Aula Exploratória 3
Interferência
Experimento de Young
(experimento de dupla fenda)
A primeira fenda
S0 é necessária
para garantir
coerência da luz
Quando uma onda passa por um sistema de duas fendas, as ondas emergentes
sofrem interferência e se forma a chamada figura de interferência
Localizando as franjas
( )( )
Se DL = d sin q = número inteiro l ® franja clara
(
Se DL = d sin q = número semi-inteiro ) ( l ) ® franja escura
3
O inteiro m é chamado de ordem das
franjas
4
Exercício 1 - (Halliday Ex. 25 – Cap. 35)
Em um experimento de dupla fenda, a distância entre as fendas é 5,0 mm e as
fendas estão a 1,0 m de distância da tela. Duas figuras de interferência são vistas
na tela, uma produzida por uma luz com um comprimento de onda de 480 nm e
outra por uma luz com um comprimento de onda de 600 nm. Qual é a distância na
tela entre as franjas claras de terceira ordem (m=3) das figuras de interferência?
y’
Dica:
Para ângulos pequenos valem
as seguintes aproximações:
sin θ ≈ θ
5
tg θ ≈ θ
5
Diferença de fase devido a diferença de caminho ótico
L L Ln
Número de comprimento de onda em n1: N1 = = = 1
ln1 l n1 l
L L Ln
Número de comprimento de onda em n2 : N 2 = = = 2
ln 2 l n2 l
n2
n1
L
Exercício 2 - (Halliday Ex. 13 – Cap. 35)
9
Exercício 3 - (Halliday Ex. 34 – Cap. 35)
No experimento de dupla fenda da figura 35-9, a tela de observação está a uma
distância D = 4,00m, o ponto P está a uma distância y = 20,5 cm do centro da
tela, a distância entre as fendas é d = 4,50 μm e o comprimento de onda é λ =
580 nm.
a) Determine a posição do ponto P em relação aos máximos e mínimos de
interferência. É um máximo? Um mínimo? Ou está entre um máximo e um
mínimo ?
b) Calcule a razão entre a intensidade IP no ponto P e a intensidade Icen no centro
da tela.
A interferência em filmes finos
1. Reflexão
2. Diferença de percurso entre as ondas
3. Propagação em meios com diferentes índices de refração
Ainda reflexão de ondas em cordas
Quando a luz viaja de um meio óptico com índice de refração n1 para um segundo meio óptico
com índice de refração n2, várias coisas podem acontecer
A luz pode ser transmitida através da superfície
este caso, a fase da luz pode ser alterada dependendo do índice de refração dos dois meios ópticos
Se n1 < n2, a fase da onda refletida será alterada para metade de um comprimento de onda Fig.
(c)
Se n1 > n2, então não haverá mudança de fase Fig.(d)
Temos os seguintes casos (similares* ): n2 n1
Interferência construtiva:
* *
1 1
2 L m 2 m ; n1
2 2 n2
n2 L
2 n2 1n1 (ar ~ vácuo)
1
2n2 L m
2 m 0, 1, 2,....
Interferência destrutiva:
2n2 L m m 0, 1, 2,.... 14
n2
Se n1 1 (não ar) e n21
n1
Interferência construtiva n
1 n 1 1
2 n2 2 2
Interferência destrutiva
n1
2 L m2 m 1 2n21L m1 ;
n2
n2 n1
Interferência destrutiva
n2 n1 15
15
Exemplo: revestimento em lentes
Questão:
Qual é a espessura mínima do revestimento que produz interferência
destrutiva para luz cujo comprimento de onda no ar seja de 550 nm?
16
Exemplo: revestimento de lentes
Resposta:
Assuma que a luz é incidente perpendicular sobre a superfície das lentes
revestidas
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Exercício 5 - (Halliday 8ed Ex. 55 – Cap. 35)
A reflexão de um feixe de luz branca que incide perpendicularmente em
uma película uniforme de sabão suspensa no ar apresenta um máximo
de interferência em 600nm e o mínimo mais próximo em 450nm. Se o
índice de refração da película é n=1,33, qual é a sua espessura?
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Interferômetro de Michelson
22
Interferômetro de Michelson
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Interferômetro
Uma fotografia e um desenho esquemático de um interferômetro padrão
utilizado em laboratórios de física são apresentados abaixo
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Respostas:
1)
2) a)
3)
b)
25
Respostas:
4)
5)
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Exercício EXTRA - (Halliday Ex. 21 – Cap. 35)
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900 /4
Fonte A está adiantada 90 graus: é
como se estivesse emitindo antes
já, equivalente a uma distância extra
percorrida de λ / 4
A D
Emissão da onda A
λ /4 100m = λ / 4
B D
Emissão da onda B