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PROJETO DE INVESTIGAÇÃO

Neide Adriana Cipriano Antonio Fogaça


Nº 57862

Mestrado em Direito e Prática jurídica

Introdução à Metodologia da Investigação Científica II

PROCESSO ESPECIAL DE REVITALIZAÇÃO - PER


Palavras-chave:
. CIRE (Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas),
. PER (Processo Especial de Revitalização)
. Insolvência

CORPO DO PROJETO DE INVESTIGAÇÃO


1. IDENTIFICAÇÃO DA PROBLEMÁTICA:

Eu vou retratar do tema o Processo Especial de Revitalização no ordenamento


jurídico de Portugal.

2. PONTO DA SITUAÇÃO DO DEBATE SOBRE A TEMÁTICA

Demonstrando todo o processo desde o inicio e os seus problemas e o que está


sendo utilizado pelos tribunais e como a doutrina está se posicionando sobre o
PER e suas vantagens com a sua criação pelo CIRE.

3. BREVE ENQUADRAMENTO E EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

O processo especial de revitalização foi a grande novidade introduzida no


Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas - CIRE - pela Lei nº
16/2012, de 20 de abril.1
O seu objetivo foi o de alterar o espirito do regime, ou atenuá-lo: passando-se da
pura insolvência-liquidação à previsão da recuperação do devedor como uma das
finalidades do CIRE.2

4. GRELHA DE ANÁLISE DE INCIDÊNCIA METODOLÓGICA


TEORÉTICA

O processo especial de revitalização permite ao devedor que se encontre em


situação económica difícil ou em situação meramente iminente de insolvência,
comprovada, mas que ainda seja suscetível de recuperação, podendo assim,
estabelecer negociações com os respetivos credores para um acordo que tem por
fim à sua revitalização, tendo este processo carater de urgência (art. 17º-A/3
Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas – CIRE)3.
O processo especial de revitalização se aplica ao devedor suscetível de
recuperação e que visa estabelecer negociações com os credores, de forma a
permitir chegar a acordo com os credores e alcançar a recuperação.4

1
Reinaldo Mâncio da Costa, III Congresso de Direito da Insolvência. P. 229.
2
Reinaldo Mâncio da Costa, III Congresso de Direito da Insolvência. P. 229.
3
Luís Manuel Teles de Menezes Leitão, Direito Da Insolvência, p. 327-338, 2017.
4
http://www.cej.mj.pt/cej/recursos/ebooks/civil/eb_Insolvencia_Revitalizacao.pdf
A situação de insolvência iminente, já vinha sido referido no art. 3º, nº 4,
equiparando o legislador, no caso de apresentação do devedor à insolvência, a
insolvência atual à meramente insolvente.5
Esta iminência de insolvência se qualifica pela existência de um conjunto de
circunstancias que não tendo ainda levado à situação de insolvência, é provável
que a venham determinar, num curto prazo, se não houver nenhum
acontecimento que mude essas circunstancias que podem ser pela insuficiência
de um ativo liquido e disponível para satisfazer o passivo devedor, o devedor
não tendo a possibilidade de cumprir as suas obrigações ainda que não vencidas,
mas previsíveis a curto prazo.6
Se o devedor está impossibilitado de cumprir suas obrigações vencidas, isto
significa que o mesmo está numa situação de insolvência atual e não iminente
(art. 3º/1).7
A situação económica difícil quer dizer que o devedor que enfrentar dificuldade
séria para cumprir pontualmente suas obrigações, designadamente por ter falta
de liquidez ou por não conseguir obter crédito (art. 17º-B). Ou melhor, o devedor
mesmo com dificuldades, ainda está pagando, mais não cessou os pagamentos
por incapacidade económico-financeira, estando, entretanto, numa situação de
falta de liquidez ou de falta de crédito.8
De acordo com art. 17º-C o processo especial de recuperação na fase de
negociação, em que se inicia com a manifestação do devedor e de pelo menos
um dos credores, por escrito manifesta a sua vontade de iniciarem negociação
tendente à revitalização do devedor, por meio de aprovação do plano de
recuperação.9
O legislador exige que a declaração seja assinada por todos aí declarantes,
constando a data da assinatura. E com essa declaração o devedor dá inicio ao
processo de revitalização comunicando que pretende iniciar as negociações com
vista à recuperação ao juiz competente para o processo de insolvência.

5. BIBLIOTECA

5
http://www.cej.mj.pt/cej/recursos/ebooks/civil/eb_Insolvencia_Revitalizacao.pdf
6
http://www.cej.mj.pt/cej/recursos/ebooks/civil/eb_Insolvencia_Revitalizacao.pdf
7
http://www.cej.mj.pt/cej/recursos/ebooks/civil/eb_Insolvencia_Revitalizacao.pdf
8
http://www.cej.mj.pt/cej/recursos/ebooks/civil/eb_Insolvencia_Revitalizacao.pdf
9
http://www.cej.mj.pt/cej/recursos/ebooks/civil/eb_Insolvencia_Revitalizacao.pdf
Será utilizado as referências bibliográficas da Biblioteca da Faculdade de Direito
da Universidade de Lisboa.

6. CRONOGRAMA DA EXECUÇÃO DO PROJETO

Tarefas Meses
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Estudos * * * * * * * * * *

Inventários * * * * * *
de fontes
Investigação * * * * * *
De arquivos
Tratamentos * * * * *
de dados
Redação * * * * * * * * * * *

7. BIBLIOGRAFIA

- LUÍS MANUEL TELES DE MENEZES LEITÃO , Direito Da Insolvência, 2017, 7ª edição, Coimbra.
- ANA MARIA PERALTA, COORDENAÇÃO CATARINA SERRA, III Congresso de Direito da
Insolvência, 2015, Coimbra.
- CATARINA SERRA, O Regime Português da Insolvência, 2012.

- Revista n.º 6148/12.1TBBRG.G1.S1 - 6.ª Secção, Relator Fonseca Ramos, Fernando do Vale. Em
http://www.stj.pt/ficheiros/jurisp-
tematica/ProcessoEspecialdeRevitalizacao2012aMarcode2015.pdf
- Acórdão STJ de 25/3/2014, Proc. 6148/12.1TBBRG:G1.S1,
http://www.dgsi.pt/jstj.nsf/954f0ce6ad9dd8b980256b5f003fa814/dbc23f7dfb7dad5880257cae
004974aa?OpenDocument

- http://www.cej.mj.pt/cej/recursos/ebooks/civil/eb_Insolvencia_Revitalizacao.pdf

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