1o Bloco
Gametogênese a Implantação
Rodrigo A. P. Martins
Fascinante:
todos nós já fomos um embrião um dia
Compreensão de Patologias:
3 a 4% das crianças nascidas vivas tem alguma má‐formação
significativa nos primeiros 2 anos
CÂNCER:
frequentemente consequência de mutações em genes que
regulam eventos importantes do desenvolvimento (divisão, proliferação
e morte celular, por exemplo)
Pra que estudar embriologia?!
Muito útil para compreender plenamente a ANATOMIA
“EVO‐DEVO”: Importante área de biologia evolutiva
Usa conhecimentos do desenvolvimento dos diferentes organismos
como base de estudos dos “processos”evolutivos das diferetes espécies
Uma máquina não funciona antes de ser construida
Um embrião tem que se funcionar,
enquanto se auto‐constrói
Estudar embriologia requer conhecimentos prévios
de biologia molecular, genética,
biologia celular e biologia tecidual
Aula 1
Sinalização Intracelular
Aula 2
‐ Essencial para que as células decodifiquem seu ambiente
‐ É fundamental em todos os tipos celulares:
De procariotos a eucariotos, incluindo células animais e vegetais
Diversos Sinais Iniciam a Sinalização Intracelular(SI)
PATÓGENOS
NEUROTRANSMISSORES
ESTÍMULOS FÍSICOS
(LUZ)
TEMPERATURA
HORMÔNIOS
Membranas biológicas são bicamadas lipídicas
Definem os limites entre o citoplama e o ambiente extracelular, delimitando compartimentos
distintos;
Membranas biológicas contém LIPÍDEOS e PROTEÍNAS;
Como informações do lado externo são percebidas para que alterem o
funcionamento da célula?
As moléculas responsáveis pela detecção dos Sinais
são chamadas de Receptores
Ambiente
Extracelular
Sinal A Sinal B Sinal C1 Sinal C2
Membrana
Receptor 1 Receptor 2 Receptor 3 Plasmática
Sinal D
Receptor 4
Sinais Distintos Reconhecem
Receptores Específicos
Citoplasma
Núcleo
Interação do Ligante ao Receptor induz mudanças
estruturais e alteração funcional do Receptor
Sinal A Ambiente
Extracelular
Membrana
Receptor 1 Receptor 1 Plasmática
Citoplasma
Núcleo
Ambiente
Sinal (Ligante)
Extracelular
Membrana
Receptor Plasmática
Moléculas Sinalizadoras
Intracelulares
Alteração da transcrição
gênica Independente da transcrição gênica
SEGUNDO MENSAGEIROS são um dos tipos
Moléculas Sinalizadoras Intracelulares
Ligante Ambiente
Extracelular
Membrana
Receptor Plasmática
Molécula Sinalizadora
Exemplos:
Intracelular, cujos níveis
são aleterados após
SM Cálcio, AMPc, GMPc, DAG, IP3
ativação do receptor pelo ligante,
chamado de “1º mensageiro”
EFEITOS BIOLÓGICOS
Em outras vias de SI, a Ativação do Receptor Resulta
em Indução de Atividades Enzimáticas Específicas
Ligante
Receptor Receptor
Molécula Sinalizadora
Intracelular, cuja atividade é
regulada por uma alteração
Cascata Sinalizadora
pós‐traducional, como
fosforilação (cinase)
desfosforilação (fosfatase),
ubiquitinação, entre outras.
EFEITOS BIOLÓGICOS
Sinais Distintos Reconhecem Receptores Específicos
Membrana
Plasmática
Sinal D
Citoplasma
Núcleo
Maioria dos Receptores Intracelulares são Fatores de
Transcrição ativados por Ligantes Hidrofóbicos
Receptores Acoplados a Canais Iônicos (Ionotrópicos)
‐ Receptores oligoméricos que formam poros permeáveis a íons na MP
‐ Se ativados, abrem‐se, permitindo entrada de íons
‐ Alteração do potencial elétrico já é uma forma de sinalização intracelular
‐ O íon cálcio também atua como segundo mensageiros
Ambiente
Neurotransmissor Glutamato
Ligante A Extracelular
Membrana
Plasmática
Fluxo de íons depende
da seletividade do canal iônico
SM
Ca ++ e do gradiente eletroquímico do íon Citoplasma
Núcleo
Proteína alvo X
Canais iônicos conferem permeabilidade seletiva
a membrana plasmática (MP)
Os CANAIS IÔNICOS, um dos tipos de proteínas da MP, permitem a passagem de íons, pois
formam poros HIDROFÍLICOS através da MP
aminoácidos
serina
serina
leucina
subunidades
alfa‐hélice
Existem CANAIS IÔNICOS permeáveis a vários íons ou a íons específicos
Comunicação Neuronal através de Ativação de Receptores
Permeáveis a Ca++ é Crucial p/ Estabelecimento de Memória
Liberação de Neurotransmissor Plasticidade Sináptica
Fundamental para APRENDIZADO E MEMÓRIA
Receptores Ionotrópicos vs. Metabotrópicos
Ionotrópicos Metabotrópicos
Membrana
Plasmática
Sinal D
Citoplasma
Núcleo
Proteínas G: Importante Classe de Moléc. Sinalizadoras Intracelulares
‐ PtnG são proteínas monoméricas ou triméricas, capazes de se ligar a GTP ou GDP;
‐ Quando ligadas a GTP estão ativas e quando ligadas a GDP inativas;
‐ PtnG têm atividade GTPásica intrínseca;
Capacidade de hidrolisar GTP, gerando GDP e Pi > auto‐inativação
‐ A atividade das PtnG é regulada por 2 classes de proteínas;
‐ As PtnG acopladas a receptores são as triméricas
‐ A subunidade α da PtnG trimérica se liga a GTP ou GDP
‐Interação do ligante ao receptor altera sua conformação e induz
ligação da subunidade α a GTP> Ativação da PtnG
‐Em seguida, há dissociação da subunidade α do dímero β/γ
‐Tanto a subunidade α ativada, quanto o dímero β/γ,
interagem e regulam alvos celulares distintos
denominados proteínas efetoras
‐A inativação da PtnG ocorre quando a subunidade α
hidrolisa GTP a GDP, retornando ao seu estado inativado e
se reassociando a β/γ
Exemplos de Vias Mediada por Proteínas G
‐Diferentes tipos de subunidade α regulam vias de SI diferentes
Via Gs, Adenilato Ciclase, AMPc no Controle de Sobrevivência Celular
Neurotransmissor Dopamina, Neuropeptídeos
Receptor
Adenilato
Gs + Ciclase 1º segundo mensageiro descrito
ATP AMP
cíclico
Creb
Creb Fator Neurotrófico
PKA
inativa PKA ativada Núcleo
Via Gs, Adenilato Ciclase, AMPc no Controle Metabólico
Hormônio Glucagon e Epinefrina em células hepáticas e musculares, respectivamente
Receptor
Adenilato
Gs + Ciclase
ATP AMP
cíclico
Glicogênio Aumento na
Sintase disponibilidade
menos ativa de Glicose
PKA
inativa PKA ativada
Canais Iônicos Regulados por Nucleotídeos Cíclicos Participam da
Transdução de Sinais Sensoriais: Sabor, Odor e Luz
Odorantes (cheiros)
Ca++ Na+
Receptor
Adenilato
Golf + Ciclase 3
ATP AMP
Despolarização
cíclico
Disparo
de
Potencial de Ação
Liberação
de
Neurotransmissores
PtnGq ativa a enzima Fosfolipase Cβ que induz a Produção dos
Segundo Mensageiros IP3 e DAG a partir de PIP2
Amplificação do Sinal Inicial é uma Característica Importante
das Vias de Sinalização mediada por Segundos Mensageiros
Receptores com Atividade Enzimática Intrínseca
1‐ Receptores tirosina cinase 2‐ Receptores serina/treonina cinase
3‐ Receptores guanilato ciclase
único domínio transmembrana
Receptores Tirosina Cinase
Via das MAP Cinases (mitogen‐activated protein kinases)
Grb2 SOS
Raf
MEK
Erk
Fatores de Crescimento Regulam a Expressão de Moléculas
Necessárias para a Progressão no Ciclo Celular
PI3K é uma cinase de Lipídeos que Regula vias de Proliferação,
Sobrevivência e Crescimento Celular
Ligantes que ativam Pi3K :
Insulin Growth Factor, Epidermal Growth Factor, ...
Mutações na via de PI3K são a base molecular de
alguns tumores cerebrais
Glioblastomas – tumor de células gliais do cérebro
Determinado pelos domínios presentes
nas Proteínas Sinalizadoras Intracelulares
Receptores para proteínas da Superfamília TGF‐β Ativam Têm
Atividade Intrínseca de Serina/Treonina Cinase
Serina treonina cinase
TGF
SMAD
Importância crucial no controle de expressão da
proteína reguladora de proliferação celular p15Ink4b
Sinalização Ativada por Tirosina Cinases Solúveis
Ligantes que sinalizam pela via Jak‐Stat incluem:
Interleucinas, interferon, GH, prolactina e a eritropoetina
Sinalização Intracelular Dependente de Proteólise
Via Notch‐Delta
Receptor Transmembrana ativado
por proteínas TM de células
adjacentes (Delta, Jagged)
Notch é crucial para o
desenvolvimento de vários
sistemas, especialmente o
sistema nervoso
>sinalização anti‐neurogênica
Fascinante possibilidade de
sinalização bidirecional
IMPORTANTE: A Sinalização Intracelular NÃO É LINEAR!
Pense numa teia, não em linhas paralelas
Comunicação Cruzada entre Vias de Sinalização
Como Restringir?
Complexidade na Integração de Sinais
Só AMPc
Síntese e Degradação de AMPc
e cascatas disparadas podem
ser reguladas por sinalização
iniciada por diferentes classes
de receptores
Alto nível de Integração
Determinação das respostas
celulares observadas
Aula 2