e
HIGIENE LABORAL
Professora: Maria de Fatima Pedrozo
HIGIENE
Saúde
1
Atividades de risco são as capazes de
proporcionar dano, doença ou morte
Perigo
Definição de risco
2
Existe perigo na manipulação de
determinados produtos químicos ou
biológicos
PERCEPÇÃO DO RISCO
Percepção
Os riscos que matam as pessoas
e o riscos que as alarmam são
completamente diferentes
é realidade
encalhar
2 – 28,7% RISCOS
Abalrroa/o
3 – 19,9% OCUPACIONAIS
4 – 12,7%
Afundar
Incendio 5 – 5,4%
Explosão 6 – 0,3%
3
Classificação de Risco
RISCOS Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego
NR de Medicina e Segurança do Trabalho
Acidentes
Classificação de Risco
Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego
NR de Medicina e Segurança do trabalho Associação dos Riscos
4
Higiene ocupacional: ,
Toxicologia Regulatória
Legislação Ocupacional
ciência e arte dedicada ao Brasil
reconhecimento, avaliação e controle Lei nº 6514/1977- altera o capítulo V do Título II da
consolidação das Leis do Trabalho, relativo à Segurança e
dos riscos ocupacionais e estresse, Medicina do Trabalho
NR 1 – DISPOSIÇÕES GERAIS
• NR1 – ITEM 1.7 – Cabe ao empregador
• 1.1 – As NRs relativas à Segurança e
Medicina do Trabalho, são de
• NR1 – ITEM 1.8 – Cabe ao empregado
observância obrigatória pelas
empresas privadas e públicas e pelos
órgãos públicos de administração
direta e indireta, bem como pelos
órgãos do poder legislativo e judiciário,
que possuam empregados regidos pela
Consolidação das Leis do Trabalho.
NORMA REGULAMENTADORA 32
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE
Portaria GM n.º 485, de 11 de novembro de 2005
• NR- 9 - PPRA
Programa de Prevenção de Risco Ambientais
• NR-7 - PCMSO
Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional
5
NR 32 – OBJETIVO E CAMPO DE NORMA REGULAMENTADORA 32
APLICAÇÃO •32.1 Do objetivo e campo de aplicação;
•32.2 Dos riscos biológicos;
SERVIÇO DE SAÚDE: •32.3 Dos riscos químicos;
Qualquer edificação •32.4 Das radiações ionizantes;
destinada à prestação de •32.5 Dos resíduos;
assistência à saúde da •32.6 Das condições de conforto por conta das
população e à todas as refeições;
ações de promoção, •32.7 Das lavanderias;
recuperação, assistência, •32.8 Da limpeza e conservação;
pesquisa e docência em •32.9 Da manutenção de máquinas e
saúde em qualquer nível equipamentos;
de complexidade. •32.10 Das disposições gerais;
•32.11 Das disposições finais.
NR-32
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE
RISCOS AMBIENTAIS
PPRA
6
PPRA – Riscos biológicos
A NR32 CONSOLIDA O PPRA
ANTECIPAÇÃO
RECONHECIMENTO,
AVALIAÇÃO E
CONTROLE
Fontes de exposição e
reservatórios Finalidade e descrição do
PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO
local de trabalho
DE SAÚDE OCUPACIONAL
Vias de transmissão e
de entrada
Organização e procedimentos
de trabalho
PCMSO
Transmissibilidade, patogenicidade
e virulência do agente
Possibilidade de exposição
Persistência do agente biológico
no ambiente
7
8
32.2.3 – PCMSO – Programa de Controle Médico de
Saúde Ocupacional 32.3 – DOS RISCOS QUÍMICOS
• 32.2.3.5 - EM TODA OCORRÊNCIA DE ACIDENTE
ENVOLVENDO RISCOS BIOLÓGICOS, COM OU SEM
AFASTAMENTO DO TRABALHADOR, DEVE SER rotulagem do fabricante na embalagem original.
EMITIDA A CAT (COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE Identificar de forma legível recipientes que
TRABALHO). contenham produto químico manipulado ou
fracionado
Art. 22º da Lei nº 8.213/1991 – A produtos químicos e resíduos devem possuir ficha
empresa deverá comunicar o acidente de
descritiva contendo dados especificados.
trabalho à Previdência Social no 1º dia
útil seguinte ao da ocorrência e de Capacitar o trabalhador no início da atividade e
imediato em caso de morte, sob pena de continuamente na manipulação e utilização de
multa... produtos químicos.
9
32.3.7.1 – o empregador deve destinar local
apropriado para a manipulação ou
fracionamento de produtos químicos que
impliquem riscos à saúde do trabalhador:
Sinalização gráfica (NR26).
Equipamentos que garantam a
concentração de produtos
32.10.5 – É vedada a utilização de materiais
químicos no ar abaixo dos limites médico-hospitalares em desacordo com as
de tolerância estabelecidos (NR9 e
NR15). recomendações de uso e especificações
Exaustão adequada. técnicas descritas em seu manual ou em sua
Chuveiro e lava-olhos (devem, ser
acionados e higienizados
embalagem.
semanalmente).
EPI adequados.
Sistema adequado de descarte.
A responsabilidade é solidária entre Riscos biológicos – agentes infectantes presentes no cadáver ( fluidos
sanguíneos /aerossol) . Vias de ingresso: inalação, pele e mucosas.
contratantes e contratados quanto ao EX. a) Aerossóis –serrar ossos ou seccionando tecidos, particularmente
pulmões ( tuberculose resistente) b) transferência direta do sangue e fluidos
cumprimento desta NR (32.11.4) em puncturas, derramamentos- hepatites e HIV
Riscos físicos – choque elétrico ( contato com água), radiação ( materiais
radioativos utilizados no diagnostico e/ou tratamento), ruído, temperatura (
poucos casos – câmara frigorífica)
Galvanoplastia
05
10
MAPA DE RISCOS AMBIENTAIS
MAPA DE RISCOS AMBIENTAIS Quem elabora?
-Providências -
CIPA (*)
LEVANTAMENTO DOS RISCOS
TRABALHADORES de todos os setores do
ELABORAR O MAPA estabelecimento (*)
AFIXAR O MAPA DE RISCOS AMBIENTAIS
(*) Com colaboração do SESMT - Serviço Especializado em Engenharia de
PARA CONHECIMENTO DOS Segurança e Medicina do Trabalho
TRABALHADORES
Imprescindível a participação dos TRABALHADORES devido ao:
PROPOR MEDIDAS CORRETIVAS IMPORTANTE
• CONHECIMENTO DA ÁREA
• ENVOLVIMENTO COM OS RISCOS
11
O MAPA DE RISCO DEVE SER AFIXADO
EM LUGAR VISÍVEL
RISCO BIOLÓGICO
Agentes mais importantes:
Bactérias;
Fungos;
Vírus;
Protozoários.
TRANSMISSÃO OCUPACIONAL
RISCO BIOLÓGICO
Formas de veiculação: HEPATITE B > risco de contaminação
Aerossóis;
AIDS pequeno risco ocupacional
Poeira;
Alimentos; maior mobilização para adoção
Instrumentos de laboratório; de medidas universais de
Água;
biossegurança
Cultura;
AMOSTRAS BIOLÓGICAS (sangue, urina,
escarro, secreções...).
12
MEDIDAS PARA PROTEÇÃO DA Infecções associadas a necropsias
EQUIPE
Riscos reconhecidos a seculos
~2% das infecções de laboratório
HEPATITE B
Vacinação
3 doses IM 0, 1 mes, 6 mes
Confirmar imunização ( AC antiHBV)
Reforço administrado ao funcionário após a exposição
13
Exposição ocupacional a HIV Exposição ocupacional a HCV
Tuberculose
Tuberculose
Risco mais importante nas necropsias (10 x > do que
em outras funções)
Reduzindo riscos
Local necropsia adequado
Protocolos escritos e educação do trabalhador
Precauções padrão com cadaver e amostras
EPI adequados
Minimizar aerossóis
Higiene das mãos
Manipulação segura de perfuro-cortantes
Descontaminação dos instrumentos e superficies de
trabalho.
Vacinação obrigatoria Hepatite A e B .
Monitorização obrigatória de tuberculose
Relatar acidentes
14
EPIs
Em todas as necropsias:
roupa impermeavel, avental, bota
luva dupla
N95
Protetor facial ou oculos de
15
Instrumentos utilizados
Serra para ossos - usada para cortar os ossos ou o crânio;
Faca com serra - usada para cortar pedaços dos órgãos para
exame;
Enterótomo - tesoura especial usada para abrir os intestinos;
Agulha de sutura - uma agulha grossa usada para costurar o corpo
após o exame;
Martelo cirúrgico com gancho - usado para abrir a tampa do
crânio;
Talhador de costelas - tesoura grande especial para cortar as
costelas;
Bisturi - como o bisturi de cirurgia, porém, com a lâmina mais
larga possível para fazer cortes longos e profundos ou para retirar
tecidos;
Tesouras - usadas para abrir órgãos ocos e cortar os vasos
sangüíneos;
Cinzel de crânio - usado para ajudar a alavancar cuidadosamente a
tampa do crânio;
Serra Stryker - serra elétrica usada para cortar o crânio de modo a
remover o cérebro;
Pinça dente de rato - usada para segurar órgãos pesados.
16
Orgãos
Remoção do cérebro
Remoção do cérebro
17
Cérebro
Situações especiais
Riscos
Aids
18
Sarcoma de Kaposi
Através do sexo
Através do uso de drogas injetáveis
Anal
Compartilhamento de seringas vaginal
Oral
19
Mãe p/ bebe
Antes nasci/o
Durante nasci/o
Pós-parto
Cohen MS: HIV prevention: rethinking the risk of transmission. Intl AIDS Vaccine Res
8(3):2, September-November, 2004.
Transmissão do HIV
pelo Contato Sexual Transmissão do HIV pelo Sangue, Produtos
do Sangue e Fluidos Corporais
Agulhas compartilhadas/contaminadas por usuários de drogas
De cada 100 adultos infectados pelo HIV, 75-85% ◦ Corresponde a 5-10% de todas as infecções em adultos
contraíram a infecção durante uma relação sexual não Transfusão de sangue ou produtos de sangue contaminados
protegida ◦ Corresponde a 3-5% de todas as infecções em adultos
20
Transmissão do HIV
21
Resistência do HIV Risco de transmissão em necropsias
Fonte: www.gastroalgarve.com
Bactérias
Fungos Viral
Protozoários
22
HAV
Hepatite A: tratamento
Patogenia: Sintomáticos Suporte
O vírus passa pelo estomago e
provavelmente irá replicar – se no trato
digestivo; Repouso: relativo
Os picos de viremia e de eliminação viral Dieta: habitual para a idade
nas fezes ocorrem antes do
Internação hospitalar: vômitos incoercíveis, distúrbios
desenvolvimento dos sintomas;
hidroeletrolíticos, coagulopatias e insuficiência hepática
O período de incubação varia de duas a fulminante.
seis semanas.
IFH: transplante hepático
Hepatite A: Prevenção
Relativamente alta
Água e solo contaminados – vírus
sobrevive até 3 meses a 25°C
Em superfícies inertes até 1 mês a 25°C
Inativado pela fervura a 100°C , 1 minuto
HBV
É uma enfermidade mais grave, de
instalação insidiosa e curso mais
Hepatite Viral B prolongado que a hepatite A –
HBV cronicidade;
23
HBV HBV
Período de Incubação: Transmissão:
através de fluidos corpóreos ou do sangue
30 a 180 dias; e derivados;
Em média de 75 dias. Por via parenteral e perinatal;
Relações sexuais;
Seringas compartilhadas por usuários de
drogas.
Hepatite B: transmissão
Sangue Urina
Exsudatos Fezes Vias de transmissão perinatal
Suor
Concentração moderada Lágrimas Contágio:
Leite materno Intra-útero: 5%
Sêmen No momento do parto: 95%
Fluído vaginal
Saliva Parenteral
Sexual
Horizontal
Crianças Vertical
24
Resistência no meio ambiente
HCV
Transmissível por via parenteral;
Alta prevalência;
Hepatite C
Infecção geralmente assintomática;
HCV Produz cirrose em 20% dos pacientes que albergaram o
vírus;
Certo percentual desenvolve câncer de fígado;
A introdução de testes sorológicos anti HVC na seleção
de doadores de sangue reduziu o risco de contágio por
transfusão.
HCV HCV
O grupo de maior risco são compostos por Período de incubação:
usuários de drogas IV, individuo que de seis a oito semanas;
mantem contato sexual com portador do Variando de duas a 26 semanas;
vírus, profissionais da área da saúde e
indivíduos de classe socioeconômica baixa. O vírus da hepatite C chega a sobreviver
de 16 horas a 4 dias em ambientes
externos.
25
Hepatite C: quadro clínico
Sintomática
HCV
Assintomática Anictérica
Modo de Transmissão:
Eliminar os sintomas
Hepatite C:
Eliminar o vírus
Tratamento
Interromper a progressão da doença
Retardar a progressão fibrose
Prevenir descompensação
Prevenir CHC
HEPATITE C
Hepatite C: tratamento
PREVENÇÃO
Atividade sexual monogâmica
Não se recomenda preservativos
Interferon & Ribavirina Transmissão Vertical
Não tem relação tipo-parto
Não suspender amamentação
Imunoglobinas Vacina
26
Fase Pré-ictérica
Sintomas constitucionais inespecíficos:
Cronifica: 85% Mal-estar
Evolução
Não cronifica BProfilaxia
Cronifica
C lenta, Fadiga
AIHFVACINA
fulminante
RN VACINA
nos
silenciosa e Náusas
progressiva
Hiporexia
Febrículas
Mialgia
Diarréia Fonte: www.sespa.pa.gov.br
Cefaléia
Fase Ictérica
Fase Ictérica Icterícia de pele e conjuntivas (Fig. 01)
Fonte:www.fiocruz.br
Colúria (Fig. 02 )
Acolia (Fig. 03)
Causada por hiperbilirrubinemia conjugada Prurido (retenção de ácidos biliares)
Habitual em adultos com HAV, mas não em Tempo de protrombina prolongado
Hiperglobulinemia
crianças
Acomete metade dos casos por HBV Fig. 01 Fig. 02 Fig. 03
27
INFECÇÃO TUBERCULOSA Prova tuberculínica
Pode comprometer todos os órgãos.
Predileção pelos pulmões (95%), linfonodos,
inclusive mediastinais, e pleuras.
Importância sobre a função respiratória.
Técnicas de Aplicação
Resultado depende: Intra-dérmica (1908 – Mantoux)
Tuberculina
Tipo
Concentração
Potência
Volume injetado
Técnica de aplicação
Fatores ligado ao hospedeiro
TB nas necropsias
aspectos relacionadas a segurança
• Viragem
− 3 a 12 semanas após primoinfecção Avaliação do cadáver
− Reatividade após 2 a 10 semanas de Achados clínicos, historia de TB, grupo de risco (HIV)
vida Minimizar a formação de aerossóis
• Leitura Lesões macroscópicas: reduzir dissecação e fixação de
− 48 a 96 horas órgãos por perfusão ou imersão
− HIV +, considerar 5 mm
− Avaliar influencia do BCG
28
Diretrizes para manipulação
de cadáveres com infecção
Proteção pessoal Grau de risco infecção Ensacar Visor Embalsamar Preparação
Mantoux + ou vacinar BCG higiênica do
corpo
EPIs adequados : N95, N99, 2 luvas Baixo rubeola não sim sim sim
RISCO BIOLÓGICO
RISCO BIOLÓGICO Equipamentos de Proteção individual
como se estabelece a exposição?
Tipo de exposição Luvas (de procedimento, estéreis)
Pérfuro-cortante Máscaras (cirúrgicas, N95)
Mucosa avental (limpos, estéreis, plástico,
descartáveis)
Pele íntegra
Protetor facial
Inalação de gotículas/aerossóis
Sapato, botas
29
RISCO BIOLÓGICO
Precauções RISCO BIOLÓGICO
Precauções padrão
Precauções Padrão Lavagem das mãos é sempre necessária após
Precauções respiratórias com contaminação com material biológico e
imediatamente a retirada das luvas
gotículas
Precauções dever ser tomadas para prevenir
Precauções respiratórias com acidentes durante procedimentos, limpeza de
aerossóis instrumentais e descarte de pérfuro-cortantes
Precauções de contato
RISCO BIOLÓGICO
Precauções Respiratórias com Aerossóis
Máscara N95
www.cdc.gov/ncidod/dhqp/ppe.html
30
Sequência para colocação dos EPIs
3. Óculos/protetor facial
4. luvas
www.cdc.gov/ncidod/dhqp/ppe.html
www.cdc.gov/ncidod/dhqp/ppe.html www.cdc.gov/ncidod/dhqp/ppe.html
www.cdc.gov/ncidod/dhqp/ppe.html www.cdc.gov/ncidod/dhqp/ppe.html
31
remoção das luvas
2
1
1
4
1 2
3
2
32
33
Aventais de plástico/sapato
34
Resíduos infectantes –
acondicionamento
Derramamentos
Saco plástico branco- classe II
Resíduo infectante –
armazenamento
Risco químico
a cada 24 horas.
Toxicologia Regulatória
Ocupacional
Brasil
Lei nº 6514/1977- altera o capítulo V do Título II da consolidação
das Leis do Trabalho, relativo à Segurança e Medicina do Trabalho
Monitoriação biológica
Índice Biológico Máximo Permitido
VR -Valor de referência
35
Formaldeido
Limites de exposição
ocupacional
Legislação brasileira: gás incolor, de odor irritante
Portaria 3214/1978, MTE característico, cáustico para a pele.
NR-15, anexo 11
Comercialmente é encontrado em
lista de substâncias insalubres e seus respectivos
limites de tolerância. solução aquosa a 38-40% em peso, e
contém de 8-15% de metanol como
Limites de Tolerância: é a concentração média máxima à qual todos os
trabalhadores podem ficar continuamente expostos, dia-após-dia, 8 estabilizante (para evitar a
h/dia, 48 h/semana, sem apresentar efeitos nocivos. polimerização)
formaldeido: LT = 0,1 ppm;
Efeitos potenciais à
saúde:
Exposição crônica
Inalação A frequente ou prolongada exposição pode causar
Pode causar dor de garganta, tosse, diminuição da freqüência respiratória, hipersensibilidade, levando a dermatites. O
irritação e sensibilização do trato respiratório. Concentrações de 25 a 30 contato repetido ou prolongado pode causar
ppm causa graves ferimentos no trato respiratório, levando a edema
pulmonar e pneumonia. Fatal em altas concentrações. reação alérgica. Debilitação da visão e aumento do
Ingestão fígado.
Pode causar severas dores abdominais, vômitos, dores de cabeça e diarréia.
Grandes doses podem produzir queda de temperatura, dores no trato Agravo das condições pré- existentes
digestivo, pulsação irregular, inconsciência e morte. Pode causar cegueira.
Pessoas com desordens de pele, problemas nos
Contato com a pele
Tóxico. Causa irritação à pele, com vermelhidão, dor e queimaduras.
olhos, fígado, rim ou com função respiratória falha
Contato com os olhos devem ser mais suscetíveis aos efeitos da
Causa irritação, vermelhidão, dor e visão embaçada. Altas concentrações substância.
causam danos irreversíveis.
36
MEDIDAS DE PRIMEIROS- MINIMIZAÇÃO DA EXPOSIÇÃO
SOCORROS
Equipamentos de proteção individual:
Inalação
Remover o indivíduo ao ar livre. Procure ajuda médica. Proteção respiratória: a) máscaras faciais inteiras com
Ingestão filtros substituíveis para vapores orgânicos ou próprios para
Dê muito água para a vítima. Nenhuma substância orgânica formaldeído; b) máscaras de oxigênio para situações em
neutralizará o formaldeído. Se ocorrer vômito, mantenha a cabeça da que as concentrações excedem os limites de exposição
vítima mais baixa que os quadris.
Contato com a pele Proteção para as mãos: luvas de PVC e creme protetor.
Lave imediatamente em água corrente por, pelo menos, 15 minutos. Proteção para os olhos: óculos de segurança para
Remova a roupa contaminada e os sapatos. Procure ajuda médica. produtos químicos tipo visor químico .
Lave as roupas e os sapatos antes de reutilizá-los.
Contato com os olhos Proteção para a pele e corpo: creme protetor e
Lave imediatamente com água corrente por, pelo menos, 15 minutos, conjunto (macacão) em tyvek, nitrílica ou trevira e botas de
abrindo e fechando ocasionalmente as pálpebras. Procure ajuda médica PVC .
imediatamente.
Formaldeído
(formol)
Precauções especiais: Estar atento à
manutenção do sistema de ventilação / exaustão.
Manter os EPI’s devidamente limpos e em
condições adequadas de uso, guardados fora do
local de trabalho e realizando periodicamente
inspeções e possíveis manutenções e/ou
substituições de equipamentos danificados.
Medidas de higiene: Tomar banho e trocar de
roupa após o uso do produto. Lavar as roupas
contaminadas separadamente, evitando contato
com outros utensílios de uso pessoal
37
O formol foi classificado como carcinogênico
(causador de câncer), de acordo com a Resolução SS / SP - 28, de 25-2-2013
Monografia nº 88 publicada pela IARC (Agência
Internacional de Pesquisa do Câncer) em 2006. Aprova Norma Técnica que disciplina
A concentração máxima da substância, utilizada os serviços de necrotério, serviço de
como conservante, já havia sido limitada a 0,5%
em setembro de 2004. necropsia, serviço de
Em novembro do mesmo ano, o uso do formol somatoconservação de cadáveres,
como ativo em saneantes foi proibido, exceto em
produtos usados para esterilização de velório, cemitério e as atividades de
estabelecimentos de assistência à saúde, com o
uso de equipamentos específicos. exumação, cremação e transladação,
e dá outras providências.
embalsamamento
38
Glutaraldeido Glutaraldeido
produto é comercializado
(a) em concentrações iguais a 2% em pH (b) Quando a solução já vem
ácido e também em (b) soluções de pronto
uso. preparada (alcalinizada), ela deverá
(a) A solução é acompanhada pelo agente ser descartada após cada uso,
alcalinizante ou pó ativador, que elevará o conforme instruções do fabricante.
pH da solução para 7,5-8,5.
Após mistura e completa homogeneização
obtém-se as soluções ativadas, cujos
prazos de validade, conforme orientação
de cada fabricante, é de 14 ou de 28 dias.
Essas soluções apresentam coloração
esverdeada.
39
Efeitos adversos
TRÁFICO DEDO
POLÍCIA CIVIL SERES HUMANOS
ESTADO DE SÃO PAULO
ACADEMIA DE POLÍCIA
SECRETARIA DE CURSOS DE FORMAÇÃO
• Lentes de contato
Qual o EPI
adequado????
MÁscaras
40
TRÁFICO DEDO
POLÍCIA CIVIL SERES HUMANOS
ESTADO DE SÃO PAULO
ACADEMIA DE POLÍCIA
SECRETARIA DE CURSOS DE FORMAÇÃO
G
H
S
41
Derramamento
Transporte Interno
Resíduos de substâncias
Químicas
42
Opções de tratamento para os resíduos de alguns TRATAMENTO
desinfetantes químicos
Substância Tratamento/disposição
GRUPOS DE RSS
Formaldeído 1. Diluir 1:10 a solução de formaldeído 37 % + NaCLO,sol. 2% (25 MÉTODOS DE Grupo A Grupo B Grupo C
NaCLO:1 formaldeído). Misturar durante 20 min, desprezar na TRATAMENTO Biológicos Químicos Radioativos
rede de esgoto com volume de água 50 vezes maior que o do resíduo
2.Tratar com sais de amônia para formar metenamina, menos tóxica
3.Incineração INCINERAÇÃO X X
AUTOCLAVE X
Glutaraldeído 1. Neutralizar a solução adicionando-se bissulfito de sódio ou
amônia
2. Incineração TRATAMENTO X x
QUÍMICO
GERENCIAMENTO DE Derramamento
RESÍDUOS PERIGOSOS
Prevenção da degradação do
meio ambiente
Font:http://www2.prefeitura.sp.gov.br/secretarias/servicoseobras/residuos_sol
idos/0012
43
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44