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Natureza, hábito e conveniência: a virtude para São Tomás de Aquino

Para São Tomás, a virtude é um hábito pensado como segunda natureza, dado o seu carácter
adquirido. A virtude corresponde a algo que terá de ser constituído por aquisição em forma de
hábito. Trata-se, portanto, de um acrescento à natureza, de algo não totalmente determinado
por esta. Neste sentido, a virtude é considerada uma possibilidade, visto que pode não ser
adquirida. Mas não decorre daí que tenha um carácter arbitrário, ou puramente opcional. Isto
porque corresponde a um hábito que a própria natureza pede por lhe ser conveniente (S. Th.
Ia-IIae, q. 54, a. 3). Assim, a noção de conveniência é decisiva, pois é por ela que a virtude
não é arbitrária, nem opcional. A determinação de um hábito como virtude funda-se na
conveniência a uma determinada natureza. Ora, é esta relação complexa entre a realidade da
natureza e a possibilidade do hábito que nos propomos analisar nesta comunicação.

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