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Ensino

Fundamental
6o ao 9o ano
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Ensino Fundamental 6o a 9o • 6 • Português • Produção de texto

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61
LÍNGUA
PORTUGUESA
PRODUÇÃO DE TEXTO
1 Ação no texto narrativo

caderno
UNIDADE

UNIDADE 2 Organização do enredo


na narrativa

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


Toda história tem narrador,
narrativa e leitor (ou ouvinte).
O ato de narrar envolve um ou mais
personagens em determinado espaço
e ao longo de certo período de tempo.
Além disso, é preciso haver ação
e enredo, elementos fundamentais
da narrativa. Esses são os assuntos
tratados nestas duas unidades.
A foto que você vê é uma cena
do filme Desventuras em série,
em que três irmãos perdem seus
pais num incêndio.
PARAMOUNT/EVERETT COLLECTION–KEYSTONE

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UNIDADE 2 Organização do
enredo na narrativa
Coordenação editorial: Maria Beatriz de Campos Elias, Professoras especialistas
Alexandre da Silva Sanchez
Edição: José Paulo Brait, Geraldo Fantin
Assistência editorial: Alex Godoy Mirkhan, Vivian Lobato
Fonseca Ferreira
Rosana Correa Pereira El-Kadri
Graduada em Letras pela Pontifícia O que você já sabe
Revisão técnica: Fernando Cohen Universidade Católica de São Paulo — Leia esta imagem.
Preparação de texto: Geraldo Fantin PUC-SP. Especialista em tecnologias
Coordenação de design e projetos visuais: Sandra Botelho de interativas aplicadas à educação pela
Carvalho Homma Pontifícia Universidade Católica de

REPRODUÇÃO AUTORIZADA: CHICO LARANJEIRA


Projeto gráfico de capa e miolo: Signorini Produção Gráfica São Paulo — PUC-SP. Autora de material
Foto de capa: Penas vermelhas e amarelas de arara. didático para cursos de EAD. Assessor
© Theo Allors-Zerfa / Corbis Latinstock
educacional de língua portuguesa do
Coordenação de produção gráfica: André Monteiro,
ensino fundamental 2 de escolas públicas.
Maria de Lourdes Rodrigues
Professora de língua portuguesa no
Edição de arte: Aderson Oliveira
ensino fundamental 2.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Assistência de produção: Benedito Reis Minotti, Fabio Ventura,
Ricardo Yorio
Editoração eletrônica: Sammartes Maria Salete Toledo Uzeda Moreira
Ilustrações: Rogério Borges Graduada em Letras pela Universidade
Cartografia: Alessandro Passos da Costa, Anderson de Andrade de São Paulo — USP. Mestre em Letras
Pimentel, Guilherme Arruda pela Universidade de São Paulo — USP.
Coordenação de revisão: Estevam Vieira Lédo Júnior Assessora na área de Leitura e Escrita
Revisão: Daniela Bessa Puccini
para professores da rede pública. Autora
Coordenação de pesquisa iconográfica: Ana Lucia Soares
de material didático para cursos de EAD.
Pesquisa iconográfica: Maiti Salla e Priscila Garofalo
Professora de Língua Portuguesa no ensino
As imagens identificadas com a sigla CID foram fornecidas pelo
Centro de Informação e Documentação da Editora Moderna.
fundamental 2 da rede particular de ensino.
Coordenação de tratamento de imagens: Américo Jesus
Tratamento de imagens: Evaldo de Almeida, Fabio N. Precendo,
Rubens M. Rodrigues.
Saída de filmes: Helio P. de Souza Filho, Marcio Hideyuki Kamoto
Coordenação de produção industrial: Wilson Aparecido Troque
Impressão e acabamento:

Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e


Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Todos os direitos reservados
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2007 Figura 1 • Festa junina no Nordeste, de Francisco Carlos Laranjeira, 2005. Óleo sobre tela.

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Impresso no Brasil
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c) O título da segunda pintura é São João. É possível determinar que cidade
Estudo das imagens ou região do país ela retrata?
Responda individualmente às seguintes questões. Não exatamente. Ela retrata uma festa de São João em qualquer cidade

1 Observe a tela do pintor pernambucano Francisco Carlos Laranjeira e respon- do interior do Brasil.
da: quais elementos nos permitem afirmar que ela retrata uma festa junina?
d) Apesar de ambientadas no mesmo período do dia, qual das duas pinturas
A decoração típica com bandeirinhas, as roupas também típicas dos casais,
parece mais clara? Na sua opinião, por que isso ocorre?
a fogueira ao fundo, os fogos de artifício etc. A primeira parece mais clara, talvez pela predominância de cores quentes:

vermelho, laranja e amarelo.

Professor: A intenção
2 Observe o mesmo tema pintado por Di Cavalcanti em 1969 e responda às e) Que outras diferenças você percebe entre cada pintura?
do exercício é preparar seguintes questões.
o caminho para mostrar Resposta pessoal.
que, assim como um

DALILA LUCIANA
mesmo tema pode ser
pintado de várias ma-
neiras, a organização
dos fatos numa narrati-
va pode obedecer a se-
qüências diversas.

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Como você observou, cada artista tem sua maneira de ver um acon-
tecimento. O uso das cores, o modo de reunir os elementos que com-
põem a cena, a expressão no rosto das pessoas, todas essas escolhas
refletem o que o pintor quer transmitir.
O mesmo acontece quando contamos ou escrevemos uma história.
Dependendo do modo como organizamos os fatos, a narrativa ganha
características e intenções diferentes.

3 Converse com um colega. Procurem lembrar-se de algum fato incomum Professor: Oriente os
que tenha acontecido durante um recreio. alunos a perceberem as
várias possibilidades de
a) Cada um de vocês vai contar, por escrito, o que aconteceu. organização dos fatos
em uma narrativa. Mos-
b) Troquem de texto um com o outro. Há diferenças na forma como cada tre como essa organiza-
ção muda dependendo
um organizou a seqüência da história? Quais são elas? da intenção e do ponto
de vista de quem a está
Figura 2 • São João, de Di Cavalcanti, 1969. Óleo sobre tela, 81 cm x 100 cm. narrando.

a) Quais os aspectos comuns às duas pinturas?


As duas cenas são retratadas à noite; os personagens usam roupas típicas; O que você poderá aprender
há balões no céu. Reúna-se com alguns colegas, conversem sobre os exercícios anteriores
e respondam às seguintes questões no caderno.
b) Quais aspectos são diferentes?
Na primeira pintura há características típicas da festa no Nordeste:
1 O que seria o enredo no texto narrativo? Professor: Estes exer-
cícios visam a levantar
2 Você saberia dizer o que é ordem linear? E ordem não-linear? os conhecimentos pré-
os personagens usam chapéu de couro e os instrumentos musicais são vios dos alunos. Deixe
3 O que é conflito e clímax no texto narrativo? que respondam às per-
o triângulo, o zabumba e a sanfona; as pessoas dançam ao som da música. guntas livremente.
4 Qual a importância do conflito no texto narrativo?
Na segunda, os personagens observam três pessoas num tablado, e
5 O que é um conto?
ao fundo há um homem com um violão.
6 O que é uma lenda?
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Leitura de texto 14 — Ah, isso é que não! — fez o homem nu, sobressaltado. Glossário
15 E agora? Alguém lá embaixo abriria a porta do elevador e daria com Em pêlo. Nu, pelado.
ele ali, em pêlo, podia mesmo ser algum vizinho conhecido... Percebeu, Pesadelo de Kafka.
desorientado, que estava sendo levado cada vez para mais longe de seu Referência ao escritor
checo Franz Kafka,
A crônica que você vai ler, de Fernando Sabino, foi retirada de uma coletâ- apartamento, começava a viver um verdadeiro pesadelo de Kafka, ins- que criou histórias
nea do autor. Como você já viu na unidade 1, crônicas são textos curtos que taurava-se naquele momento o mais autêntico e desvairado Regime do fantásticas com to-
tratam de fatos cotidianos, escritos em linguagem leve e descontraída. Terror! ques de terror e si-
tuações incomuns.
16 — Isso é que não — repetiu, furioso.
Muitas vezes, seus
17 Agarrou-se à porta do elevador e abriu-a com força entre os anda- personagens se sen-
Glossário
O homem nu res, obrigando-o a parar. Respirou fundo, fechando os olhos, para ter a tiam assustados e em
Vigarice. Ato de tra- agonia, como se vi-
momentânea ilusão de que sonhava. Depois experimentou apertar o bo-
paça; fraude. vessem um pesadelo.
1 Ao acordar, disse para a mulher: tão do seu andar. Lá embaixo continuavam a chamar o elevador. Antes
Lanço. Parte de uma Regime do Terror.
2 — Escuta, minha filha: hoje é dia de pagar a prestação da televisão, de mais nada: “Emergência: parar”. Muito bem. E agora? Iria subir ou Referência ao pe-
escada entre dois pa-
tamares sucessivos; vem aí o sujeito com a conta, na certa. Mas acontece que ontem eu não descer? Com cautela desligou a parada de emergência, largou a porta, ríodo da Revolução
o mesmo que lance. trouxe dinheiro da cidade, estou a nenhum. enquanto insistia em fazer o elevador subir. O elevador subiu. Francesa compreen-
dido entre 31 de maio
Grotesco. Ridículo, ex- 3 — Explique isso ao homem — ponderou a mulher. 18 — Maria! Abre esta porta! — gritava, desta vez esmurrando a porta,
de 1793 e 27 de ju-
travagante. 4 — Não gosto dessas coisas. Dá um ar de vigarice, gosto de cumprir já sem nenhuma cautela. Ouviu que outra porta se abria atrás de si. lho de 1794, em que
Encetar. Iniciar, come- rigorosamente as minhas obrigações. Escuta: quando ele vier a gente 19 Voltou-se, acuado, apoiando o traseiro no batente e tentando inu- milhares de pessoas
foram executadas na
çar. fica quieto aqui dentro, não faz barulho, para ele pensar que não tem tilmente cobrir-se com o embrulho de pão. Era a velha do apartamento
guilhotina por se opo-

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vizinho:

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ninguém. Deixa ele bater até cansar — amanhã eu pago. rem ao governo e às
5 Pouco depois, tendo despido o pijama, dirigiu-se ao banheiro para 20 — Bom dia, minha senhora — disse ele, confuso. — Imagine que eu... idéias de Maximilien
2 1 A velha, estarrecida, atirou os braços para cima, soltou um grito: de Robespierre.
tomar um banho, mas a mulher já se trancara lá dentro. Enquanto espe-
rava, resolveu fazer um café. Pôs a água a ferver e abriu a porta de ser- 22 — Valha-me Deus! O padeiro está nu! Estarrecida. Espan-
tada, horrorizada,
viço para apanhar o pão. Como estivesse completamente nu, olhou com 23 E correu ao telefone para chamar a radiopatrulha:
perplexa.
cautela para um lado e para outro antes de arriscar-se a dar dois passos 24 — Tem um homem pelado aqui na porta!
Radiopatrulha. Veí-
até o embrulhinho deixado pelo padeiro sobre o mármore do parapeito. 25 Outros vizinhos, ouvindo a gritaria, vieram ver o que se passava: culo da polícia, equi-
Ainda era muito cedo, não poderia aparecer ninguém. Mal seus dedos, 26 — É um tarado! pado com rádio.
porém, tocavam o pão, a porta atrás de si fechou-se com estrondo, im- 27 — Olha, que horror!
pulsionada pelo vento. 28 — Não olha não! Já pra dentro, minha filha!
6 Aterrorizado, precipitou-se até a campainha e, depois de tocá-la, fi- 29 Maria, a esposa do infeliz, abriu finalmente a porta para ver o que
cou à espera, olhando ansiosamente ao redor. Ouviu lá dentro o ruído da era. Ele entrou como um foguete e vestiu-se precipitadamente, sem
água do chuveiro interromper-se de súbito, mas ninguém veio abrir. Na nem se lembrar do banho. Poucos minutos depois, restabelecida a cal-
certa a mulher pensava que já era o sujeito da televisão. Bateu com o nó ma lá fora, bateram na porta.
dos dedos: 30 — Deve ser a polícia — disse ele, ainda ofegante, indo abrir.
7 — Maria! Abre aí, Maria. Sou eu — chamou, em voz baixa. 31 Não era: era o cobrador da televisão.
8 Quanto mais batia, mais silêncio fazia lá dentro. SABINO, Fernando. O homem nu. Rio de Janeiro: Ed. do Autor, 1960. p. 65.
9 Enquanto isso, ouvia lá embaixo a porta do elevador fechar-se, viu
o ponteiro subir lentamente os andares... Desta vez, era o homem da
televisão!
10 Não era. Refugiado no lanço da escada entre os andares, esperou
que o elevador passasse, e voltou para a porta de seu apartamento,
sempre a segurar nas mãos nervosas o embrulho de pão:
11 — Maria, por favor! Sou eu!
12 Desta vez não teve tempo de insistir: ouviu passos na escada, lentos,
regulares, vindos lá de baixo... Tomado de pânico, olhou ao redor, fazen-
do uma pirueta, e assim despido, embrulho na mão, parecia executar um
ballet grotesco e mal ensaiado. Os passos na escada se aproximavam,
e ele sem onde se esconder. Correu para o elevador, apertou o botão.
Foi o tempo de abrir a porta e entrar, e a empregada passava, vagarosa,
encetando a subida de mais um lanço de escada. Ele respirou aliviado,
enxugando o suor da testa com o embrulho do pão.
13 Mas eis que a porta interna do elevador se fecha e ele começa a
descer.

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Estudo do texto 1 Numere as ações, mostrando a seqüência dos acontecimentos. Análise da
6 A porta do apartamento se fecha, deixando o homem para fora.
organização
do enredo
Compreensão 1 O título da crônica é O homem nu. Que outro título você poderia atribuir ao 5 O marido pega o embrulho do pão.
do texto assunto do texto? 4 O marido põe a água para esquentar.
Resposta pessoal. 10 O marido entra no elevador e aperta o botão de emergência.
2 A mulher vai para o banho.
2 O texto foi escrito no início da década de 1960. Que fatos ou situações nos
permite concluir que a história não se passa nos dias de hoje? 12 A mulher abre a porta.

Exemplos: o pão costumava ser entregue nas residências, e as prestações 1 O homem e a mulher decidem fingir que não estão em casa.
8 A mulher desliga o chuveiro.
eram cobradas de porta em porta.
9 O elevador começa a subir.
3 Por que o homem ficou nu? 3 O marido tira a roupa para tomar banho.
Porque pretendia tomar banho. 7 O marido toca a campainha do apartamento.
13 O cobrador da televisão bate à porta.
4 Por que a mulher não abriu a porta do apartamento quando a campainha

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11 O marido grita e esmurra a porta, alertando os vizinhos.

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tocou?
Porque ela e o marido haviam combinado de não abrir a porta para ninguém. 2 Em vários momentos, o autor criou suspense no texto. Localize dois trechos Professor: Para es-
sa atividade, peça aos
em que isso ocorre e cite os números dos parágrafos correspondentes. alunos que numerem
os parágrafos do tex-
Parágrafos 8, 9, 12, 15 e 17. to. Observe a eles que,
5 No quarto parágrafo do texto, o homem afirma: em várias passagens, o
autor criou um grande
— Não gosto dessas coisas. Dá um ar de vigarice, gosto de cumprir ri- A forma como o autor de um texto organiza a seqüência de acon- suspense que, posterior-
gorosamente as minhas obrigações. Escuta: quando ele vier a gente fica mente, não resultou em
tecimentos, de ações que constituem a narrativa chama-se enredo. nada. Essa seqüência de
quieto aqui dentro, não faz barulho, para ele pensar que não tem nin- sustos e alívios é uma
Essas ações podem ser narradas em ordem linear, de acordo com a se-
guém. Deixa ele bater até cansar — amanhã eu pago. estratégia de constru-
qüência cronológica dos fatos, ou em ordem não-linear, caso os fatos ção do enredo do texto,
sejam revelados ao leitor em outra seqüência. Observe estes exemplos: até os parágrafos 17 a
20, nos quais se dá o
A atitude dele está de acordo com sua afirmação? Por quê? Pedro tomou banho e foi jantar. (ordem linear) clímax da história
Não. O personagem diz não gostar de vigarice, mas age como se fosse um Pedro já tinha tomado banho quando foi jantar. (ordem não-linear)
vigarista, fugindo do cobrador da televisão.
3 Identifique no texto um trecho com fatos contados em ordem não-linear. Professor: Explique
aos alunos que “ten-
Sugestão: “Pouco tempo depois, tendo despido o pijama, dirigiu-se ao do despido o pijama”
e “mas a mulher já se
6 Por que a vizinha gritou que o padeiro estava nu? banheiro para tomar banho, mas a mulher já se trancara lá dentro.” trancara lá dentro” in-
dicam ações anteriores
Porque pensou que se tratava do padeiro, uma vez que o vizinho segurava a “dirigiu-se ao banhei-
4 O trecho abaixo foi escrito em ordem linear ou não-linear? Explique. ro para tomar banho”.
o embrulho do pão.
Muitos anos depois, diante do pelotão de fuzilamento, o Coronel
7 No final da história, o homem teve de encarar o cobrador da televisão. Escre- Aureliano Buendía havia de recordar aquela tarde remota em que
va uma possível desculpa que ele poderia dar para não pagar a prestação. seu pai o levou para conhecer o gelo. Macondo era então uma aldeia
de vinte casas de barro e taquara, construídas à margem de um rio
Resposta pessoal. de águas diáfanas que se precipitavam por um leito de pedras poli-
das, brancas e enormes como ovos pré-históricos.
GARCÍA MÁRQUEZ, Gabriel. Cem anos de solidão. Rio de Janeiro: Record, 1967. p. 7.

Em ordem não-linear, porque a primeira frase se refere a um fato que vai

acontecer depois.

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5 Responda a estas perguntas sobre o texto O homem nu. b) Tentativa de solução do conflito inicial
a) Qual era o desejo do homem nu ao se ver trancado fora de casa? O homem combina com a mulher fingirem que não há ninguém em casa.
Entrar em casa e livrar-se da situação constrangedora em que estava.

c) Conflito 2
b) O que o impedia de realizar esse desejo? O homem fica preso, completamente nu, do lado de fora do apartamento.
O fato de estar trancado por fora e ter combinado com a mulher que a

porta não deveria ser aberta para ninguém.


d) Clímax
Os vizinhos são alertados pela confusão no corredor e vêem o homem nu

esmurrando a porta de seu apartamento.


A oposição entre o desejo e o que impede sua realização chama-se
conflito. Pode ser um choque de interesses, de opiniões, de compor- e) Situação final
tamento entre dois ou mais personagens, ou de um personagem com O homem abre a porta e se depara com o cobrador da televisão.
a natureza, ou até de um personagem consigo mesmo. É por meio do
conflito que se estrutura o enredo de uma narrativa.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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9 Leia esta sinopse (resumo) de um filme e responda às perguntas.
6 Assinale a alternativa que expressa o principal conflito do protagonista,

UNIVERSAL/EVERETT COLLECTION-KEYSTONE
isto é, do personagem mais importante de O homem nu. Apollo 13 (EUA, 1995). Direção: Ron Howard. Com:
Tom Hanks, Bill Paxton, Kevin Bacon, Ed Harris,
O marido quer tomar banho, mas a mulher já se trancou no banheiro.
Gary Sinise, Kathleen Quinlan. Três astronautas
O cobrador virá receber a prestação, mas o devedor está sem dinheiro. estão a caminho da Lua, mas uma explosão em um
X O homem nu está do lado de fora do apartamento e não consegue en- dos compartimentos da nave impede o sucesso da
trar em casa. missão. Vagando no espaço, agora a preocupação é
conseguir voltar à Terra com vida. 120 min.
O elevador começa a subir e o homem nu pensa que é o cobrador.
GUIA de vídeo e DVD 2001.
São Paulo: Nova —Cultural, 2001. (Texto adaptado)
7 Qual é o momento de mais tensão, de mais nervosismo no texto?
O momento em que todos os vizinhos saem de suas casas e vêem o homem Figura 3 • Cena do filme
a) Quais os três elementos principais do enredo do filme? Apollo 13, direção de Ron
nu gritando e esmurrando a porta de seu apartamento. Howard, EUA, 1995.
1. Três astronautas viajam em direção à Lua.

2. Explode um compartimento da nave.


O momento da narrativa em que a seqüência de acontecimentos atinge
o mais alto grau de tensão chama-se clímax. 3. Na tentativa de voltar à Terra, a nave vaga pelo espaço.

b) Qual desses elementos se configura como conflito? Por quê?


8 De acordo com o texto e com o esquema abaixo, escreva com suas palavras A explosão de um dos compartimentos da nave, porque impede a
os elementos do enredo de O homem nu. Observe o modelo com atenção.
continuação da missão.

TENTATIVA DE Professor: As suges-


CONFLITO
CONFLITO 2 CLÍMAX
SITUAÇÃO c) Qual seria uma possível cena de clímax para a história? Use a sua imagi- tões foram dadas com
SOLUÇÃO DO
INICIAL
CONFLITO INICIAL
FINAL nação e escreva. base na leitura do rotei-
ro do filme, mas o que
Resposta pessoal. Sugestões: 1. O momento em que falta apenas um vale aqui é a imaginação
do aluno.
a) Conflito inicial detalhe para os astronautas consertarem o defeito na nave. 2. O momento

O homem não tem dinheiro para pagar a prestação da tevê e não quer em que, depois de reparada a nave, eles tentam voltar, sem saber se ela

atender o cobrador. vai suportar o impacto com a atmosfera terrestre.

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Ensino Fundamental 6o a 9o • 6 • Português • Produção de texto Ensino Fundamental 6o a 9o • 6 • Português • Produção de texto

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Atividades de 1 Retire do texto O homem nu três palavras ou expressões que marcam o Produção de texto l
linguagem tempo na narrativa.
Ao acordar; pouco tempo depois; enquanto esperava; enquanto isso.
Leia a seguir um conto tradicional do Japão, datado do século VIII, de Leitura
autoria desconhecida. Como outros contos do estilo, ele apresenta uma de conto
2 Releia esta frase do texto e faça o que se pede. história aparentemente inocente, mas com um ensinamento de vida.
Como estivesse completamente nu, olhou com cautela para um lado e Glossário
para outro (...) Espelho no cofre
Peregrinação. Jor-
De volta de uma longa peregrinação, um homem carregava sua nada a lugares san-
a) Assinale a alternativa que explica o sentido do trecho sublinhado. tos ou de devoção.
compra mais preciosa adquirida na cidade grande: um espelho, objeto
Expressa uma conseqüência. até então desconhecido para ele. Julgando reconhecer ali o rosto do Contemplar. Obser-
var com atenção, en-
X Indica uma causa. pai, encantado, ele levou o espelho para sua casa. cantamento e admi-
Guardou-o num cofre no primeiro andar, sem dizer nada a sua ração.
Estabelece uma comparação. mulher. E assim, de vez em quando, quando se sentia triste e solitário,
Espreitar. Observar
abria o cofre para ficar contemplando “o rosto do pai”. às escondidas; espiar,
b) Reescreva essa mesma frase, substituindo a palavra como por outra pala- Sua mulher observou que ele tinha um aspecto diferente, um ar espionar, vigiar.
vra ou expressão de sentido equivalente. Faça as alterações necessárias. engraçado, toda vez que o via descer do quarto de cima. Começou a Monja. Religiosa que
espreitá-lo e descobriu que o marido abria o cofre e ficava longo tempo

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

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Uma vez que estava (ou porque estava, por estar, estando etc.) vive em convento ou
olhando para dentro dele. mosteiro.
completamente nu, olhou com cautela para um lado e para outro (...) Depois que o marido saiu, um dia ela abriu o cofre, e nele, espantada,
viu o rosto de uma mulher. Inflamada de ciúme, investiu contra o marido
3 Releia os trechos a seguir e faça o que se pede. e deu-se então uma grave briga de família.
O marido sustentava até o fim que era o seu pai quem estava escon-
Maria, a esposa do infeliz, abriu finalmente a porta para ver o que era. dido no cofre.
Ele entrou como um foguete e vestiu-se precipitadamente, sem nem se Por sorte, passava pela casa deles uma monja. Querendo esclarecer
lembrar do banho. de vez a discussão, ela pediu que lhe mostrassem o cofre.
Tomado de pânico, olhou ao redor, fazendo uma pirueta, e assim despido, Depois de alguns minutos no primeiro andar, a monja comentou
embrulho na mão, parecia executar um ballet grotesco e mal ensaiado. ainda lá de cima:
— Ora, vocês estão brigando em vão: no cofre não há homem nem
a) Os dois trechos acima apresentam movimento. Que palavras ou expres- mulher, mas tão-somente uma monja como eu!
sões indicam isso? ESPELHO no cofre. In: Os cem melhores contos de humor da literatura universal.
Seleção e tradução de Flávio Moreira da Costa. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001. p. 29-30.
“Entrou como um foguete; vestiu-se precipitadamente”; “olhou ao redor,

fazendo uma pirueta”.

O texto O espelho no cofre é um conto. Nele, a ação pode situar-se em qual- Características
quer época, mesmo no futuro. No entanto, o espaço onde se passa a história do conto
b) Selecione do texto mais duas situações que apresentem movimento. costuma ser limitado. Pode existir mais de um cenário, mas a ação principal
geralmente transcorre num lugar só.
Resposta pessoal. O texto todo apresenta muitas situações de

movimento: “precipitou-se até a campainha”; “desta vez esmurrando No conto, é o conflito que organiza a ação. É em torno dele, geral-
a porta”; “olhando ansiosamente ao redor” etc. mente estabelecido nos primeiros parágrafos, que a ação será desenvol-
vida e concluída.

4 Circule as palavras que não indicam os sentimentos do homem nu no 1 Identifique no conto alguns elementos do enredo. Para cada um, escreva
decorrer do texto. uma frase com suas palavras.
a) O conflito
aterrorizado nervoso aliviado furioso constrangido
A mulher, desconfiada do marido, abre o cofre e vê sua própria imagem
calmo violento animado conformado insultado
no espelho.

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Ensino Fundamental 6o a 9o • 6 • Português • Produção de texto Ensino Fundamental 6o a 9o • 6 • Português • Produção de texto

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b) O clímax 2 Escolha um dos personagens da foto e observe como ele está vestido.
Ocorre uma grave briga em família. a) Em que lugar ele está?
b) Como ele teria ido parar nesse lugar?
c) Para onde ele dirige o olhar?
c) A situação final
d) De onde ele teria vindo?
A monja vê no espelho sua própria imagem e tenta tranqüilizar o casal.
e) O que teria causado essa situação?
f) O que o personagem está fazendo? Por que ele estaria fazendo isso?

2 Onde está o humor do conto? g) Por que ele carrega essa pasta?

Espera-se que o aluno perceba que o humor está no fato de nenhum dos
h) Que pensamentos e sentimentos o personagem teria pelas pessoas à
sua volta e pela situação que está vivendo?
personagens conhecer um espelho. i) O que teria acontecido depois da situação retratada na foto?

Planejamento
3 Em que espaço a história acontece? Como você poderia caracterizá-lo? 1 Defina o espaço e o tempo em que sua história vai acontecer. No presente,
Espera-se que o aluno responda que a história acontece numa casa de dois no passado ou no futuro? No bairro, na cidade, no país em que você mora
ou num outro planeta?

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andares.
2 Sugerimos um esquema para ajudá-lo(a) a planejar seu texto, mas fique à
vontade para imaginar um outro, se preferir. O que vale é a criatividade.

TENTATIVA DE
CONFLITO SITUAÇÃO
Produção Agora você vai escrever um conto tomando como base a foto em seguida. INICIAL
SOLUÇÃO DO CONFLITO 2 CLÍMAX
FINAL
de conto Seu texto fará parte de uma antologia a ser lida pelos colegas de classe e pelo CONFLITO INICIAL
professor.
Professor: Explique aos
alunos que antologia é Apresentação
uma coleção de textos
Aquecimento
em prosa ou em verso. 1 Avalie seu texto, observando os seguintes aspectos.
Em geral, dela partici-
pam diversos autores. 1 Observe a foto e, com base nela, pense no conflito do conto que você vai a) Sua história apresenta um conflito? Ele não precisa necessariamente ser
escrever. solucionado de modo favorável ao protagonista. Se você quiser, pode
JASPER WHITE/PHOTONICA-WIDE IMAGES
dar ao conto um desfecho trágico.
b) Sua história explora os sentimentos do personagem?
c) Ela situa o tempo e o lugar onde tudo acontece?
d) A pontuação, a ortografia e as regras básicas da gramática são respeitadas?

2 Passe seu texto a limpo e troque-o com o de um(a) colega da classe.


a) Ele(a) consegue entender o que você narrou em seu conto?
b) Ele(a) acha sua história interessante?
c) Juntos, corrijam o que acharem necessário.

3 Em grupo, reúnam os contos já passados a limpo e organizem a antologia.

4 Escolham ou sorteiem um(a) colega que será responsável pela capa da an-
tologia. Para ilustrá-la, ele(a) poderá fazer um desenho, uma colagem etc.

5 Se possível, antes de juntar capa e textos, façam cópias para que cada
aluno tenha seu exemplar da antologia.

Figura 4. 6 Pronto! Agora é só apresentar seus trabalhos para a classe e para o professor.
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