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2.

Toda entidade provedora de financiamento, fundos e outros recursos


Análise de Custo Volume e Lucro
financeiros necessita de um plano de negócios da empresa
requisitante para poder avaliar os riscos inerentes ao negócio, e
3. Poucos empresários sabem como escrever adequadamente um bom
PROBLEMÁTICA:
plano de negócios. A maioria destes são micro e pequenos
empresários e não têm conceitos básicos de planejamento, vendas,
Tem-se falado muito a respeito dos problemas enfrentados pelas micro e marketing, fluxo de caixa, ponto de equilíbrio, projeções de
pequenas empresas (MPE) brasileiras em se estabelecer no mercado após os 3 faturamento etc. Quando entendem o conceito, geralmente não
primeiros anos de vida. Isto porque o índice de mortalidade dessas empresas conseguem colocá-lo objetivamente em um plano de negócios.
sempre foi elevado. Chegava-se a dizer que esses números eram da ordem de 80%
ou mais, ou seja, a cada 5 novas pequenas empresas criadas no país, apenas uma Vários fatores podem ser apontados como causadores desta realidade e
sobrevivia após o terceiro ano de vida. dentre estes pode ser mencionada a pequena utilização de técnicas de
O fato é que independente do índice ser 58% ou 80% ou outro qualquer, gerenciamento consistentes. Quer por desconhecimento, quer por preconceitos
busca-se uma causa principal para esse problema crônico brasileiro, já que essas quanto ao grau de dificuldade para implementá-las, poucos são os empresários que
mesmas MPE são reconhecidamente responsáveis pela maior parcela de empregos empregam nas suas micro e pequenas empresas ferramentas como a Análise
gerados no país. Diversas pesquisas e reportagens focam vários aspectos
Custo/Volume/Lucro (CVL).
considerados como sendo os grandes causadores desses números.
Porém, ao contrário do que possam pensar tais empreendedores, os
conceitos necessários ao adequado entendimento da Análise de
Causas - São eles: Custo/Volume/Lucro são relativamente fáceis de serem compreendidos, bastando
apenas um conhecimento contábil mínimo. Suas vantagens em termos da oferta de
 Crise econômica pela qual passa o país, informações gerenciais são inegáveis e todo gestor deveria conhecer em
 Falta de incentivos e subsídios do governo às MPE exportadoras, profundidade os conceitos que a mesma abrange. Se adequadamente utilizadas, a
 Altas taxas de juros, acesso restrito ao crédito, exigência de Análise CVL pode constituir-se de importante subsídio aos administradores,
contrapartidas elevadas ao se pleitear financiamentos junto a fundamentando decisões corretas e em bases técnicas confiáveis, reduzindo ou
bancos, minimizando os riscos inerentes ao processo decisório cotidiano.
 A crescente concorrência estrangeira, entre outros.

Todos esses exemplos citados são verídicos, DEFININDO A ANÁLISE CUSTO VOLUME E LUCRO
Importantes e preocupantes, porém são fatores de ordem
macro e de difícil influência por parte do empreendedor isoladamente. A análise de custo-volume-lucro é um instrumento de planejamento que
permite estudar e analisar a relação entre receitas totais, custos e despesas. Os
Segundo o U.S. Small Business Administration (SBA, 1998), uma das custos e despesas serão decompostos em suas parcelas fixas e variáveis para que
principais razões de falência das MPE americanas é a falta de planejamento do seja viável e projetado lucro operacional e possibilitar obter respostas às variações
negócio, exatamente como ocorre no Brasil. Quando se considera o conceito de nos níveis de produção, vendas e nos produtos. A análise preocupa-se com o efeito
planejamento, têm-se pelo menos três fatores críticos que podem ser destacados: sobre rendimentos de uma alteração no volume de vendas, preço de venda,
composição de vendas e custos.
1. Toda empresa necessita de um planejamento do seu negócio para Kaplan e Atkinson (1989) mencionam que diversas decisões gerenciais
poder gerenciá-lo e apresentar sua ideia a investidores, bancos, requerem a análise atenta do comportamento de custos e lucros em função das
clientes etc.; expectativas do volume de vendas. No curto prazo (menos que um ano), a maioria
dos custos e preços dos produtos da empresa, podem, em geral, serem
determinados. A principal incerteza não está relacionada com custos e preços dos
produtos, mas com a quantidade que irá ser vendida. A Análise de A análise do Ponto de Equilíbrio é fundamental nas decisões referente a
Custo/Volume/Lucro aponta os efeitos das mudanças nos volumes de vendas na investimentos, nos planejamentos de controle do lucro, no lançamento ou corte de
lucratividade da organização. produtos e para análise das alterações do Preço de Venda conforme o
comportamento do mercado. Para a determinação do ponto de Equilíbrio, é
A administração tem por obrigação de aplicar todos os esforços para necessário definir alguns termos usados:
evitar prejuízos operacionais. Assim, o estudo do CVL é frequentemente
utilizado para determinar o ponto de equilíbrio empresarial e ajudar a empresa • RT = PREÇO DE VENDA u x Q
a evitar prejuízos. Receita Total (RT): Quantidade (Q) de Unidades
Vendidas, multiplicado pelo preço de Venda.
NOTE: Variações nos volumes produzidos provocam diferentes • CT = CV + CF Custo Total (CT): É composto pelos
consequências sobre custos e lucros, logo a análise CVL é usada para Custos Variáveis (CV) mais os Custos Fixos (CF).
determinar as inter-relações entre essas diferenças nos níveis de atividades. Concluímos então que: RT = CT

Existem em nossa literatura Contábil Gerencial três conceitos


distintos
FERRAMENTAS DA ANÁLISE CVL de ponto de equilibrio são eles:

• Ponto de Equilíbrio; • Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC)


• Margem de Contribuição;
• Margem de Segurança Operacional; O Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC) será obtido quando o volume
• Grau de Alavancagem Operacional. (monetário ou físico) o suficiente para cobrir todos os custos e despesas fixas (MC),
ou seja, o ponto a onde não há lucro ou prejuízo contábil. É o ponto a onde a Receita
Total é igual ao Custo Total. Não há lucro.
1. Ponto de Equilíbrio
Exemplo:
É também denominado de ponto de ruptura , e nasce da conjugação dos Dados da empresa “Custos Ltda”
custos totais com as receitas totais. É o ponto a onde os Custos Totais e as CV = $ 5,00/u
Receitas Totais se igualam. A partir deste ponto a empresa entra na área da CF = $ 4.000,00/mês
lucratividade. PV = $ 10,00/u

PE: RT = CTL PEC = CDF PEC = 4.000,00


MC( PV- CDV) 10,00 – 5,00
A análise do Ponto de Equilíbrio é muito importante para a esfera gerencial,
os que tomam decisões devem compreender a relação entre o custo de realização PEC = 800 u/mês ou seja, vendas de $ 8.000,00/mês.
dos negócios e a receita gerada pelas vendas da empresa. Esta relação é
importante porque, em sua forma mais simples, é a própria definição de Lucro. Se produzir e vender na faixa de 800 unidades ao mês a empresas
analisada irá fazer face a seus custos e despesas fixas e variáveis não gerando
Portanto, o lucro de uma empresa é obtido a partir de vendas lucratividade, qualquer unidade produzida e vendida acima dessa faixa resulta
ocorridas acima do Ponto de Equilíbrio. em LUCRO.

• Ponto de Equilíbrio Econômico (PEE)


As empresas perseguem a obtenção de lucro e operar no PEC significa ter
resultado nulo. Assim o PEE acontece quando existe lucro na empresa e este busca Constatação da veracidade do Ponto de Equilíbrio Contábil e
comparar e demonstra-lo em relação a taxa de atratividade que o mercado Econômico pela Estrutura Gerencial de Resultados.
financeiro oferece ao capital investido, ou seja o PEE considera o retorno minimo
desejado pelos gestores da empresa, Este retorno sobre o investimento é também RECEITAS-RC: Q X PREÇO DE VENDA
denominado de Custo de Oportunidade. CUSTOS E DESPESAS VARIÁVEIS-CDV: Q X CDV UNITÁRIAS
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO- MC: RC – CDV
Exemplo: CUSTOS E DESPESAS FIXAS- CDF: SOMATÓRIO DE UM DADO
PERÍODO
PEE = CDF + Custo de Oportunidade RESULTADO (LUCRO OU PREJUÍZO): MC- CDF
Mcu ou Pv- CDV
PEE = 4.000,00 + 1.000,00 = 1.000u/mês Obs.:
5,00 Q: Quantidade
PEC: resultado é sempre zero
Podemos concluir que, para a empresa cobrir no mínimo o retorno PEE: resultado é a lucratividade almejada.
que o mercado financeiro daria ao capital investido, a empresa necessita
vender 800 u/mês para chegar ao PEC e mais 200 unidades para chegar ao
PEE, portanto 1.000 u/mês.
2. Margem de Contribuição- MC
• Ponto de Equilíbrio Financeiro (PEF)
É a diferença entre a Receita e o Custo Variável de cada produto. É o valor
É representado pelo volume de vendas necessárias para que a empresa que cada unidade efetivamente traz à empresa de sobra entre sua receita e o custo
possa fazer frente a seus compromissos (desembolsos) financeiros. Os resultados que de fato provocou e lhe pode ser imputado sem erro. MC é ao valor que sobra
Contábeis e Econômicos não coincidem com os financeiros, pois nem todos os de cada unidade vendida e, portanto, deverá ser suficiente para cobrir os custos e
custos de fabricação exigem desembolsos. Como exemplo de despesa não despesas fixas e ainda proporcionar lucro.
desembolsáveis (não há redução no caixa) temos as depreciações, que podem ser
classificadas nos Custos Fixos e não exigem contrapartida, uma saída de caixa. Exemplo:
Seguindo o exemplo da empresa “Custos Ltda”, vamos supor que 20% dos CDFT Produto “X”
sejam referente à depreciação. Preço de Venda = R$ 20,00 / unidade
Custos Fixos = R$ 130.000 por ano
PEF = CDFT – Despesas não Desembolsáveis + amortização Custo Variável = R$ 3,00 / unidade
financeira Fabricação com venda integral = 30.000 unid./ano
Mcu Mcu ou Pv- CDV
RT= 600.000 (30.000 x 20,00)
PEF= 4.000,00 – (4.000,00 x 0,20) = 640 u/mês CV= 90.000 (30.000 x 3,00)
5,00 MC = 510.000 (RT-CV)

A empresa deverá produzir e vender 640 unidades para fazer face a


seus compromissos desembolsáveis.
3. Margem de Segurança- MgS Esse grau sinaliza quantas vezes um acréscimo nas vendas refletirá sobro
o lucro operacional da empresa.
É a parcela de produção e vendas que a empresa tem que está acima do
Ponto de Equilíbrio. E conseqüentemente esta empresa poderá amortizar uma GAO= 4,8. Para cada incremento nas quantidades vendidas
redução em sua produção e vendas sem entrar na faixa de prejuízos. É o excedente corresponderá a um aumento de 4,8 vezes no lucro.
das vendas da empresa sobre as vendas que representam o ponto de equilíbrio.
Representa quanto as vendas podem cair sem que haja prejuízo para
a empresa. Sendo assim possibilita a empresa tomar certas medidas que poderão
fazer frente a situações que minimizem os riscos futuros. MgS quanto maior melhor,
pois representa venda reais daquela representada no ponto de equilíbrio.
MgS = RT - RTPE
IMgS= MgS x 100
Vendas

IMgS = 40%, significa que as vendas podem cair até 40% que a
empresa ainda está operando no seu ponto de equilíbrio.

4. Grau Alavancagem Operacional

É a possibilidade de um acréscimo percentual no lucro operacional maior BIBLIOGRAFIA DE APOIO


do que o percentual obtido de aumento das vendas. Em física o conceito de
alavancagem decorre do uso de uma alavanca para levantar um objeto pesado com
o uso de uma pequena força. O mesmo fora descoberto pelo físico, matemático e - ABREU, P. e STEPHAN, C. Análise de investimentos. Rio de Janeiro:
inventor Grego Arquimedes. Inclusive é dele a célebre frase: "Deem-me uma Campus.
alavanca e um ponto de apoio e eu moverei o mundo". No mundo dos negócios um - BRASIL, H. V. e BRASIL, H. G. Gestão financeira das empresas: um
alto grau de alavancagem operacional indica que um pequeno crescimento modelo dinâmico. São Paulo: Qualitymark, 1993.
percentual nas vendas provocará um crescimento muito maior no lucro. O efeito de - BREALEY, Richard A. e MYERS, Stewart C. Princípios de finanças
alavancagem ocorre devido ao fato de os custos fixos serem distribuídos por um empresariais. Portugal: McGraw-Hill, 1992.
volume maior de produção, ou seja, melhor uso dos ATIVOS OPERACIONAIS, - DUBOIS, ALEXY, Gestão de Custos e formação de preços: conceito,
fazendo com que o custo total de cada unidade produzida seja reduzido. O GAO é modelos e instrumentos: abordagem do capital de giro e da margem de
medido pela comparação entre a variação percentual do lucro e variação percentual competitividade/ Alexy Dubois, Luciana Kulpa, Luiz Eurico de Souza.- 3.ed.-São
da quantidade vendida. Paulo: Atlas, 2009.

NOTE: Não se fala em alavancagem no ponto de equilíbrio uma vez que


só é possível determinar esse incremento na faixa de lucratividade

GAO = Variação no lucro /Variação nas Vendas


Lucro atual- Lucro anterior / Quantidade atual – Quantidade Postado por Mônica Campos às 12:18
anterior
Lucro anterior Quantidade anterior

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