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Bíblia ou revelação?

SUFICIÊNCIA DAS ESCRITURAS 20/10/2003

SL 119:105: Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu
caminho

CONFISSÕES DE FÉ
FUNDAMENTALISTAS: A bíblia ( nos seus 66 livros ) é plena, exclusiva, verbal,
inerrável e infalivelmente inspirada por Deus, sendo ela nossa única regra de fé
e prática
NO QUE A ASSEMBLÉIA DE DEUS CRÊ : ART 2: Na inspiração verbal da
Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé normativa para a vida e o caráter
cristão ( 2 Tm 3:14-17 ).
CONFISSÃO DE FÉ DE WESTMINSTER : Todo conselho de Deus
concernente a todas as coisas necessárias para a glória dEle e para a
salvação, fé e vida do homem, ou é expressamente declarado nas escrituras
ou pode ser lógica e claramente deduzido dela. À escritura nada se
acrescentará em tempo algum, nem por novas revelações do Espírito, nem por
tradições dos homens.
Uma coisa em comum que têm todas as igrejas históricas é a bíblia como
única regra de fé e prática. Isso ocorre também na confissão de fé Batista e
nos 28 artigos da breve exposição Congregacional.
Foi com a bíblia na mão que Lutero defendeu o cristianismo e alertou as
pessoas para a autoridade da bíblia. As indulgências eram contra a bíblia. Ele
achava que iria ser martirizado e que fariam com ele o mesmo que fizeram com
John Huss, quando o queimaram vivo.
Diante do imperador Carlos V o homem que o interrogava perguntou-lhe
como ousava desafiar toda a igreja e como podia concluir o único certo e todos
os demais errados; como todos os papas podiam estar errados, todos os
cardeais, toda a história da igreja? Será que Lutero podia desafiar todos eles?
Não seria a hora de Lutero negar a todos aqueles escritos e confessar que
estava errado? John Eck disse-lhe: É o momento da sua última chance de
renunciar a seus erros.
Lutero respondeu: "Não vou usar de mais argumentos e a menos que seja
convencido pela bíblia, não aceito a autoridade papal, nem os concílios de
tradição católicos. Todos eles se contradizem. Minha consciência está cativa à
palavra de Deus. Tudo que posso fazer é não negar meus livros, pois não
posso ir de encontro à minha consciência. Ajuda-me Senhor Deus, amém!.
Solascriptura.com.Br

Desde Martinho Lutero que os evagélicos têm sido conhecidos por terem a
bíblia como sua regra de fé e prática. Porem, hoje vemos que se está cada vez
mais colocando de lado as escrituras em detrimento de revelações proféticas,
que já não são mais julgadas pela bíblia, mas são consideradas revelações
diretas de Deus. Cristãos que fazem somente o que está na bíblia são tidos por
incrédulos e ultrapassados.
Vejam o que diz o pastor René Terra Nova:
Os atos proféticos nos respaldam. No dia sete de setembro, dia da
independência do Brasil, estaremos fazendo esses atos proféticos. Na
madrugada, vamos colocar os nossos discípulos estrategicamente
posicionados em cada ponto da cidade. Vamos ungir Manaus, derramando
óleo, vinho e pão. Plantaremos uma Bíblia na praça mais famosa ou na frente
da prefeitura e fazer declarações bíblicas que respaldem a mudança da nação.
Nos pontos estratégicos devemos derramar óleo, vinho e pão, e faremos
intercessão de guerra. Caminharemos e cercaremos territórios, cada um com o
comando específico territorial, não só para ferir ou assustar o principado,
Hastearemos a Bandeira Nacional frente a comunidade - e também no púlpito -
no dia 1º de setembro pela manhã. A bandeira permanecerá assim até o dia 7.
Faremos um culto cívico, contaremos a história do Brasil em danças, músicas e
teatro, como também no discurso. Faremos um ceia com toda igreja,
ungiremos todo o povo, e declararemos que "feliz é a nação cujo o Deus é o
Senhor". Tomaremos outros textos bíblicos e vamos declarar que esta cidade
será chamada "O Senhor está aqui". Devemos orar especificamente pelo nosso
candidato à Presidência e desautorizar os principados que estão prendendo a
mente do povo nessa política diabólica. Levantaremos uma batalha espiritual,
faremos a marcha e declararemos a conquista de território.
AO TOQUE DO SHOFAR

Tocaremos o Shofar e cantaremos o Hino Nacional declarando com orações o


nosso amor pela Pátria. Todos os pontos estratégicos deverão estar cobertos
em oração na cidade. Se cada um fizer a sua parte, haverá uma cobertura
sobre os céus do Brasil como jamais aconteceu, e limparemos a atmosfera
para cairmos em campo, e, claro, ganharmos essa
política. No final, ungiremos todos com óleo e anularemos o contra-ataque do
diabo na vida do povo. Vamos liberar a unção de conquista sobre todos, impor
as mãos sobre os doze e, depois, os doze deverão impor as mãos sobre toda a
Igreja. Você poderá fazer uma vigília no dia 6, das 21 horas à meia-noite, antes
de exercer os atos na madrugada.

DEMARQUE TERRITÓRIOS PELOS ATOS PROFÉTICOS

Quando fazemos atos proféticos, no reino do Espírito demarcarmos territórios.


É importante que estejamos lutando para que o Senhor nos entregue a terra da
promessa. Antes de entrar na terra, Josué fez um reconhecimento da área.
Depois, demarcou o território colocando doze pedras. Elias reconquistou o
território restaurando o altar com as doze pedras. Neemias demarcou o
território andando várias vezes ao redor de Jerusalém. Depois, num tempo
sobrenatural, reconstruiu os muros, assim como Josué cercou Jericó por sete
vezes num ato profético e Deus lhe entregou aquela fortaleza que caiu por
terra. Então, demarque o território e saiba que esses sinais falam no reino do
Espírito.

CONHEÇA OS UTENSÍLIOS USADOS NOS ATOS PROFÉTICOS


Para este ato profético utilizaremos pão, vinho e óleo. Você pode também levar
bandeiras, madeira com frases gravadas, como: "Feliz é a nação cujo o Deus é
o Senhor", "Iavé Shamá, o Senhor está aqui" e fincar essas placas em lugares
específicos. TENHA CUIDADO PARA USAR APENAS OS OBJETOS
MENCIONADOS AQUI OU OUTROS QUE NÃO LEVEM À HERESIA.

www.mir.org.br

A "apóstola" Valnice Milhomens falando à revista eclésia, edição 93, disse:


"Uma semana antes das eleições, um irmão muito simples, com dom profético,
me ligou de Goiânia e disse: "Valnice, Deus colocou em meu coração que é
preciso tocar os quatro pontos do Brasil antes das eleições, para quebrar a
influência maligna e libertar o país". Após o telefonema eu peguei um mapa do
Brasil e fiquei orando e chorando sobre ele... Então parti acompanhada por um
pastor amigo. Durante todo o tempo estive vestida com as cores do Brasil e
levava uma caixinha com trig, representando a Palavra; azeite, representando
a unção do Espírito; e vinho, representando a comunhão com o Senhor, além
da Bíblia, é claro, para ser enterrada nos pontos extremos.
FONTE: REVISTA ECLESIA 09/2003

Irmãos, nada disso faz parte da batalha espiritual ensinada na bíblia, mas é
resultado de ?novas revelações? , que estão sendo seguidas em detrimento do
que está escrito e sem qualquer respaldo nas escrituras. Será que a bíblia
deixou de ser nossa regra de fé e prática? O Novo Testamento só autoriza o
uso do óleo para curar enfermos ( Mc 6:13 ; Tg 5:14 ). Jamais para quebrar
maldições, desfazer feitiços, consagrar ministros, abençoar, fazer prosperar...
Fazer uso do óleo com essas funções é usá-lo de forma não autorizada pelas
escrituras, abrindo mão da luz que ela é para o nosso caminho.
Só existe um meio de eu ter certeza de estar dentro da vontade de Deus:
fazendo aquilo que está na Bíblia. Quando saio dela, coro o risco de fugir da
verdade, e a única adoração agradável a Deus é em espírito e em verdade.
Mesmo que eu me sinta bem, se não estou dentro da verdade não agrado a
Deus.
A sinceridade do coração também não garante a aceitação da nossa oferta.
As pessoas que pagam promessas subindo às vezes centenas de degraus de
joelhos, ou os penitentes que se cortam, são pessoas sinceras, mas nem por
isso agradam a Deus.
Vejam o que o pastor Augusto Nicodemos fala em seu artigo sobre batalha
espiritual ( vale a pena acessar e ler o artigo completo solascriptura-
tt.org/Seitas/pentecostalismo ).

Riso, urro e vômito ?santos? - O Seminário de Fuller comprou a idéia e abriu


um curso chamado: ?Crescimento de Igreja, Sinais e Prodígios? onde quem
dava aula eram Peter Wagner e John Wimber, o fundador do movimento ?A
Videira?, uma das denominações carismáticas que mais cresce nos Estados
Unidos hoje e de onde saiu a Igreja da ?Bênção de Toronto?. Já ouviu falar
da ?bênção de Toronto?? A ?bênção de Toronto? é a ?gargalhada santa?, o ?
riso santo?. Quando a Igreja de Toronto começou com a ?gargalhada santa?,
John Wimber foi lá, não sabemos se Peter Wagner foi também, mas eles
trabalhavam juntos. John Wimber foi lá e disse: ?Isso é uma obra do Espírito
Santo?. Ele deu todo apoio à ?bênção de Toronto?. No Natal do ano passado,
acrescentou-se alguma coisa ao ?riso santo? - o ?urro santo?. Aqueles irmãos
começaram não somente a rir, mas a berrar, a urrar, a grunhir e a latir. A
justificativa dada, no caso dos que urravam como leão, é que o berro é o urro
de indignação de Deus contra o pecado da Igreja, porque no livro de Amós,
Deus se apresenta como um leão e, portanto, quando o Espírito vem sobre
alguém ele urra em indignação contra o pecado da Igreja. Tudo bem! Mas e o
cachorro? A coisa ficou tão feia que John Wimber voltou lá, disse que o
movimento não era mais do Espírito Santo e cortou a Igreja de Toronto da
comunhão. Ele fez isso no Natal do ano passado. O último desdobramento do
movimento é o ?vômito santo?: quando a pessoa está vomitando no Espírito
quer dizer que ela está expelindo, na linguagem deles, todos aqueles espíritos
malignos, todos aqueles pecados e coisas que estavam neles.
Queremos fazer apenas um parêntese para dizer o seguinte: Se não houver o
freio da Escritura, se não houver limite, ninguém sabe onde isso vai parar. Até o
próprio John Wimber disse: ?Tem hora que tenho que dizer basta?. Tem muita
gente entusiasmada com esse tipo de movimento, mas nós já podemos ver o
fim deles, o que vai acontecer. Porque o movimento que não se baseia
exclusivamente na Palavra de Deus, que não parte da suficiência da Escritura,
e não se submete ao crivo da Bíblia, não tem cerca.
O movimento no Brasil - O que está acontecendo em Toronto e em outros
lugares nos Estados Unidos, infelizmente, é o que irá acontecer, segundo
cremos, no Brasil. Com o rumo que o movimento de ?Batalha Espiritual? está
tomando hoje, no mundo todo, precisamos ficar apostos quanto à nossa Igreja.
Peter Wagner que defendeu o crescimento de Igreja com sinais e prodígios,
abraçou logo em seguida a idéia de batalha espiritual como sendo necessária
para fazer sua Igreja crescer. Não estamos dizendo que todo mundo que
defende o movimento de crescimento de Igreja também é do movimento de ?
Batalha Espiritual?. Mas é preciso ficar claro que existe essa relação entre as
duas coisas e você tem que ficar de olho aberto para entender bem o que está
acontecendo no movimento de crescimento de Igreja, junto com batalha
espiritual. Não estamos dizendo que são todos, mas na pessoa de Wagner e
de muitos outros você vai encontrar esta fusão. Assim, Wagner pode ser visto
como o teólogo do movimento. No Brasil, ele ganhou muitos adeptos; o mais
conhecido é a Drª. Neusa Itioka, que é membro da equipe da SEPAL e que se
tornou conhecida pela publicação do seu livro: ?Deuses da Umbanda?, que na
realidade foi sua tese de doutorado em Missiologia no Seminário de Fuller. No
livro ?Deuses da Umbanda?, Neusa Itioka coloca nomes nos demônios que
controlam o Brasil, e a grande crítica que se faz contra ela é quanto à fonte de
informação que usou para descobrir os nomes dos demônios, porque a Bíblia
não dá nome a nenhum demônio. À exceção daquela legião, que simplesmente
quer dizer ?muitos?, e de Satanás, a Bíblia não dá nome a demônio nenhum.
Como, então, Neusa Itioka sabe os nomes dos demônios que estão no Brasil?
A resposta dela é que soube disso através de informação de pessoas
endemoninhadas em tratamento no seu gabinete. Mas, desde quando o
testemunho de pessoa endemoninhada ou o testemunho de demônios pode
servir de base para formulação doutrinária? Outra pessoa também que tem
difundido muito essa idéia, embora menos teologicamente, é a conhecida
Valnice Milhomens, através dos seus escritos e especialmente através dos
seus simpósios e programas de televisão. Além disso, centenas de simpósios
sobre batalha espiritual, conferências sobre o assunto e uma grande
quantidade de literatura, a maior parte traduzida do inglês para o português,
têm divulgado o movimento no Brasil
Em primeiro lugar, gostaríamos de dizer, antes de fazer uma análise seguida de
uma crítica do pensamento deles, que não estamos negando nem a
sinceridade, nem a honestidade, nem o desejo de servir a Deus e nem mesmo
a conversão de quem quer que seja. Estamos tratando as coisas no campo das
idéias. Não estamos dizendo que porque alguém abraçou o movimento de ?
Batalha Espiritual? não é crente. Não estamos dizendo que Neusa Itioka não é
crente, que Valnice e Peter Wagner não são crentes. Ao tratar desse assunto,
que Deus nos dê humildade e também dor no coração para com a situação.
Pastor Augusto Nicodemos solascriptura.com.br BATALHA ESPIRITUAL
A seguir, transcreveremos um artigo escrito pelo pastor Ricardo Gondim à
revista ultimato, intitulado quatro episódios e muitas inquietações.
Transcreveremos três desses episódios.

Primeiro episódio

Minha secretária anunciou a chegada de Alexandre Souza. Pedi que ele


entrasse em meu escritório para o aconselhamento pastoral. Aproximou-se
cabisbaixo e me encarou apenas de soslaio. Notei logo sua timidez. Calculei
que teria uns 28 anos. Pedi que Alexandre se sentasse. Procurei deixá-lo mais
à vontade. Ofereci-lhe um copo d?água, que aceitou sem esboçar emoção
alguma. Achei-o muito quieto. Imaginei que gastaria a maior parte do tempo
perguntando e ouvindo meras respostas monossilábicas. Ledo engano.

Logo que bebeu o primeiro gole, Alexandre perdeu toda a timidez. ?Pastor?,
começou sem gaguejar, ?faço parte da igreja ?X? aqui em Fortaleza. Há dois
anos estou endemoninhado. Vim aqui porque preciso de libertação.? Mostrei-
me surpreso: ?Endemoninhado? Você está em pleno controle de suas
faculdades mentais, emocionalmente equilibrado e com um semblante
tranqüilo. O que o leva a crer que está endemoninhado??

?Toda sexta-feira eu vou ao culto de quebra de maldições em minha igreja, e


faz dois anos que caio tomado por demônios.? Pela voz não parecia indignado,
apenas cansado. ?O bispo põe a mão sobre a minha cabeça e eu fico
agoniado, tenho vontade de tirar a mão dele de cima de mim. É nesse exato
momento que acontece...? ?O quê??, interrompi. ?Fico nervoso, com uma
aflição muito grande. Quero tirar a mão do bispo de cima de mim. Acabo caindo
no chão. Lá me dizem que essa aflição é demoníaca.?

Questionei-lhe por que o bispo não conseguia libertá-lo totalmente, já que sua
possessão se manifestava semanalmente. Explicaram-lhe que esse tipo de
demônio é muito esperto. Quando o expulsavam da mente, corria para o
espírito. Do espírito se escondia na vontade e da vontade pulava para a alma.
Dessa forma, Alexandre continuava cativo mesmo já batizado. Mostrei-lhe que
não era possesso, mas apenas um inocente útil, um joguete nas mãos dos
líderes, que precisavam de pessoas sugestionáveis para valorizar os cultos de
libertação da sexta-feira.

Segundo episódio

Roberto Pires pastoreia uma igreja no Rio de Janeiro. Certo dia, resolveu agir,
indignado com a violência na cidade. Não cogitou ações políticas, nem
imaginou um programa na igreja que melhorasse a educação cívica de seus
membros. Nem sequer lhe passou pela cabeça organizar uma marcha exigindo
mais segurança. Os óculos teológicos e ideológicos com que enxerga a sua
realidade não lhe permitem tais cogitações. Assim, orava em um culto quando
lhe veio uma idéia que considerou a mais genial de sua vida ? tão genial que
ele a relatou por anos.

Correu para o seu escritório, abriu a Lista Telefônica e nervosamente procurou


pelos ?agás?; queria ?helicópteros?. Desejava saber quanto custaria alugar um
desses beija-flores mecânicos. Anotou os valores e levou sua idéia para o culto
daquela noite. ?Irmãos e irmãs, Deus me deu uma visão. Preciso que vocês
me ajudem a cumpri-la. Deus mandou que eu alugasse um helicóptero,
colocasse um tonel de óleo dentro e ungisse a cidade do Rio de Janeiro.? Uma
oferta foi levantada e o pastor Roberto Pires, naquela semana, embarcou no
mais bizarro sobrevôo que o Rio de Janeiro já teve. Latas de óleo foram
derramadas para ungirem a Cidade Maravilhosa. Respingos melados caíram
sobre a avenida Rio Branco, Copacabana e alguns dos morros da cidade. Fora
o inconveniente oleoso, nada aconteceu: Meses depois a violência carioca
recrudesceu.

Terceiro episódio

O pastor Carlos Feijó voltou para Curitiba depois de um seminário de batalha


espiritual. Ensinaram-lhe a ?decretar sua cidade para Deus?. Aprendeu como
identificar os limites do seu município e declarar que ele pertence a Jesus
Cristo. Aprendeu mais: se a igreja não souber reivindicar o que pertence ao
Senhor, o diabo continuará com direitos legais sobre vidas, espalhando miséria.
O pastor Carlos passou uma semana indignado consigo mesmo e com os
outros pastores. Como não se aperceberam de tão grande negligência? Orou!
Com lágrimas rolando pelo rosto, se propôs a jejuar. E veio-lhe o que
considerou uma brilhante revelação divina. Havia muitos anos aprendera que
tanto os leões como os lobos urinam para demarcar o seu território e impedir a
invasão de outros machos. Ele precisava fazer o mesmo, como legítimo
representante de Jesus ? o Leão da Tribo de Judá.

Naquela semana, convocou seus parceiros de ministério para saírem pela


madrugada urinando em pontos estratégicos da cidade. Gastaram algumas
horas na empreitada. O comboio de carros percorreu vários quilômetros com
muitas paradas. Beberam litros e litros d?água; precisavam de muita urina para
uma cidade tão grande.
Esses quatro episódios descritos são verdadeiros. Todos patéticos! Realmente
aconteceram nas cidades mencionadas. Apenas os nomes das pessoas e
alguns detalhes são fictícios. Ilustram bem o que invade as igrejas evangélicas
no Brasil. Entendo que as pessoas têm o direito constitucional de crerem ou
praticarem o que quiserem. Entretanto, não deveriam fazê-lo em nome da fé
protestante e evangélica. Muito sangue já foi derramado, muitas vidas,
sacrificadas e muitos missionários, afadigados, para que testemunhássemos
tanta superficialidade.

Além disso, produzem um estrago imensurável em vidas. Muita gente já perdeu


a fé. Qualquer pessoa com um mínimo de senso crítico, depois que passam a
euforia e o fanatismo, se sentirá envergonhada de tantas tolices. Acabam
trilhando o caminho do cinismo ou da revolta, ambos muito trágicos.

Torna-se necessário que aconteçam denúncias internas para que o evangelho


não se desfigure em um ?outro evangelho?. Se nos calarmos, mancharemos
nosso legado de fé e nos tornaremos culpados por omissão. Quando a Igreja
deixa de salgar e passa a ser motivo de chacota, para nada mais serve senão
para ser pisada pelos homens. Há muito joio dentro das igrejas evangélicas e
ele não se parece em nada com o trigo. Pelo contrário, dá-nos vontade de rir e
de chorar ao mesmo tempo. Protestemos, antes que só dê vontade de chorar.

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