabeças passo do preto para o cinzento,

depois fico branco como a neve.

Noutras cabeças dou comigo a rarear

Há quem me ponha as cores que nunca tive

Por medo da idade

ou para negar o bilhete de identidade

P-Quem sou? R-o cabelo

Para onde quer que eu vá

levo toda a minha bagagem

Faço muitas, mesmo muitas,

Ainda que muito demoradas viagens

É verdade que nunca tenho pressa, pois estou sempre em casa.

P-Quem sou? R- O Caracol

Devagar ou mais depressa

Ando sempre num corropio

Sempre com obras em casa

A minha morada é tão vasta

Que a vista quase não a alcança.


Tenho as pernas grandes para correr

Pela casa lado a lado num instante

se a comida me chama

não perco tempo

atravesso a casa nas minhas pernas grandes

para a ir comer.

P-Quem sou? R-Aranha

Tenho no nome a sentença

esteja crua ou frita

Para uns sou melhor cozida

Que assada ou na grelha

Mas muitas vezes o destino

deixa-me sempre congelada

P-Quem sou? R-A pescada

O cheiro

Denuncia a minha presença

Agora quando me apanham

Até lhes parece que emagreci

Alguns só no Natal

Me vislumbram

Outros até já me esqueceram

Venho de mares muito frios e distantes

Chego já salgado

Mas sou bem melhor

Se me servirem acompanhado.

P-Quem sou? R-O Bacalhau


Por fora sou escura

Embora também possa ser assada

Não sou a castanha

Embora por dentro seja branca

Também não sou a banana

Há quem me deixe na água até cozer

Quem me frite, quem me prefira assar

E até quem me dê murros a valer

P-Quem sou? R-A batata

Antes de começar termino

Á direita ou á esquerda sou sempre igual

Se me somam

Eu sumo

Se me descontam

Eu mantenho

Á direita ainda me valorizam

Á esquerda nada acrescento.

P-Quem sou? R- O Zero

Meus imensos flocos são muito, muito pequenos

Não sou do mesmo saco

Embora me ensaquem como a farinha

Nunca me lembro de ter amargado

A não ser quando fiquei queimado

De mim se diz que sou bom

mas também se diz

que de mim nunca se deve abusar

seja no chá, no café ou na laranjada

Convém grudarem-me numa embalagem bem fechada.

P- Quem sou? R- O Açúcar


Que eu me lembre nunca amarguei

tenho de ficar num frasco bem enrolhado

longe das formigas

muito bem resguardado

no pão me espalho

em todo o meu esplendor

sou assim bem preparado

só de me veres ficarás

com o palato bem aguado.

P-Quem sou? R- A Compota de morango

A seguir a mim vem um par

o par que me segue vem seguido de um ímpar

por sua vez , esse ímpar tem outro par a acompanhar

chegado ao quinto (que é um ímpar)

andas quatro para trás e cá estou eu,

então quem sou eu?

R- O Número UM

Sem ser visto consigo ver

sei que incomodo

quando tentas dormir

venho de mansinho

a fazer um barulhinho

vou e venho

e tu não me vês

apenas ouves o meu barulhinho

muito miudinho,

se me tentas apanhar eu fujo

e ponho-me onde não me vês


assim que adormeceres

invisto de novo

e dou-te uma picadinha bem miudinha.

R-O Mosquito

Mostro-te como és

em mim viste o antes

e vês o depois

de manhã ou à noite

se te queres ver bem visto

põe-te na minha frente

mostro-te um retrato

que nunca te mente.

R- O Espelho

Tenho muitos botões

mas não sou camisa, nem casaco.

Tenho botões com números

e botões com sinais.

Se não souberes o que vais fazer

então não me pegues

porque carregando nos botões sem saber

nada mais vais poder ver.

R- O Comando da televisão

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