1
Reinaldo Mâncio da Costa, III Congresso de Direito da Insolvência. P. 229.
2
Reinaldo Mâncio da Costa, III Congresso de Direito da Insolvência. P. 229.
3
Luís Manuel Teles de Menezes Leitão, Direito Da Insolvência, p. 327-338, 2017.
4
http://www.cej.mj.pt/cej/recursos/ebooks/civil/eb_Insolvencia_Revitalizacao.pdf
A situação de insolvência iminente, já vinha sido referido no art. 3º, nº 4,
equiparando o legislador, no caso de apresentação do devedor à insolvência, a
insolvência atual à meramente insolvente.5
Esta iminência de insolvência se qualifica pela existência de um conjunto de
circunstancias que não tendo ainda levado à situação de insolvência, é provável
que a venham determinar, num curto prazo, se não houver nenhum
acontecimento que mude essas circunstancias que podem ser pela insuficiência
de um ativo liquido e disponível para satisfazer o passivo devedor, o devedor
não tendo a possibilidade de cumprir as suas obrigações ainda que não vencidas,
mas previsíveis a curto prazo.6
Se o devedor está impossibilitado de cumprir suas obrigações vencidas, isto
significa que o mesmo está numa situação de insolvência atual e não iminente
(art. 3º/1).7
A situação económica difícil quer dizer que o devedor que enfrentar dificuldade
séria para cumprir pontualmente suas obrigações, designadamente por ter falta
de liquidez ou por não conseguir obter crédito (art. 17º-B). Ou melhor, o devedor
mesmo com dificuldades, ainda está pagando, mais não cessou os pagamentos
por incapacidade económico-financeira, estando, entretanto, numa situação de
falta de liquidez ou de falta de crédito.8
De acordo com art. 17º-C o processo especial de recuperação na fase de
negociação, em que se inicia com a manifestação do devedor e de pelo menos
um dos credores, por escrito manifesta a sua vontade de iniciarem negociação
tendente à revitalização do devedor, por meio de aprovação do plano de
recuperação.9
O legislador exige que a declaração seja assinada por todos aí declarantes,
constando a data da assinatura. E com essa declaração o devedor dá inicio ao
processo de revitalização comunicando que pretende iniciar as negociações com
vista à recuperação ao juiz competente para o processo de insolvência.
5. BIBLIOTECA
5
http://www.cej.mj.pt/cej/recursos/ebooks/civil/eb_Insolvencia_Revitalizacao.pdf
6
http://www.cej.mj.pt/cej/recursos/ebooks/civil/eb_Insolvencia_Revitalizacao.pdf
7
http://www.cej.mj.pt/cej/recursos/ebooks/civil/eb_Insolvencia_Revitalizacao.pdf
8
http://www.cej.mj.pt/cej/recursos/ebooks/civil/eb_Insolvencia_Revitalizacao.pdf
9
http://www.cej.mj.pt/cej/recursos/ebooks/civil/eb_Insolvencia_Revitalizacao.pdf
Será utilizado as referências bibliográficas da Biblioteca da Faculdade de Direito
da Universidade de Lisboa.
Tarefas Meses
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Estudos * * * * * * * * * *
Inventários * * * * * *
de fontes
Investigação * * * * * *
De arquivos
Tratamentos * * * * *
de dados
Redação * * * * * * * * * * *
7. BIBLIOGRAFIA
- LUÍS MANUEL TELES DE MENEZES LEITÃO , Direito Da Insolvência, 2017, 7ª edição, Coimbra.
- ANA MARIA PERALTA, COORDENAÇÃO CATARINA SERRA, III Congresso de Direito da
Insolvência, 2015, Coimbra.
- CATARINA SERRA, O Regime Português da Insolvência, 2012.
- Revista n.º 6148/12.1TBBRG.G1.S1 - 6.ª Secção, Relator Fonseca Ramos, Fernando do Vale. Em
http://www.stj.pt/ficheiros/jurisp-
tematica/ProcessoEspecialdeRevitalizacao2012aMarcode2015.pdf
- Acórdão STJ de 25/3/2014, Proc. 6148/12.1TBBRG:G1.S1,
http://www.dgsi.pt/jstj.nsf/954f0ce6ad9dd8b980256b5f003fa814/dbc23f7dfb7dad5880257cae
004974aa?OpenDocument
- http://www.cej.mj.pt/cej/recursos/ebooks/civil/eb_Insolvencia_Revitalizacao.pdf