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Natureza x cultura

PARADIGMA CLÁSSICO DA ANTROPOLOGIA

Conceito Todos os homens são dotados do mesmo equipamento anatômico, mas a


utilização do mesmo, ao invés de ser determinada geneticamente (todas as formigas de uma
mesma espécie, usam seus membros uniformemente), depende de um aprendizado e este
consiste na cópia de padrões que fazem parte da herança cultural do grupo.

O conceito de cultura é uma preocupação intensa, atualmente, em diversas áreas do


pensamento humano.

A Antropologia é a área por excelência de debate sobre esta questão. Conceito de


cultura de Edward Tylo Cultura é todo complexo que inclui conhecimento, crença, arte, moral,
lei, costume e quaisquer outras capacidades e hábitos adquiridos pelo homem na condi ção de
membro da sociedade. A partir do século XVIII, tem início a separação e, posteriormente, a
oposição entre Natureza e Cultura Natureza e cultura in Convite à Filosofia (Marilena Chauí)

Natureza:

 Opera mecanicamente de acordo com leis necessárias de causa e efeito.


 A natureza é o reino da necessidade causal, do determinismo cego.

Homem:

 É dotado de liberdade e razão, agindo por escolha, de acordo com valores e fins.
 A humanidade ou Cultura é o reino da finalidade livre, das escolhas racionais, dos
valores, da distinção entre bem e mal, verdadeiro e falso, justo e injusto, sagrado e
profano, belo e feio.

Cultura passou a significar

 Em primeiro lugar, as obras humanas que se exprimem numa civilização.


 Em segundo lugar, a relação que os humanos, socialmente organizados,
estabelecem com o tempo e com o espaço, com os outros humanos e com a
Natureza (relações que se transformam e variam).
 Cultura torna-se sinônimo de História.
 Natureza é o reino da repetição.
 Cultura, o da transformação racional, portanto, é a relação dos humanos com o
tempo e no tempo.

No sentido antropológico

A cultura é um conjunto de regras que nos diz como o mundo pode e deve ser classificado
1. Não pode prever completamente como iremos nos sentir em cada papel que
representamos;
2. Indica maneiras gerais e exemplos de como pessoas que viveram antes de nós o
desempenharam

1. Nos ajuda a compreender as diferenças entre os homens e as sociedades

1. Elas não seriam dadas por meio de um roteiro geográfico ou de uma raça, mas em
diferentes configurações ou relações que cada sociedade estabelece no decorrer de sua
história.

A cultura condiciona nossa visão de mundo:

•Não há homens sem cultura.

•Podemos comparar culturas e configurações culturais como entidades iguais não existem
sociedades superiores e inferiores.

•A cultura permite traduzir melhor a diferença entre nós e os outros e resgatar a nossa
humanidade no outro e a do outro em nós mesmos.

Choque cultural

 É o resultado da visão que temos do nosso grupo social, seus hábitos, religião,
alimentação, vestimenta e que age, normalmente, de forma semelhante.
 Para a visão do “diferente” que não tem os nossos hábitos, não age da mesma
maneira que nós e, no entanto, sobrevive à sua maneira e gosta dela.
 Ele também está no mundo: EXISTE!

Etnocentrismo

“Uma visão do mundo em que o nosso próprio grupo é tomado como centro de tudo e todos
os outros são pensados e sentidos através dos nossos valores, nossos modelos, nossas
definições do que é a existência. No plano intelectual, pode ser visto como a dificuldade de
pensarmos a diferença; no plano afetivo, como sentimentos de estranheza, medo, hostilidade
etc.”.(ROCHA, Everardo. O que é o etnocentrismo?)

O ETNOCENTRISMO GERA PROCEDIMENTOS PRECONCEITUOSOS E INTOLERANTES, QUE


NÃORECONHECEM O OUTRO DENTRO DOS LIMITES QUE SUA CULTURA ESTABELECE.

Duas metodologias antropológicas

Antropologia de gabinete
 Técnicos iam ao campo colher dados de civilizações exóticas para os antropólogos
analisarem e traçarem teorias entre elas:
 Determinismo biológico
 Determinismo geográfico

Prática etnográfica

 O próprio antropólogo vai ao campo, entra no grupo, vivencia a cultura diferente,


faz-se parte dela e registra o seu dia a dia. Ao retornar para sua própria cultura,
finaliza seus escritos e teorias.

A prática etnográfica

A prática etnográfica consiste e“impregnar-se dos temas de uma sociedade, de seus ideais, de
suas angústias. O etnógrafo é aquele que deve ser capaz de viver nele mesmo a tendência
principal da cultura que estuda” (LAPLANTINE, François. Aprender Antropologia.)

Alteridade

 Este é o exercício da alteridade, a postura de apreender a visão do outro na


plenitude de seu significado.
 Alteridade pressupõe a valorização da diversidade, da diferença.

Relativismo cultural É a postura da antropologia contemporânea que busca


compreender a lógica da vida do outro. Antes de cogitar se “aceitamos” ou não esta outra
forma de ver o mundo, a antropologia nos convida a compreendê-la, e verificar que, ao seu
jeito, outra vida é vivida, segundo outros modelos de pensamento e de costumes.

“Cada diferença é preciosa e deve ser cuidada com carinho” (Margareth Mead, antropóloga
americana in Sexo e Temperamento.).

“Cada sociedade humana conhecida é um espelho onde nossa própria existência se


reflete”(Roberto Da Matta, op. cit.)

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