agentes, serviços e órgãos instituídos pelo Estado com o objectivo de fazer a gestão
de certas áreas de uma sociedade, como Educação, Saúde, Cultura, etc.
“a) Em sentido subjetivo, formal ou orgânico, ela designa os entes que exercem a
actividade administrativa; compreende pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicos
incumbidos de exercer uma das funções em que se triparte a actividade estatal;
O Direito Administrativo é o ramo do direito público que trata de princípios e regras que
disciplinam a função administrativa e que abrange entes, órgãos, agentes e actividades
desempenhadas pela Administração Pública na consecução do interesse público.
(Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado).
Direito Administrativo e Direito Privado, são dois ramos de Direito distintos pelo seu
objecto, uma vez que enquanto o Direito Privado se ocupa das relações estabelecidas
entre particulares entre si na vida privada, o Direito Administrativo ocupa-se da
Administração Pública e das relações do Direito Público que se travam entre ela e outros
sujeitos de Direito, nomeadamente os particulares.
No plano dos princípios, o Direito Administrativo foi considerado pelos autores como
uma espécie de zona anexa ao Direito Civil, e subordinada a este: o Direito Administrativo
seria feito de excepção ao Direito Civil. Hoje sabe-se que o Direito Administrativo é um
corpo homogéneo de doutrina, de normas, de conceitos e de princípios, que tem a sua
autonomia própria e constitui um sistema, em igualdade de condições com o Direito Civil.
No plano das soluções concretas, é hoje vulgar assistir-se à adopção pelo Direito
Administrativo a certas soluções inspiradas por critérios tradicionais de Direito Privado.
Princípios
Legalidade – o agente público só pode fazer ou deixar de fazer o que está
expressamente na lei.
Impessoalidade - Direciona que o servidor não pratique um ato para favorecer ou
prejudicar alguém. Vedação a promoção pessoal;
Moralidade - agente público paute sua conduta por padrões éticos que têm por
fim último alcançar a consecução do bem comum, independentemente da esfera
de poder ou do nível político-administrativo da Federação em que actue;
Publicidade – Vem propiciar a transparência, de modo que a todos é assegurado
o direito à obtenção de informações e certidões, para defesa de direitos e
esclarecimentos de situações de interesse pessoal.
Eficiência - Deve ser dirigida à consecução do máximo de proveito, com o mínimo
de recursos humanos, materiais e financeiros com destinação pública, a partir da
constatação de que a eficiência pode ser obtida pelo contrato de gestão, e de
acordos administrativos referentes à actividades tipicamente estatais.