Anda di halaman 1dari 4

O CASO DE ANNA O.

Bertha Pappenheim uma jovem nascida em 1859 sensível, que sofreu muito com questões da
sua infância e mais tardiamente a morte do pai, acometido por uma doença terminal, que a
fizeram desencadear uma série de sintomas que a levaram a ser uma das pacientes de Josef
Breuer, que pertencia a elite de cientistas vienenses da época.
Josef Breuer médico e fisiologista, de 1880 à 1882, quando ele iniciou o tratamento de Anna
O. Que na época possuía 21 anos, pseudônimo apresentado por ele no livro Studies on Hysteria
escrito juntamente com Sigmund Freud, os dois sempre discutiam a respeito de seus pacientes
e seus casos, Anna O. que inclusive analisou juntamente a ele, devido a relação dos dois, Freud
considerava Breuer como um pai.
Freud apresentava um interesse especial por uma das pacientes de Breuer que era conhecida
pelo pseudônimo Anna O. Tratada por ele pelo caso de histeria, nome dado por ele mesmo,
mas que verdadeiramente se chamava Bertha Pappenheim.
Quando Freud descreve Anna O. como uma mulher, menina sensível, de intelecto muito
avançado, de habilidade intelectuais, e aprendia as coisas com impressionante rapidez e
intuição aguçada, tinha também grande habilidade poética e imaginativa, e com um bom senso
muito grande.
Um pouco de sua história...
Bertha era de uma família de comerciantes de cereais em Viena, de família judaica, falava
inglês fluente lia italiano e francês, praticava esportes ao ar livre, um deles equitação.
Possuía irmãos, uma irmã mais nova que ela morreu quando ela tinha 4 anos, e outra a mais
velha que faleceu quando ela completara 8 anos, e o irmão que nasceu um ano após seu
nascimento. Aparentemente não tinham uma boa convivência, entre eles, em um de seus relatos
ela se queija da diferença de oportunidades para o estudo dos dois.
Ela também não apresentava boas relações com sua mãe, que era rígida, sua paixão era
realmente pelo pai, a qual tinha total afeição.
Sua família aparentava ser meio fechada, "preconceito"..., mas ela estava sempre atenta a todo
que falavam com ela, respondia todo imediatamente, apesar do conto de fadas que vivia ela
também estava sempre com os pés no chão.

Como iniciou-se o caso de Anna O.


Bertha sempre foi muito afeiçoada ao pai, que foi quem a ensinou a ler aos 4 anos. Em 1880 o
pai adoeceu caiu de cama com uma grave doença pulmonar, e ela se colocou a cuidar dele.
Ficava a noite acordada e a tarde adormecia. E, ela logo começou a desenvolver sintomas
também que levaram a ficar impossibilidade de cuidar do pai.
Chegando ao nível que ela aparentemente estar mais doente que o pai que apresentava uma
doença terminal, e por não conseguir cuidar dele, essa circunstância a deixava ainda mais
abatida.
Foi acometida nessa época por uma inexplicável tosse sem motivo aparente, inquietação e
sonolência que durava toda a tarde. Que não despertaram nenhuma atenção em especial da
parte dos familiares nem mesmo da própria Bertha.
Adiante começaram a surgir outros sintomas como contraturas, teve também estrabismo
convergente com diplopia, graves perturbações da visão, e essas perturbações era de tanto ela
enxergar coisas e de não enxergar também. As vezes agia normalmente mais no geral parecia
deprimida.
Mas quando não estava em sua normalidade ela tinha visões como por exemplo do teto do
quarto estava desabando, das paredes do quarto encolhendo, então ela começou a ter
perturbações visuais de aspectos de perturbações mesmo. E durante esse tratamento ela também
em alguns momentos não conseguia emitir sons, apesar de que não teve nenhum acidente que
pudesse ter provocado isso.
Paralisia no corpo, ela começou a ter torcicolo sem explicação, paralisia da mão, paralisia das
pernas. Breuer começou a visitá-la nessa época. Ela comunicava-se com ele em inglês idioma
que somente ambos conheciam. Nessas visitas ela lhe contava sobre seus devaneios, ela se
sentia aliviada ao acordar.
Após a morte do pai ela entrou em choque, ela se recusava a conversar com parentes dizendo
não os entender, a ponto de Breuer apenas poder estar com ela.
Breuer teve um tempo fora viajando, e quando voltou começou com as sessões de hipnose,
conhecido também como método catártico, e começaram a procurar pelo início de cada
sintoma. Que propiciou mais tarde o surgimento da Psicanálise por Sigmund Freud.
Dos relatos que ela fez acerca das sessões que foram importantes foi o que ela batizou de "cura
pela fala" e "limpeza de chaminé" o primeiro foi o que Freud considerou como um método de
psicanálise pois trata sintomas físicos pela fala. Derivando daí umas das primeiras teorias do
funcionamento psíquico da psicanálise.
Breuer se fascinou pelo caso e ao passar tanto tempo junto a ela a esposa dele se enciumou.
Ela apresentava um tipo tal qual "hidrofobia" não suportava beber água apenas se saciavas de
frutas, e em uma das sessões de hipnose relatou que havia presenciado o cão da governanta se
saciar da agua de um copo e que o copo voltara a uso e ela sentia um nojo extremo, e que ao
final da sessão ela despertou com um copo de água nos lábios e daí então desaparecera tal
repugnância.
Breuer encerrou seu tratamento após conotações sexuais que sua esposa fez ao caso de Anna.
Horas depois a interrupção do tratamento Anna estava em meio a uma crise histérica e então
Breuer foi chamado, ela apresentava dores de um parto histérico, e mesmo que ele não
percebesse que ela possuía sentimentos por ele a gravidez fantasma refletia anseios eróticos
intensos dela por ele.
Dias depois voltou a ficara agitada e foi internada, não acreditava na eficácia de remédios e
olhava constantemente a foto do falecido pai.
Esses são um dos relatos mais falado sobre ela. E também se destaca que antes dos
acontecimentos ela nunca teve uma relação sexual, que pela sua idade já era diferente. E é isso
que Freud levantando em destaque que é do surgimento de todos os sintomas dela, trazendo
como resultado um processo de latência, processo mal desenvolvido, onde a Anna ela reprimiu
seus impulsos sexuais, ela não desenvolveu inteiramente a sua sexualidade, teria sido um dos
motivos que teve tantos sintomas inexplicáveis para a medicina da época.
Muitos acreditam que Breuer teria encaminhado Anna O. para continuar seu tratamento com
Freud, o que não parece ser verdade ao analisar a autobiografia de Sigmund Freud, que relata
que "o caso termina sem que Bertha esteja totalmente curada".

Porém mais tarde Bertha após o agravamento dos sintomas, várias internações e a dependência
em morfina, que foi receitada por Breuer para aliviar a dor facial.
Bertha emergiu de seu inferno emocional, e dedica-se a lutar por direitos sociais, igualdade
civil, e pelo direito das mulheres judias.
Ela fundou e dirigiu por 29 anos a Weibliche Fürsorge (Assistência da Mulher), uma instituição
que tinha por objetivo colocar órfãos em lares adotivos, e lares coletivos para as mães solteiras
e seus filhos, para crianças retiradas da prostituição.
Escreveu livros e peças que tratavam de temas como pacifismo e também o feminismo, foi
considerada pioneira no serviço social. Ela escrevia como o pseudônimo inventado por ela Paul
Berthould, "Berthould" é o masculino de seu primeiro nome e além de ter invertido suas iniciais
B e P para P e B.
Publicou a primeira autobiografia de uma mulher na Alemanha, participou por 20 anos da
presidência da Liga das Mulheres.
Seu temperamento forte e altivo aparece numa frase escrita em 1922, "se houver justiça
no mundo de amanhã, esta será: as mulheres farão as leis e os homens trarão os filhos
ao mundo".
Fundou também uma organização de mulheres para combater o tráfico de escravas brancas,
visava também a emacipação da mulher após o sufrágio feminino nas eleições comunitárias.
Foi referência na comunidade judaica, ajudou a debater a questão feminina, pesquisava e
fazia registros históricos de perseguição na Europa. Se posicionou contra a ditadura nazista.
"eu vou bradar de novo e de novo para condenar toda injustiça!" (Bertha Pappenheim)
Foi intimidada pela Gestapo depois de muito se indignar.

Morreu de Câncer em 28 de maio de 1936 em Neu-Isenburg na Alemanha antes que os


nazistas pudessem se vingar.
Na época de sua morte, cerca de 1500 jovens haviam passado por sua instituição em Neu-
Isenburg. Pouco depois o edifício "ardia em chamas" foi queimado durante a Kristallnacht
(Noite dos Cristais) em que foram queimadas propriedades dos judeus na Alemanha pelos
nazistas, logo após crianças e funcionários foram deportados para os campos de extermínio.

Anda mungkin juga menyukai