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SÉRIE DIANTE DO PAI

 A PRÁTICA DO DISCERNIMENTO
GUIA DO PARTICIPANTE

Terminamos nesta semana nosso estudo da oração do Pai Nosso nos grupos pequenos. Ho-
je analisaremos Mt 6:13, que contém a última petição ensinada por Jesus. Após pensarmos em nos-
sas necessidades do momento presente (o pão diário) e em nossas necessidades quanto ao passado
(o perdão dos pecados cometidos), agora somos direcionados a pensar sobre o nosso futuro. Ora-
mos: “E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal”.
A conexão com a petição anterior é forte, pois não apenas precisamos de perdão pelos er-
ros do nosso passado, mas também precisamos do cuidado protetor de Deus para que não erremos
mais no futuro. Quando realmente nos arrependemos das nossas falhas passadas, também desejamos
não mais repeti-las; por isso ao pedido de perdão segue-se o pedido de ajuda para não cair.
Nesta petição, pois, estamos orando assim: “Se for da tua vontade, Senhor, considerando
que em nossa natureza caída somos fracos e tendemos ao pecado, não nos deixes entrar em situa-
ções nas quais seremos tentados e cairemos nas garras do mal”.
REFLITA: Você pede perdão para “zerar a conta” e poder pecar mais? Ou você se arrepende?

1 Não nos deixes cair em tentação


Uma primeira leitura desta petição pode nos dar a impressão de que só depende de Deus o
cairmos ou não em tentações. Se ele quiser, nós não pecaremos. Portanto, se pecamos, é porque
Deus não fez nada para impedir. Há uma falácia neste argumento, contudo. Realmente, se Deus
assim quisesse, não poderíamos pecar de modo algum; mas Deus nos criou com a capacidade de
escolhermos obedecer à sua vontade ou não. Embora perdida na queda, esta capacidade foi restau-
rada por meio da obra de Jesus. Como parte da família de Deus, agora podemos novamente dizer
não ao pecado através da capacitação oferecida pelo Espírito Santo. Por conseguinte, quando peca-
mos não é porque nos faltam recursos para evitar a queda, mas sim porque novamente escolhemos
desobedecer a Deus.
Por que então Deus permite que sejamos tentados? A Bíblia é clara afirmando que Deus
nunca tenta o homem a pecar. Mas Deus permite que sejamos provados para que possamos crescer.
As nossas reincidentes provações e tentações demonstram a sabedoria pedagógica de Deus.
Toda provação ou tentação apresenta uma escolha; podemos vencer ou fracassar. Só Deus
sabe quantos testes de fé cada um de nós pode suportar, assim como qual intensidade cada teste
pode ter. Por isso, é sempre bom pedirmos ao Senhor que ele nos livre de cairmos nas tentações, ou
seja, de falharmos nas provas de fé que enfrentamos. Não estamos orando para que fiquemos livres
de todos os tipos de tentação (pois isto não faz parte da vontade de Deus), mas para que possamos
vencê-las pela sua ajuda. Oramos para que não cheguemos tão perto da beira do abismo que acabe-
mos caindo no pecado.
REFLITA: Você percebe a oportunidade de vitória ou fracasso em cada provação e tentação?

2 Mas livra-nos do mal


A segunda parte desta petição nos orienta a buscarmos de Deus o livramento diário do mal.
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Este termo indica o mal em geral e também o Maligno, aquele que está por trás do mal do mundo.
Afinal, todo mal é inspirado por ele e decorre da entrada do pecado no mundo por sua influência.
Diariamente devemos pedir ao Pai forças para sermos libertos das seduções do Maligno que nos
fazem cair em tentação e do poder do Maligno que nos causa mal.
Indo um pouco mais além, podemos contemplar aqui um pedido para que Deus nos livre de
toda a “trindade do mal”, a qual constantemente tenta nos separar de Deus:
 o Diabo, nosso inimigo, e seus anjos caídos;
 o mundo, com seu sistema corrupto;
 e nossa própria natureza caída.
Estes três fatores se aliam buscando nos seduzir para longe da presença de Deus. É como
se andássemos num campo minado, em que cada mina significa uma situação pecaminosa em po-
tencial. A “trindade do mal” faz o possível para que pisemos nestas minas, enquanto Deus nos for-
nece os recursos para nos desviarmos delas.
REFLITA: Você tem consciência desta oposição tripla aos planos de Deus para sua vida?

Diante de toda esta oposição, precisamos pedir para sermos poupados de cair em tentação.
Esta petição declara a nossa impotência e fraqueza. Nela está implícito o fato de que tanto o Diabo
quanto o mundo e o pecado que ainda habita em mim são mais fortes do que minha boa vontade em
fazer o bem; caso contrário, facilmente os venceríamos. Ao pedir a ajuda de Deus, estamos reco-
nhecendo que sozinhos não podemos nos livrar do mal; só com a graça de Deus.
Além disso, não fomos chamados para desafiar o Diabo nem para nos arriscarmos nas ten-
tações. Precisamos ser sábios como José e fugir das situações comprometedoras ou que nos levem
ao pecado (veja Gn 39:7-12). Neste sentido, não somos heróis espirituais por nossas forças. É só
pela graciosa libertação provida por Deus que podemos vencer o mal.
Esta graciosa libertação se manifesta de pelo menos duas maneiras: pela sua presença
constante conosco e pela rota de fuga que Deus sempre provê para nós:
 Presença: É quando passamos por fortes provações e tentações que sentimos vivida-
mente estes fatores em ação e percebemos nossa minúscula capacidade de lidar com a
situação. Daí nós nos amedrontamos como criancinhas diante das forças de oposição e
logo corremos para os braços do Pai para pedir amparo e proteção. Pedimos que ele faça
alguma coisa, que mude a situação, que intervenha poderosamente. É só quando nos
distanciamos do evento no tempo que percebemos novamente com mais clareza que o
Senhor sempre esteve no controle e sempre esteve ao nosso lado – e estava ainda mais
perto quando a coisa ficou feia.
 Escape: Paulo afirma claramente que Deus sempre nos provê uma saída legítima da
provação ou tentação em que estamos inseridos. Leia 1Co 10:13.
Não temos desculpas para pecar, portanto! Que ninguém diga: “não consegui resistir”. Na
verdade, não quis resistir. Havia a possibilidade de não cair em tentação, tanto porque o Espírito
Santo de Deus está sempre presente em nossas vidas, quanto porque Deus não nos deixa encurrala-
dos e “obrigados” a cair em tentação.
Os recursos divinos aí estão. Faça a sua parte: ore e peça ao Senhor para ajudá-lo a não cair
em tentação e ficar livre do mal. Depois levante-se e viva em santidade, sabendo que o Senhor irá
capacitá-lo a enfrentar e vencer as provações e tentações da sua vida!
REFLITA: Você reconhece sua impotência diante das forças da oposição?
Você reconhece que só a graça de Deus livra você do mal e de cair em tentação?

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