CAPÍTULO 9

Exercícios 9.1
0
1
1. a) lim x
sen 0
( x , y ) Æ ( 0, 0 ) x 2  y2
limitada

xy.
f) lim
( x , y ) Æ ( 0, 0 ) x  y

xy.
Seja f (x, y) 
xy

Tomemos 1 e 2 tais que 1 (t)  (t, 0) e 2 (t)  (0, t). Segue que:

t
lim f (1 (t ))  lim 1 e
tÆ0 tÆ0 t

t
lim f ( 2 (t ))  lim  1.
tÆ0 tÆ0 t

Como lim f (1 (t ))  lim f ( 2 (t )) temos que

tÆ0 tÆ0

xy
lim não existe.
( x , y ) Æ ( 0, 0 ) xy

xy xy
g) lim . Seja f ( x, y)  .
( x , y ) Æ ( 0, 0 ) y  x 3 y  x3

Tomemos 1 (t)  (0, t) e 2 (t)  ( 3

)
t  t2 , t .

Segue que

0
lim f (1 (t ))  lim 0 e
tÆ0 tÆ0 t
 t 3 t  t2 31t
lim f ( 2 (t ))  lim  lim 
tÆ0 tÆ0 t2 tÆ0 3 2
t

Logo, o limite dado não existe. (Outro modo. Se o limite fosse L, L real, existiria r  0 tal
que para todo (x, y) no domínio da função teríamos

햲 0 ||(x, y)|| r Þ L  1 f (x, y) L  1.

x0 y
Porém, para todo x0  0, f (x0, y)  tende a   quando y tende a x03 pela esquerda
y  x 03
e isto contradiz 햲.)

h) Sugestão: considere as curvas 1 (t)  (0, t) e 2 (t)  ( )

t 4  t 2 , t , t  0.

4. Seja f (x, y)  x2  y. Temos

f (x  h, y  k)  (x  h)2  y  k  x2  2xh  h2 y  k e

f ( x  h, y  k )  f ( x, y)  2 xh  k
lim
( h, k ) Æ ( 0, 0 ) || (h, k ) ||

h2
 lim .
( h, k ) Æ ( 0, 0 ) h2  k 2

|h|
De
1 para (h, k)  (0, 0) e lim h0
h2 k 2 ( h, k ) Æ ( 0, 0 )

segue
0
h2 h
lim  lim h
 0.
( h, k ) Æ ( 0, 0 ) h2  k2 ( h, k ) Æ ( 0, 0 ) h2  k2
limitada

x3
5. f (x, y)  . Temos
x 2  y2

f (h, k ) h3
lim  lim .
( h, k ) Æ ( 0, 0 ) || (h, k ) || ( h, k ) Æ ( 0, 0 ) (h 2  k 2 )3 / 2

h3
Seja  (h, k)  .
(h 2  k 2 )3 / 2
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Tomemos 1 (t)  (t, 0) e 2 (t)  (t, t).
t3
lim  (1 (t ))  lim 1

tÆ0 t Æ 0 t3

t3 t3 1
lim  ( 2 (t ))  lim 2 3 / 2
 lim 3
 
tÆ0 tÆ0 (2t ) tÆ0 2 2 t 2 2

f (h, k )

é diferente de , portanto não existe lim .
( h, k ) Æ ( 0, 0 ) || ( h, k ) ||

sen ( x 2  y 2 )
7. lim
( x , y ) Æ ( 0, 0 ) x 2  y2

Seja u  x2  y2. Se (x, y) 씮 (0, 0), então u 씮 0.

Logo,

sen ( x 2  y 2 )
lim
( x , y ) Æ ( 0, 0 ) x 2  y2

sen u
 lim  1.
uÆ0 u

Exercícios 9.2

1. a) A função f (x, y)  3x2 y2  5xy  6 é contínua em ⺢2 pois

lim f (x, y)  3x02 y02  5x0y0  6  f (x0, y0) para todo (x0, y0) 僆 ⺢2.
( x , y ) Æ ( x 0 , y0 )

Logo uma função polinomial de duas variáveis é contínua em ⺢2.

xy xy
c) A função f (x, y)  ln é composta das funções g (x, y)  2 e
x 2  y2 x  y2
h (u)  ln u.

A função g é uma função racional contínua em ⺢2  {(0, 0)}.

A função h é contínua para u  0. Portanto, h (g(x, y)) é contínua quando g (x, y)  0, ou

seja, x  y  0.

xy
Então, f (x, y)  ln é contínua no conjunto {(x, y) 僆 ⺢2 | x  y}.
x2  y2
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 Ï x  3 y se ( x, y)  (0, 0)
Ô x 2  y2
Ô
e) Seja f (x, y)  Ì
Ô
ÔÓ0 se ( x, y)  (0, 0)

Nos pontos (x, y)  (0, 0), a função f (x, y) é contínua pois é quociente de funções con-
tínuas. (x  y e x2  y2 são contínuas e x2  y2 não se anula nos pontos (x, y)  (0, 0)).

A composta de f com a reta  (t)  (t, t) é

Ï 1 se t  0
Ô t
Ô
f ( (t ))  Ì
Ô
ÔÓ0 se t  0

Como  é contínua em t  0 e a composta f (  (t)) não é contínua em t  0

Ê ˆ
Á lim f ( (t ))  f ( (0))˜ resulta que f não é contínua em (0, 0).
Ët Æ 0 ¯

Portanto, f é contínua no conjunto {(x, y) 僆 ⺢2 | (x, y)  (0, 0)}.

Ï Ê 1 ˆ
Ô ÁË r 2  1 ˜¯
Ôe se r 1 onde r  || ( x, y) ||
g) Seja f ( x, y)  Ì
Ô
Ô0 se r  1
Ó

Essa função é contínua em todos os pontos (x0, y0) 僆 ⺢2 tais que x 02  y02 1 ou
x 02  y02  1 (r 1 e r  1) pois nesses casos lim f ( x, y)  f ( x 0 , y0 ).
( x , y ) Æ ( x 0 , y0 )

Vamos analisar como fica lim f ( x, y) quando x 02  y02  1.

( x , y ) Æ ( x 0 , y0 )

Para que o lim f ( x, y) exista, seja qual for a forma pela qual nos aproxima-
( x , y ) Æ ( x 0 , y0 )
mos de (x0, y0) através de pontos do domínio de f, f (x, y) deve se aproximar do mesmo valor.
Assim:

1 1
1
f ( x, y)  lim e r 1 . Æ  e e r  1 Æ 0,
2 2
lim Mas
( x , y ) Æ ( x0 , y0 ) r Æ 1 r2  1
x 2  y2 1

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logo lim f ( x, y)  0 e lim f ( x, y)  lim 0  0.
( x , y ) Æ ( x 0 , y0 ) ( x , y ) Æ ( x0 , y0 )
x 2  y2 1 x 2  y2  1

Portanto, f é contínua em todo ⺢2.

Ï xy 2
Ô x 2  y 2 se ( x, y)  (0, 0)
Ô
2. Seja f ( x, y)  Ì
Ô
Ô0 se ( x, y)  (0, 0)
Ó

Nos pontos (x, y)  (0, 0) a função f (x, y) é contínua pois xy2 e x2  y2 são funções
contínuas e x2  y2 não se anula nos pontos (x, y)  (0, 0). Logo, f (x, y) é um quociente de
funções contínuas com denominador diferente de zero.

Vamos estudar a continuidade no ponto (0, 0). Temos:

y2
lim f ( x, y)  lim x
0
( x , y ) Æ ( 0, 0 ) ( x , y ) Æ ( 0, 0 ) x 2  y2

Ê y2
Á lim x0 e
1 para todo (x, y)  (0, 0).
Ë ( x , y ) Æ ( 0, 0 ) x2  y2

Assim, lim f ( x, y)  0  f (0, 0) e f é contínua em (0, 0).

( x , y ) Æ ( 0, 0 )

Portanto, f é contínua em ⺢2.

5. Veja respostas da Seção 9.2 na página 447.

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