DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
UFSM
SANTA MARIA, RS, BRASIL
1999
EFEITOS DA CINZA VOLANTE COM CINZA DE CASCA DE ARROZ OU SÍLICA
ATIVA SOBRE A CARBONATAÇÃO DO CONCRETO DE CIMENTO
PORTLAND
por
ELABORADA POR
MARCOS ALBERTO OSS VAGHETTI
COMISSÃO EXAMINADORA:
_______________________________________________________
Prof. Dr. Geraldo Cechella Isaia – Orientador – UFSM/RS
______________________________________________________
Prof. Dr. Antônio Luiz G. Gastaldini – UFSM/RS
______________________________________________________
Prof. Dr. Cláudio de Souza Kazmierczak – UNISINOS/RS
“O erro não se torna verdade por se difundir e multiplicar facilmente. Do mesmo modo
verdade não se torna erro pelo fato de ninguém a ver”(GANDHI, 1985, p. 68).
“Aqueles que tem um grande auto controle, ou que estão totalmente absortos no
trabalho, falam pouco. Palavra e ação juntas não andam bem. Repare na natureza:
Trabalha continuamente, mas em silêncio”(GANDHI, 1985, p. 76).
“O ser humano possuindo cultura e não tendo um interior equilibrado e altruísta, vai
transformando o conhecimento que possui em uma arma de poder, onde ao invés de
ajudar os outros seres a serem livres, faz dos mesmos objetos acríticos e escravos da sua
sabedoria”(Helenise Sangoi Antunes, 1991).
“O otimismo é o forte dos humildes, por isso sempre vencem; enquanto que o
pessimismo é o forte dos fracos, por isso estão sempre amargurados”(Marcos Alberto
Oss Vaghetti, 1988).
AGRADECIMENTOS
Obrigado a todos.
SUMÁRIO
RESUMO ....................................................................................................................x
ABSTRACT ..............................................................................................................xii
LISTA DE TABELAS ..............................................................................................xiv
LISTA DE FIGURAS ................................................................................................xv
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS .............................................................xvii
LISTA DE ANEXOS..................................................................................................xx
INTRODUÇÃO ..........................................................................................................1
CONCLUSÃO ..........................................................................................................89
PORTLAND.
A partir do início dos anos 90, o termo CAD-Concreto de Alto Desempenho tornou-
se prioridade em pesquisas de ponta em diversos países, principalmente pela
necessidade do conhecimento de características de durabilidade deste material, levando
ao avanço do comportamento e vida útil das estruturas de concreto armado e protendido.
Para o CAD atuar satisfatoriamente, é necessário a utilização de pozolanas conjugadas
com o cimento Portland e um aditivo superplastificante, conferindo ao concreto
propriedades tais como coesão, trabalhabilidade, exsudação, compacidade, resistência
mecânica, durabilidade, etc.. Um aspecto da durabilidade do concreto que mais levanta
questionamentos no meio técnico é a corrosão do aço, e os dois principais agentes de
seu desencadeamento são a carbonatação e a ação de cloretos. Neste trabalho,
investigou-se a influência que teores normais e elevados de pozolanas, em misturas
binárias e ternárias, tiveram sobre a carbonatação do concreto de cimento Portland.
Foram realizados ensaios com 10 traços de concreto contendo pozolanas (cinza volante,
sílica ativa e cinza de casca de arroz) em teores de 10% a 50% de substituição do
cimento (em massa), e um traço de referência, sem adições. Os níveis de resistência
foram definidos em função das relações água/aglomerante 0,35; 0,45 e 0,55. O tempo de
cura úmida foi de 7 dias. Após, os concretos foram curados ao ar no laboratório por um
período de 28 e 91 dias da moldagem, antes da colocação dos corpos de prova na
câmara climatizada com 10% de CO2. Os ensaios executados foram carbonatação
acelerada, carbonatação natural e resistência à compressão axial. O tempo de pré-cura
ao ar dos concretos influenciou nos resultados, apresentando coeficientes de
carbonatação aos 91 dias, sendo em média, o dobro daqueles encontrados para os 28
dias. Todos os traços investigados apresentaram coeficientes de carbonatação superiores
ao concreto de cimento Portland. Em igualdade de resistência (60 MPa) e pré-cura de 28
dias, as misturas com melhor desempenho foram as binárias de cinza de casca de arroz
(25%) e cinza volante (25%), e a ternária de cinza volante e cinza de casca de arroz
(10+15)%, todas com coeficientes de carbonatação acelerada abaixo de 2,0
mm/ semana . Enquadram-se também como misturas adequadas, com coeficientes
entre 2,0 e 4,0 mm/ semana , as misturas binárias de sílica ativa (10%) e cinza volante
(50%), e a ternária de cinza volante e sílica ativa (15+10)%. Portanto, concretos
executados com estas misturas terão profundidade carbonatada inferior a 40mm em 100
anos, situando-se na faixa para concretos duráveis, com vida útil resistente aos efeitos
da carbonatação e, conseqüentemente, para a corrosão do aço. O bom desempenho da
cinza de casca de arroz e cinza volante mostraram que é possível obter-se concretos
duráveis com adição de elevados teores, não só prognosticando um futuro promissor
para a primeira pozolana, como reafirmando a possibilidade de emprego da segunda em
quantidades mais elevadas do que preconizam algumas normas ou entidades
internacionais.
CONCRETE
Starting from the beginning of the nineties, the High Performance Concrete (HPC)
became priority in research in several countries, mainly for estimation need of its
durability characteristics related to the progress of the behavior and useful life of
reinforced and pre-stressed concrete structures. For the HPC satisfactory performance it
is necessary that pozzolans are conjugated with the Portland cement. Admixture of
superplasticizers to the concrete mixtures gives to the material such properties as
cohesion, workability, compactness, mechanical resistance and durability. An aspect of
the concrete durability rises a lot of technical questions related to the processes of the
reinforcement steel corrosion connected with the two main agents of the material
degradation: carbonation and chloride-ion penetration. This work investigates effects of
normal and high contents of pozzolans in binary and ternary mixtures on the
carbonation of the Portland cement concrete. Experiments were accomplished with 10
groups of concrete mixtures containing pozzolans (fly ash, silica fume, and rice husk
ash) with the ratio of 10% to 50% of cement substitution (in mass), and a reference
mixture without admixtures. The resistance levels were defined in function of the
water/binder ratios 0.35, 0.45 and 0.55. The initial wet cure period was 7 days, then
concrete specimens were cured in the air at the laboratory up to 28 days (for one group)
and 91 days (for the other). After these periods the specimens were placed in the
carbonation chamber with 10% of CO2. The tests involved accelerated carbonation,
natural carbonation and axial resistance compression tests. The air cure period of the
concrete specimens influenced the calculation results of the carbonation coefficient. It
was found out that the calculated coefficients for the 91-day specimens group were two
times higher than for the 28-day group. All specimens presented higher carbonation
coefficients comparing with the reference ones of Portland cement concrete. In
resistance equality (60 MPa) and for the 28-day group, the better mixtures were the
binary of rice husk ash (25%) and fly ash (25%), and the ternary of fly ash and rice husk
ash (10+15)%, all of them with accelerated carbonation coefficients below 2.0
mm/ week . It is also possible to consider as adequate other mixtures with coefficients
between 2.0 and 4.0 mm/ week of binary mixtures of silica fume (10%) and fly ash
(50%), and fly ash with silica fume (15+10)%. Therefore, it is possible predict that such
concrete mixtures will have carbonation depths lower than 40mm for 100 years. So, this
performance place these mixtures within the scope of durable concrete, with resistant
useful life to carbonation effects and, consequently, for the steel corrosion. The good
performance of rice husk ash and fly ash showed that it is possible to obtain durable
concrete with high content of pozzolans. It is also possible not only predict a promising
future for the first pozzolan, but also emphasize the possibility of employment the
second one in higher quantities than those established for some standards.
TABELA 3.9 - Atividade pozolânica com cimento – NBR 5753 (Fratini). .............. 58
FIGURA 1.7 - Efeito da relação a/c e duração da cura úmida sobre a profundidade de
carbonatação dos concretos nos seguintes ambientes: (a) em ambiente
quente-seco com carbonatação acelerada (30ºC e 40% UR) e (b) por 5
anos em ambiente marinho (quente e úmido) no leste
do mar Mediterrâneo (Israel) (BENTUR, DIAMOND & BERKE, 1997).
............................................................................................................ 19
ANEXO A
ANEXO B
FIGURA 1B- Correlação entre a resistência à compressão aos 7 dias e a relação a/ag
para as misturas investigadas. ......................................................... 112
FIGURA 2B- Correlação entre a resistência à compressão aos 182 dias e a relação
a/ag para as misturas investigadas. 113
INTRODUÇÃO
1.1 O Mecanismo
10
(mm)
0
D54
U1
U2
U3
U4
U5
U6
U7
U8
U9
F1
F2
F3
F4
F5
F6
F7
Tipos de cimento
2.1 Introdução
Pozolana + CH + H → C – S – H
1
A sigla MS , conforme anunciada na citação de ISAIA(1995,p.217), refere-se a sílica ativa (SA).
contribuindo para mostrar o desempenho das misturas ternárias neste tema
específico dentro da durabilidade dos concretos.
Na figura 2.2, pode-se notar, de acordo com GOÑI et al. (1997), que as
variações na porosidade total foi menos relevante para as argamassas com 50% de
CV (redução de 12%) do que para aquelas apenas com cimento Portland (redução
de 22%). Em geral, ambos os tamanhos de poros (> 0,05µm e < 0,05µm) são
diminuídos como resultado da carbonatação das argamassas, sendo expressiva a
percentagem diminuída (em média 45%) da porosidade total para os poros <
0,05µm. Existe algumas diferenças no comportamento da porosidade dependendo
se a carbonatação é acelerada ou natural. Para a carbonatação natural, após um
ano de exposição, a porosidade diminui ligeiramente para teores abaixo de 15% de
CV, enquanto que para adições mais elevadas (35 e 50%) a porosidade total
aumenta ligeiramente, significando que o material não é afetado do ponto de vista
da sua microestrutura porosa. Quando a carbonatação é acelerada, concluem os
autores, a densificação da microestrutura é claramente observada, sendo menos
densa para teores de 50% de CV, e para as amostras completamente carbonatadas.
Observa-se, portanto, que a distribuição dos poros em misturas pozolânicas
carbonatadas modifica a porosidade total, havendo aumento dos macroporos e
diminuição dos microporos à medida que cresce o teor de adição no traço.
A quantidade adequada de CV para os concretos de alto desempenho dentro
de uma variedade de aplicações estruturais consistiu no experimento de
SIRIVIVATNANON & KHATRI (1998). A durabilidade dos concretos com CV
foi comparada com os concretos de cimento Portland, em igualdade de resistência
à compressão (28 dias), em termos da resistência para a carbonatação, penetração
de cloretos e ataque de sulfatos. Com relação à carbonatação, foi investigado o
efeito do emprego de aditivos nos concretos, o efeito do ambiente sobre a taxa de
carbonatação, bem como os testes de carbonatação acelerada. Sobre os ensaios
acelerados, os autores observaram que a cura dos concretos em períodos curtos
(28 dias) pode afetar os coeficientes de carbonatação devido à exposição
prematura dos corpos de prova ao processo acelerado. Em função disso, eles
deixaram os concretos envelhecerem naturalmente por três meses (90 dias) para
depois colocarem os corpos de prova na câmara com 4% de CO2. Na figura 2.3
estão representados os coeficientes de carbonatação para os concretos de
referência e com 30% de CV, em função das resistências.
Nesta figura 2.3, observa-se que os concretos com cinza volante possuem
coeficientes de carbonatação em mm/ semana mais elevados que o concreto de
referência, sem adições. Para estabelecer a validade do teste acelerado para a
idade de pré-cura aos 90 dias, os autores fizeram uma comparação dos resultados
dos coeficientes de carbonatação para três tipos de exposição dos concretos, um
no teste acelerado, um dentro do laboratório e outro de campo (em Sydney, na
Austrália). Foram testados concretos com cimento Portland (CP), concretos com
cimento Portland mais escória (CPE) e concretos com cimento Portland mais
sílica ativa (CPSA) para as três condições de exposição. Na tabela 2.1 encontram-
se os coeficientes de carbonatação obtidos, sendo expressos em mm/ ano para os
corpos de prova com exposição natural (laboratório e campo) e mm/ semana
para os corpos de prova com exposição acelerada.
3.1 Introdução
E1 E2 E3 E4
CURA 91 DIAS
13 17 21 25 29
E1 E2 E3 E4 SEMANAS
CURA 28 DIAS
CURA ÚMIDA
CURA AO AR
CARBONATAÇÃO
1 4 8 12 16 20 SEMANAS
FIGURA 3.1- Esquema de cura para o ensaio de carbonatação acelerada.
A câmara climatizada tem a função de acelerar a carbonatação do concreto
em um ambiente que propicia este processo pelo aumento da concentração de
CO2.
De acordo com HO & LEWIS (1987), cada semana na câmara de
carbonatação equivale, aproximadamente, a 12 meses de exposição normal
(câmara com 4% CO2, 50% UR e 23°C). Outro estudo, como o de DHIR,
HEWLETT & CHAN (1989), estabelece que cada semana em processo acelerado
corresponde a 15 meses de exposição normal (câmara com 4% CO2, 50% UR e
20°C).
A umidade ótima dentro desta câmara, entre 50% e 80%, foi controlada
mediante a utilização de recipientes com sílica gel, que absorve parte da umidade
do interior da câmara. A temperatura manteve-se sempre em torno de 23oC ± 3oC.
Para este trabalho, a concentração de CO2 na câmara foi de 10% do volume
da mesma. Foram realizadas recargas diárias de CO2 na câmara, retirando-se parte
do ar do seu interior através de vácuo, e injetando-se o mesmo volume de gás.
Controlou-se o teor de CO2 através da coleta periódica de amostras de solução
para ensaios químicos. Os resultados ficaram sempre na média de 10% de CO2.
Abaixo, nas figuras 3.2 e 3.3, enconta-se a câmara de carbonatação utilizada para
os ensaios.
3.6.1 Cimento
3.6.2 Pozolanas
CIMENTO CV SA CCA
(%) água p/ consistência normal 100 108 150 110
*pozolanicidade com cimento(%) 100 77 60 92
* % da resistência à compressão relativa ao cimento de referência.
16
14
12
CIMENTO NÃO POZOLÂNICO
10
8 1
9
8
6
2
10
6
4 3 4
5
2 7 CIMENTO POZOLÂNICO
11
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Alcalinidade total da solução em contato com a pasta de cimento (mmol OH/l)
8
mmol CaO consumido
Atividade pozolânica 1-SA
4
2-CV
6
1 3-CCA
4 4-CV+SA
2 5-CV+CCA
2 3
5
0
0 20 40 60
% Pozolanas
Pelo gráfico, nota-se que as misturas binárias com cinza volante e com
cinza de casca de arroz e a mistura ternária com CV + CCA apresentaram menor
reserva alcalina para a solução dos poros, principalmente para os altos teores,
indicando que estas misturas consumiram mais hidróxido de cálcio através das
reações pozolânicas, estando disponível uma quantidade menor para as reações de
carbonatação.
Através do índice de atividade pozolânica (IAP), mostrado na tabela 3.9 e
calculado em função do gráfico da figura 3.8, pode-se verificar que, quanto maior
este índice, maior é a atividade pozolânica da mistura considerada,
proporcionando maior consumo de hidróxido de cálcio e menor alcalinidade total.
Este índice, IAP, representa o inverso da distância (d), em cm, que separa
os pontos do gráfico com a origem das coordenadas, multiplicado por 100.
Portanto, confirmando o que ilustra a figura 3.9, os maiores valores ficaram com
as misturas de CV (50%), CCA (50%) e CV+CCA (20+30)%.
Os difratogramas de raios X mostrados na figura 3.10 apresentam os
principais minerais detectados no ensaio, para as três pozolanas utilizadas na
pesquisa. A SA apresentou-se amorfa; os minerais quartzo, hematita e mulita
foram encontrados para a CV; e, para a CCA , os minerais quartzo e cristobalita.
FIGURA 3.10 – Difratogramas de raios X das pozolanas.
3.6.3 Agregados
80
1
60
40
20 2
0
0,15 mm
0,3 mm
0,6 mm
1,2 mm
2,4 mm
4,8 mm
6,3 mm
9,5 mm
12,5 mm
19 mm
Abertura das peneiras
3.6.4 Aditivo
Para este ensaio, foram moldados corpos de prova cilíndricos (10 x 20 cm) e
rompidos nas idades de 7, 28, 91 e 182 dias, segundo a NBR 5738.
A resistência mecânica foi um dos critérios escolhidos para se avaliar o
desempenho dos concretos com relação à propriedade de carbonatação.
Os resultados dos ensaios de compressão axial estão na tabela 6A do anexo
A.
4.1 Introdução
6 8 4 10 9
30
1- R EF
2-S A (10% )
3-S A (20% )
7 11 5
4-C V (25% ) 25
5-C V (50% )
6-C C A (25% )
Idade(semanas)
7-C C A (50% ) 6 8 4 10
20
8-C V + S A (15+ 10)%
9-C V + S A (30+ 20)%
10-C V + C C A (10+ 15)%
11-C V + C C A (20+ 30)% 15
2 8 d ia s
9 1 d ia s
10
1, 2, 3 9 5 7 11
5
0 ,1 1 10 100
P ro fu n d id a d e(m m )
x = K. t
onde: x = prof. de carbonatação em mm
K= coef. de carbonatação em mm/ semana
t = tempo de exposição ao CO2 em semana
5,00
8
% Hidróxido de Cálcio (CH)
4 2 3
4,00
A
6
10
3,00
1 REF
2 SA (10% )
3 SA (20% ) 5
2,00 4 C V (25% )
5 C V (50% )
B
6 C CA (25% )
7 C CA (50% )
1,00 8 C V + SA (15+10)%
9 C V + SA (30+20)%
7
10 C V + C C A (10+15)% 9
11
11 C V + C C A (20+30)%
0,00
0,10 1,00 10,00 100,00
C oeficiente de C arbonatação - K c ( m m / √ sem ana )
10 5-CV(50%)
8
pH
6-CCA(25%)
9 3 7-CCA(50%)
8-CV+SA(15+10)%
8 7 9-CV+SA(30+20)%
10-CV+CCA(10+15)%
7 11-CV+CCA(20+30)%
kpH 9
6
5
13 17 21 25 29 33
Idade (semanas)
7 CAA (50%)
65 8 CV + SA (15+10)%
9 CV + SA (30+20)%
10 CV + CCA (10+15)%
11 CV + CCA (20+30)%
60
69x
55
50
Kc = 0,35 Kc = 24,34
(a)
45
0,01 0,10 1,00 10,00 100,00 1000,00
Coeficiente de Carbonatação - Kc ( mm / √ semana )
75
1 10 4 2 6 38 5 11 7 9
70
Resistência à Com pressão - fc (M Pa
65
60
87x
55
50
Kc = 0,69 Kc = 60,64
(b)
45
0,01 0,10 1,00 10,00 100,00 1000,00
Coeficiente de Carbonatação - Kc ( mm / √ semana )
3,00
9
8 1 REF
1,50 3
2 SA (10% )
3 SA (20% )
4 C V (25% )
6 5 C V (50% )
1,00 2 6 C C A (25% )
10 11 7
7 C C A (50% )
4 5
8 C V + SA (15+10)%
9 C V + SA (30+20)%
0,50 10 C V + C C A (10+15)%
1
11 C V + C C A (20+30)%
0,00
0,00 10,00 20,00 30,00 40,00 50,00 60,00 70,00
C o eficiente de C arbo natação - K c ( m m / √ sem ana )
50 CV + CCA C V + SA
% Pozolana
M IST U R A S
T E R N Á R IA S
25 CV + CCA CV + SA
(b )
0 ,1 0 1 ,0 0 1 0 ,0 0 1 0 0 ,0 0
C o e f ic ie n t e d e C a r b o n a t a ç ã o - m m / √ s e m a n a
50 CV CCA
M IS T U R A S
25 CV CCA
% Pozolana
B IN Á R IA S
20 SA
10 SA
(a )
0 ,1 0 1 ,0 0 1 0 ,0 0 1 0 0 ,0 0
C o e fic ie n te d e C a r b o n a ta ç ã o - m m / √ se m a n a
50 CV + CCA C V + SA
% Pozolana
M IS T U R A S
T E R N Á R IA S
25 CV + CCA C V + SA
(b )
0 ,1 0 1 ,0 0 1 0 ,0 0 1 0 0 ,0 0
C o e f ic ie n t e d e C a r b o n a t a ç ã o - m m / √ s e m a n a
50 CV CCA
25 CV CCA
% Pozolana
M IS T U R A S
B IN Á R IA S
20 SA
10 SA
(a )
0 ,1 0 1 ,0 0 1 0 ,0 0 1 0 0 ,0 0
C o e fic ie n te d e C a r b o n a ta ç ã o - m m / √ se m a n a
-----. Cimento portland de alta resistência inicial: NBR 5733. Rio de Janeiro,
1980.
BIJEN, J., & SELST,R. Cement equivalence factors for fly ash. Cement and
Concrete Research, v.23, p.1029-1039,1993.
GALEOTA,D.,GIAMMATTEO,M.M.,MARINO,R.Structural concrete
incorporating high volume of fly ash. In: MALHOTRA, V.M. (ed).
International Conference on fly ash, silica fume, slag, and natural pozzolans
in concrete, 5 th , Milwaukee, 1995.Proceedings, Detroit: American Concrete
Institute, 1995, 2v., v.1, p.25-42.