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custo da não qualidade

Uma das formas de se promover a qualidade dentro de uma organização é


através de uma abordagem de custos, o aspecto financeiro é sempre bem
analisado pela alta direção e dessa forma torna-se mais fácil o convencimento
de sua importância. Se você conseguir mostrar que tal controle trará
benefícios financeiros, obviamente qualquer acionistas ou empresário ficará
mais interessado.

Através da mensuração dos custos da qualidade você poderá apresentar com


dados concretos se realmente a qualidade trouxe benefícios financeiros para a
organização. É importante mostrar que a meta de qualquer organização é gerar
lucros (quando esta tem fins lucrativos) ou reduzir os custos (quando esta não
tem fins lucrativos). Mesmo assim hoje em dia não se pode pensar em gerar
lucros e reduzir custos deixando de lado questões como meio ambiente, saúde,
segurança e principalmente a qualidade dos produtos e serviços prestados aos
clientes.

O primeiro a propor essa abordagem foi Jospeph M Juran, um dos mais


conceituados gurus da qualidade. Já fiz um post sobre ele, para saber
mais clique aqui.

Fizemos também um post sobre administração estratégica da qualidade,


baseado no mesmo Juran.

As quatro classificações de custos da qualidade são: Custos de Prevenção,


Custos de Avaliação, Custos de Falhas internas e externas.

Custos de Prevenção - São os custos incorridos nas prevenções de


problemas, ou seja, aqueles custos que faremos para evitar a ocorrência de
situações indesejadas. Por exemplo:
- Treinamento de pessoal para melhorar a capacidade dos funcionários e seus
resultados.
- Melhoria em equipamentos para evitar problemas na produção.
- Realização de manutenção preventiva.

Custos de Avaliação - São os custos durante o controle de qualidade, ou seja,


durante a realização do produto ou ao final de sua produção, também pode
ocorrer na inspeção de matéria - prima.
- avaliação de matérias - primas recebidas.
- gastos com ensaios destrutivos.
- custos de se manter uma equipe de controle de qualidade.
- investimento em softwares e metodologias de controle de qualidade.

Custos de Falhas internas - são relacionados aos erros detectados em


produtos na operação interna, ou seja, o produto foi avaliado como não
conforme mas ainda não tinha sido entregue ao cliente;
- custos e peças e materiais refugados.
- custos de peças e materiais retrabalhados.
- tempo de produção perdida em função dos erros.

Custos de Falhas externas - esses são os custos quando as falhas são


descobertas quando o produto não conforme está sob a posse do cliente.
- Custos com recall.
- Enfraquecimento da confiança e da imagem podem gerar perda de negócios
no futuro.
- Multas.
- As vezes até perda de uma concessão de serviço.

Perceba que quanto mais você conseguir indicadores de custos nessas 4


categorias vai conseguir convencer a alta direção de que a qualidade gera
dinheiro na maioria dos casos, e também outros outros benefícios como
melhora da imagem no mercado e a confiabilidade dos produtos e serviços. E
foi assim, principalmente com a indústria automobilística japonesa com as
sucessivas revoluções em qualidade.

CUSTO DA NÃO QUALIDADE


ISO9001

Um dos mais importantes indicadores da qualidade é o de não qualidade. Pode parecer


estranho, mas é isso mesmo!

Mas como podemos verificar e medir isso?

Bem, a Não Qualidade é verificada através do registro das Não Conformidades (RNC),
que ocorrem quando algo sai errado. Mas aí geralmente temos quantidades (de peças, de
defeitos, etc…) ou situações (RNC de sistema, como um procedimento não cumprido). É
muito comum que não utilizemos valores nas RNC, mas essa é justamente a idéia. O
primeiro passo para avaliar a Não Qualidade é definir o valor de cada RNC criada. Esse
valor é obtido considerando-se Refugo, Sucata, Retrabalho, Serviços não planejados,
Manutenção Corretiva, etc… É o valor gasto para corrigir o problema ou o valor perdido
com ele ou as duas coisas.

Mas esse valor sozinho não diz muita coisa. É importante compará-
lo com algo consistente, como o valor de faturamento no mesmo
período, a produção em kg, etc…
Essa comparação lhe dá um indicador de quanto representam as falhas no seu universo
financeiro, ou seja, a não qualidade. E quando mexemos no bolso é que vemos o real
tamanho do problema, certo?

Phillip Crosby, um dos maiores gurus da Qualidade, sempre defendeu a valorização dos
indicadores de qualidade como uma forma mais coerente de apresentar tanto os
resultados obtidos com a qualidade como com a falta dela.

(Baixe um exemplo do indicador em Qualidownloads).

CUSTO DA NÃO QUALIDADE – UM EXEMPLO

ISO9001

O custo da não qualidade é o valor gasto em ações corretivas, muitas vezes


considerado como o preço de custo do produto ou serviço. O lucro não entra
nesse cálculo.
Antes de continuar a leitura, dê uma olhada neste outro artigo aqui, sobre a
definição do custo da não qualidade.
Os exemplos abaixo estão bem simplificados para facilitar o entendimento. Não
se referem a uma situação real, apenas procuram ilustrar o conceito.

Vejamos a hipótese abaixo:

Mão de obra: R$ 10,00


Insumos: R$ 10,00
Matéria Prima: R$ 25,00
Custos indiretos: R$ 5,00
Custo da Peça: R$ 50,00
Lucro R$ 5,00 (10%)
Preço de venda: R$ 55,00

Situação 1: Sucateamento da peça


Peça Perdida R$ 50,00 (custo da peça)
Peça Nova R$ 50,00 (este valor já considera o re-trabalho, pois o custo de mão
de obra para produção normal está incluso no valor)
Neste caso, o custo da não qualidade seria: R$ 100,00!

Situação 2: Recuperação da peça


Mão de obra: R$ 10,00
Insumos: R$ 10,00
Matéria Prima: R$ 25,00
Custos indiretos: R$ 5,00
Custo da Peça: R$ 50,00
Para recuperar a peça, aproveita-se a matéria prima, então o custo da não
qualidade se limita aos outros componentes perdidos. Neste caso, seria R$
25,00

Para peças devolvidas, acrescente o valor de frete, caso seja custeado por sua
empresa, o que normalmente ocorre em casos de devolução.

Cada modelo de peça tem um custo específico. Vamos supor que num
determinado período houve a perda de uma peça que custava R$ 800,00, num
outro período perdeu-se uma peça com valor de R$ 500,00. Evidentemente o
custo da não qualidade no primeiro caso foi maior que no segundo, mesmo
havendo a perda de uma peça em cada caso. Por isso, é comum considerar o
faturamento em Kg e a perda também em Kg, para lidarmos com uma unidade
comum a todos os casos, se desejamos trabalhar com uma estatística baseada
em unidades. Já para uma análise financeira o exemplo anterior é o adequado,
com tudo convertido em valores.

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