to que incide na seleção temática e contribui os veículos midiáticos enfrentam por uma
para a formação da teoria do agendamento: a posição privilegiada junto ao público-alvo.
agenda da mídia. O modo como os jornalis- Para McCombs (2006), a transferência de
tas, editores, redatores e demais profissionais agenda entre media competidores, conceitu-
da imprensa organizam e selecionam diaria- ada por intermedia agenda setting ou agen-
mente as informações, atribuindo ênfase a damento intermidiático, funciona como um
determinados aspectos de uma cobertura e mecanismo que serve para validar o sentido
ignorando outros, auxilia na construção da e a definição do que é ou não notícia. Diante
chamada agenda temática da mídia. de conteúdos reveladores sobre atores e/ou
instituições políticas, o agendamento inter-
midiático transcorre pautado no princípio
Mobilizados pelos furos de reprodução sistemática de denúncias,
de reportagens sobre o exibidas inicialmente sob a forma de “furo
escândalo, a mídia de reportagem”, por veículos que, na maior
passou a reproduzir parte das circunstâncias, se apoiam em evi-
dências fixadas em bens duráveis.
notícias mesmo diante Como fornecedores de indícios, Thomp-
da ausência de son (2002) alerta que os meios de comunica-
credibilidade das fontes ção passam a ter um papel fundamental na
consolidação dos escândalos políticos midiá-
ticos, pelo emprego de meios técnicos de co-
municação, como filmes fotográficos, papel,
Ao reconhecer o poder que os meios de fitas eletromagnéticas etc. que permitem que
comunicação exercem sobre a agenda públi- as evidências não se restrinjam apenas a for-
ca, os políticos e candidatos buscam pautar mas relativamente efêmeras e contentáveis
a agenda da mídia com o objetivo de inserir de acusações.
o maior número possível de aparições favo- Isso porque a evidência fixada em meios
ráveis, suas e de seu partido, em oposição ao duráveis permite que o desenrolar do escân-
que é favorável à base adversária. Para pautar dalo seja reproduzido em inúmeras ocasiões e
a agenda das mídias, McCombs (2004) escla- por inúmeros veículos de comunicação, con-
rece que os políticos utilizam suas fontes de solidando o processo que Thompson (2002)
notícias, ou investem em discursos, aparições denominou de midiatização ampliada, no
públicas, viagens e, em épocas de campa- qual a evidência do escândalo circula de ma-
nha eleitoral, realizam comícios, passeadas, neira rápida e abrangente, alimentando um
carreatas, entre outras ações para chamar a processo que, apesar das tentativas de limitar
atenção da mídia. o prejuízo de imagem para os indivíduos en-
No contexto da teoria valor-notícia, me- volvidos, pode facilmente fugir do controle.
recem destaque os escândalos políticos, nos Em períodos eleitorais, a reputação dos
quais a construção da agenda temática se líderes políticos merece atenção especial, já
orienta por denúncias de partidos das bases que os escândalos políticos funcionam como
opositoras, fofocas da vida privada dos ad- uma arma nas mãos de adversários, dian-
versários políticos, esquemas de corrupção te do prejuízo que causam na reputação do
etc. Deve-se ressaltar que, na divulgação dos oponente (Thompson, 2002). Em 2014, ano
escândalos políticos midiáticos (Thompson, de eleições presidenciais no Brasil, um escân-
2002), é comum a existência de uma aparen- dalo político repercutiu fortemente na mí-
te homogeneidade dos conteúdos exibidos, dia: denúncias de desvios de verbas e transa-
mesmo diante da disputa concorrencial que ções ilícitas envolviam a Empresa Brasileira
A cobertura do escândalo pela mídia im- responsável por denunciar que José Wilde,
pressa repercutiu em 24 reportagens do tele- assessor especial do Ministro da Previdência,
jornal, em detrimento de oito matérias em Garibaldi Alves, havia recebido propina no
que o JN alegou que obteve acesso ao con- valor de R$ 20 mil da empresa MO Consul-
teúdo exibido. As denúncias da revista Veja toria, ligada ao doleiro Alberto Youssef, preso
apareceram entre as mais citadas no noticiá- pela Polícia Federal.
rio, com menção em 11 matérias, ao lado do Na sequência, a matéria com o título
jornal Folha S.Paulo, com oito aparições. As “Gravação revela que investigados na CPI da
acusações do esquema de corrupção na Pe- Petrobras podem ter ficado sabendo de per-
trobras veiculadas nos jornais O Estado de S. guntas que seriam feitas”, exibida pelo Jornal
Paulo e O Globo apareceram em três repor- Nacional, em 02/08, apontava, com base em
tagens. Por fim, quatro reportagens citaram áudios que funcionaram como objeto de de-
a revista Época e uma matéria foi citada na núncia da revista Veja, que os investigados do
revista semanal eletrônica Fantástico. esquema de corrupção da Petrobras, o ex-di-
No primeiro mês do escândalo, Veja foi retor da estatal, Nestor Cerveró e a Presidente
mencionada, ao lado da revista Época e do Graça Foster, ouvidos em 21 de maio de 2014,
jornal Folha de S.Paulo, na reportagem do dia na CPI do Senado, receberam as perguntas
05/04, exibida com a chamada “Democratas com antecedência e foram treinados para
e PSDB pedem CPI para investigar corrup- respondê-las. Ao veicular prioritariamente
ção na Petrobras”, em que o líder do Partido os dados da revista e a suposta gravação do
democrata na Câmara, deputado Mendonça chefe do escritório da Petrobras em Brasília
Filho (PE), afirmou que após as denúncias alertando para o esquema, a reportagem do
de um mega esquema de corrupção na Pe- JN não conferiu a veracidade da fonte, re-
trobras, com pagamento de propina para transmitindo na íntegra dados da revista que
fornecedores, delatadas pelas mídias acima apontavam o governo e a liderança do PT no
descritas, o partido iria pressionar as vota- Senado como autores de uma fraude.
ções na Câmara, com o propósito de instalar Ainda embasada em dados da Veja, a re-
uma Comissão Parlamentar Mista de Inqué- portagem do telejornal veiculada no dia
rito (CPMI) para investigar o caso. 04/08, com a chamada “CPI da Petrobras vai
Na reportagem do dia 17/04, intitulada investigar denúncia de vazamento de pergun-
“Assessor do Ministro da Previdência pede tas”, reafirmou os depoimentos divulgados no
demissão após denúncias”, a revista Veja no- dia 02/08, com a inserção da entrevista do re-
vamente é citada pelo telejornal como fonte lator da CPI da Petrobras, o senador Vital do
Rêgo (PMDB/PB), que anunciou a formação ausência de fontes extraoficiais, nota-se uma
de comissão para investigar a denúncia pu- relação de intermedialidade dos meios, em
blicada pelo periódico. Durante a matéria, foi que o JN foi pautado pela mídia impressa.
concedido um espaço para que os candidatos No dia 08/09, a Veja foi mencionada na
à presidência comentassem as denúncias. O reportagem “PF investiga vazamento de de-
telejornal concedeu espaço para que o candi- poimento de ex-diretor da Petrobras”. A
dato Eduardo Campos (PSB) lançasse críticas matéria apontava as investigações da Polícia
diretas ao governo, fomentando o discurso de Federal em torno dos vazamentos dos de-
mudança, conforme aponta trecho da entre- poimentos e, na sequência, exibia novas de-
vista do ex-senador: “Só faz a população ficar núncias publicadas pela revista, indicando o
mais descrente na política. Não dá mais para tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, como o
continuar desse jeito”. operador encarregado de fazer a ponte entre
a Petrobras e as empreiteiras que contribuí-
am para um caixa paralelo de partidos e po-
Nota-se que o Jornal líticos governistas.
Nacional foi pautado Entre os entrevistados, o discurso de Ru-
algumas vezes por bens Bueno (PPS/PR), líder do partido da
reportagens da revista oposição no Congresso, endossava a neces-
sidade de investigar o esquema de corrupção
Veja, corroborando a para que a Petrobras não seguisse como alvo
presença do agenda- de um aparelhamento, acabando por favore-
mento intermidiático cer partidos e parlamentares. Como voz dis-
sonante, a matéria trazia apenas a entrevista
do deputado Marco Maia (PT/RS), relator da
CPMI, que indicava a necessidade de maior
Na reportagem exibida no dia 06/09, sob cautela nas acusações, por se tratar de de-
o título “Ex-diretor da Petrobras citou políti- núncias importantes.
cos que teriam recebido propina, diz revista”, A matéria exibida em 09/09 pelo JN, com
o Jornal Nacional reexibiu trechos do depoi- a chamada “Oposição quer novo depoimen-
mento de Costa à Polícia Federal, em que o to de Paulo Roberto Costa no Congresso”,
ex-diretor da Petrobras revelou um novo es- faz menção à reportagem exibida pela revista
quema de caixa paralelo para financiar par- Veja, sobre o envolvimento de políticos da
tidos e citou o nome de políticos que teriam base aliada do governo, no esquema de cor-
recebido propina. rupção da Petrobras, e indica que o presiden-
O telejornal apontou que a reportagem te da Comissão Parlamentar de Inquérito no
publicada naquele mesmo dia pela revista Senado, senador Vital do Rêgo (PMDB/PB),
Veja, veiculada supostamente com base no não comentou as denúncias da revista Veja
áudio do depoimento de Costa trouxe o que sobre as revelações que teriam sido feitas por
seriam os primeiros nomes citados pelos in- Costa. Novamente, o Jornal Nacional repro-
vestigados, entre os quais se destacavam três duz na íntegra dados da Veja e trechos da re-
governadores, um ministro e pelo menos 25 portagem do dia anterior.
deputados federais e seis senadores, do PT, do Novas denúncias do esquema de corrup-
PMDB e PP, partidos da base aliada do gover- ção da Petrobras surgiram na reportagem do
no. A reportagem do JN mencionou que a re- Jornal Nacional, veiculada no dia 12/09, com
vista Veja não publicou cópia do depoimento, a chamada “Senado arquiva processo sobre
apenas informações apuradas sem identifica- vazamento na CPI da Petrobras”. A matéria
ção das fontes. Entretanto, mesmo diante da relatava que, após realizar sindicância, o Se-
folha do documento estava o artigo que tra- portagem, o JN também reapresentou docu-
tava da criação do comitê de proprietários, mentos exibidos pelo jornal Folha de S.Paulo
formado por um integrante de cada empresa. que mostravam detalhes da operação que
Segundo a versão da mídia impressa, repro- mobilizou R$ 34,7 milhões, depositados por
duzida pelo JN, as decisões estratégicas sobre nove fornecedores da Petrobras na conta da
a refinaria nos Estados Unidos deveriam ser empresa MO Consultoria, de Youssef.
tomadas pelo conselho de diretores. No dia 22/04, novo agendamento inter-
Novas denúncias de esquemas de corrup- midiático sobre o escândalo da Petrobras
ção envolvendo a Petrobras que trouxeram foi veiculado pelo Jornal Nacional na ma-
referência aos jornais Folha de S.Paulo e O téria “Detalhes da compra de refinaria nos
Globo aparecem na reportagem do dia 29/03, EUA mostram que Petrobras teve gastos
exibida com a chamada “Jornais fazem no- desnecessários”. A reportagem, baseada em
vas revelações sobre compra de refinaria pela documentos divulgados pelo jornal Folha
Petrobras”. A matéria do Jornal Nacional de S.Paulo, reexibia detalhes do processo de
reproduzia e-mails e documentos obtidos compra e venda da refinaria de Pasadena e
pela Folha de S.Paulo em que havia trechos apontava que em 2007, antes da disputa ju-
dos desentendimentos entre a Petrobras e os dicial com a Petrobras, o grupo belga Astra
diretores da empresa Astra – ex-sócia da Pe- quis comprar de volta metade da refinaria
trobras na refinaria de Pasadena, nos Estados que tinha sido vendida dois anos antes. A
Unidos – ocorridos em função do exorbitan- reportagem do JN reafirmava, com base em
te preço oferecido pela estatal brasileira para dados da mídia impressa, que as decisões
a compra de parte da refinaria americana. tomadas pela Petrobras levaram a empresa
Na linha das evidências fixadas em meios a gastos desnecessários.
duráveis, o JN reproduziu, no dia 01/04, na No dia 11/10, o jornal Folha de S.Paulo foi
matéria “Deputado admite que viajou em ja- novamente citado na agenda do Jornal Na-
tinho emprestado por doleiro preso”, trechos cional. A reportagem, veiculada com a cha-
de uma mensagem de texto, publicada pelo mada “Paulo Roberto Costa revela detalhes
jornal Folha de S.Paulo, nos quais o depu- de esquema de propina na Petrobras”, rea-
tado André Vargas (PT) solicitava ao dolei- presentou revelações publicadas pelo jornal
ro Youseff o empréstimo de seu avião para impresso, na qual o ex-diretor indicou que
viajar de férias. A mensagem supostamente existia um cartel na Petrobras, formado em
envolvia o deputado do Partido dos Traba- 2006, durante o governo do ex-presidente
lhadores (PT) no esquema de lavagem de di- Lula, além de confirmar que havia trabalha-
nheiro orquestrado por Youseff. do na campanha do candidato do PT, Lind-
Outra reportagem do Jornal Nacional em berg Farias (PT/RJ).
que prevaleceram informações já veiculadas Já o jornal O Estado de S. Paulo, agendado
pela mídia impressa baseava-se na revista em três reportagens do Jornal Nacional, foi
Época, precursora das denúncias, ao lado de a mídia precursora das denúncias exibidas
detalhes da transação publicados pelo jornal sobre o escândalo da Petrobras no telejornal.
Folha de S.Paulo. Como a chamada “Docu- A reportagem do dia 25/03, com a chamada
mentos indicam pagamento de propina à Pe- “PF investiga se ex-diretor da Petrobras rece-
trobras, aponta revista”, exibida em 05/04, o beu propina em contratos”, apontava trechos
telejornal relatou que a revista Época obteve de uma conversa telefônica, gravada com au-
cópias de uma planilha, assim como laudos torização da justiça, em que o doleiro Yous-
realizados pela polícia, que revelavam como seff citava o nome do ex-diretor da petrolífe-
se efetuava o pagamento de propina na es- ra, Paulo Roberto Costa, entre as pessoas que
tatal, na Operação Lava Jato. Durante a re- receberam dinheiro no esquema.
Novas acusações exibidas no jornal O Es- constavam as doações realizadas para diretó-
tado de S. Paulo entraram na agenda do Jornal rios do PP e do PMDB nas eleições de 2010.
Nacional. Na reportagem do dia 31/03, inti- Por fim, no dia 12/04, o Jornal Nacional exi-
tulada “Valor pago pela Petrobras na refinaria biu a reportagem “Revista publica novas de-
de Pasadena passa de US$ 1,3 bi”, o JN divul- núncias envolvendo ex-diretor da Petrobras,
gou um memorando que a Astra Oil, então doleiro e construtora”, em que denúncias pu-
sócia da Petrobras na refinaria, mandou para blicadas pela Época revelavam novas ligações
a Receita Federal dos Estados Unidos, em que entre o ex-diretor de abastecimento da Pe-
a empresa brasileira se comprometia em um trobras Costa, o doleiro Youssef e a constru-
acordo de US$ 85 milhões, quando a receita tora Delta, acusados de operar um esquema
da Astra Oil ficasse abaixo de um determina- de pagamento de propina.
do valor. O Jornal Nacional exibiu todos os
detalhes do memorando publicado anterior-
mente no jornal O Estado de S. Paulo. O JN priorizou a
O jornal O Globo serviu como agenda agenda dos jornais
para três reportagens do Jornal Nacional. A Folha de S.Paulo,
reportagem publicada em 26/03, com a cha- O Estado de S. Paulo, O
mada “Graça Foster descobre existência de Globo e das revistas Veja
comitê de proprietários de Pasadena”, exi-
bida pelo telejornal, citava trechos da entre-
e Época, em contraposição à
vista concedida ao jornal O Globo, em que a busca por evidências
então Presidente da Petrobras, Foster, alegou
desconhecer a existência do comitê de pro-
prietários de Pasadena, no qual o ex-diretor
da Petrobras, Paulo Roberto Costa, era re- Considerações finais
presentante.
De maneira semelhante, a matéria veicu- O agendamento intermidiático envolve o
lada em 20/08, com a chamada “Presidente processo por meio do qual os meios de co-
e ex-diretor da Petrobras doaram imóveis municação selecionam as informações que
após escândalo”, apontava, segundo infor- o público deve conhecer pela ação concilia-
mações do jornal O Globo, que os citados da, em que uma mídia reproduz a agenda da
no escândalo da Petrobras, Graça Foster e outra. Para construir a narrativa dos aconte-
Nestor Cerveró, efetuaram movimentação cimentos em um escândalo político e confe-
de parte do patrimônio, doando imóveis a rir maior legitimidade à cobertura, a mídia
familiares próximos há um dia antes de a investe na busca desenfreada por evidências
presidente Rousseff (PT) dizer que apoiou a físicas apresentadas na forma de áudios,
compra da refinaria de Pasadena, quando era mensagens de e-mail, vazamentos de infor-
presidente do Conselho de Administração da mações e entrevistas.
Petrobras, por causa de um “parecer falho” O escândalo político-midiático ocorrido
elaborado por Cerveró. em torno de transações ilícitas da Petrobras
Já a revista Época serviu como agenda de carregou tal propósito. A constante publici-
quatro denúncias veiculadas pelo Jornal Na- zação de documentos vazados na imprensa
cional no dia 07/04. A matéria veiculada com conferiu a tônica da cobertura jornalística
o título “Doleiro Alberto Youssef intermedia do escândalo, sobretudo durante o período
doações para deputados e partidos” aponta- eleitoral. A mídia impressa foi precursora na
va os documentos oriundos de trocas de e- divulgação de cada nova denúncia, com exi-
-mails, publicados pela revista Época, em que bição de reportagens de teor extraoficial, que
aparentemente possuíam dados inéditos dos diático entre a mídia impressa e o Jornal
depoimentos do ex-diretor da Petrobras, Pau- Nacional. Ao veicular novas denúncias do
lo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef. escândalo, o JN priorizou a agenda dos jor-
Para garantir maior visibilidade ao escândalo, nais Folha de S.Paulo, O Estado de S. Pau-
outros meios de comunicação, com destaque lo, O Globo e das revistas Veja e Época, em
para o Jornal Nacional, investiram na repro- contraposição à busca por evidências físi-
dução da agenda temática de denúncias. cas efetuadas pela equipe de jornalismo da
A partir dos dados analisados, verifica- emissora.
-se a ocorrência de agendamento intermi- (artigo recebido mar.2015/aprovado mai.2015)
Referências
BOURDIEU, P. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand ROSA, A. M. O conceito de escândalo: entre a realidade
Brasil, 1998. midiática e a realidade antropológica. In: SOPCOM – Con-
McCOMBS, M. A teoria da agenda: a mídia e a opinião públi- gresso da Associação Portuguesa de Ciência da Comunica-
ca. Petrópolis: Vozes, 2004. ção, 2001, Porto. Anais do VII Congresso SOPCOM. Porto:
McCOMBS, M. Estableciendo la agenda. El impacto de los SOPCOM, 2011.
medios en la opinión pública y en el conocimiento. Barcelona: SILVA, P. S. Agenda setting e a eleição presidencial de 2002 no
Paidós Ibérica, 2006. Brasil. 2005. Tese (Doutorado) – Faculdade de Filosofia, Letras
McCOMBS, M.; REYNOLDS, A. How the news shapes our civic e Ciências Humanas. Universidade de São Paulo, São Paulo.
agenda. In: BRYANT, J.; OLIVER, M. B. (Orgs.). Media effects: THOMPSON, J. B. O escândalo político: poder e visibilidade
advances in theory and research. New York: Routledge, 2009. na era da mídia. Petrópolis: Vozes, 2002.