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SEGURANÇA

e
HIGIENE LABORAL
Professora: Maria de Fatima Pedrozo

HIGIENE

 Asclépio (ou Esculápio para


os romanos), deus da medicina, “De Morbis Artificum Diatriba”
teve duas filhas a quem ensinou
BernardoRamazzini - 1700
a sua arte:
 Panacéia: capaz de curar todas as
enfermidades. INTERVENÇÃO INDIVIDUAL
E CURATIVA Primeiras descrições dos riscos
 Higeia (de onde deriva higiene): deusa da ocupacionais para os
saúde e limpeza. ações preventivas. trabalhadores
SAÚDE COLETIVA

Saúde

 Segundo a OMS (1948), “Saúde é


um completo estado de bem-
estar físico, mental, e social e
não somente ausência de
doença, ou debilidade.”

1
Atividades de risco são as capazes de
proporcionar dano, doença ou morte

Perigo
Definição de risco

 Fonte ou situação com potencial para


 Probabilidade de ocorrência de um dano provocar danos em termos de lesão,
como resultado da exposição a um agente doença, dano à propriedade, dano ao
químico, físico , biológico , ergonômico ou meio ambiente do local de trabalho,
acidente. ou uma combinação destes (OCCUPATIONAL
HEALTH & SAFETY ADVISORY SERVICES - OHSAS)

 Na presença de um perigo não


existe risco zero, porém existe a
possibilidade de minimizá-lo ou
alterá-lo para níveis considerados
aceitáveis

2
 Existe perigo na manipulação de
determinados produtos químicos ou
biológicos

 Porém o risco dessa atividade pode ser


considerado baixo se forem observados
todos os cuidados necessários e e
utilizados os equipamentos de proteção
adequados

PERCEPÇÃO DO RISCO

Percepção
Os riscos que matam as pessoas
e o riscos que as alarmam são
completamente diferentes
é realidade

Não está relacionado com


os valores reais do risco

Percepção dos Riscos de acidentes


em um cruzeiro de navio
Tipo de Sua avaliação Risco real
acidente ( bco de dados )
1 – 33%
colisão

encalhar
2 – 28,7% RISCOS
Abalrroa/o
3 – 19,9% OCUPACIONAIS
4 – 12,7%
Afundar

Incendio 5 – 5,4%

Explosão 6 – 0,3%

Classifique de 1 a 6 – sendo 6 o mais provável de acontecer

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Classificação de Risco
RISCOS Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego
NR de Medicina e Segurança do Trabalho

 Riscos Físicos (formas de energia como ruídos, vibrações, pressões


anormais, radiações ionizantes ou não, ultra e infra-som (NR-09
e NR-15). Avaliação quantitativa

 Riscos Químicos (substâncias, compostos ou produtos que podem


Biológicos Ergonômicos penetrar no organismo por via respiratória, absorvidos pela pele
Quimícos Físicos ou por ingestão, na forma de gases, vapores, neblinas, poeiras ou
fumos (NR-09, NR-15 e NR-32). Avaliação quantitativa e
qualitativa

Acidentes

Classificação de Risco Classificação de Risco


Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego
NR de Medicina e Segurança do trabalho NR de Medicina e Segurança do trabalho

 Riscos Ergonômicos (são elementos físicos e


organizacionais que interferem no conforto da
 Riscos Biológicos ( bactérias, fungos, bacilos, atividade laboral e conseqüentemente nas
características psicofisiológicas do trabalhador (NR-
parasitas, protozoários, vírus, etc (NR- 09) 17 )
www.mtb.gov.br.bits
 As classes dos riscos biológicos são:  Posto de trabalho inadequado (mobiliário, equipamentos e
patogenicidade para o homem; virulência; modos dispositivos)
de transmissão; disponibilidade de medidas  “Lay-out” inadequado (caminhos obstruídos, corredores
estreitos, etc)
profiláticas eficazes; disponibilidade de  Ventilação e iluminação inadequadas
tratamento eficaz; endemicidade  Esforços repetitivos
 Problemas relativos ao trabalho em turno
 Assédio moral
 Problemas relacionados com a organização do trabalho

Classificação de Risco
Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego
NR de Medicina e Segurança do trabalho Associação dos Riscos

 Riscos de Acidentes -condições com potencial Químicos

de causar danos aos trabalhadores nas mais


diversas formas, levando-se em consideração o
não cumprimento das normas técnicas previstas
Acidentes Físicos

 Além dos físicos, químicos e biológicos, Pessoal


destacam-se: arranjo físico, eletricidade,
máquinas e equipamentos, incêndio/explosão,
armazenamento, ferramentas, etc
Ergonô
Biológicos
micos

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Higiene ocupacional: ,
Toxicologia Regulatória
Legislação Ocupacional
 ciência e arte dedicada ao  Brasil
reconhecimento, avaliação e controle  Lei nº 6514/1977- altera o capítulo V do Título II da
consolidação das Leis do Trabalho, relativo à Segurança e
dos riscos ocupacionais e estresse, Medicina do Trabalho

originados no ou do local de trabalho,


que podem causar doença ou  Portaria 3214/1978 – aprova as Normas regulamentadoras
do Capítulo V do Título II , relativo à Segurança e
significante desconforto ao Medicina do Trabalho.
trabalhador ( ACGIH)
NR-9 e NR-7 -Ministério do Trabalho

NR 1 – DISPOSIÇÕES GERAIS
• NR1 – ITEM 1.7 – Cabe ao empregador
• 1.1 – As NRs relativas à Segurança e
Medicina do Trabalho, são de
• NR1 – ITEM 1.8 – Cabe ao empregado
observância obrigatória pelas
empresas privadas e públicas e pelos
órgãos públicos de administração
direta e indireta, bem como pelos
órgãos do poder legislativo e judiciário,
que possuam empregados regidos pela
Consolidação das Leis do Trabalho.

NORMA REGULAMENTADORA 32
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE
Portaria GM n.º 485, de 11 de novembro de 2005
• NR- 9 - PPRA
Programa de Prevenção de Risco Ambientais

• NR-7 - PCMSO
Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional

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NR 32 – OBJETIVO E CAMPO DE NORMA REGULAMENTADORA 32
APLICAÇÃO •32.1 Do objetivo e campo de aplicação;
•32.2 Dos riscos biológicos;
SERVIÇO DE SAÚDE: •32.3 Dos riscos químicos;
Qualquer edificação •32.4 Das radiações ionizantes;
destinada à prestação de •32.5 Dos resíduos;
assistência à saúde da •32.6 Das condições de conforto por conta das
população e à todas as refeições;
ações de promoção, •32.7 Das lavanderias;
recuperação, assistência, •32.8 Da limpeza e conservação;
pesquisa e docência em •32.9 Da manutenção de máquinas e
saúde em qualquer nível equipamentos;
de complexidade. •32.10 Das disposições gerais;
•32.11 Das disposições finais.

NR-32

PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE
RISCOS AMBIENTAIS
PPRA

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PPRA – Riscos biológicos
A NR32 CONSOLIDA O PPRA
ANTECIPAÇÃO
RECONHECIMENTO,
AVALIAÇÃO E
CONTROLE

32.2.1.1 – O PPRA DEVE CONTER


(Riscos biológicos):
I - IDENTIFICAÇÃO DOS II – AVALIAÇÃO DO LOCAL
RISCOS MAIS PROVÁVEIS DE TRABALHO E DO TRABALHADOR

Fontes de exposição e
reservatórios Finalidade e descrição do
 PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO
local de trabalho
DE SAÚDE OCUPACIONAL
Vias de transmissão e
de entrada
Organização e procedimentos
de trabalho
PCMSO
Transmissibilidade, patogenicidade
e virulência do agente

Possibilidade de exposição
Persistência do agente biológico
no ambiente

Descrições das atividades e


Estudos epidemiológicos ou funções de cada local de trabalho
dados estatísticos

Medidas preventivas aplicáveis e


Outras fontes científicas seu acompanhamento

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8
32.2.3 – PCMSO – Programa de Controle Médico de
Saúde Ocupacional 32.3 – DOS RISCOS QUÍMICOS
• 32.2.3.5 - EM TODA OCORRÊNCIA DE ACIDENTE
ENVOLVENDO RISCOS BIOLÓGICOS, COM OU SEM
AFASTAMENTO DO TRABALHADOR, DEVE SER  rotulagem do fabricante na embalagem original.
EMITIDA A CAT (COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE  Identificar de forma legível recipientes que
TRABALHO). contenham produto químico manipulado ou
fracionado
Art. 22º da Lei nº 8.213/1991 – A  produtos químicos e resíduos devem possuir ficha
empresa deverá comunicar o acidente de
descritiva contendo dados especificados.
trabalho à Previdência Social no 1º dia
útil seguinte ao da ocorrência e de  Capacitar o trabalhador no início da atividade e
imediato em caso de morte, sob pena de continuamente na manipulação e utilização de
multa... produtos químicos.

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32.3.7.1 – o empregador deve destinar local
apropriado para a manipulação ou
fracionamento de produtos químicos que
impliquem riscos à saúde do trabalhador:
 Sinalização gráfica (NR26).
 Equipamentos que garantam a
concentração de produtos
32.10.5 – É vedada a utilização de materiais
químicos no ar abaixo dos limites médico-hospitalares em desacordo com as
de tolerância estabelecidos (NR9 e
NR15). recomendações de uso e especificações
 Exaustão adequada. técnicas descritas em seu manual ou em sua
 Chuveiro e lava-olhos (devem, ser
acionados e higienizados
embalagem.
semanalmente).
 EPI adequados.
 Sistema adequado de descarte.

Nos procedimentos de transporte e mobilização de pacientes


devem ser privilegiados o uso de dispositivos que minimizem
o esforço realizado pelos trabalhadores (32.10.10)
Necrotério – Riscos (NHS Scotland, 2002)
 Risco de acidentes / ergonômicos– acidentes e danos relacionados ao
uso de equipamentos/instrumentos e peso. Queda (chão molhado).
Estresse. Trabalho em turno e noturno.

A responsabilidade é solidária entre  Riscos biológicos – agentes infectantes presentes no cadáver ( fluidos
sanguíneos /aerossol) . Vias de ingresso: inalação, pele e mucosas.
contratantes e contratados quanto ao EX. a) Aerossóis –serrar ossos ou seccionando tecidos, particularmente
pulmões ( tuberculose resistente) b) transferência direta do sangue e fluidos
cumprimento desta NR (32.11.4) em puncturas, derramamentos- hepatites e HIV
 Riscos físicos – choque elétrico ( contato com água), radiação ( materiais
radioativos utilizados no diagnostico e/ou tratamento), ruído, temperatura (
poucos casos – câmara frigorífica)

 Riscos químicos – a) substâncias químicas ingeridas pelo caso ; b)


substâncias inflamáveis, agentes de fixação, desinfetantes utilizados na
necropsia

MAPA DE RISCOS AMBIENTAIS MAPA DE RISCOS


O que é ?
Objetivos

Apresentação gráfica do reconhecimento dos


riscos existentes no local de trabalho a) reunir as informações necessárias para estabelecer
o diagnóstico da situação de segurança e saúde no
trabalho na empresa;

Jatea- • 01 e 02 - Risco Químico


Almoxari- mento Pintura • 03 - Risco de Acidentes
fado
03
Usinagem • 04 - Risco Biológico b) possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e di-
04 02 • 05 - Risco Físico
vulgação de informações entre os trabalhadores, bem
01 • 06 - Risco Ergonômico
como estimular a sua participação nas atividades de
Manutenção prevenção.
06

Galvanoplastia

05

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MAPA DE RISCOS AMBIENTAIS
MAPA DE RISCOS AMBIENTAIS Quem elabora?
-Providências -
 CIPA (*)
 LEVANTAMENTO DOS RISCOS
 TRABALHADORES de todos os setores do
 ELABORAR O MAPA estabelecimento (*)
 AFIXAR O MAPA DE RISCOS AMBIENTAIS
(*) Com colaboração do SESMT - Serviço Especializado em Engenharia de
PARA CONHECIMENTO DOS Segurança e Medicina do Trabalho
TRABALHADORES
Imprescindível a participação dos TRABALHADORES devido ao:
 PROPOR MEDIDAS CORRETIVAS IMPORTANTE
• CONHECIMENTO DA ÁREA
• ENVOLVIMENTO COM OS RISCOS

MAPA DE RISCOS AMBIENTAIS


O significado

Mapa - base planta baixa caracterizados


PEQUENO MÉDIO GRANDE
por cores e círculos padronizados
CÍRCULO = GRAU DE INTENSIDADE
Grupo 1 - verde - riscos físicos
Grupo 2 - vermelho - riscos químicos


VERDE
VERMELHO
Físicos
Químicos
Grupo 3 - marron - riscos biológicos
• MARROM Biológicos
COR = TIPO DO RISCO
• AMARELO Ergonômicos
Grupo 4 - amarelo - riscos ergonômicos
• AZUL De Acidentes
Grupo 5 - azul - riscos de acidentes

CORES USADAS NO MAPA DE


RISCO

HIRATA & MANCINI, 2002

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O MAPA DE RISCO DEVE SER AFIXADO
EM LUGAR VISÍVEL

DEVERÁ SER REVISTO SEMPRE QUE HOUVER


ALGUMA MODIFICAÇÃO DE PROCEDIMENTOS,
MATERIAIS, LAYOUT, EQUIPAMENTOS, ETC
Avaliação do Risco biológico

RISCO BIOLÓGICO
 Agentes mais importantes:
 Bactérias;
 Fungos;
 Vírus;
 Protozoários.

TRANSMISSÃO OCUPACIONAL

RISCO BIOLÓGICO
 Formas de veiculação:  HEPATITE B > risco de contaminação
 Aerossóis;
 AIDS pequeno risco ocupacional
 Poeira;
 Alimentos; maior mobilização para adoção
 Instrumentos de laboratório; de medidas universais de
 Água;
biossegurança
 Cultura;
 AMOSTRAS BIOLÓGICAS (sangue, urina,
escarro, secreções...).

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MEDIDAS PARA PROTEÇÃO DA Infecções associadas a necropsias
EQUIPE
 Riscos reconhecidos a seculos
 ~2% das infecções de laboratório

IMUNIZAÇÕES - DIFTERIA PARA PROFISSIONAIS QUE  TB mais comum


RUBÉOLA AINDA NÃO CONTRAIRAM
SARAMPO ESTAS DOENÇAS.
 Ultimos 25 anos, prevalencia de infecção caiu
( total), mas HIV, Hepatites , SARs
BCG - PARA QUEM EXERCE ATIVIDADE EM HOSPITAIS E INSTITUIÇÕES
ONDE HAJA PACIENTES COM TBC E AIDS.

TÉTANO - REFORÇOS A CADA 10 ANOS.

HEPATITE B

Risco de infecção nas necropsias


Possíveis vias de exposição durante
necropsias ou manipulação de tecidos  Patógenos podem sobreviver após a morte do
 Contato direto hospedeiro, mas raramente se multiplicam
 Risco < necropsia do que em cirurgias invasivas
 Penetração via corte /descont. pele
 Modo(s) de transmissão do cadaver +
 Contaminação de mucosas hospedeiro vivo

 inalação  Em alguns casos , o risco na necropsia é maior


(ex TB) ou transmissão pode ocorrer de modo
não usual.
 Duvida – adotar precauções = vivo

Virus transmitidos pelo sangue Exposição ocupacional a hepatite B


 Risco de transmissão através perfuração por agulha
 ~40% (HB + e Ag +)
 ~5% (HB + e AC +)

 Exposição a HB (não vacinado)


 Vacinar em até 72 h para reduzir risco
 Informar acidente para adoção de medidas corretivas

 Vacinação
 3 doses IM 0, 1 mes, 6 mes
 Confirmar imunização ( AC antiHBV)
 Reforço administrado ao funcionário após a exposição

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Exposição ocupacional a HIV Exposição ocupacional a HCV

 Risco de transmissão  Risco de transmissão HCV via perfuração


 via perfuração agulha ~0.3% ~3.0% (1-10%)
 via mucosa splash ~0.1%  Exposição ocupacional
 Exposição ocupacional  Sorologia 0 e 3 meses
 Sorologia 0, 3 e 6 meses
 HCV PCR após 6 weeks em exposições de alto
 Se risco elevado, protocolo antiretroviral risco (teste bte sensivel)
(reduz transmissão em ~80%?)
 Monitorar função hepatica a cd 2 semanas
 Durante a janela imunologica proteção
sexual, evitar gravidez e doação de  Não há vacina
sangue.  Tratamento com interferon HCV aguda < risco de
cronificação e complicações

Tuberculose
Tuberculose
 Risco mais importante nas necropsias (10 x > do que
em outras funções)

 Aerossol qunado as cavidades do corpo estão


infectadas

 Possível Inoculação percutanea e respingos

 A micobacteria pode permanecer viavel mesmo após a


fixação com formol

Reduzindo riscos
 Local necropsia adequado
 Protocolos escritos e educação do trabalhador
 Precauções padrão com cadaver e amostras
 EPI adequados
 Minimizar aerossóis
 Higiene das mãos
 Manipulação segura de perfuro-cortantes
 Descontaminação dos instrumentos e superficies de
trabalho.
 Vacinação obrigatoria Hepatite A e B .
 Monitorização obrigatória de tuberculose
 Relatar acidentes

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EPIs

 Em todas as necropsias:
 roupa impermeavel, avental, bota
 luva dupla
 N95
 Protetor facial ou oculos de

 Necropsias de alto risco ( SARs , por exemplo)


 Respiradores
N95 e respirador

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Instrumentos utilizados
 Serra para ossos - usada para cortar os ossos ou o crânio;
 Faca com serra - usada para cortar pedaços dos órgãos para
exame;
 Enterótomo - tesoura especial usada para abrir os intestinos;
 Agulha de sutura - uma agulha grossa usada para costurar o corpo
após o exame;
 Martelo cirúrgico com gancho - usado para abrir a tampa do
crânio;
 Talhador de costelas - tesoura grande especial para cortar as
costelas;
 Bisturi - como o bisturi de cirurgia, porém, com a lâmina mais
larga possível para fazer cortes longos e profundos ou para retirar
tecidos;
 Tesouras - usadas para abrir órgãos ocos e cortar os vasos
sangüíneos;
 Cinzel de crânio - usado para ajudar a alavancar cuidadosamente a
tampa do crânio;
 Serra Stryker - serra elétrica usada para cortar o crânio de modo a
remover o cérebro;
 Pinça dente de rato - usada para segurar órgãos pesados.

Serra para necropsia

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Orgãos

Remoção do cérebro
Remoção do cérebro

Exame do cérebro Cerebro

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Cérebro

Situações especiais
Riscos

Corpos desconhecidos/ histórico Óbitos por arma de


desconhecido (BURTON, 2003) fogo/explosivos – riscos
 Corpos podem conter objetos que podem  Se o projétil não explodiu – representa
causar dano no auxiliar e legista. risco para o legista e auxiliar de necropsia.
 A literatura relata:  EPIs adequados são exigidos – protetor facial,
 Objetos ponteagudos ocultos: filtros de veia instrumentos com braços longos para minimizar
cava, fragmentos de agulhas ( tecido riscos para os dedos e olhos.
subcutâneo) .  Uma vez removido, o projétil deve ser
 Desfribriladores – 20 a 40 J- Não há casos de manipulado com forceps recoberto de borracha
eletrocussão durante necropsia , recomenda-se e armazenado em recipiente próprio resistente
desativação do equipamento antes do a vibração e aquecimento excessivos.
procedimento. As baterias podem detonar com  Fragmentos de projeteis podem romper as
o aquecimento , esses corpos não podem ser luvas de latex.
cremados.
 Òbitos por arma de fogo – projetil não explodiu

Aids

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Sarcoma de Kaposi

MODOS DE TRANSMISSÃO ATRAVÉS DE FLUIDOS BIOLOGICOS


HIV/AIDS
 sangue e hemoderivados
 semen
 fluido vaginal
 Leite materno

Através do sexo
Através do uso de drogas injetáveis
 Anal
 Compartilhamento de seringas  vaginal
 Oral

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Mãe p/ bebe

 Antes nasci/o
 Durante nasci/o
 Pós-parto

Cohen MS: HIV prevention: rethinking the risk of transmission. Intl AIDS Vaccine Res
8(3):2, September-November, 2004.

Transmissão do HIV
pelo Contato Sexual Transmissão do HIV pelo Sangue, Produtos
do Sangue e Fluidos Corporais
 Agulhas compartilhadas/contaminadas por usuários de drogas
 De cada 100 adultos infectados pelo HIV, 75-85% ◦ Corresponde a 5-10% de todas as infecções em adultos
contraíram a infecção durante uma relação sexual não  Transfusão de sangue ou produtos de sangue contaminados
protegida ◦ Corresponde a 3-5% de todas as infecções em adultos

 70% destas infecções resultam de uma relação  Instrumentos cirúrgicos contaminados


heterossexual  Práticas tradicionais (tatuagens, perfuração das orelhas,
circuncisão)
 DSTs, especialmente as lesões ulceradas da genitália,
aumentam o risco de transmissão  Sêmen doado por homem contaminado pelo HIV

Fonte: UNAIDS/OMS 2009. Fonte: UNAIDS/OMS 2009.

Potential de Transmissão de patogenos


presentes no sangue p/os
Transmissão do HIV a Trabalhadores da
trabalhadores da saúde
Saúde
Particulas virais Taxa de
Patogeno em 1mL de soro transmissão
Fonte de exposição HIV %
Hepatitis B 1.000-1.000,000 6%-30%
Picadas de agulha ou ferimentos 0,3-0,4
Contato com a pele (intata) < 0,1 Hepatitis C 10-100.000 2.7%-10%
Respingos em membranas 0,1
mucosas (olhos, nariz ou boca)
HIV 10-1.000 0.31%

Fonte: CCD 1996, Gerberding 1995; Seelf 1978.

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Transmissão do HIV

HIV e Trabalhadores da Saúde


O HIV não é transmitido por:
 A maioria das exposições não resulta em infecção
 Contato ocasional pessoa-a-pessoa em casa, no
 O risco varia com: trabalho ou em locais públicos ou sociais
 Tipo de exposição  Alimentos, ar, água
 Quantidade de sangue envolvida  Picadas de insetos/mosquitos
 Quantidade de vírus no sangue do doente no  Tosse, espirro, cuspidela
momento da exposição
 Aperto de mãos, carícias, beijo seco ou abraço
 Instituição (ou não) de tratamento após a exposição
 Piscinas, banheiros, etc.

Quem tem Alto Risco


de Contrair AIDS
As Mulheres e o HIV
Fatores de risco sociais
A pessoa que:
 Analfabetismo
 Usa agulhas e seringas compartilhadas/contaminadas
 Desconhecimento de medidas preventivas
 É portadora de uma DST
Fatores de risco biológicos
 Prática sexo anal com sua/seu parceiro(s)
 Mulheres tem risco duas vezes maior de contrair HIV
 Prática sexo por dinheiro ou drogas
de homens
 Possui vários parceiros sexuais
 Fisiologia feminina (p. ex., menstruação, coito)
 Condições relacionadas à gravidez (p. ex., anemia,
hemorragia) aumentam a necessidade de transfusão
de sangue

Tratamento Pós-Exposição dos Trabalhadores


Tratamento Pós-Exposição dos continuação
Trabalhadores da Saúde

 Pele intacta, boca e nariz: lavar imediatamente com


água e sabão e enxaguar profusamente para remover  Exames para o diagnóstico de HIV, imediatamente, 6
todas as partículas potencialmente infectadas.
semanas, 3 meses e 6 meses após a exposição
 Pele cortada ou perfurada: deixa sangrar livremente.  O tratamento, se iniciado, deve continuar durante 4
 Olhos: lavar imediatamente com água e, a seguir, irrigar semanas. A pessoa exposta pode declinar de qualquer
com solução salina durante 30 minutos. uma ou de todas as drogas.
 Considerar profilaxia pós-exposição (PPE) se houver alto  Frente a exposições de menor importância, a profilaxia
risco de transmissão: não é recomendada.
◦ Tratamento com Zidovudina (ZDV) durante 4 semanas
◦ Iniciar, de preferência dentro de 1-2 horas

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Resistência do HIV Risco de transmissão em necropsias

 Realização da necropsia dias após o óbito não


diminui o risco
 O vírus da aids é bastante sensível ao meio
externo. Estima-se que ele possa viver em torno  HIV-2 viável detectado no sangue 16,5 dias após
de uma hora fora do organismo humano. o óbito.
 inativado por uma variedade de agentes físicos  HIV viável isolado da calota craniana, cerebro,
(calor) e químicos (hipoclorito de sódio, liquor, linfonodo, baço e sangue até 5 dias após
glutaraldeído). o óbito e armazena/o a 6°C.
 HIV viável no baço a temperatura ambiente por
pelo menos 14 dias .

Hepatite = distúrbio inflamatório do fígado


HEPATITE

Fonte: www.gastroalgarve.com

Hepatite A: transmissão feco-oral


Hepatites Infecciosas

Bactérias
Fungos Viral
Protozoários

Trans-infecciosa Por vírus


hepatotrópicos Alimentos ou água contaminados
(inf. Sistêmica)
Contato pessoal íntimo
CMV (domicílio, creches)
Outras
A, B, C, D, E
Epstein- •Exposição sanguínea (rara)
Baar Febre
Amarela
Herpes
simples
(usuário de drogas, transfusões)

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HAV
Hepatite A: tratamento
 Patogenia: Sintomáticos Suporte
 O vírus passa pelo estomago e
provavelmente irá replicar – se no trato
digestivo; Repouso: relativo
 Os picos de viremia e de eliminação viral Dieta: habitual para a idade
nas fezes ocorrem antes do
Internação hospitalar: vômitos incoercíveis, distúrbios
desenvolvimento dos sintomas;
hidroeletrolíticos, coagulopatias e insuficiência hepática
 O período de incubação varia de duas a fulminante.
seis semanas.
IFH: transplante hepático

Hepatite A: Prevenção

Resistência no meio ambiente

 Relativamente alta
 Água e solo contaminados – vírus
sobrevive até 3 meses a 25°C
 Em superfícies inertes até 1 mês a 25°C
 Inativado pela fervura a 100°C , 1 minuto

Vacina contra hepatite A

HBV
 É uma enfermidade mais grave, de
instalação insidiosa e curso mais
Hepatite Viral B prolongado que a hepatite A –
HBV cronicidade;

23
HBV HBV
 Período de Incubação:  Transmissão:
 através de fluidos corpóreos ou do sangue
 30 a 180 dias; e derivados;
 Em média de 75 dias.  Por via parenteral e perinatal;
 Relações sexuais;
 Seringas compartilhadas por usuários de
drogas.

Hepatite B: transmissão

Concentração elevada Concentração baixa

Sangue Urina
Exsudatos Fezes Vias de transmissão perinatal
Suor
Concentração moderada Lágrimas Contágio:
Leite materno Intra-útero: 5%
Sêmen No momento do parto: 95%
Fluído vaginal
Saliva Parenteral
Sexual
Horizontal
Crianças Vertical

Hepatite B: evolução e complicações

Período de Transmissibilidade Hepatite B

 Após o início de incubação do vírus de hepatite B, os


doentes apresentam um quadro de hepatite aguda
ictérica ou anictérica; Aguda Crônica
 90 a 95% evoluem para cura;
 1% apresenta hepatite fulminante;
 5 a 10% persistem com Hbs – Ag reagente por mais de Cirrose
seis meses.
Cura IHF: óbito
CHC
Principais complicações

24
Resistência no meio ambiente

 Sobrevive até 7 dias no ambiente externo A Hepatite B pode ser prevenida!


em condições normais
Vacinação + EPIs
 É estável a 30°C por pelo menos seis
meses e a -20 ° C por 15 anos

HCV
 Transmissível por via parenteral;
Alta prevalência;
Hepatite C

 Infecção geralmente assintomática;
HCV  Produz cirrose em 20% dos pacientes que albergaram o
vírus;
 Certo percentual desenvolve câncer de fígado;
 A introdução de testes sorológicos anti HVC na seleção
de doadores de sangue reduziu o risco de contágio por
transfusão.

HCV HCV
 O grupo de maior risco são compostos por  Período de incubação:
usuários de drogas IV, individuo que  de seis a oito semanas;
mantem contato sexual com portador do  Variando de duas a 26 semanas;
vírus, profissionais da área da saúde e
indivíduos de classe socioeconômica baixa.  O vírus da hepatite C chega a sobreviver
de 16 horas a 4 dias em ambientes
externos.

25
Hepatite C: quadro clínico

Sintomática
HCV
Assintomática Anictérica
 Modo de Transmissão:

 Uso de drogas IV; Ictérica


 Transmissão de sangue e derivados;
 Transmissão sexual;
 Contato com fluidos orgânicos, secreções e excreções; Fulminante
 Aleitamento materno; (rara)
 Ambiente de trabalho no caso de profissional de saúde;
 Tatuagens, tratamento dentário.
Manifestações
extra-hepáticas

Hepatite C: objetivos do tratamento

Eliminar os sintomas
Hepatite C:
Eliminar o vírus
Tratamento
Interromper a progressão da doença
Retardar a progressão fibrose
Prevenir descompensação
Prevenir CHC

(Worman, 2002; Peters, 2002)

HEPATITE C

Hepatite C: tratamento
PREVENÇÃO
Atividade sexual monogâmica
Não se recomenda preservativos
Interferon & Ribavirina Transmissão Vertical
Não tem relação tipo-parto
Não suspender amamentação
Imunoglobinas Vacina

Amamentação não está contra-indicada!!!

26
Fase Pré-ictérica
 Sintomas constitucionais inespecíficos:
Cronifica: 85%  Mal-estar
Evolução
Não cronifica BProfilaxia
Cronifica
C lenta,  Fadiga
AIHFVACINA
fulminante
RN VACINA
nos
silenciosa e  Náusas
progressiva
 Hiporexia
 Febrículas
 Mialgia
 Diarréia Fonte: www.sespa.pa.gov.br

 Cefaléia

Fase Ictérica
Fase Ictérica  Icterícia de pele e conjuntivas (Fig. 01)
Fonte:www.fiocruz.br
 Colúria (Fig. 02 )
 Acolia (Fig. 03)
 Causada por hiperbilirrubinemia conjugada  Prurido (retenção de ácidos biliares)
 Habitual em adultos com HAV, mas não em  Tempo de protrombina prolongado
 Hiperglobulinemia
crianças
 Acomete metade dos casos por HBV Fig. 01 Fig. 02 Fig. 03

 Presente na maioria dos casos por HCV


 Com o início da fase ictérica os sintomas
constitucionais começam a desaparecer
Fonte: www.fiocruz.br Fonte: www.hepcentro.com.br

Hepatite Viral Crônica


Evolução
Clínica

Remissão Doença Indolente Cirrose


Espontânea sem Progressão Aspecto
Aspecto macroscópico:
Aspecto
macroscópico: carcinoma
macroscópico:
fígado com cirrose hepatocelular
fígado normal
Carcinoma
Hepatoceluar

27
INFECÇÃO TUBERCULOSA Prova tuberculínica
 Pode comprometer todos os órgãos.
 Predileção pelos pulmões (95%), linfonodos,
inclusive mediastinais, e pleuras.
 Importância sobre a função respiratória.

 Agente etiológico específico


Mycobacterium tuberculosis
Período de Incubação: em média, 4 a 12 semanas

Técnicas de Aplicação
Resultado depende:  Intra-dérmica (1908 – Mantoux)

Tuberculina
Tipo
Concentração
Potência
Volume injetado
Técnica de aplicação
Fatores ligado ao hospedeiro

TB nas necropsias
aspectos relacionadas a segurança
• Viragem
− 3 a 12 semanas após primoinfecção  Avaliação do cadáver
− Reatividade após 2 a 10 semanas de  Achados clínicos, historia de TB, grupo de risco (HIV)
vida  Minimizar a formação de aerossóis
• Leitura  Lesões macroscópicas: reduzir dissecação e fixação de
− 48 a 96 horas órgãos por perfusão ou imersão

• Valores de positividade  Reduzir aerossol formado


 Ventilação c/ fluxo de ar descendente, 12 trocas/h,
− < 5mm = não reator pressão negativa c/ manutenção periódica (troca de
− 5 – 9mm = reator fraco filtros)
−  10mm = reator forte  Sala de necropsia confinada ( 1 mesa)

− HIV +, considerar 5 mm
− Avaliar influencia do BCG

28
Diretrizes para manipulação
de cadáveres com infecção
 Proteção pessoal Grau de risco infecção Ensacar Visor Embalsamar Preparação
 Mantoux + ou vacinar BCG higiênica do
corpo
 EPIs adequados : N95, N99, 2 luvas Baixo rubeola não sim sim sim

 Esterilização tetano não sim sim

 Desinfecção rotineira lepra não sim sim

 Descontaminação da sala de necropsia


Médio Cólera não sim Sim* sim
 Monitoração da saúde do funcionário e notificação Hepatite A não sim sim sim

de acidentes Malaria não sim Sim* sim


Elevado Hepatite B, C Sim Sim Não* não

HIV sim sim Não* não


Tuberculose sim sim Não* não

NHS Scotland, 2002;OSHS NZ, 2000; HEALING;


HOFFMAN; YONG, 1995

Minimizando riscos em necropsia c/


cadaver infectado por HIV, hepatite, RISCO BIOLÓGICO
como se estabelece a exposição?
tuberculose (OSHS, 2000 – Nova Zelandia).
Veículo ou Material biológico
◦ sangue, secreção vaginal e sêmen e
 Corpo transportado ensacado
tecidos
 Mantido sob refrigeração para preparo de sala
◦ líquidos de serosas(peritoneal, pleural,
de isolamento ( infecção) pericárdico), líquido amniótico, líquor,
 4 a 5 L de desinfetante adequado líquido articular e saliva
 Separar 3 Kits de EPIs ◦ suor, lágrima, fezes, urina, escarro
◦ ar

RISCO BIOLÓGICO
RISCO BIOLÓGICO Equipamentos de Proteção individual
como se estabelece a exposição?
Tipo de exposição  Luvas (de procedimento, estéreis)
 Pérfuro-cortante  Máscaras (cirúrgicas, N95)
 Mucosa  avental (limpos, estéreis, plástico,
descartáveis)
 Pele íntegra
 Protetor facial
 Inalação de gotículas/aerossóis
 Sapato, botas

29
RISCO BIOLÓGICO
Precauções RISCO BIOLÓGICO
Precauções padrão
 Precauções Padrão  Lavagem das mãos é sempre necessária após
 Precauções respiratórias com contaminação com material biológico e
imediatamente a retirada das luvas
gotículas
 Precauções dever ser tomadas para prevenir
 Precauções respiratórias com acidentes durante procedimentos, limpeza de
aerossóis instrumentais e descarte de pérfuro-cortantes

 Precauções de contato

RISCO BIOLÓGICO
Precauções Respiratórias com Aerossóis

 Máscara N95

Sequência para colocação dos EPIs

Equipamentos de Proteção 1. avental


 Individual (EPI):
 Luvas;
 Aventais de manga longa; 2. Mascara ou respirador
 Óculos de proteção;
 Máscaras de proteção.

www.cdc.gov/ncidod/dhqp/ppe.html

30
Sequência para colocação dos EPIs

3. Óculos/protetor facial

4. luvas

www.cdc.gov/ncidod/dhqp/ppe.html

Sequência para remoção dos Sequência para remoção dos


EPIs EPIs
1. luvas 2. Óculos; protetor facial

www.cdc.gov/ncidod/dhqp/ppe.html www.cdc.gov/ncidod/dhqp/ppe.html

Sequência para remoção dos Sequência para remoção dos


EPIs EPIs
3. avental 4. Mascara ou respirador

www.cdc.gov/ncidod/dhqp/ppe.html www.cdc.gov/ncidod/dhqp/ppe.html

31
remoção das luvas

2
1

1
4
1 2

3
2

Lavagem das mãos para


Lavagem das mãos procedimentos não assépticos

Tipo Tecnica (como) Dura Secagem Exemplo


ção
Lavagem de Sabão neutro. 10-15 Toalha de Antes de comer e
rotina Ensaboar bem. s papel fumar. Depois de ir
Enxaguar em água ao banheiro. Antes
corrente. Não tocar os de depois de usar
metais com as mãos luvas. Após
limpas. Se controles de manipular
pé ou automático não instrumentos que
estiverem disponíveis, entraram em
use toalhas para fechar contato com fluidos
as torneiras biológicos ou com
corpo.

32
33
Aventais de plástico/sapato

Minimizando riscos Descontaminação

 Descontaminação  Instrumentos a serem reutilizados –


imersos em água e detergente para
 Disposição adequada dos resíduos
prevenir solidificação de gordura e sangue,
biológicos antes da esterilização.
 Derramamento  Recomenda-se lavagem mecânica dos
instrumentos.
 Lâminas dos bisturis e agulhas
devem ser dispostas em
material rígido.

Descontaminação da sala de Riscos associados a disposição


necropsia de resíduos
- Água, detergente e solução de hipoclorito
 Risco biológico- EPIs contaminado,
roupas, restos de tecidos e fluidos
biológicos, seringas, agulhas
 Riscos quimicos
formadeido,glutaraldeído e hipoclorito de
sódio

34
Resíduos infectantes –
acondicionamento
Derramamentos
 Saco plástico branco- classe II

- Colocar papel absorvente ( jornal)  Material perfuro-cortante


- Jogar hipoclorito
- Deixar por 20 a 30 minutos
- Recolher e descartar como material
infectante
- Limpar o local

Resíduo infectante –
armazenamento
Risco químico
 a cada 24 horas.

Toxicologia Regulatória
Ocupacional
 Brasil
 Lei nº 6514/1977- altera o capítulo V do Título II da consolidação
das Leis do Trabalho, relativo à Segurança e Medicina do Trabalho

 Portaria 3214/1978 – aprova as Normas regulamentadoras do


Capítulo V do Título II

NR-9 e NR-7 -Ministério do Trabalho

 Monitorização ambiental (Higiene do trabalho)


Limite de Exposição Ocupacional

 Monitoriação biológica
Índice Biológico Máximo Permitido
VR -Valor de referência

35
Formaldeido
Limites de exposição
 ocupacional
Legislação brasileira:  gás incolor, de odor irritante
Portaria 3214/1978, MTE característico, cáustico para a pele.
NR-15, anexo 11
 Comercialmente é encontrado em
lista de substâncias insalubres e seus respectivos
limites de tolerância. solução aquosa a 38-40% em peso, e
contém de 8-15% de metanol como
Limites de Tolerância: é a concentração média máxima à qual todos os
trabalhadores podem ficar continuamente expostos, dia-após-dia, 8 estabilizante (para evitar a
h/dia, 48 h/semana, sem apresentar efeitos nocivos. polimerização)
 formaldeido: LT = 0,1 ppm;

FORMULAÇÕES Formaldeido - atividade


germicida
 AQUOSA: a 10%, possui agentes  tem ação lenta. Quando em
tensoativos, antioxidantes, seqüestrantes, concentração de 5%, necessita de 6 a
dissolvidos em glicerina. 12 horas para agir como bactericida e
Não libera vapores irritantes e conserva as de 18 horas, a 8%, para agir como
propriedades germicidas do formaldeído.
esporicida.
 ALCOÓLICA: a 8%, possui agentes
tensoativos, antioxidantes, seqüestrantes e
etanol a 70%.

Efeitos potenciais à
saúde:
Exposição crônica
Inalação  A frequente ou prolongada exposição pode causar
 Pode causar dor de garganta, tosse, diminuição da freqüência respiratória, hipersensibilidade, levando a dermatites. O
irritação e sensibilização do trato respiratório. Concentrações de 25 a 30 contato repetido ou prolongado pode causar
ppm causa graves ferimentos no trato respiratório, levando a edema
pulmonar e pneumonia. Fatal em altas concentrações. reação alérgica. Debilitação da visão e aumento do
Ingestão fígado.
 Pode causar severas dores abdominais, vômitos, dores de cabeça e diarréia.
Grandes doses podem produzir queda de temperatura, dores no trato Agravo das condições pré- existentes
digestivo, pulsação irregular, inconsciência e morte. Pode causar cegueira.
 Pessoas com desordens de pele, problemas nos
Contato com a pele
 Tóxico. Causa irritação à pele, com vermelhidão, dor e queimaduras.
olhos, fígado, rim ou com função respiratória falha
Contato com os olhos devem ser mais suscetíveis aos efeitos da
 Causa irritação, vermelhidão, dor e visão embaçada. Altas concentrações substância.
causam danos irreversíveis.

36
MEDIDAS DE PRIMEIROS- MINIMIZAÇÃO DA EXPOSIÇÃO
SOCORROS
 Equipamentos de proteção individual:
Inalação
Remover o indivíduo ao ar livre. Procure ajuda médica.  Proteção respiratória: a) máscaras faciais inteiras com
 Ingestão filtros substituíveis para vapores orgânicos ou próprios para
Dê muito água para a vítima. Nenhuma substância orgânica formaldeído; b) máscaras de oxigênio para situações em
neutralizará o formaldeído. Se ocorrer vômito, mantenha a cabeça da que as concentrações excedem os limites de exposição
vítima mais baixa que os quadris.
 Contato com a pele  Proteção para as mãos: luvas de PVC e creme protetor.
Lave imediatamente em água corrente por, pelo menos, 15 minutos.  Proteção para os olhos: óculos de segurança para
Remova a roupa contaminada e os sapatos. Procure ajuda médica. produtos químicos tipo visor químico .
Lave as roupas e os sapatos antes de reutilizá-los.
 Contato com os olhos  Proteção para a pele e corpo: creme protetor e
Lave imediatamente com água corrente por, pelo menos, 15 minutos, conjunto (macacão) em tyvek, nitrílica ou trevira e botas de
abrindo e fechando ocasionalmente as pálpebras. Procure ajuda médica PVC .
imediatamente.

Formaldeído
(formol)
 Precauções especiais: Estar atento à
manutenção do sistema de ventilação / exaustão.
Manter os EPI’s devidamente limpos e em
condições adequadas de uso, guardados fora do
local de trabalho e realizando periodicamente
inspeções e possíveis manutenções e/ou
substituições de equipamentos danificados.
 Medidas de higiene: Tomar banho e trocar de
roupa após o uso do produto. Lavar as roupas
contaminadas separadamente, evitando contato
com outros utensílios de uso pessoal

 RDC Nº.147, DE 4 DE AGOSTO DE  Embalsamamento: método de


2006. Dispõe sobre o Controle e conservação de restos mortais
Fiscalização Sanitária do humanos com o objetivo de promover
Translado de Restos Mortais sua conservação total e permanente.
Humanos  Formolização: método de
conservação de restos mortais
humanos com o objetivo de promover
sua conservação de forma temporária

37
O formol foi classificado como carcinogênico

(causador de câncer), de acordo com a Resolução SS / SP - 28, de 25-2-2013
Monografia nº 88 publicada pela IARC (Agência
Internacional de Pesquisa do Câncer) em 2006.  Aprova Norma Técnica que disciplina
 A concentração máxima da substância, utilizada os serviços de necrotério, serviço de
como conservante, já havia sido limitada a 0,5%
em setembro de 2004. necropsia, serviço de
Em novembro do mesmo ano, o uso do formol somatoconservação de cadáveres,
como ativo em saneantes foi proibido, exceto em
produtos usados para esterilização de velório, cemitério e as atividades de
estabelecimentos de assistência à saúde, com o
uso de equipamentos específicos. exumação, cremação e transladação,
e dá outras providências.

Resolução RDC nº 91, de 28


de novembro de 2008
Proíbe o uso isolado de produtos que
 7.2. Formolização e Embalsamamento 
contenham paraformaldeído ou formaldeído,
para desinfecção e esterilização,
regulamenta o uso de produtos que
contenham tais substâncias em
equipamentos de esterilização e dá outras
providências.
 Art. 2° O uso de produtos que contenham
paraformaldeído ou formaldeído somente
será permitido quando associado a um
equipamento de esterilização registrado na
Anvisa e obedecendo às condições de uso
exigidas pelo fabricante do equipamento,
garantindo a segurança e eficácia do
processo de esterilização.

embalsamamento

 Exposição embalsamadores = 9 ppm


 Exposição curta duração a conc. > 5
ppm – iritação olhos, nariz e garganta
 Conc 10 a 20 ppm – tosse, dor no
peito, batimento cardiaco acelerado. .
 50 a100 ppm edema pulmonar -----
óbito
 Exposição crônica – cancer
nasofaringe

38
Glutaraldeido Glutaraldeido

 Na temperatura ambiente é incolor


 agente desinfetante bactericida que apresenta
rápida e efetiva ação contra bactérias gram- com odor pungente.
positivas e gram-negativas.
 Normalmente, a solução é a 2%,
 É eficaz contra Mycobacterium tuberculosis, alguns
fungos e vírus, incluindo os da hepatite B e HIV. requerendo bicarbonato sódio para
 É lentamente efetivo contra esporos. ativar solução por meio de
 Uma solução apresenta atividade ótima em pH alcalinização a pH 7,5 a 8,5.
 entre 7,5 e 8,5, sendo quimicamente estáveis por
14 dias.
 Soluções com valores de pH menores são mais
estáveis (Drugdex, 2007

produto é comercializado
(a) em concentrações iguais a 2% em pH  (b) Quando a solução já vem
ácido e também em (b) soluções de pronto
uso. preparada (alcalinizada), ela deverá
 (a) A solução é acompanhada pelo agente ser descartada após cada uso,
alcalinizante ou pó ativador, que elevará o conforme instruções do fabricante.
pH da solução para 7,5-8,5.
Após mistura e completa homogeneização
obtém-se as soluções ativadas, cujos
prazos de validade, conforme orientação
de cada fabricante, é de 14 ou de 28 dias.
Essas soluções apresentam coloração
esverdeada.

Glutaraldeido MINIMIZAÇÃO DA EXPOSIÇÃO

 A solução a 2%, em pH 8 (glutaraldeído  ventilação adequada da área de


ativado/alcalino) - desinfecção e esterilização de manipulação (07 a 15 trocas de ar por
instrumentos (de borracha ou plástico) hora),
 Sol. 2% -não corrosiva para a maioria de
materiais.  uso de recipientes de plásticos e com
 imersão na solução diluída por 30 minutos = desinfecção tampa para imersão dos materiais
rápida de instrumentos submetidos à limpeza prévia.  EPI’s :luvas de borracha
solução requer no mínimo 20 minutos de exposição para

efetivar o alto nível de desinfecção. (butílica/nitrílica/polietileno/viton) , dupla
 Período superior a 2 horas = necessário para luva ou troca a cada 10 minutos quando
instrumentais c/ possível contaminação por usada apenas uma luva para manipular o
micobactérias;
 .
glutaraldeído,
 enxaguar em água estéril ou álcool após a desinfecção  óculos e máscaras próprias para vapores
orgânicos
Esterilização: entre 8 e 10 horas, conforme recomendação do fabricante da solução

39
Efeitos adversos

 LT 0.05 ppm,sensibilizante,  náusea, cefaléia, obstrução das vias aéreas, asma,


rinite, irritação dos olhos, dermatite e
 acima desta concentração pode ocorrer descoloração da pele
irritação dos olhos, nariz ou garganta  A exposição pode induzir asma em alguns
indivíduos e causar dermatite de contato
(Poisindex, 2007).
 A exposição humana a vapores tem sido associada
à ocorrência de coriza, epistaxe, dor de cabeça,
asma, dor no peito, palpitação, taquicardia,
náusea e vômito.
 Outros sintomas podem ocorrer como tosse,
rinite, dificuldade respiratória e lacrimejamento

TRÁFICO DEDO
POLÍCIA CIVIL SERES HUMANOS
ESTADO DE SÃO PAULO
ACADEMIA DE POLÍCIA
SECRETARIA DE CURSOS DE FORMAÇÃO

• Lentes de contato

Qual o EPI
adequado????

MÁscaras

40
TRÁFICO DEDO
POLÍCIA CIVIL SERES HUMANOS
ESTADO DE SÃO PAULO
ACADEMIA DE POLÍCIA
SECRETARIA DE CURSOS DE FORMAÇÃO

G
H
S

41
Derramamento

Transporte Interno

Características do abrigo externo

 Alvenaria, fechado, com aberturas


teladas para ventilação
 material lavável e impermeável como
revestimento
 ponto de esgoto sanitário
 ralo sifonado
 iluminação artificial externa e interna
 fácil acesso para coleta interna e
externa

Resíduos de substâncias
Químicas

42
Opções de tratamento para os resíduos de alguns TRATAMENTO
desinfetantes químicos
Substância Tratamento/disposição
GRUPOS DE RSS

Formaldeído 1. Diluir 1:10 a solução de formaldeído 37 % + NaCLO,sol. 2% (25 MÉTODOS DE Grupo A Grupo B Grupo C
NaCLO:1 formaldeído). Misturar durante 20 min, desprezar na TRATAMENTO Biológicos Químicos Radioativos
rede de esgoto com volume de água 50 vezes maior que o do resíduo
2.Tratar com sais de amônia para formar metenamina, menos tóxica
3.Incineração INCINERAÇÃO X X

AUTOCLAVE X
Glutaraldeído 1. Neutralizar a solução adicionando-se bissulfito de sódio ou
amônia
2. Incineração TRATAMENTO X x
QUÍMICO

Peróxido de Adicionar à solução de peróxido diluída (5%), uma solução de MICROONDAS X


hidrogênio metabissulfito de sódio 50% (em excesso). A reação é exotérmica.
Neutralizar e descatar na rede de esgoto DECAIMENTO X

GERENCIAMENTO DE Derramamento
RESÍDUOS PERIGOSOS
 Prevenção da degradação do
meio ambiente

 Promoção da saúde ocupacional

Tratamento dos resíduos de saúde


LIMPURB/SP
Derramamento Os resíduos sólidos dos serviços de saúde têm, em geral, três tipos
de destino final:
Grupo A - abrange os resíduos que apresentam riscos à saúde
pública e ao meio ambiente devido à presença de agentes
biológicos (resíduos hospitalares). O tratamento é realizado pelo
Processo de Desativação Eletrotérmica (ETD), que consiste em
triturar o material e depois aquecê-lo num processo semelhante
ao do microondas doméstico.
Grupo B - abrange drogas quimioterápicas, resíduos farmacêuticos
e demais produtos considerados perigosos. O tratamento é
realizado pelo processo de incineração, que reduz o peso e o
volume do lixo por meio de combustão.
Grupo C - abrange os resíduos radioativos ou contaminados com
radionucleídeos que são provenientes de laboratórios de análises
clínicas, serviços de medicina nuclear e radioterapia.
Animais mortos – animais com causa mortis desconhecida,
sacrificados por eutanásia ou com doenças infectocontagiosas
são incinerados.

Font:http://www2.prefeitura.sp.gov.br/secretarias/servicoseobras/residuos_sol
idos/0012

43
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www.nursingworld.org/MainMenuCategories/ANAMarketplace/ANAPeriodicals/OJIN/TableofContents/Volume92
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