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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DO TRABALHO DA 1ª VARA DO

TRABALHO DE VOLTA REDONDA/RJ.

Processo nº 0011191-15.2015.5.01.0341

LAURO PARAGUASSU DE MOURA, já qualificado nos autos do processo em


epígrafe, vem, perante V. Exª, apresentar sua manifestação, pelos motivos abaixo expostos:

Inicialmente, informa que os reclamados não apresentaram quaisquer forma


extintiva ou modificativa do direito do reclamante.

DAS HORAS EXTRAS E INTERVALO INTRAJORNADA

O reclamante, apesar de reconhecer que os cartões de ponto, são fidedignos, tão


somente no tocante à entrada e saída, não pagou os minutos excedentes, conforme se extrai através da
confrontação entre os cartões de ponto e os recibos de pagamento do autor, sendo certo que em
momento algum houve compensação.

Desta faz direito as horas e minutos extras, que poderá ser comprovado através de
demonstrativo por amostragem requerendo consequentemente a condenação em horas e minutos extras.

Com relação ao intervalo, o Reclamante sequer tirava o intervalo intrajornada de


meia hora, sendo que almoçava no máximo entre dez a quinze minutos. Vale mencionar que o reclamante
impugna os cartões de ponto no tocante ao intervalo intrajornada em sua integralidade.

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Com relação à concessão de somente trinta minutos até 2008, vale mencionar a
súmula do TST, in verbis:

A dissidência quanto à correta aplicação do referido dispositivo legal chegou ao


Tribunal Superior do Trabalho que, ao decidir a esse respeito, editou a Orientação Jurisprudencial SBDI-1
n. 307, verbis:

307. "INTERVALO INTRAJORNADA (PARA REPOUSO E


ALIMENTAÇÃO). NÃO CONCESSÃO OU CONCESSÃO PARCIAL.
LEI Nº 8.923/94. DJ 11.08.03
Após a edição da Lei nº 8.923/94, a não-concessão total ou parcial do
intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, implica o
pagamento total do período correspondente, com acréscimo de, no mínimo,
50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho (art. 71 da
CLT)".

TRT-00076-2007-006-10-00-3-RO-ACÓRDÃO 3ª TURMA DO TRT 10

ACÓRDÃO PUBLICADO NO DJ DE 22.06.2007, PÁGINA 40.

ORIGEM : 06ª VARA DO TRABALHO DE BRASÍLIA/DF


(SILVIA MARIOZI DOS SANTOS)

EMENTA: COMPANHIA DO METROPOLITANO DO DISTRITO


FEDERAL. ACORDO COLETIVO DE TRABALHO QUE
FLEXIBILIZA O INTERVALO INTRAJORNADA. A avença coletiva
impõe disciplina equivocada sobre o intervalo intrajornada, uma vez que
burla norma que tem por objetivo proteger a saúde e a segurança do
trabalho, preservando a higidez física e mental do obreiro durante a
prestação diária de serviços (Maurício Godinho Delgado, in Curso de
Direito do Trabalho), ou seja, viola a inovação legislativa prevista no art. 71,
§ 4º da CLT que tem por escopo obstar o abuso dos empregadores ao não
conceder o descanso intrajornada ao empregado. Dentro deste contexto, é
forçoso concluir que a regra convencional, resultante na concessão de
tempo inferior a uma hora de intervalo quando a jornada de trabalho diária é
de 8 horas, atrai a aplicação da norma do §4º, do Artigo 71, da CLT.
Recurso conhecido e provido.

Desta forma, faz-se necessário a condenação à uma hora de intervalo intrajornada.

Outrossim, requer a nulidade da cláusula que concede horas extras somente após
trinta minutos, informado em fls. 45, que consta no § 9º da cláusula 5ª.
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Neste sentido, vale transcrever a jurisprudência, in verbis:

Vale transcrever a jurisprudência, in verbis:

HORAS EXTRAS - MINUTOS RESIDUAIS

O acórdão regional contrariou a Orientação Jurisprudencial nº 23 da


SBDI-1/TST, pois não são devidas horas extras quando o excesso de
jornada não ultrapassa os cinco minutos antes e/ou após a jornada de
trabalho.ACORDO TÁCITO DE COMPENSAÇÃO DE JORNADA -
INVALIDADE - ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL Nº 223/TST -
ENUNCIADO Nº 85/TSTA jurisprudência pacífica desta Corte firma-se no
sentido da invalidade do acordo tácito de compensação de jornada
(Orientação Jurisprudencial nº 223 da SBDI-1). A matéria referente à
aplicabilidade do Enunciado nº 85/TST carece do indispensável
prequestionamento. Incidência do Enunciado nº 297/TST.ADICIONAL DE
PERICULOSIDADE - ELETRICITÁRIOS - BASE DE CÁLCULOO artigo
1º da Lei nº 7.369/85 trata do adicional de periculosidade dos empregados
que trabalham no setor de energia elétrica, em condições de risco,
estabelecendo que o valor do adicional será no importe de 30% do salário
que o empregado perceber. Ao contrário do artigo 193, § 1º, da CLT, o
referido dispositivo não restringe a base de cálculo do adicional ao salário
básico, nem tampouco exclui do seu cômputo outras parcelas de natureza
salarial. Desse modo, o adicional de periculosidade do eletricitário deve ser
calculado com base na remuneração, sendo inaplicável o Enunciado nº
191/TST.DESCONTOS PREVIDENCIÁRIOS E FISCAIS -
COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHONos termos dos arts. 43
da Lei nº 8.212/91, com a nova redação dada pela Lei nº 8.620/93, e 46 da
Lei nº 8.541/92, a Justiça do Trabalho é competente para determinar que se
proceda aos descontos previdenciários e fiscais sobre os créditos trabalhistas
decorrentes de decisões judiciais. Inteligência da Orientação Jurisprudencial
nº 141 da Eg. SBDI-1.Recurso parcialmente conhecido e parcialmente
provido. RR 5071586819985095555 507158-68.1998.5.09.5555. Relator(a):
Maria Cristina Irigoyen Peduzzi Julgamento: 07/05/2003 Órgão Julgador:3ª
Turma, Publicação:DJ 30/05/2003.

DO ADICIONAL NOTURNO E DSR

Em decorrência da jornada de trabalho citada, principalmente diante das horas


extras, o reclamante terá direito à diferença no adicional noturno e dsr.

DA PERICULOSIDADE E RETIFICAÇÃO DO PPP

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Aguarde-se pericia designada.

Outrossim, verifica-se que a Reclamada não apresentou o LTCAT, mapa de risco e


PPRA, assim, requer a intimação da Reclamada para apresentar os documentos sob pena do artigo 359 do
CPC.

DA DOENÇA PROFISSIONAL

Aguarde-se pericia designada.

DA EQUIPARAÇÃO SALARIAL

Ratifica os termos da inicial, sendo certo que em momento oportuno fará prova.

DO AVISO PRÉVIO

Inegável que o valor pago não condiz com a realidade, ratificando o pagamento da
diferença.

DO PLANO DE SAÚDE

Inegável o direito do Reclamante à permanência do plano de saúde empresarial após


sua aposentadoria.

O edital licitatório de privatização, no ano de 1992 é taxativo quanto a obrigação de


"assegurar aos empregados os direitos e benefícios sociais existentes (item IV)".

Ademais, reporta-se a inicial.

DO DANO MATERIAL RELATIVO AOS HONORÁRIOS DE


SUCUMBÊNCIA E DO DANO MORAL

Ratifica os termos da inicial.

Nestes termos pede e espera deferimento.

Barra Mansa/RJ, 01 de abril de 2016.

Fabiano de Carvalho Queiroz

OAB/RJ nº 110836

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