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Direito do Trabalho

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Boa Vista:
3423.0732

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 FCC cobra quase que
A exclusivamente a letra da LEI,
Trabalho
do Trabalho
sendo poucos os pontos que
devem ser estudados por doutrina, em
especial as matérias “Princípios e
Fontes” e “Poderes do Empregador”.
Os temas mais recorrentes são extinção
do contrato de trabalho e alteração,
interrupção e suspensão do trabalho,
devendo o candidato dedicar-se
principalmente ao estudo da justa
causa – art. 482 e aviso prévio – art. 487
Direito a 491, bem como da alteração do
contrato – art. 468 a 470. Vale salientar
que a reforma trabalhista através da Lei
Direito do
13.467 de 13 de julho de 2017 incluiu mais
uma motivação para justa causa que é
a seguinte: m) perda da habilitação ou
dos requisitos estabelecidos em lei para
o exercício da prossão, em
decorrência de conduta dolosa do
empregado.
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PRINCÍPIOS DO DIREITO DO TRABALHO
01. (Oficial de Jus ça Avaliador – TRT/24ª – FCC – 2017) No
estudo da Teoria Geral do Direito do Trabalho é correto afirmar
que na hipótese de um instrumento cole vo de trabalho dispor
sobre norma prevista na Consolidação das Leis do Trabalho −
CLT, porém com determinação de multa com valor superior em
caso de infração, é de se aplicar aquela norma em detrimento
desta, com fundamento no princípio da
(A) primazia da realidade.
(B) boa fé contratual obje va.
(C) intangibilidade contratual obje va.
(D) aplicação da norma mais favorável.
(E) leal contraprestação.
02. (Analista Judiciário – TRT/24ª – FCC – 2017) O advogado
Hércules pretende fundamentar uma tese na pe ção inicial de
reclamatória trabalhista u lizando o ditame segundo o qual,
ainda que haja mudanças ver ginosas no aspecto de
propriedade ou de alteração da estrutura jurídica da empresa,
não pode haver afetação quanto ao contrato de trabalho já
estabelecido. Tal valor está previsto no princípio de Direito do
Trabalho denominado
(A) razoabilidade.
(B) disponibilidade subje va.
(C) responsabilidade solidária do empregador.
(D) asserção empresarial nega va.
(E) con nuidade da relação de emprego.
03. (Analista Judiciário – TRT/20ª – FCC – 2016) A restrição à
autonomia da vontade inerente ao contrato de trabalho, em
contraponto à soberania da vontade contratual das partes que
prevalece no Direito Civil, é da como instrumento que
assegura as garan as fundamentais do trabalhador, em face do
desequilíbrio de poderes inerentes ao contrato de emprego, é
expressão do princípio da
(A) autonomia privada cole va.
(B) condição mais benéfica.
(C) primazia da realidade.
(D) impera vidade das normas trabalhistas.
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 (E) prevalência do negociado em face do legislado.
Trabalho
do Trabalho
04. (Oficial de Jus ça Avaliador – TRT/20ª – FCC – 2016) O ar go
7º da Cons tuição Federal de 1988 estabeleceu direitos
mínimos dos trabalhadores urbanos e rurais, obje vando a
garan a e o aprimoramento da sua condição social, inserindo
princípios do Direito do Trabalho, mesmo que de forma
implícita, como por exemplo,
(A) primazia da realidade; intangibilidade salarial; razoabilidade.
(B) boa fé contratual; primazia da realidade; irredu bilidade
salarial.
(C) irredu bilidade salarial; igualdade salarial; intangibilidade
salarial.
(D) alteridade; con nuidade da relação de emprego; princípio da
Direito despersonalização do empregador.
(E) con nuidade da relação de emprego; pacta sunt servanda;
proteção à criança e ao adolescente.
Direito do
FONTES DO DIREITO DO TRABALHO
05. (Técnico Administra vo – TRT/14ª – FCC – 2016) A doutrina
dominante classifica como fontes formais autônomas do
Direito do Trabalho:
(A) a Cons tuição Federal e as Medidas Provisórias.
(B) as Portarias do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE.
(C) os fatos sociais e polí cos que contribuíram para formação e a
substância das normas jurídicas trabalhistas.
(D) os acordos cole vos de trabalho e as convenções cole vas de
trabalho.
(E) as greves de trabalhadores em busca de melhores condições
de trabalho.
06. (Analista Administra vo – TRT/8ª – Cespe – 2016) Em
relação aos princípios e às fontes do direito do trabalho,
assinale a opção correta.
A) Em virtude do princípio da boa-fé, via de regra, o trabalhador
pode renunciar a seu direito de férias, se assim preferir.
B) Na falta de disposições legais ou contratuais, a jus ça do
trabalho ou as autoridades administra vas poderão decidir o
caso de acordo com os usos e costumes, que são fontes do direito
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do trabalho.
C) Por conter regras específicas acerca da maioria dos ins tutos
trabalhistas, na análise de um caso concreto, a Consolidação das
Leis do Trabalho pode se sobrepor aos disposi vos constantes da
Cons tuição Federal de 1988 (CF).
D) A sentença norma va é fonte do direito do trabalho, mas não
o são os atos norma vos do Poder Execu vo.
E) Os princípios gerais de direito não são aplicados na
interpretação das normas do direito do trabalho, ainda que
subsidiariamente.
07. (Técnico Administra vo – TRT/8ª – Cespe – 2016) Acerca dos
princípios e das fontes do direito do trabalho, assinale a opção
correta.
A) A aplicação do in dubio pro operario decorre do princípio da
proteção.
B) As fontes formais correspondem aos fatores sociais que levam
o legislador a codificar expressamente as normas jurídicas.
C) Dado o princípio da realidade expressa, deve-se reconhecer
apenas o que está demonstrado documentalmente nos autos
processuais.
D) Em decorrência do princípio da irrenunciabilidade dos direitos
trabalhistas, o empregador não pode interferir nos direitos dos
seus empregados, salvo se expressamente acordado entre as
partes.
E) O princípio da razoabilidade não se aplica ao direito do
trabalho.
08. (Analista Judiciário – TRT/14ª – FCC – 2016) O termo “fonte
do direito” é empregado metaforicamente no sen do de
origem primária do direito ou fundamento de validade da
ordem jurídica. No Direito do Trabalho, o estudo das fontes é de
relevada importância, subdividindo-se em algumas
modalidades. Assim sendo, considera-se fonte formal
heterônoma do Direito do Trabalho:
(A) As convenções cole vas de trabalho firmadas entre
sindicatos de categorias profissional e econômica.
(B) Os acordos cole vos de trabalho firmados entre uma
determinada empresa e o sindicato da categoria profissional.
(C) As greves de trabalhadores por reajuste salarial de toda a
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 categoria. licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a
(D) Os fenômenos sociais, polí cos e econômicos que inspiram a duração de noventa dias.

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do Trabalho
formação das normas juslaborais. (E) jornada de seis horas, não podendo ser alterada por
(E) A sentença norma va proferida em dissídio cole vo. negociação cole va, e Domi la à licença à gestante, sem
prejuízo do emprego e do salário, com a duração de noventa
DIREITOS CONSTITUCIONAIS DO TRABALHADOR dias.

09. (Analista Administra vo – TRT/11ª – FCC – 2017) Á la é um
trabalhador rural que desenvolve suas a vidades em turnos
ininterruptos de revezamento. Sua esposa, Domi la, que é
professora em uma escola par cular, acaba de dar à luz ao
primeiro filho do casal. De acordo com a Cons tuição Federal,
Á la tem direito à
(A) jornada de seis horas, salvo negociação cole va e Domi la à
Direito licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a
duração de cento e vinte dias.
(B) duração do trabalho normal, não superior a oito horas diárias
Direito do
e quarenta e quatro semanais, salvo negociação cole va, e
Domi la à licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do
salário, com a duração de cento e vinte dias.
(C) duração do trabalho normal, não superior a oito horas diárias
e quarenta e quatro semanais e Domi la à licença à gestante,
sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de
noventa dias.
(D) jornada de seis horas, salvo negociação cole va, e Domi la à
10. (Oficial de Jus ça Avaliador – TRT/11ª – FCC – 2017) Ruth,
Ajudante Geral da fábrica de parafusos CDE Ltda., foi
dispensada injustamente em 1 agosto de 2016, sendo que em
suas verbas rescisórias não foi pago nenhum valor a tulo de
Par cipação nos Lucros ou Resultados − PLR, es pulado no
Acordo Cole vo de Trabalho celebrado no início do ano, em um
salário contratual de cada trabalhador, a ser pago em
dezembro do mesmo ano. Neste caso, Ruth
(A) tem direito ao recebimento da parcela da PLR de forma
proporcional aos meses trabalhados, pois a ex-empregada
concorreu para os resultados posi vos da empresa.
(B) não tem direito ao recebimento da parcela da PLR, uma vez
que foi dispensada antes da data es pulada de seu pagamento.
(C) tem direito ao recebimento da parcela da PLR de forma
integral, uma vez que foi inicia va do empregador a rescisão do
contrato de trabalho.
(D) não tem direito ao recebimento da parcela da PLR, uma vez
que foi dispensada injustamente, só fazendo jus a tal valor se

DICA: DIREITO DO TRABALHO

candidato deve lembrar que a FCC adora cobrar prazos, quórum de órgãos colegiados

O (Ex.: CIPA, Comissão de Conciliação Prévia, Conselho Curador do FGTS), e qualquer

outra coisa que envolva decorar números. Os temas mais recorrentes são duração do
trabalho – art. 57 a 75-E e férias – art. 129 a 153, devendo o candidato dedicar-se principalmente
ao estudo dos intervalos. Vale salientar que em relação à possibilidade de fracionamento das
férias, houve mudança substancial com o advento da Lei nº 13.467/2017, pois em regra era
vedado o fracionamento, agora passará a ser expressamente admitido. Ainda, para os menores
de 18 anos e maiores de 50 anos, o fracionamento era absolutamente vedado. Com a revogação
do §2º do art. 134, tal proibição deixará de existir.

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 vesse se aposentado antes da data es pulada de seu
pagamento.
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do Trabalho
(E) tem direito ao recebimento da parcela da PLR, podendo o
empregador decidir se pagará de forma proporcional aos meses
do ano trabalhados ou de forma integral, de acordo com o
desempenho de sua ex-empregada.
11. (Oficial de Jus ça Avaliador – TRT/24ª – FCC – 2017) A
doutrina considera como uma das inovações marcantes da
Cons tuição Federal do Brasil de 1988 em relação às anteriores
a previsão no seu ar go 7º de um rol de direitos dos
trabalhadores que visam à melhoria de sua condição social,
dentre os quais:
Direito (A) prazo prescricional trintenário para reclamação de FGTS;
seguro-desemprego para situações gerais de desemprego.
(B) prevalência do negociado sobre o legislado; piso salarial
Direito do
desvinculado da extensão e da complexidade do trabalho.
(C) décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou
no valor da aposentadoria; proteção em face da automação, na
forma da lei.
(D) liberdade sindical mi gada; seguro contra acidentes de
trabalho, a cargo do empregador, como excludente da
indenização a que este estaria obrigado, quando incorresse em
dolo ou culpa.
(E) igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo
emprega cio permanente e o trabalhador avulso desde que
sindicalizado; possibilidade de dis nção entre trabalho manual,
técnico e intelectual ou entre os profissionais respec vos.
12. (Técnico Administra vo – TRT/24ª – FCC – 2017) A
Cons tuição Federal de 1988 prevê expressamente uma série
de disposições norma vas trabalhistas que, segundo a
doutrina, pode ser considerada como patamar mínimo
civilizatório do trabalhador. Entre outros direitos trabalhistas,
a Cons tuição Federal de 1988 prevê, expressamente, o direito
(A) ao adicional de sobreaviso e de pron dão e a redução dos
riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde,
higiene e segurança.
(B) ao adicional de horas extras e obser vância da
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proporcionalidade para contratação de empregado estrangeiro.
(C) ao seguro-desemprego, em caso de desemprego voluntário
ou não, e gozo de intervalo para refeição e descanso na forma da
lei.
(D) à proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante
incen vos específicos, nos termos da lei, e ao aviso prévio
proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta
dias, conforme previsão legal.
(E) ao intervalo intrajornada e interjornada.
13. (Técnico Administra vo – TRT/20ª – FCC – 2016) Dentre os
direitos dos trabalhadores urbanos e rurais inseridos no ar go
7º da Cons tuição Federal do Brasil de 1988, com obje vo de
garan r e aprimorar a sua condição social, está
(A) a assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o
nascimento até sete anos de idade em creches e pré-escolas.
(B) o salário-família pago em razão do dependente do
trabalhador de baixa renda, nos termos da lei.
(C) o repouso semanal remunerado, obrigatoriamente aos
domingos, salvo determinação diversa ajustada em convenção
cole va de trabalho em razão da especificidade da a vidade.
(D) a par cipação nos lucros, ou resultados, vinculada a
remuneração e, obrigatoriamente, na gestão das empresas com
mais de duzentos empregados.
(E) a proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a
menores de dezesseis e de qualquer trabalho a menores de
quatorze anos, salvo na condição de aprendiz, a par r de doze
anos.
PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA TRABALHISTA
14. (Técnico Administra vo – TST – FCC – 2017) No tocante à
prescrição, considere:
I. Quanto aos depósitos do FGTS, para os casos em que o prazo
prescricional já estava em curso em 13/11/2014, aplica-se o
prazo prescricional que se consumar primeiro: trinta anos,
contados do termo inicial, ou cinco anos, a par r de 13/11/2014.
II. Quanto a créditos resultantes das relações de trabalho, a
interrupção da prescrição somente ocorrerá pelo ajuizamento
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 de reclamação trabalhista, mesmo que em juízo incompetente,
ainda que venha a ser ex nta sem resolução do mérito,
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produzindo efeitos apenas em relação aos pedidos idên cos.
III. Respeitado o biênio subsequente à cessação contratual, a
prescrição da ação trabalhista concerne às pretensões
imediatamente anteriores a cinco anos, contados da data da
ex nção do contrato de trabalho.
Tendo em vista a CLT, alterada pela Lei nº 13.467/2017, e o
entendimento sumulado do TST, está correto o que consta em
(A) I, II e III.
(B) I e II, apenas.
(C) II e III, apenas.
(D) I, apenas.
Direito (E) III, apenas.
15. (Oficial de Jus ça Avaliador – TRT/24ª – FCC – 2017) Hera
Direito do
está trabalhando como secretária na Clínica Odontológica
Sorriso desde 10/04/2009. Ocorre que a empresa não pagou as
horas extraordinárias devidas em relação ao período de um
mês do contrato. Nessa situação, para não haver incidência da
prescrição, Hera deve ajuizar ação trabalhista para reclamar
seus créditos devidos até
(A) 2 anos após a rescisão contratual, a ngindo lesão ao direito
anterior ao quinquênio da data da ex nção do contrato.
(B) 5 anos da lesão ao direito, independentemente da data da
rescisão contratual.
(C) 5 anos após a rescisão contratual, independentemente de
quando ocorreu a lesão ao direito.
(D) 2 anos após a rescisão contratual, independentemente de
quando ocorreu a lesão ao direito.
(E) 2 anos após a rescisão contratual, a ngindo lesão ao direito
anterior a cinco anos, contados da data do ajuizamento da
reclamação.
EMPREGADO
16. (Técnico Administra vo – TRT/20ª – FCC – 2016) Em relação
à figura jurídica do empregado, conforme definição legal,
(A) pode ser pessoa sica ou jurídica, desde que preste seus
serviços com natureza eventual, sob a subordinação jurídica do
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empregador e mediante remuneração.
(B) é obrigatório que o empregado exerça seus serviços no
estabelecimento do empregador para que possa ser verificado o
requisito da subordinação.
(C) um dos requisitos essenciais para caracterização da relação
de emprego é a exclusividade na prestação dos serviços para
determinado empregador.
(D) o estagiário que recebe bolsa de estudos em dinheiro do
contratante será considerado empregado.
(E) o elemento fundamental que dis ngue o empregado em
relação ao trabalhador autônomo é a subordinação jurídica.
17. (Contador – IPREV – IBEG – 2017) Os principais elementos
da relação de emprego gerada pelo Contrato de Trabalho são...
Analise a validade das suposições abaixo e assinale a
alterna va CORRETA.
I. Pessoalidade, um dos sujeitos (o empregado) tem o dever
jurídico de prestar os serviços em favor de outrem
pessoalmente.
II. Natureza não eventual dos serviços, isto é, ele deverá ser
necessário à a vidade normal do empregador.
III. Remuneração do trabalho a ser executado pelo empregado.
IV. Subordinação jurídica da prestação de serviços ao
empregador.
(A) I, II e III
(B) II e III
(C) I e IV
(D) III e IV
(E) Todas estão corretas
18. (Técnico Administra vo – TRT/20ª – FCC – 2016) Hera, com
formação em enfermagem, prestou serviços de cuidadora e
enfermeira par cular para a idosa Isis em sua residência a
par r de 01/10/2015. Comparecia na casa de Isis em dois
plantões por semana de 12 horas cada um, das 10 às 22 horas,
com uma hora de intervalo para refeições e descanso. Recebia,
no início de cada jornada, diária o valor de R$ 120,00 por
plantão. O pagamento era feito por Apolo, filho de Isis que
morava na mesma residência. Após um ano de prestação de
serviços, Hera foi dispensada por Apolo, recebendo apenas
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 pelo úl mo dia de plantão. Insa sfeita com a situação, Hera
ingressou com ação trabalhista em face de Isis. Neste caso,
Trabalho
do Trabalho
Hera será considerada
(A) empregada urbana comum porque exerceu funções de
enfermagem e nha todos os requisitos legais previstos na CLT e
na norma cole va da categoria dos enfermeiros, não se
enquadrando a hipótese de trabalho domés co.
(B) empregada domés ca, com direito às horas extras além da
oitava diária, férias com 1/3, 13o salário, aviso prévio e FGTS
com multa rescisória de 40%.
(C) trabalhadora autônoma porque trabalhou para Isis, mas não
recebeu pagamento desta pessoa, mas sim de seu filho que a
contratou e remunerou.
Direito (D) trabalhadora autônoma e eventual sem vínculo de emprego
domés co e sem direitos trabalhistas por ausência do requisito
de con nuidade previsto em lei específica.
(E) empregada domés ca, com direito apenas às férias com 1/3,
Direito do
13o salário e aviso prévio, visto que o FGTS é faculta vo e as
horas extras não estão previstas para a categoria dos
domés cos.
19. (Analista Judiciário – TST – FCC – 2017) Sobre a legislação
que regula o trabalho domés co:
(A) é lícita a contratação por prazo determinado de empregado
para subs tuir temporariamente outro com contrato
interrompido ou suspenso, não podendo ser firmado por prazo
superior a 1 ano.
(B) o acompanhamento do empregador em viagem pelo seu
empregado deve ser previamente pactuado por escrito entre
eles, sendo que a remuneração do salário-hora em viagem será
de, no mínimo, 50% do salário-hora normal.
(C) o período de férias poderá, desde que haja acordo escrito
entre empregado e empregador, ser fracionado em até 2
períodos, sendo 1 deles de, no mínimo, 14 dias corridos.
(D) é facultado ao empregador efetuar descontos no salário do
empregado, mediante acordo escrito entre as partes, para a
inclusão do empregado em planos de previdência privada, não
podendo a dedução ultrapassar 30% do salário.
(E) poderão ser descontadas do salário do empregado as
despesas com moradia quando essa se referir a local diverso da
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residência em que ocorrer a prestação de serviço, desde que
essa possibilidade tenha sido expressamente acordada entre as
partes.
20. (Analista Administra vo – TRT/11ª – FCC – 2017) Ma as é
motorista da família Silva prestando seus serviços três dias da
semana, no qual leva e busca as crianças na escola. Felícia é
jardineira exercendo suas a vidades para a família Silva quatro
vezes por semana. Gilberto faz faxina na residência da família
Silva uma vez por semana. E, por fim, Deise é acompanhante da
matriarca da família Silva duas vezes por semana. Nestes casos,
observando-se o requisito temporal e considerando que os
demais requisitos legais estão presentes, tratam-se de
empregados domés cos
(A) Ma as e Felícia, apenas.
(B) Ma as, Felícia e Deise, apenas.
(C) Ma as, e Deise, apenas.
(D) Ma as, Felícia, Gilberto, apenas.
(E) Ma as, Felícia, Gilberto e Deise.
21. (Procurador – Pref. Mogi das Cruzes – Vunesp – 2017) João
presta serviços a diversas empresas sem, contudo, ser
empregado de nenhuma delas. É sabido que as empresas
contratam os serviços de João por intermédio de um sindicato
ao qual pertence. Assim sendo, mostra-se correto afirmar que
João é trabalhador
(A) autônomo.
(B) temporário.
(C) avulso.
(D) eventual.
(E) sazonal.
22. (Analista Judiciário – TST – FCC – 2017) A respeito da
terceirização de serviços, conforme legislação vigente:
(A) não se configura vínculo emprega cio entre os
trabalhadores, ou sócios das empresas prestadoras de serviços e
a empresa contratante, desde que os serviços contratados sejam
ligados à a vidade-meio da contratante.
(B) o capital social da empresa prestadora de serviços cons tui
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 requisito para o seu regular funcionamento, não bastando
somente que a mesma esteja devidamente inscrita no CNPJ e
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do Trabalho
registrada na Junta Comercial.
(C) empresa prestadora de serviços a terceiros é a pessoa
jurídica de direito privado des nada a prestar à contratante
serviços determinados e específicos, não sendo permi da a
subcontratação para empresas diversas.
(D) a contratante deverá estender ao trabalhador da empresa
de prestação de serviços o mesmo atendimento médico,
ambulatorial e de refeição des nado aos seus empregados,
existente nas dependências da contratante, ou local por ela
designado.
(E) é lícita a celebração de contrato geral de prestação de
Direito serviços entre a tomadora e a empresa prestadora de serviços,
não sendo exigido que no termo esteja determinado expressa e
especificamente os serviços a serem desempenhados.
Direito do
EMPREGADOR
23. (Técnico Administra vo – TRT/24ª – FCC – 2017) Dentro do
universo das relações jurídicas, encontram-se as relações de
trabalho e as relações de emprego. No tocante a essas
relações, seus sujeitos e requisitos, segundo a legislação
vigente,
(A) considera-se empregado toda pessoa sica ou jurídica que
prestar serviços de natureza exclusiva e não eventual a
empregador, sob a dependência deste e mediante salário.
(B) considera-se empregador a empresa, individual ou cole va,
que, mesmo sem assumir os riscos da a vidade econômica,
admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.
(C) são dis ntos o trabalho realizado no estabelecimento do
empregador, o executado no domicílio do empregado e o
realizado a distância, mesmo que estejam caracterizados os
pressupostos da relação de emprego.
(D) os meios telemá cos e informa zados de comando,
controle e supervisão não se equiparam, para fins de
subordinação jurídica, aos meios pessoais e diretos de
comando, controle e supervisão do trabalho alheio.
(E) se equiparam ao empregador, para os efeitos exclusivos da
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relação de emprego, os profissionais liberais, as ins tuições de
beneficência, as associações recrea vas ou outras ins tuições
sem fins lucra vos, que admi rem trabalhadores como
empregados.
24. (Técnico Administra vo – TST – FCC – 2017) De acordo com a
nova redação dada à CLT, por força da Lei nº 13.467/2017, para a
caracterização de grupo econômico e, consequentemente, sua
responsabilidade solidária pelas obrigações decorrentes da
relação de emprego, deve ser considerado, dentre outros
requisitos, a
(A) mera iden dade de sócios.
(B) demonstração do interesse independente do grupo.
(C) efe va comunhão de interesses, desde que não ligados a
meramente financeiro.
(D) atuação autônoma das empresas integrantes do grupo.
(E) existência de personalidade jurídicas próprias e, as empresas
es verem sob a direção, controle ou administração de outra
empresa do grupo.
25. (Analista Administra vo – TST – FCC – 2017) Os sócios das
empresas Turismo Maravilha Ltda. e Festa de Arromba
Promoções e Eventos Ltda. são os mesmos. A primeira delas é
sediada em Maceió e a segunda tem sede em Belo Horizonte,
desenvolvendo suas a vidades exclusivamente nessas cidades.
Em todos os eventos realizados pela Festa de Arromba são
sorteados pacotes turís cos da Turismo Maravilha, sendo esse
o meio encontrado pelos sócios para o desenvolvimento das
a vidades dessa úl ma, que foi inaugurada há pouco tempo.
Essa integração tem se mostrado muito importante para o
desenvolvimento da Turismo Maravilha, sendo os sorteios a
única forma de divulgação e publicidade da empresa. Em
relação à situação descrita,
(A) há formação de grupo econômico, tendo em vista que a
simples existência de sócios em comum é fator suficiente para tal
caracterização.
(B) há formação de grupo econômico em razão da existência de
sócios comuns e de interesses integrados, sendo que as
empresas são subsidiariamente responsáveis pelas obrigações
decorrentes da relação de emprego.
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 (C) as empresas não integram grupo econômico, tendo em vista
que exercem a vidades completamente dis ntas, não havendo
Trabalho
do Trabalho
integração entre as mesmas, sendo que a mera iden dade de
sócios não é suficiente para caracterizar grupo econômico.
(D) não há formação de grupo econômico pois, além das
a vidades das empresas serem completamente dis ntas, as
mesmas localizam-se em cidades diferentes, não havendo
interesses integrados.
(E) embora as empresas tenham a vidades dis ntas, a
iden dade de sócios, aliada ao interesse integrado, à efe va
comunhão de interesses e a atuação conjunta das mesmas, leva
à caracterização do grupo econômico.
Direito 26. (Analista Judiciário – TRT/24ª – FCC – 2017) Atenas foi
empregada da empresa Delta Operadora Cambial que é
dirigida, administrada e controlada pela empresa Delta
Direito do
Empreendimentos S/A, situação esta que caracteriza a
existência de grupo econômico para fins trabalhistas. Após
dois anos de contrato de trabalho Atenas foi dispensada sem
justa causa, mas não recebeu as verbas rescisórias devidas.
Nessa situação, conforme previsão con da na Consolidação
das Leis do Trabalho, a responsabilidade pelo pagamento será
(A) das empresas Delta Operadora Cambial e Delta
Empreendimentos S/A de forma solidária.
(B) da empresa empregadora Delta Operadora Cambial e
s u b s i d i a r i a m e n te d a e m p re s a c o n t ro l a d o ra D e l ta
Empreendimentos S/A.
(C) da empresa controladora Delta Empreendimentos S/A e
subsidiariamente da empresa empregadora Delta Operadora
Cambial.
(D) apenas da empresa Delta Operadora Cambial porque era a
efe va empregadora.
(E) apenas a empresa Delta Empreendimentos S/A porque é a
principal, que dirige, administra e controla.
27. (Oficial de Jus ça Avaliador – TRT/24ª – FCC – 2017) Em
razão de problemas de saúde os sócios proprietários da
empresa Celes al Peças e Componentes Eletrônicos
transferiram todas as suas cotas sociais para seus sobrinhos.
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Houve alteração da razão social da empresa, mas
permaneceram explorando o mesmo ramo de a vidades, sem
alteração de endereço e com a u lização dos mesmos
maquinários e empregados. A situação caracterizou a sucessão
de empregadores. Nesse sen do, em relação aos contratos de
trabalho dos empregados da empresa sucedida,
(A) as obrigações anteriores à alteração recairão sobre a empresa
sucedida, e as posteriores sobre a sucessora.
(B) as cláusulas e condições estabelecidas no contrato de
trabalho deverão ser repactuadas entre os empregados e o novo
empregador, com par cipação do ente sindical.
(C) a mudança na propriedade da empresa não afetará os
contratos de trabalho dos respec vos empregados.
(D) a transferência de obrigações dependerá das condições em
que a sucessão foi pactuada entre as partes.
(E) os contratos de trabalho serão ex ntos, devendo haver novos
registros em carteira profissional em razão das novas relações
contratuais.
28. (Oficial de Jus ça Avaliador – TRT/20ª – FCC – 2016) A Rede
de Drogarias Ômega sucedeu a Farmácia Delta por
incorporação, ocupando o mesmo local, as mesmas instalações
e o fundo de comércio, mantendo ainda as mesmas a vidades e
empregados. Nessa situação, os contratos de trabalho dos
empregados da empresa sucedida
(A) permanecerão inalterados e seguirão seu curso normal, visto
que as alterações na propriedade da empresa não afetam os
contratos de trabalho dos empregados nem os direitos
adquiridos por eles.
(B) con nuarão vigentes desde que as obrigações trabalhistas
anteriores recaiam sobre a empresa sucedida, e as posteriores
sobre a sucessora.
(C) passarão por obrigatória repactuação com o novo
empregador quanto às cláusulas e condições estabelecidas
originalmente.
(D) serão automa camente ex ntos, fazendo surgir novas
relações contratuais com a empresa sucessora.
(E) permanecem vigentes e inalterados pelo prazo de um ano,
mas a transferência de obrigações trabalhistas dependerá das
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 condições em que a sucessão foi pactuada. assim preferir, uma vez que a definição da ves menta no meio
ambiente laboral deve ser tomada em conjunto, entre

Trabalho
do Trabalho
CONTRATO INDIVIDUAL DE TRABALHO empregado e empregador.
(C) Leôncio é obrigado a usar o uniforme imposto pelo
29. (Técnico Administra vo – TRT/21ª – FCC – 2017) Mario empregador, desde que este seja o responsável pela sua
presta serviços com subordinação, mas sem con nuidade, higienização, ou seja, arque com os custos da lavagem.
havendo alternância de períodos de prestação de serviços e (D) cabe ao empregador definir o padrão de ves menta no meio
ina vidade, determinados em horas, dias ou meses. Ênio ambiente laboral, sendo lícita a inclusão no uniforme de
assume os riscos de sua a vidade econômica, não possui logomarcas da própria empresa, razão pela qual Leôncio não
subordinação e presta serviços sem exclusividade, de forma pode se recusar a u lizá-lo.
con nua ou não. Finalmente, Joaquim foi contratado (E) Leôncio pode se recusar a u lizar o uniforme se, além da
verbalmente, possuindo subordinação, horário de trabalho a logomarca da empresa, constarem outras de empresas
cumprir e salário fixo mensal, prestando serviços no local do parceiras, uma vez que não é empregado destas.
contratante.
Direito Considerando a legislação vigente e as alterações introduzidas
31. (Técnico Administra vo – TRT/24ª – FCC – 2017)
pela Lei no 13.467/2017, as modalidades de trabalho de
Rela vamente ao contrato de trabalho, segundo a legislação,
Mario, Ênio e Joaquim são classificadas, respec vamente,
Direito do
(A) considera-se como de prazo determinado o contrato de
como sendo
trabalho cuja vigência dependa de termo prefixado ou da
(A) trabalho em regime de tempo parcial, avulsa e contrato
execução de serviços especificados ou ainda da realização de
individual de trabalho.
certo acontecimento susce vel de previsão aproximada.
(B) autônoma, intermitente e contrato individual de trabalho.
(B) não se admite que o contrato individual de trabalho seja
(C) contrato individual de trabalho, intermitente e autônoma.
acordado de maneira tácita, mas apenas de maneira expressa,
(D) avulsa, autônoma e intermitente.
verbalmente ou por escrito e por prazo determinado ou
(E) intermitente, autônoma e contrato individual de trabalho.
indeterminado.
(C) considera-se por prazo indeterminado todo contrato que
30. (Técnico Administra vo – TRT/21ª – FCC – 2017) Leôncio é
suceder, dentro de 8 meses, a outro contrato por prazo
vendedor da loja de Auto Peças Sorte Sua Ltda., sendo
determinado, inclusive se a expiração deste dependeu da
obrigado pelo seu empregador a usar uniforme com a
execução de serviços especializados ou da realização de certos
logomarca da loja, que consiste em uma camisa que muda de
acontecimentos.
cor a cada mês: pode ser azul, verde, vermelha, rosa ou laranja.
(D) para fins de contratação, o empregador não exigirá do
O empregado recebe a ves menta sem qualquer ônus. No mês
candidato a emprego comprovação de experiência prévia por
em que o uniforme possui cor da qual desgosta, Leôncio
tempo superior a 1 ano no mesmo po de a vidade.
recusa- se a usá-lo, u lizando sua própria ves menta no local
(E) o contrato de experiência não poderá exceder de 3 meses.
de trabalho. Tendo em vista a doutrina, a legislação vigente,
bem como as alterações introduzidas pela Lei nº 13.467/2017,
REMUNERAÇÃO E SALÁRIO
(A) o uso obrigatório de uniforme deve fazer parte do
regulamento interno da empresa, com registro no Ministério do
32. (Técnico Administra vo – TRT/21ª – FCC – 2017)
Trabalho, razão pela qual, se não es verem sa sfeitas tais
Considerando a Lei no 13.467/2017, NÃO integram a
exigências, pode Leôncio se recusar a u lizá-lo.
remuneração do empregado, não se incorporando ao contrato
(B) Leôncio pode se recusar a usar o uniforme da empresa se

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 de trabalho e não cons tuindo base de incidência de qualquer
encargo trabalhista, EXCETO
Trabalho
do Trabalho
(A) o auxílio-alimentação, vedado seu pagamento em dinheiro.
(B) as gra ficações legais.
(C) as diárias para viagem.
(D) os prêmios.
(E) a ajuda de custo.
33. (Analista Judiciário – TST – FCC – 2017) Com relação à
remuneração do empregado, considerando a legislação
trabalhista em vigor, analise:
I. Compreendem-se, na remuneração do empregado, para todos
os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo
Direito empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que
receber, desde pagas espontaneamente pelo cliente.
II. Integram o salário não só a importância fixa es pulada, como
também as comissões, percentagens, gra ficações ajustadas,
Direito do
diárias para viagens que não excedam 50% do salário, e abonos
pagos pelo empregador.
III. Cessada pela empresa a cobrança da gorjeta, desde que
cobrada por mais de doze meses, essa se incorporará ao salário
do empregado, tendo como base a média dos úl mos doze
meses, salvo o estabelecido em convenção ou acordo cole vo de
trabalho.
IV. Cons tui obrigação do empregador anotar em CTPS e nos
contracheques dos empregados o percentual recebido a tulo
de gorjetas, tanto as espontâneas, como aquelas cobradas pela
empresa como serviço ou adicional.
V. Cons tui salário do empregado o custeio pelo empregador de
educação, em estabelecimento de ensino próprio ou de
terceiros, compreendendo os valores rela vos a matrícula,
mensalidade, anuidade, livros e material didá co.
Está correto o que consta APENAS em
(A) II, IV e V.
(B) I, II e V.
(C) III e IV.
(D) I, III e IV.
(E) III e V.
34. (Analista Administra vo – TST – FCC – 2017) Entre as
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diversas verbas que podem ser pagas pelo empregador ao
empregado, integram o salário do empregado:
(A) os abonos.
(B) a ajuda de custo.
(C) as gra ficações legais.
(D) as diárias para viagem.
(E) os prêmios.
35. (Técnico Administra vo – TST – FCC – 2017) Antônio é
empregado da Empresa X e, em determinado mês, recebeu
diárias para viagem no importe de 70% do seu salário. De
acordo com a CLT, alterada pela Lei nº 13.467/2017,
(A) tendo em vista que ultrapassou 50% do salário, a regra é que
metade do valor recebido terá natureza salarial, logo 35%, no
caso.
(B) somente o que ultrapassar 50% do salário terá natureza
salarial, logo, 20%, no caso.
(C) tendo em vista que ultrapassou 50% do salário, a
integralidade da diária para viagem terá natureza salarial.
(D) as diárias para viagem, ainda que habituais não integram a
remuneração do empregado, não cons tuindo base de
incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário.
(E) as diárias para viagem sempre integram a remuneração do
empregado, servindo de base de incidência de encargos
trabalhistas e previdenciários.
36. (Oficial de Jus ça Avaliador – TRT/11ª – FCC – 2017) De
acordo com o entendimento Sumulado do TST, a habitação, a
energia elétrica e o veículo fornecidos pelo empregador ao
empregado, quando indispensáveis para a realização do
trabalho,
(A) não têm natureza salarial, exceto se, no caso de veículo, ele
for u lizado pelo empregado também em a vidades
par culares.
(B) têm natureza salarial, ainda que, no caso de veículo, seja ele
u lizado pelo empregado também em a vidades par culares.
(C) não têm natureza salarial, ainda que, no caso de veículo, seja
ele u lizado pelo empregado também em a vidades
par culares.
(D) têm natureza salarial, exceto se, no caso de veículo, ele for
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 u lizado pelo empregado também em a vidades par culares.
(E) têm natureza salarial, exceto se, no caso de veículo, ele for
Trabalho
do Trabalho
u lizado pelo empregado também em a vidades par culares e,
exceto se, no caso da habitação, ela for u lizada para hospedar
familiares residentes em outro estado.
37. (Analista Judiciário – TRT/11ª – FCC – 2017) Mário presta
serviços como entregador de carnes no Frigorífico “ABC” Ltda e,
numa sexta-feira no final do dia, teve que estender sua jornada
de trabalho para descarregar a mercadoria do caminhão e
colocá-la na câmara fria, sob pena de perda irreparável do
produto, sendo considerado um serviço inadiável. Neste caso,
de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, a prestação
Direito de horas extras
(A) poderá ocorrer independentemente da existência de acordo
ou contrato cole vo e deverá ser comunicado, dentro de dez
dias, à autoridade competente em matéria de trabalho, ou,
Direito do
antes desse prazo, jus ficado no momento da fiscalização sem
prejuízo dessa comunicação.
(B) não poderá ocorrer sem a existência de acordo ou contrato
cole vo, devendo o empregador contratar prestadores de
serviços para fazê-lo.
(C) poderá ocorrer independentemente da existência de acordo
ou contrato cole vo, entretanto o adicional a ser pago é de no
mínimo 100% sobre a hora normal de trabalho.
(D) não poderá ocorrer sem a existência de acordo ou contrato
cole vo, podendo o empregador solicitar os serviços de Mário,
que poderá ou não aceitar a prestação dos serviços, já que não é
obrigada pelo contrato de trabalho a fazê-lo.
(E) poderá ocorrer independentemente da existência de acordo
ou contrato cole vo e deverá ser comunicado, dentro de
noventa dias, à autoridade competente em matéria de trabalho,
ou, antes desse prazo, jus ficado no momento da fiscalização
sem prejuízo dessa comunicação.
ALTERAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
38. (Analista Administra vo – TRT/11ª – FCC – 2017) No tocante
à alteração do contrato de trabalho, considere:
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I. Empregado transferido, por ato unilateral do empregador,
para local mais distante de sua residência, tem direito a
suplemento salarial correspondente ao acréscimo da despesa
de transporte.
II. Considera-se alteração unilateral a determinação do
empregador para que o respec vo empregado reverta ao cargo
efe vo, anteriormente ocupado, deixando o exercício de função
de confiança.
III. Ao empregador é vedado transferir o empregado com a
mudança de seu domicílio, sem a sua anuência, para localidade
diversa da que resultar do contrato. Esta proibição estende-se
para os empregados que exerçam cargo de confiança.
IV. Não é licita a transferência quando ocorrer ex nção do
estabelecimento em que trabalhar o empregado, devendo
ocorrer a rescisão contratual ante a previsão expressa da
Consolidação das Leis do Trabalho.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I, III e IV.
(B) II.
(C) I, II e III.
(D) I.
(E) II, III e IV.
39. (Oficial de Jus ça Avaliador – TRT/24ª – FCC – 2017) Hefesto
trabalhou por 3 anos na empresa Netuno Equipamentos
Náu cos em sua matriz situada no município do Rio de Janeiro,
quando foi transferido para a filial da empresa na cidade de
Santos, para exercer as mesmas funções em subs tuição a
empregado que sofreu acidente de trabalho. Permaneceu em
Santos por 5 meses, retornando para a matriz, na cidade do Rio
de Janeiro. Nesta situação, a transferência será considerada
regular
(A) independentemente do consen mento do trabalhador, em
razão do poder dire vo do empregador.
(B) caso houvesse necessidade do serviço, ficando o
empregador obrigado a um pagamento suplementar, nunca
inferior a 25% dos salários do trabalhador, enquanto durar a
transferência.
(C) se Hefesto exercesse um cargo de confiança, ainda que a
alteração não tenha decorrido de real necessidade de serviço.
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 (D) para os empregados cujos contratos tenham como condição, empresa em Brasília, mesmo sem sua anuência. Nessa
implícita ou explícita, a transferência, ainda que esta não tenha situação, a transferência será considerada

Trabalho
do Trabalho
decorrido de real necessidade de serviço. (A) ilegal porque não houve anuência do empregado, sendo de
(E) independente da necessidade do serviço, desde que ocorra plano rescindido o contrato de trabalho.
de forma defini va e haja o pagamento de adicional de (B) lícita quando ocorrer a ex nção do estabelecimento em que
transferência de, no mínimo, 15% do salário do trabalhador. trabalha o empregado.
(C) regular porque não há previsão legal para esta situação,
40. (Técnico Administra vo – TRT/24ª – FCC – 2017) As podendo assim ser exercido o poder dire vo do empregador
alterações do contrato de trabalho são disciplinadas na com base no jus variandi.
Consolidação das Leis do Trabalho e a preocupação do (D) irregular porque a alteração das respec vas condições de
legislador centrou-se nos aspectos das vontades das partes, da trabalho só é possível por mútuo consen mento.
natureza da alteração e dos efeitos que esta gerará para (E) legal desde que ocorra um pagamento suplementar, nunca
determinar se será válida ou não. Em razão disso, excluem-se inferior a 25% do salário do empregado.
naturalmente da análise da legalidade as alterações
Direito obrigatórias, que são impera vamente impostas por lei ou por
42. (Técnico Administra vo – TRT/9ª – FCC – 2015) Juliana,
normas cole vas. No tocante às alterações do contrato de
gerente regional de vendas e exercente de cargo de confiança,
trabalho, estabelece a legislação vigente:
Direito do
foi informada de que iria ser transferida para trabalhar na filial
(A) Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração
de sua empregadora, acarretando a mudança de seu domicílio,
das respec vas condições por mútuo consen mento, mesmo
sem que fosse comprovada, pela empresa, a real necessidade
que resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado.
de serviço naquele lugar e sem a sua anuência. Diante da
(B) Não se considera alteração unilateral a determinação do
situação apresentada, Juliana
empregador para que o respec vo empregado reverta ao cargo
(A) é obrigada a aceitar a transferência, desde que receba o
efe vo, anteriormente ocupado, deixando o exercício de função
adicional de transferência de 25% sobre seu salário.
de confiança.
(B) é obrigada a aceitar a transferência, uma vez que exerce cargo
(C) É ilícita a transferência quando ocorrer ex nção do
de confiança.
estabelecimento em que trabalhar o empregado.
(C) não é obrigada a aceitar a transferência, pois o cargo de
(D) Mesmo que não haja necessidade de serviço o empregador
confiança está restrito à região para a qual foi contratada.
poderá transferir o empregado para localidade diversa da que
(D) não é obrigada a aceitar a transferência, sendo requisito
resultar do contrato, mas, nesse caso, ficará obrigado a um
essencial a comprovação pelo empregador da real necessidade
pagamento suplementar, sempre superior a 25% dos salários
de serviço.
que o empregado percebia naquela localidade, enquanto durar
(E) é obrigada a aceitar a transferência, pois decorre do jus
essa situação.
variandi do empregador, independendo da vontade da
(E) É vedada, em qualquer hipótese, a transferência de
trabalhadora.
empregados que exerçam cargo de confiança.

SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE

41. (Técnico Administra vo – TRT/20ª – FCC – 2016) A empresa
Mitos S/A contratou Perseu para trabalhar como auditor fiscal
na filial do município de São Paulo. Decorridos oito meses, esta
filial foi ex nta e Perseu foi transferido para a matriz da
TRABALHO
43. (Analista Administra vo – TST – FCC – 2017) Catarina ficou
afastada do trabalho por 120 dias em razão de licença

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 maternidade. Ao retornar às suas funções, escorregou em uma
escada da empresa, sofrendo fraturas que exigiram seu
Trabalho
do Trabalho
afastamento do trabalho por 45 dias. Recebeu auxílio doença
acidentário. Após a alta do INNS retornou às suas a vidades,
mas um mês depois a empresa lhe concedeu férias, tendo em
vista que o término do período concessivo estava próximo. Em
relação ao contrato de trabalho, os períodos de afastamento
de Catarina caracterizam, respec vamente
(A) interrupção, interrupção durante 45 dias e interrupção.
(B) interrupção, suspensão durante 15 dias, interrupção durante
30 dias e interrupção.
(C) interrupção, interrupção durante 15 dias, suspensão durante
30 dias e interrupção.
(D) suspensão, suspensão durante 15 dias, interrupção durante
Direito
30 dias e suspensão.
(E) suspensão, suspensão durante 45 dias e suspensão.
Direito do
44. (Analista Judiciário – TST – FCC – 2017) A respeito da
interrupção e suspensão do contrato de trabalho,
(A) é causa de suspensão do contrato de trabalho o afastamento
do empregado para cumprimento das exigências do serviço
militar sendo que, implementada a baixa do respec vo encargo,
o empregado deverá reassumir imediatamente o seu emprego,
sob pena de se caracterizar abandono.
(B) o empregado tem direito de faltar, sem prejuízo do salário,
por até dois dias consecu vos em virtude de falecimento de
primo de primeiro grau, desde que referido parente residisse
com o mesmo, independente de ciência do empregador desta
condição.
(C) considera-se jus ficada a ausência do empregado por 1 dia
por ano para acompanhar filho de até 6 anos em consulta
médica e de até dois dias para acompanhar cônjuge ou
companheira gestante em exames e consultas médicas.
(D) na suspensão do contrato de trabalho para par cipação do
empregado em curso de qualificação profissional oferecido pelo
empregador, poderá este conceder ao trabalhador ajuda de
custo mensal sem prejuízo da suspensão contratual, desde que
inferior a 50% do salário.
(E) nos dias em que es ver comprovadamente realizando
provas de exame ves bular para ingresso em estabelecimento
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de ensino superior, não poderá o empregado deixar de
comparecer na empresa.
45. (Oficial de Jus ça Avaliador – TRT/24ª – FCC – 2017) Urano
teve o seu contrato de trabalho suspenso em razão de licença
por gozo do bene cio previdenciário de auxílio-doença
previdenciário comum (código B-31). Neste período de
suspensão do contrato, o empregado terá direito
(A) aos depósitos do FGTS durante a paralisação dos serviços.
(B) ao pagamento dos salários pelo empregador do período de
afastamento.
(C) a computar o tempo de afastamento para todos os efeitos
legais.
(D) às vantagens ocorridas na sua ausência que tenham sido
atribuídas à categoria que pertencia.
(E) à prorrogação do final do contrato por prazo determinado,
mesmo que não tenha havido prévio acordo com o empregador.
46. (Analista Administra vo – TRT/11ª – FCC – 2017) Considere
as hipóteses abaixo.
I. Luciana casou-se na úl ma terça-feira deixando de
comparecer no seu emprego por três dias consecu vos.
II. Dorivaldo deixou de comparecer no seu emprego por dois
dias consecu vos em razão do falecimento de seu irmão.
III. Gildete está de férias.
IV. Simone está em gozo de seu repouso semanal remunerado.
Tratam-se de hipóteses de interrupção do contrato de
trabalho as indicadas em
(A) II, III e IV, apenas.
(B) I, II e III, apenas.
(C) I, III e IV, apenas.
(D) I e II, apenas.
(E) I, II, III e IV.
47. (Consultor Legisla vo – AL/MS – FCC – 2016) Nina é
empregada cele sta da Fundação Pública D. Pretende
concorrer às eleições para vereadora da cidade A e, três meses
antes do pleito, irá licenciar-se de seu emprego na referida
Fundação. Claudia, empregada da empresa privada F, foi
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 nomeada para compor a mesa receptora nas próximas
eleições. Nestes casos, ocorrerá a
Trabalho
do Trabalho
(A) rescisão imo vada do contrato de trabalho de Nina e
suspensão do contrato de trabalho de Claudia.
(B) suspensão de ambos os contratos de trabalho.
(C) suspensão do contrato de trabalho de Nina e interrupção do
contrato de trabalho de Claudia.
(D) interrupção do contrato de trabalho de Nina e suspensão do
contrato de trabalho de Claudia.
(E) interrupção de ambos os contratos de trabalho.
48. (Técnico Administra vo – TRT/11ª – FCC – 2017) Lucila, em
razão da abertura involuntária do colo do útero, de forma
Direito prematura, comprovada por atestado médico oficial, sofreu
um aborto na segunda semana de gestação. Neste caso, o
contrato de trabalho de Lucila será
(A) interrompido e ela terá direito a dez dias de repouso.
Direito do
(B) suspenso e ela terá direito a duas semanas de repouso.
(C) interrompido e ela terá direito a duas semanas de repouso.
(D) suspenso e ela terá direito a quinze dias de repouso.
(E) suspenso e ela terá direito a uma semana de repouso.
49. (Analista Judiciário – TRT/24ª – FCC – 2017) Sócrates foi
aposentado por invalidez pelo INSS após ter trabalhado por dez
anos na empresa Deuses Imortais. Em razão desse fato o plano
de saúde do trabalhador foi cancelado pela empregadora uma
vez que ela arcava integralmente com os respec vos custos.
Nesta situação, conforme legislação aplicável e entendimento
sumulado pelo Tribunal Superior do Trabalho,
(A) a opção pela manutenção do plano de saúde cons tui uma
faculdade da empregadora, mas não há obrigação legal neste
sen do.
(B) há determinação legal para que a empregadora mantenha o
plano de saúde pelo prazo mínimo de 12 meses, quando então
ocorreria o término da estabilidade do trabalhador.
(C) o plano de saúde deve ser man do pela empregadora porque
o contrato de trabalho está suspenso diante da aposentadoria
por invalidez.
(D) a empregadora atuou de forma correta uma vez que com a
aposentadoria por invalidez houve a ruptura do contrato de
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trabalho, não ensejando mais nenhuma obrigação contratual.
(E) a aposentadoria por invalidez interrompe o contrato de
trabalho pelo prazo de 24 meses, razão pela qual o plano de
saúde deve ser man do até o término deste prazo.
50. (Técnico Administra vo – TRT/20ª – FCC – 2016) A empresa
onde Orpheu trabalha pretende incrementar sua linha de
produção, oferecendo a ele a par cipação em curso de
qualificação profissional, com duração de quatro meses,
conforme previsão con da em convenção cole va de trabalho.
Orpheu assinou documento concordando com a oferta de seu
empregador. Nessa situação, preenchidos os requisitos legais
previstos na Consolidação das Leis do Trabalho, o contrato de
trabalho ficará
(A) suspenso, não fazendo jus ao pagamento de salários durante
o período de afastamento.
(B) interrompido, fazendo jus ao pagamento de salários durante
o período de afastamento.
(C) suspenso, sem o pagamento de salários durante o período de
afastamento, mas com uma ajuda de custo de 50% do valor do
salário, conforme previsão legal.
(D) interrompido, tendo direito legal a ajuda compensatória
mensal no valor das refeições, despesas com transporte e 50%
do valor do salário durante o afastamento.
(E) rescindido, sem caracterizar suspensão ou interrupção e sem
qualquer consequência de ordem financeira para as partes
durante o afastamento, com novação do contrato a par r do
retorno ao serviço normal.
FÉRIAS ANUAIS
51. (Técnico Administra vo – TRT/21ª – FCC – 2017) Luiz,
marceneiro, 59 anos de idade, foi informado pela sua
empregadora, a Fábrica de Cadeiras Xaxá Ltda., que gozaria
suas férias vencidas de forma fracionada em três períodos,
sendo o primeiro de 14 dias, com início em 13/11/2017, uma 2a
feira. Sabendo que Luiz labora oito horas diárias e quarenta e
quatro horas semanais, de acordo com a CLT, alterada pela Lei
nº 13.467/2017,
(A) Luiz deve concordar com o fracionamento de suas férias,
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 sendo que os demais períodos não poderão ser inferiores a cinco
dias corridos, cada um.
Trabalho
do Trabalho
(B) Luiz, mesmo concordando com o fracionamento, não poderá
gozá-las desta forma, uma vez que aos maiores de 50 anos
somente é possível o gozo de férias concedidas de uma só vez.
(C) Luiz deve concordar com o fracionamento de suas férias, e
também que o início em dois dias que antecedem feriado não é
óbice para gozá-las.
(D) o pagamento das férias, de cada período, bem como do
abono pecuniário, será efetuado até cinco dias antes do início do
respec vo período.
(E) Luiz não precisa concordar com o fracionamento e só terá
direito de gozar trinta dias de férias se contar com até seis faltas
Direito injus ficadas em seu período aquisi vo de férias.
52. (Técnico Administra vo – TST – FCC – 2017) Ana, tem 17
anos de idade; Teresa, tem 53 anos e Solange, está com 35 anos
Direito do
de idade. Trabalham na Empresa S como Ajudantes de
Produção, cumprindo o horário de trabalho de 2ª à 5ª feiras,
das 7 h às 17 h e, às 6ª feiras, das 7 h às 16 h, com uma hora de
intervalo para refeição. Tendo em vista que todas têm direito a
férias vencidas, de acordo com a CLT, alterada pela Lei nº
13.467/2017, é INCORRETO afirmar que
(A) somente Solange tem direito ao fracionamento das férias em
3 períodos, sendo obrigatório que Ana e Teresa usufruam suas
férias de uma só vez.
(B) todas podem fracionar suas férias em três períodos, desde
que um dos períodos não seja inferior a quatorze dias corridos e
os demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada
um.
(C) é facultada a todas a conversão de 1/3 do período de férias
em abono pecuniário, no valor da remuneração que seria devida
nos dias correspondentes, acrescido do terço cons tucional.
(D) o pagamento das férias, de cada período, bem como do
abono pecuniário será efetuado até dois dias antes do início do
respec vo período.
(E) a empregada que contar com dez faltas injus ficadas em seu
período aquisi vo de férias, terá direito a férias na proporção de
vinte e quatro dias corridos.
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53. (Oficial de Jus ça Avaliador – TRT/11ª – FCC – 2017) Luciana
e Suzana são amigas inseparáveis e, em razão da permissão de
seus empregadores, pretendem gozar férias juntas, planejando
uma longa viagem. Porém, precisam verificar quantos dias
possuem para gozar de férias. Considerando que, durante o
período aquisi vo de férias, Luciana teve 7 faltas injus ficadas
e Suzana teve 4 faltas injus ficadas, de acordo com a
Consolidação das Leis do Trabalho,
(A) ambas as amigas terão direito a 24 dias corridos de férias.
(B) Luciana terá direito a 24 dias corridos de férias e Suzana a 30
dias.
(C) ambas as amigas terão direito a 30 dias corridos de férias.
(D) Luciana terá direito a 18 dias corridos de férias e Suzana a 24
dias.
(E) ambas as amigas terão direito a 25 dias corridos de férias.
54. (Analista Administra vo – TRT/11ª – FCC – 2017) A empresa
Dinda's Ltda. está passando por uma grave crise financeira e,
pretendendo uma restruturação interna, planeja conceder
férias cole vas para todos os seus empregados em dois
períodos durante o ano de 2017. No primeiro período pretende
conceder dez dias corridos e no segundo período vinte dias
corridos. Neste caso, a referida empresa
(A) está respeitando a Consolidação das Leis do Trabalho,
devendo, no entanto, comunicar ao órgão local do Ministério do
Trabalho, com a antecedência mínima de quinze dias as datas de
início e fim das férias.
(B) está respeitando a Consolidação das Leis do Trabalho,
devendo, no entanto, comunicar ao órgão local do Ministério do
Trabalho, com a antecedência mínima de dez dias as datas de
início e fim das férias.
(C) não está respeitando a Consolidação das Leis do Trabalho,
uma vez que esta prevê que nenhum dos períodos de férias
cole vas poderá ser inferior a quinze dias corridos.
(D) não está respeitando a Consolidação das Leis do Trabalho,
uma vez que esta prevê que as férias cole vas devem ser gozadas
em um único período de, no mínimo, quinze dias corridos.
(E) não está respeitando a Consolidação das Leis do Trabalho,
uma vez que esta prevê que as férias cole vas devem ser gozadas
em um único período de, no mínimo, vinte dias corridos.
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 55. (Técnico Administra vo – TRT/24ª – FCC – 2017) As férias
têm por obje vo a preservação da saúde e da integridade sica
Trabalho
do Trabalho
do empregado, na medida em que o repouso a ser usufruído
nesse período visa a recuperar as energias gastas e permi r
que o trabalhador retorne ao serviço em melhores condições
sicas e psíquicas. Segundo a legislação,
(A) na dispensa por justa causa, o empregado perde o direito de
receber as férias vencidas, acrescidas de 1/3.
(B) o empregado que, no período aquisi vo, deixar o emprego e
não for readmi do dentro de 60 dias subsequentes à sua saída
não terá direito às férias.
(C) o tempo de trabalho anterior à apresentação do empregado
para serviço militar obrigatório será computado no período
aquisi vo, desde que ele compareça ao estabelecimento dentro
Direito de 60 dias da data em que se verificar a respec va baixa.
(D) a concessão das férias será par cipada, por escrito, ao
empregado, com antecedência de, no mínimo, 15 dias. Dessa
Direito do
par cipação o interessado dará recibo.
(E) os membros de uma família, que trabalharem no mesmo
estabelecimento ou empresa, terão direito a gozar férias no
mesmo período, se assim o desejarem e mesmo que isto resulte
prejuízo para o serviço, vez que o empregador deve assumir os
riscos do seu próprio negócio.
56. (Analista Administra vo – TST – FCC – 2017) As férias
cons tuem um período de descanso anual remunerado. No
entanto, não se trata de um direito incondicional, sendo certo
que algumas circunstâncias fazem com que o empregado perca
o direito a férias, entre elas
(A) gozo de licença, com percepção de salários, por mais de
trinta dias.
(B) percepção de prestações de acidente de trabalho ou de
auxílio doença por mais de cento e vinte dias con nuos.
(C) mais de 24 faltas injus ficadas ao serviço durante o período
aquisi vo.
(D) a suspensão preven va para responder a inquérito
administra vo.
(E) a prisão preven va, mesmo em caso de impronúncia ou
absolvição.
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DURAÇÃO DO TRABALHO
57. (Técnico Administra vo – TRT/21ª – FCC – 2017) No tocante
ao trabalho em regime de tempo parcial e de acordo com as
alterações introduzidas pela Lei no 13.467/2017, considere:
I. Entende-se por trabalho em regime de tempo parcial aquele
cuja duração não exceda a trinta horas semanais, sem a
possibilidade de horas suplementares semanais.
II. Pode haver a prestação de horas extras neste regime desde
que a duração não exceda a vinte e seis horas semanais, com a
possibilidade de acréscimo de até seis horas suplementares
semanais.
III. Não é facultado ao empregado contratado sob regime de
tempo parcial converter um terço do período de férias a que
ver direito em abono pecuniário.
IV. As horas suplementares da jornada de trabalho normal
poderão ser compensadas diretamente até a semana imediata-
mente posterior à da sua execução, devendo ser feita a sua
quitação na folha de pagamento do mês subsequente, caso não
sejam compensadas.
Está correto o que consta APENAS em
(A) I e III.
(B) I, III e IV.
(C) II, III e IV.
(D) II e IV.
(E) I, II e IV.
58. (Analista Judiciário – TST – FCC – 2017) Vênus é empregada
da empresa Raio de Luar Indústria e Comércio de Embalagens
Ltda. que fornece condução para os 30 empregados irem e
voltarem da fábrica, descontando do salário dos empregados a
quan a de R$ 20,00 mensais, para custos operacionais. A rede
de transporte público regular é insuficiente para atender à
localidade onde está situada a empresa. Considerando a Lei nº
13.467 de 2017, Vênus
(A) faz jus às horas in i nere nos percursos de ida e volta, na
medida em que o fornecimento de transporte pela
empregadora é sempre causa ensejadora do direito em
questão, ainda que haja cobrança parcial por parte do
empregador.
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 (B) não faz jus às horas in i nere nos percursos de ida e volta, na
medida que, no percurso de ida e volta, não se considera à
Trabalho
do Trabalho
disposição do empregador, ainda que este forneça a condução.
(C) não faz jus às horas in i nere nos percursos de ida e volta, na
medida em que há desconto por parte do empregador da
quan a de R$ 20,00 mensais, o que indica não ser o
fornecimento gratuito, que é requisito essencial para a hipótese.
(D) faz jus às horas in i nere nos percursos de ida e volta, na
medida em que a insuficiência de transporte público regular
equipara-se, para os efeitos pretendidos pela legislação, ao local
de di cil acesso, ensejando a per nência do direito em questão.
(E) faz jus às horas in i nere nos percursos de ida e volta, na
medida em que a insuficiência de transporte público regular
equipara-se, para os efeitos pretendidos pela legislação, à
Direito ausência de transporte público regular, ensejando a per nência
do direito em questão.
Direito do
59. (Analista Judiciário – TRT/21ª – FCC – 2017) A par r das
disposições introduzidas pela Lei no 13.467/2017, sobre
prorrogação e compensação de jornada de trabalho,
considere:
I. Em se tratando de trabalho em regime de tempo parcial, as
horas suplementares da jornada de trabalho normal poderão
ser compensadas diretamente até a semana imediatamente
posterior à da sua execução, devendo ser feita a sua quitação na
folha de pagamento do mês subsequente, caso não sejam
compensadas.
II. Caso não seja computado na jornada de trabalho, o tempo
despendido pelo empregado desde a sua residência até a efe va
ocupação do posto de trabalho e para o seu retorno,
caminhando ou por qualquer meio de transporte fornecido pelo
empregador, é considerado como jornada extraordinária.
III. O banco de horas anual pode ser pactuado por acordo
individual escrito, acordo cole vo ou convenção cole va de
trabalho.
IV. É lícito o regime de compensação de jornada estabelecido por
acordo individual, tácito ou escrito, desde que a compensação
se dê no mesmo mês.
Está correto o que consta APENAS em
(A) I e II.
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(B) II e IV.
(C) III e IV.
(D) II e III.
(E) I e IV.
60. (Oficial de Jus ça Avaliador – TRT/11ª – FCC – 2017)
Considere as seguintes situações hipoté cas: Cleiton labora na
farmácia XZC Ltda. possuindo jornada de trabalho de cinco
horas diárias. Seu irmão Cledison labora na farmácia VBN Ltda.
e possui jornada de trabalho de quatro horas diárias. Já
Monique, a dos irmãos, trabalha no supermercado ZWQ Ltda.
e possui jornada de trabalho de 7 horas diárias. Nestes casos,
de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, no tocante
ao intervalo intrajornada,
(A) Cleiton e Cledison não terão direito ao intervalo e Monique
terá direito a uma hora de intervalo.
(B) Cleiton e Cledison terão direito a quinze minutos de intervalo
e Monique terá direito a uma hora de intervalo.
(C) Cleiton e Cledison terão direito a quinze minutos de intervalo
e Monique terá direito a trinta minutos de intervalo.
(D) todos terão direito a quinze minutos de intervalo.
(E) Cleiton terá direito a quinze minutos de intervalo, Cledison
não terá direito ao intervalo e Monique terá direito a uma hora
de intervalo.
61. (Oficial de Jus ça Avaliador – TRT/11ª – FCC – 2017) Ricardo
é empregado da empresa Z exercendo as funções de jardineiro.
Assim, quando termina a sua jornada de trabalho, se dirige ao
ves ário para trocar o uniforme, sendo que, após a troca ele
registra a sua saída no cartão de ponto. Neste caso, de acordo o
entendimento Sumulado do TST, não serão descontadas nem
computadas como jornada extraordinária as variações de
horário do registro de ponto não excedentes de
(A) dez minutos, observado o limite máximo de vinte minutos
diários, incluindo o tempo para troca de uniforme.
(B) cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos
diários, excluindo o tempo para troca de uniforme.
(C) cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos
diários, incluindo o tempo para troca de uniforme.
(D) dez minutos, observado o limite máximo de vinte minutos
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 diários, excluindo o tempo para troca de uniforme.
(E) três minutos, observado o limite máximo de seis minutos
Trabalho
do Trabalho
diários, excluindo o tempo para troca de uniforme.
62. (Analista Administra vo – TST – FCC – 2017) Ulisses foi
contratado pela empresa Copo de Leite La cínios Ltda. como
auxiliar de produção, para o cumprimento de jornada de 8
horas diárias de segunda à sexta-feira, com intervalo de 1 hora
para repouso e alimentação. Alegando necessidades da
produção, duas vezes por semana o empregador passou a
fracionar o intervalo intrajornada de Ulisses em três períodos
de 20 minutos cada um e, nos outros três dias da semana,
passou a conceder apenas 40 minutos de intervalo. Em relação
a essa situação, o fracionamento do intervalo intrajornada
Direito (A) é permi do para as a vidades exercidas por Ulisses no caso
de necessidade de produção e a redução do intervalo implica no
pagamento pelo empregador dos minutos suprimidos, com um
Direito do
acréscimo de 50% sobre o valor da remuneração da hora normal
de trabalho, tendo tal pagamento natureza indenizatória.
(B) é permi do para as a vidades exercidas por Ulisses no caso
de necessidade de produção e a redução do intervalo implica no
pagamento pelo empregador do período total do intervalo, com
acréscimo de 50% sobre o valor da remuneração da hora normal
de trabalho, tendo tal pagamento natureza indenizatória.
(C) não é permi do para as a vidades exercidas por Ulisses e a
redução do intervalo implica no pagamento pelo empregador
dos minutos suprimidos, com um acréscimo de 50% sobre o
valor da remuneração da hora normal de trabalho, tendo tal
pagamento natureza indenizatória.
(D) não é permi do para as a vidades exercidas por Ulisses e a
redução do intervalo implica no pagamento pelo empregador do
período total do intervalo, com acréscimo de 50% sobre o valor
da remuneração da hora normal de trabalho, tendo tal
pagamento natureza salarial.
(E) é permi do para as a vidades exercidas por Ulisses no caso
de necessidade de produção, mas somente em dois períodos de
30 minutos cada um e a redução do intervalo implica no
pagamento pelo empregador do período total do intervalo, com
acréscimo de 50% sobre o valor da remuneração da hora normal
de trabalho, tendo tal pagamento natureza salarial.
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63. (Oficial de Jus ça Avaliador – TRT/11ª – FCC – 2017) Maciel
é empregado da empresa X Ltda e exerce seu labor no horário
noturno. Todavia, todas as sextas-feiras e aos sábados Maciel
estendeu seu labor até as 07:00 horas. Neste caso, de acordo
com o entendimento Sumulado do TST,
(A) não é devido o adicional noturno quanto às horas
prorrogadas, uma vez que já efetuadas no horário diurno, ou
seja, após 6h.
(B) não é devido o adicional noturno quanto às horas
prorrogadas, uma vez que já efetuadas no horário diurno, ou
seja, após 5h.
(C) é devido o adicional noturno quanto às horas prorrogadas,
sendo que este adicional integrará o salário de Maciel para todos
os efeitos legais.
(D) é devido o adicional noturno apenas quanto a primeira hora
prorrogada, sendo que este adicional integrará o salário de
Maciel para os efeitos legais, exceto férias.
(E) é devido o adicional noturno quanto às horas prorrogadas,
sendo que este adicional integrará o salário de Maciel para os
efeitos legais, exceto férias e décimo terceiro salário.
64. (Analista Judiciário – TST – FCC – 2017) A respeito do
teletrabalho previsto na Lei nº 13.467 de 2017, considere:
I. Entende-se teletrabalho a prestação de serviços
exclusivamente fora das dependências do empregador, com a
u lização de tecnologias de informação e de comunicação que,
por sua natureza, não se cons tuam como trabalho externo.
II. Por determinação do empregador, poderá haver o retorno do
empregado em regime de teletrabalho para a modalidade
presencial, respeitado o período de transição de, no mínimo, 15
dias, constando de adi vo contratual.
III. A alteração contratual a nente à mudança do regime
presencial para o de teletrabalho só pode ser efe vada se
houver acordo mútuo entre empregado e empregador, devendo
ser formalizada mediante adi vo contratual.
IV. O comparecimento às dependências do empregador para a
realização de a vidades específicas que exijam a presença do
empregado no estabelecimento descaracteriza o regime de
teletrabalho.
V. A prestação de serviços na modalidade de teletrabalho deverá
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 constar expressamente do contrato individual de trabalho, não
sendo exigida a especificação das a vidades que serão
Trabalho
do Trabalho
realizadas pelo empregado.
Está correto o que consta APENAS em
(A) II, III e IV.
(B) I, II e V.
(C) III, IV e V.
(D) II e III.
(E) I e IV.
RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
65. (Técnico Administra vo – TRT/24ª – FCC – 2017) O contrato
de trabalho cumpre um ciclo existencial: nasce em
Direito determinado momento e chega ao seu final, ex nguindo-se
por vários mo vos. No tocante à rescisão do contrato de
trabalho, modalidades e indenização devida,
Direito do
(A) o pagamento das parcelas constantes do instrumento de
rescisão ou recibo de quitação deverá ser efetuado, em
qualquer caso, até o décimo dia, contado da data da no ficação
da demissão.
(B) não há necessidade de o instrumento de rescisão ou recibo
de quitação, no caso de pedido de demissão e dispensa por justa
causa, ter especificada a natureza e discriminado o valor de cada
parcela paga ao empregado.
(C) havendo culpa recíproca no ato que determinou a rescisão
do contrato de trabalho, a indenização devida ao empregado
poderá ser reduzida até o limite de 1/3 daquela que seria devida
em caso de culpa exclusiva do empregador.
(D) o empregado poderá considerar rescindido o contrato e
pleitear a devida indenização quando, em qualquer hipótese, o
empregador reduzir o seu trabalho, mesmo que essa redução
não afete sensivelmente a importância dos salários.
(E) cons tuem justa causa para rescisão do contrato de trabalho
pelo empregador, entre outras, a negociação habitual por conta
própria ou alheia sem permissão do empregador, e quando
cons tuir ato de concorrência à empresa para a qual trabalha o
empregado, ou for prejudicial ao serviço.
66. (Analista Judiciário – TRT/11ª – FCC – 2017) A empresa de
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calçados Chão Azul Ltda. rescindiu o contrato de trabalho com
justa causa da empregada Lívia que estava afastada do
emprego gozando de auxílio doença previdenciário. Na úl ma
perícia médica Lívia teve alta do INSS, mas transcorridos
cinquenta e cinco dias, ela não retornou ao trabalho e não
jus ficou o mo vo de não retornar. Neste caso, de acordo com
entendimento sumulado do TST, a empresa
(A) agiu corretamente, uma vez que Lívia possuía o prazo de
quinze dias após a cessação do bene cio previdenciário para
retornar ao trabalho ou jus ficar o mo vo de não o fazer.
(B) agiu corretamente, uma vez que Lívia possuía o prazo de
trinta dias após a cessação do bene cio previdenciário para
retornar ao trabalho ou jus ficar o mo vo de não o fazer.
(C) não agiu corretamente, uma vez que Lívia possui o prazo de
sessenta dias após a cessação do bene cio previdenciário para
retornar ao trabalho ou jus ficar o mo vo de não o fazer, não
havendo transcorrido, ainda este lapso temporal.
(D) não agiu corretamente, uma vez que Lívia possui o prazo de
noventa dias após a cessação do bene cio previdenciário para
retornar ao trabalho ou jus ficar o mo vo de não o fazer, não
havendo transcorrido, ainda este lapso temporal.
(E) não agiu corretamente, neste caso, em razão do gozo do
bene cio previdenciário, independentemente do lapso
temporal, não se configura a hipótese de abandono de emprego,
sendo vedada a dispensa com justa causa.
67. (Analista Judiciário – TRT/24ª – FCC – 2017) Diana
frequentemente chegava atrasada no início de sua jornada de
trabalho, a ngia produção bem inferior àquela realizada pelos
colegas de sua equipe, além de apresentar um número elevado
de faltas injus ficadas. Por tais razões, a empregada foi
adver da, verbalmente e por escrito, além de receber
suspensão disciplinar por 2 dias. Na situação apresentada,
Diana cometeu falta grave que ensejaria a dispensa por justa
causa na modalidade de
(A) incon nência de conduta.
(B) ato de insubordinação.
(C) a tude de indisciplina.
(D) ato de improbidade.
(E) desídia no desempenho das funções.
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 68. (Técnico Administra vo – TRT/21ª – FCC – 2017) Alice,
repositora no Supermercado Alegria Ltda. manifestou sua
Trabalho
do Trabalho
intenção de rescindir seu contrato de trabalho por prazo
indeterminado, pedindo para ser feito um acordo com seu
empregador. Tendo em vista as novas disposições introduzidas
pela Lei nº 13.467/2017, o contrato de trabalho
(A) poderá ser ex nto por acordo entre empregado e
empregador, sendo devido apenas o saldo de salário e as férias
vencidas acrescidas de 1/3, podendo Alice sacar 80% do valor
dos depósitos do FGTS e ingressar no Programa de Seguro-
Desemprego.
(B) não poderá ser ex nto por acordo entre empregado e
empregador, uma vez que as verbas trabalhistas representam
direitos indisponíveis.
Direito (C) poderá ser ex nto por acordo entre empregado e
empregador, não sendo devido o aviso prévio, sendo que as
demais verbas trabalhistas serão devidas em sua integralidade,
Direito do
podendo Alice sacar 80% do valor dos depósitos do FGTS, sem
direito à indenização sobre o seu saldo e não podendo ingressar
no Programa de Seguro-Desemprego.
(D) poderá ser ex nto por acordo entre empregado e
empregador, sendo devido metade do aviso prévio, se
indenizado, e metade da indenização sobre o saldo do FGTS e as
demais verbas trabalhistas em sua integralidade, podendo sacar
80% do valor dos depósitos do FGTS, não podendo ingressar no
Programa de Seguro-Desemprego.
(E) não poderá ser ex nto por acordo entre empregado e
empregador, necessitando, para tanto, obrigatoriamente de
autorização do Ministério do Trabalho para sua homologação.
69. (Técnico Administra vo – TST – FCC – 2017) Na nova
modalidade de rescisão do contrato de trabalho, introduzida
pela Lei nº 13.467/2017, havendo ex nção por acordo entre
empregado e empregador, serão devidas as seguintes verbas
rescisórias:
(A) metade do aviso prévio, se indenizado e metade das férias
vencidas + 1/3, se ver, com a integralidade da indenização sobre
o saldo do FGTS e das demais verbas trabalhistas, podendo sacar
80% do valor dos depósitos do FGTS, além de poder ingressar no
Programa de Seguro-Desemprego.
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(B) metade do aviso prévio, se indenizado e metade da
indenização sobre o saldo do FGTS e as demais verbas trabalhistas
em sua integralidade, podendo sacar 80% do valor dos depósitos
do FGTS, além de poder ingressar no Programa de Seguro-
Desemprego.
(C) metade da indenização sobre o saldo do FGTS e as demais
verbas trabalhistas em sua integralidade, podendo sacar 100% do
valor dos depósitos do FGTS, não podendo ingressar no Programa
de Seguro-Desemprego, e sem percepção de aviso prévio.
(D) metade do aviso prévio, se indenizado e metade das férias
vencidas + 1/3, se ver, com a integralidade da indenização sobre
o saldo do FGTS e das demais verbas trabalhistas, podendo sacar
100% do valor dos depósitos do FGTS, não podendo ingressar no
Programa de Seguro-Desemprego.
(E) metade do aviso prévio, se indenizado e metade da
indenização sobre o saldo do FGTS e as demais verbas trabalhistas
em sua integralidade, podendo sacar 80% do valor dos depósitos
do FGTS, não podendo ingressar no Programa de Seguro-
Desemprego.
AVISO PRÉVIO
70. (Analista Judiciário – TRT/24ª – FCC – 2017) Em relação ao
ins tuto jurídico do aviso prévio, nos termos das normas
con das na Consolidação das Leis do Trabalho e da
jurisprudência sumulada do Tribunal Superior do Trabalho,
(A) havendo aplicação da dispensa do empregado por justa causa
em razão de desídia no desempenho de suas funções deverá ser
concedido aviso prévio.
(B) em caso de despedida indireta e rescisão por culpa recíproca
não é devido o aviso prévio.
(C) o pagamento rela vo ao período de aviso prévio trabalhado
está sujeito à contribuição para o FGTS, o que não ocorre quando
o mesmo for indenizado.
(D) o horário normal de trabalho do empregado, durante o prazo
do aviso, será reduzido em duas horas diárias, sem prejuízo do
salário integral, independentemente de quem tenha promovido a
rescisão.
(E) é incorreto subs tuir o período que se reduz da jornada de
trabalho, no aviso prévio, pelo pagamento das horas
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 correspondentes.
Trabalho
do Trabalho
71. (Analista Administra vo – TST – FCC – 2017) Após ter
dispensado o empregado Glauber, que trabalhou na empresa
por 8 anos, Flecha de Ouro Transportes Ltda. resolve
reconsiderar o aviso prévio, informando ao empregado que,
em razão disso, o contrato de trabalho permanecerá vigorando
normalmente. Glauber não concorda com o empregador e,
considerando o contrato de trabalho rescindido, requer que o
mesmo lhe pague as verbas rescisórias devidas. Em relação à
situação de Glauber
(A) a reconsideração do aviso prévio pelo empregador é possível
e independe da concordância do empregado, tendo em vista
que revela situação mais benéfica ao trabalhador e privilegia o
Direito princípio da con nuidade da relação de emprego.
(B) a aceitação da reconsideração do aviso prévio dado por uma
das partes é faculdade da outra parte e, portanto, com a recusa
Direito do
de Glauber o contrato de trabalho será ex nto ao término do
período do aviso prévio, sendo devidas as verbas rescisórias.
(C) considerando que o contrato de trabalho dele é por prazo
indeterminado, não há que se falar em reconsideração do aviso
prévio, eis que tal possibilidade refere-se aos contratos por
prazo determinado, em relação aos quais o legislador privilegia
seu cumprimento até o prazo fixado pelas partes quando da
contratação.
(D) dado o aviso prévio, não há que se falar em reconsideração
do mesmo, pois o contrato de trabalho é considerado ex nto
quando da concessão do aviso, sendo que a projeção do seu
prazo se refere apenas a pagamentos de verbas trabalhistas e
rescisórias.
(E) a reconsideração do aviso prévio é possível e caracteriza ato
unilateral da parte que teve a inicia va na rescisão do contrato
de trabalho, não havendo que se falar em aceitação da outra
parte.
72. (Analista Judiciário – TRT/20ª – FCC – 2016) A no ficação ou
comunicação antecipada que uma das partes faz à outra
manifestando a sua intenção em romper o contrato de
trabalho é conceituada como aviso prévio. Conforme previsão
legal e sumulada pelo Tribunal Superior do Trabalho,
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(A) é permi do por lei subs tuir o período que se reduz da
jornada de trabalho, no aviso prévio, pelo pagamento das horas
correspondentes, desde que acrescida do adicional de horas
extras em dobro.
(B) após a comunicação do aviso prévio, a rescisão torna-se
efe va depois de expirado o respec vo prazo, mas, se a parte
no ficante reconsiderar o ato, antes de seu termo, a outra parte
fica obrigada a aceitar a reconsideração.
(C) o empregado que, durante o prazo do aviso prévio, cometer
quaisquer das faltas consideradas pela lei como justa causa para
a rescisão, perde o direito ao restante do respec vo prazo.
(D) a ocorrência de qualquer mo vo de justa causa no decurso
do prazo do aviso prévio dado pelo empregador, re ra do
empregado qualquer direito às verbas rescisórias de natureza
indenizatória.
(E) é devido o aviso prévio na despedida indireta, mas nesse caso
o valor das horas extraordinárias habituais não integrará o aviso
prévio indenizado.
73. (Procurador – Município de São Luís/MA – FCC – 2016) A
empresa C deu aviso prévio para a empregada Laura, porém,
antes do término do referido aviso, a empresa reconsiderou o
aviso e Laura aceitou. Neste caso, de acordo com a
Consolidação das Leis do Trabalho, o contrato de trabalho de
Laura
(A) será rescindido, uma vez que não há previsão legal de
reconsideração de aviso prévio, devendo ser elaborado novo
contrato de trabalho, com intervalo mínimo de 90 dias.
(B) con nuará a vigorar, mas o aviso prévio deverá ser anotado
na C TPS do empregado para efeito de fiscalização
administra va, considerando-se válido para todos os efeitos.
(C) será rescindido, uma vez que não há previsão legal de
reconsideração de aviso prévio, devendo ser elaborado novo
contrato de trabalho, com intervalo mínimo de 30 dias.
(D) con nuará a vigorar, como se o aviso prévio não vesse sido
dado.
(E) será rescindido, uma vez que não há previsão legal de
reconsideração de aviso prévio, devendo ser elaborado novo
contrato de trabalho, não havendo intervalo mínimo necessário
entre os dois contratos.
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 74. (Técnico Administra vo – TRT/14ª – FCC – 2016) A Doutrina
conceitua o aviso prévio como o ato de comunicação
Trabalho
do Trabalho
antecipada de uma parte a outra da intenção de romper o
contrato de trabalho. Conforme regras con das na legislação
sobre o ins tuto do aviso prévio é correto afirmar:
(A) É u lizado em todas as modalidades de contratos por prazo
determinado e indeterminado.
(B) No término normal dos contratos de experiência o seu prazo
é reduzido para oito dias.
(C) Em contrato por prazo indeterminado que perdurou de
janeiro de 2014 até outubro de 2014 o prazo será de trinta e três
dias.
(D) A falta do aviso prévio por parte do trabalhador dá ao
Direito empregador o direito de descontar os salários correspondentes
ao prazo respec vo.
(E) O valor das horas extraordinárias, ainda que habituais, não
integra o aviso prévio indenizado.
Direito do
ESTABILIDADE
75. (Técnico Administra vo – TRT/21ª – FCC – 2017) Osmar,
Pintor a pistola, trabalha na Metalúrgica 2 Pinos S/A, que
possui trezentos empregados. Pretende se candidatar ao cargo
de representante dos empregados na nova modalidade de
comissão de representação de empregados, com a finalidade
de promover o entendimento direto com seu empregador.
Tendo em vista a Lei no 13.467/2017,
(A) nesta modalidade não está prevista a estabilidade provisória
no emprego, razão pela qual, mesmo eleito, Osmar poderá ser
despedido a qualquer momento.
(B) Osmar não poderá sofrer despedida arbitrária somente se
for eleito para o cargo de representante dos empregados, até
um ano após o fim do mandato.
(C) Osmar não poderá sofrer despedida arbitrária, desde o
registro de sua candidatura até um ano após o fim do mandato.
(D) Osmar poderá sofrer despedida arbitrária, desde que eleito
e homologada a rescisão contratual pelo sindicato profissional.
(E) Osmar não poderá sofrer despedida arbitrária, desde o
registro de sua candidatura até dois anos após o fim do
mandato.
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76. (Analista Judiciário – TST – FCC – 2017) Com relação aos
ins tutos da estabilidade e garan as provisórias de emprego, e
considerando a legislação vigente e a jurisprudência sumulada
do Tribunal Superior do Trabalho,
(A) cessa a estabilidade provisória do Presidente da CIPA com a
ex nção do estabelecimento da empresa, sendo que nessa
hipótese não se considera arbitrária a sua despedida pelo
empregador.
(B) a estabilidade do empregado eleito dirigente sindical
compreende o período desde o registro da candidatura, até 1
ano após o término do mandato, desde que tenha sido eleito
membro tular.
(C) o registro da candidatura do empregado a cargo de dirigente
sindical durante o período de aviso prévio, ainda que indenizado,
não afasta o direito à estabilidade, posto que o mesmo integra o
contrato de trabalho para todos os efeitos.
(D) para as empresas com mais de 60 empregados, gozarão de
garan a de emprego, empregados eleitos representantes de
comissão incumbidas de acompanhar e fiscalizar a regular
cobrança e distribuição de gorjetas, vinculada ao desempenho
das funções para que foram eleitos.
(E) a falta de comunicação da en dade sindical ao empregador
acerca do registro de candidatura de empregado e,
eventualmente, a sua posse, se eleito, sempre será causa que
inviabiliza a estabilidade provisória.
77. (Técnico Administra vo – TST – FCC – 2017) Nas empresas
com mais de duzentos empregados, é assegurada a eleição de
uma comissão para representá-los, com a finalidade de
promover-lhes o entendimento direto com os empregadores.
De acordo com as alterações da CLT, introduzidas pela Lei nº
13.467/2017, são atribuições da referida comissão de
empregados, EXCETO
(A) acompanhar o cumprimento das leis trabalhistas,
previdenciárias e das convenções e acordos cole vos de
trabalho.
(B) promover o diálogo e o entendimento no ambiente de
trabalho com o fim de prevenir conflitos.
(C) encaminhar reivindicações específicas dos empregados de
seu âmbito de representação.
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 (D) solicitar a comprovação da empresa dos recolhimentos
fiscais, previdenciários e depósitos do FGTS.
Trabalho
do Trabalho
(E) representar os empregados perante a administração da
empresa.
78. (Técnico Administra vo – TST – FCC – 2017) José foi
dispensado sem justa causa, após 11 meses de serviço. Passou
a cumprir o aviso prévio trabalhando, optando pela redução de
duas horas diárias do seu horário normal de trabalho.
Entretanto, neste período, registrou sua candidatura para
eleição a cargo de dirigente sindical. De acordo com a
legislação e o entendimento sumulado do TST, neste caso a
empregadora de José deverá
Direito (A) cancelar a dispensa e aguardar a eleição, pois o registro da
candidatura do empregado a cargo de dirigente sindical durante
o período do aviso prévio trabalhado com a redução de duas
horas diárias de seu horário de trabalho lhe assegura a
Direito do
estabilidade.
(B) manter a dispensa, tendo em vista que o registro da
candidatura do empregado a cargo de dirigente sindical durante
o período do aviso prévio não lhe assegura a estabilidade.
(C) manter a dispensa, tendo em vista que o registro da
candidatura do empregado a cargo de dirigente sindical
somente lhe assegura a estabilidade se fosse feita na
modalidade do aviso prévio indenizado.
(D) cancelar a dispensa e aguardar a eleição, pois o registro da
candidatura do empregado a cargo de dirigente sindical durante
o período do aviso prévio trabalhado se equipara às regras dos
contratos de trabalho por prazo determinado, assegurando-lhe
a estabilidade.
(E) manter a dispensa, tendo em vista que o registro da
candidatura do empregado a cargo de dirigente sindical
somente lhe assegura a estabilidade se fosse feita na
modalidade do aviso prévio trabalhado com opção de manter a
jornada normal de trabalho, podendo faltar ao serviço, sem
prejuízo do salário, por sete dias corridos.
79. (Oficial de Jus ça Avaliador – TRT/24ª – FCC – 2017) Ícaro
trabalha no Hotel Sossego como analista do setor de recursos
humanos, filiado ao sindicato de sua categoria profissional.
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Registrou-se como candidato a dirigente sindical para o biênio
2016/2017 e foi vitorioso. Com fundamento na legislação e no
entendimento sumulado do Tribunal Superior do Trabalho, em
relação à estabilidade provisória e ao exercício na função de
dirigente sindical,
(A) a estabilidade de Ícaro fica assegurada a par r do momento
do registro de sua candidatura a cargo de direção de en dade
sindical, até dois anos após o final do seu mandato.
(B) caso houvesse a ex nção da a vidade empresarial no âmbito
da base territorial do sindicato, não haveria razão para subsis r a
estabilidade.
(C) a estabilidade estaria assegurada a Ícaro ainda que ele
es vesse cumprindo aviso prévio por ocasião do registro de sua
candidatura.
(D) o empregado eleito para cargo de representação profissional,
não poderá ser impedido do exercício de suas funções, mas
poderá ser transferido para qualquer filial da empresa ainda que
lhe dificulte o desempenho das suas atribuições sindicais.
(E) se Ícaro pertencesse à categoria diferenciada e fosse eleito
dirigente sindical gozaria de estabilidade ainda que não
exercesse na empresa a vidade per nente à categoria
profissional do sindicato para o qual foi eleito dirigente.
FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO - F.G.T.S.
80. (Analista Administra vo – TRT/11ª – FCC – 2017) De acordo
com o entendimento Sumulado do TST, a contribuição para o
Fundo de Garan a do Tempo de Serviço incide sobre a
remuneração mensal devida ao empregado,
(A) com exceção das horas extras.
(B) inclusive horas extras e adicionais eventuais.
(C) na proporção de 7%, inclusive horas extras, não incidindo
sobre adicionais eventuais.
(D) na proporção de 12%, inclusive horas extras, com exceção de
adicionais eventuais.
(E) na proporção de 11%, inclusive horas extras, com exceção de
adicionais eventuais.
81. (Analista Judiciário – TRT/11ª – FCC – 2017) Com relação ao
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 FGTS, considere:
I. A equivalência entre os regimes do Fundo de Garan a do
Trabalho
do Trabalho
Tempo de Serviço e da estabilidade prevista na CLT é meramente
jurídica e não econômica, sendo indevidos valores a tulo de
reposição de diferenças.
II. O pagamento rela vo ao período de aviso prévio, trabalhado
ou não, está sujeito à contribuição para o FGTS.
III. Caberá ao Conselho Curador do FGTS, na qualidade de
agente operador, emi r Cer ficado de Regularidade do FGTS.
IV. Quando ocorrer rescisão do contrato de trabalho por culpa
recíproca ou força maior reconhecida pela Jus ça do Trabalho, o
percentual devido rela vo à multa pela rescisão será de 20%.
Está correto o que se afirma APENAS em
Direito (A) I e II.
(B) I, II e III.
(C) II, III e IV.
Direito do
(D) I, II e IV.
(E) III e IV.
82. (Analista Judiciário – TRT/24ª – FCC – 2017) Quanto ao
Fundo de Garan a por Tempo de Serviço – FGTS, segundo
ordenamento jurídico e jurisprudência sumulada do Tribunal
Superior do Trabalho:
(A) A contribuição para o Fundo de Garan a do Tempo de
Serviço incide sobre a remuneração mensal devida ao
empregado, inclusive horas extras e adicionais, desde que
habituais.
(B) É trintenária a prescrição do direito de reclamar contra a falta
de recolhimento de contribuição para o FGTS, observado o
prazo de cinco anos após o término do contrato.
(C) Quando ocorrer despedida por culpa recíproca ou força
maior, reconhecida pela Jus ça do Trabalho, o percentual da
multa rescisória será reduzido para dez por cento.
(D) A prescrição da pretensão rela va às parcelas
remuneratórias alcança o respec vo recolhimento da
contribuição para o FGTS.
(E) A conta vinculada do trabalhador no FGTS poderá ser
movimentada quando houver suspensão total do trabalho
avulso por período igual ou superior a sessenta dias,
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comprovada por declaração do sindicato representa vo da
categoria profissional.
83. (Analista Administra vo – TST – FCC – 2017) Entre as
finalidades do FGTS está a de permi r ao trabalhador a
formação de um patrimônio que poderá ser sacado em
momentos especiais e em situações de dificuldade. Nesse
contexto, cons tui hipótese autorizada por lei para o saque do
FGTS:
(A) quando o trabalhador ver idade igual ou superior a 60 anos,
se mulher, e 65 anos, se homem.
(B) despedida sem justa causa, inclusive a indireta, de culpa
recíproca, de força maior e ex nção do contrato de trabalho em
decorrência de acordo entre empregado e empregador.
(C) quando o trabalhador com deficiência, por prescrição médica,
necessite fazer implante.
(D) necessidade pessoal, cuja urgência e gravidade decorram de
prescrição médica.
(E) suspensão total do trabalho avulso por período igual ou
superior a 120 dias, comprovada por declaração do sindicato
representa vo da categoria profissional.
84. (Procurador – Município de São Luís/MA – FCC – 2016) O
Conselho Curador do FGTS
(A) tem suas decisões tomadas com a presença da maioria
absoluta de seus membros, não tendo o Presidente direito a voto,
exceto quando houver empate.
(B) poderá se reunir, extraordinariamente, quando houver
necessidade, compe ndo exclusivamente ao Presidente
convocar reunião extraordinária.
(C) tem suas decisões tomadas com a presença da maioria
absoluta de seus membros, tendo o Presidente voto de
qualidade.
(D) é composto por representação exclusiva de órgãos e
en dades governamentais, na forma estabelecida pelo Poder
Execu vo.
(E) reunir-se-á ordinariamente, a cada bimestre, por convocação
de seu Presidente.
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 DA SEGURANÇA E DA MEDICINA DO TRABALHO
Trabalho
do Trabalho
85. (Analista Administra vo – TRT/11ª – FCC – 2017) Lindoval,
sessenta e um anos de idade, é empregado da tecelagem
irmãos Fabricios Ltda., pretendendo, neste ano, fazer parte da
composição da CIPA como representante dos empregados.
Neste caso, considerando que Lindoval não é filiado ao
sindicato da categoria, ele
(A) não poderá par cipar da eleição uma vez que é exclusiva para
empregados com até sessenta anos de idade.
(B) poderá par cipar da eleição, que se realiza através de
escru nio secreto, podendo, inclusive, obedecida as
formalidades legais, ocupar o cargo de Presidente.
Direito (C) não poderá par cipar da eleição uma vez que é exclusiva para
empregados sindicalizados.
(D) poderá par cipar da eleição, que se realiza através de
escru nio secreto, podendo, inclusive, obedecida as
Direito do
formalidades legais, ocupar o cargo de Vice-Presidente.
(E) poderá par cipar da eleição, que se realiza através de
escru nio secreto, mas não poderá ocupar o cargo de Presidente
em razão da ausência de filiação.
86. (Técnico Administra vo – TRT/11ª – FCC – 2017) Segundo a
Consolidação das Leis do Trabalho, o mandato dos membros
eleitos da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes − CIPA
terá a duração de
(A) um ano, permi da uma reeleição, exceto ao membro
suplente que, durante o seu mandato, tenha par cipado de
menos da metade do número de reuniões da CIPA.
(B) um ano, vedado a reeleição, em qualquer hipótese, havendo
disposi vo legal expresso neste sen do.
(C) dois anos, vedada a reeleição, em qualquer hipótese,
havendo disposi vo legal expresso neste sen do.
(D) um ano, permi da uma reeleição, exceto ao membro
suplente que, durante o seu mandato, tenha par cipado de
menos de 1/3 do número de reuniões da CIPA.
(E) dois anos, permi da uma reeleição, exceto ao membro
suplente que, durante o seu mandato, tenha par cipado de
menos de 1/3 do número de reuniões da CIPA.
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87. (Oficial de Jus ça Avaliador – TRT/11ª – FCC – 2017) A
Cláusula X da Convenção Cole va de Trabalho H fixa adicional
de insalubridade em 10% sobre o salário mínimo regional
quando a insalubridade for graduada em grau médio. A
Cláusula Y da Convenção Cole va de Trabalho G fixa adicional
de insalubridade proporcional ao tempo de exposição,
limitando em 5%, 10% e 15% sobre o salário mínimo regional,
respec vamente, de acordo com o grau constatado, se
mínimo, médio ou máximo. Nestes casos,
(A) ambas as cláusulas são válidas, mas carentes de eficácia.
(B) somente a cláusula X é inválida.
(C) somente a cláusula Y é inválida.
(D) ambas as cláusulas são inválidas.
(E) ambas as cláusulas são válidas e eficazes.
88. (Analista Judiciário – TST – FCC – 2017) Considere as
situações abaixo descritas.
I. Sócrates é comissário de bordo de empresa aérea Céu de
Brigadeiro S/A e permanece dentro da aeronave nos períodos de
abastecimento.
II. Mercúrio é motorista da empresa Astro Rei Ltda. e realiza
entregas u lizando habitualmente carro. Esporadicamente, na
ausência do carro, realiza as entregas de motocicleta.
III. Netuno é vigilante bancário, trabalhando em escala 12 × 36,
portando arma de fogo.
IV. Zeus é empregado da empresa Atenas Geradora de Energia
Elétrica S/A, trabalhando na função de eletricitário, adentrando
em área considerada de risco uma vez ao dia, lá permanecendo
por cinco minutos.
Levando em consideração a legislação trabalhista em vigor e a
jurisprudência sumulada do Tribunal Superior do Trabalho,
(A) apenas Netuno e Zeus devem receber adicional de
periculosidade, ambos de forma integral.
(B) apenas Sócrates não é credor de adicional de periculosidade,
sendo que Mercúrio, Netuno e Zeus devem recebê-lo de forma
proporcional ao tempo de exposição.
(C) todos fazem jus ao adicional de periculosidade, sendo o
pagamento proporcional ao tempo de exposição ao risco apenas
para Zeus.
(D) apenas Mercúrio não faz jus ao adicional de periculosidade e
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 os demais devem recebê-lo de forma proporcional ao tempo de
exposição.
Trabalho
do Trabalho
(E) nenhum dos empregados faz jus ao adicional de
periculosidade, considerando que, em todas as situações, está
ausente o requisito essencial da habitualidade de exposição ao
risco.
89. (Analista Judiciário – TRT/11ª – FCC – 2017) Carlos é
empregado da empresa DCD Ltda. Ele recebe adicional de
periculosidade em razão da a vidade desenvolvida na
empresa. Exatamente em razão desta a vidade Carlos
também é remunerado pelas horas que permanece de
sobreaviso em sua residência, porém, na remuneração destas
Direito horas de sobreaviso a empresa paga sem a integração do
adicional de periculosidade. Neste caso, de acordo com o
entendimento Sumulado do TST, a empresa empregadora
Direito do
efetua o pagamento de forma
(A) incorreta se as horas de sobreaviso ultrapassam dez horas
durante um mês, uma vez que, somente neste caso, haverá
integração do adicional de periculosidade sobre as horas de
sobreaviso.
(B) incorreta uma vez que a integração do adicional de
periculosidade sobre as horas de sobreaviso é sempre devido,
em razão da a vidade desenvolvida pelo empregado.
(C) incorreta se as horas de sobreaviso ultrapassam quinze
horas durante um mês, uma vez que, somente neste caso,
haverá integração do adicional de periculosidade sobre as horas
de sobreaviso.
(D) correta uma vez que Carlos não se encontra em condições de
risco, razão pela qual é incabível a integração do adicional de
periculosidade sobre as horas de sobreaviso.
(E) incorreta se as horas de sobreaviso ultrapassam vinte horas
durante um mês, uma vez que, somente neste caso, haverá
integração do adicional de periculosidade sobre as horas de
sobreaviso.
90. (Técnico Administra vo – TRT/24ª – FCC – 2017) A
constatação de que o exercício de qualquer a vidade
profissional gera riscos à saúde e à integridade sica do
trabalhador fez com que, grada vamente fosse sendo
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construída uma estrutura de proteção ao trabalhador,
passando a questão rela va à segurança e medicina do
trabalho ser vista a par r de uma concepção profundamente
humana. Com relação às normas de medicina e segurança do
trabalho, em especial às a vidades insalubres e perigosas, a
legislação estabelece que
(A) o exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos
limites de tolerância, assegura a percepção de adicional
respec vamente de 40% ou 20% do salário-base do empregado,
segundo se classifiquem nos graus máximo e mínimo.
(B) o trabalho em condições de periculosidade assegura ao
empregado um adicional de 30% sobre o salário sem os
acréscimos resultantes de gra ficações, prêmios ou
par cipações nos lucros da empresa.
(C) são consideradas a vidades ou operações perigosas aquelas
que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco
acentuado em virtude de exposição permanente ou eventual do
trabalhador a roubos ou outras espécies de violência, sica ou
moral, nas a vidades profissionais de bancários e de segurança
pessoal ou patrimonial.
(D) não serão descontados ou compensados do adicional de
insalubridade outros da mesma natureza eventualmente já
concedidos ao vigilante por meio de acordo cole vo.
(E) o Ministério do Trabalho aprovará o quadro das a vidades e
operações insalubres e adotará normas sobre os critérios de
caracterização da insalubridade, cabendo à Jus ça do Trabalho
fixar os limites de tolerância aos agentes agressivos, meios de
proteção e o tempo máximo de exposição do empregado a esses
agentes.
91. (Técnico Administra vo – TRT/14ª – FCC – 2016) O
trabalhador Athos exerceu as funções de vigilante em agência
bancária e esteve exposto, de forma permanente, a a vidade
que, por sua natureza ou método de trabalho, implicou em
risco acentuado em virtude de exposição permanente a roubos
ou outras espécies de violência sica nas a vidades
profissionais de segurança pessoal ou patrimonial. Nessa
hipótese, conforme previsão con da na Consolidação das Leis
do Trabalho, o empregado fará jus ao pagamento de adicional
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 de
(A) penosidade, calculado em 10% sobre o salário básico.
Trabalho
do Trabalho
(B) periculosidade, calculado em 30% sobre o salário básico.
(C) periculosidade, calculado em 15% sobre a remuneração
global.
(D) insalubridade, calculado em 40% sobre o salário global.
(E) insalubridade, calculada em 10%, 20% ou 40% sobre o salário
mínimo nacional.
92. (Técnico Administra vo – TRT/20ª – FCC – 2016) Medusa foi
contratada como caixa do posto de combus veis Abasteça S/A.
O caixa fica localizado ao lado das bombas de abastecimento
dos veículos, razão pela qual ela atua em a vidade que implica
Direito risco acentuado por exposição permanente da trabalhadora a
produtos inflamáveis e explosivos. Medusa ajuizou ação
trabalhista postulando o pagamento de adicional, sendo
verificadas as condições de risco por perícia judicial. Assim,
Direito do
conforme legislação aplicável, Medusa fará jus ao adicional de
(A) penosidade, no valor de 10%, 20% ou 40% do salário mínimo
regional, conforme classificação de risco mínimo, médio e
máximo.
(B) periculosidade, no valor de 25% sobre o valor da hora normal
para cada hora trabalhada com exposição ao risco.
(C) insalubridade, no importe de 30% sobre toda a sua
remuneração, incluindo prêmios e gra ficações.
(D) periculosidade, no valor de 30% sobre o salário sem os
acréscimos resultantes de gra ficações, prêmios ou
par cipações nos lucros da empresa.
(E) insalubridade, no importe de 10%, 20% ou 40% do salário
mínimo nacional, conforme classificação de risco mínimo, médio
e máximo.
PROTEÇÃO AO TRABALHO DA MULHER
93. (Técnico Administra vo – TRT/8ª – Cespe – 2016)
Considerando o disposto na Consolidação das Leis do Trabalho
acerca da proteção ao trabalho da mulher, da estabilidade da
gestante e da licença-maternidade, assinale a opção correta.
A) O empregador não tem direito de exigir de empregada exame
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ou atestado médico com vistas a constatar gravidez ou
infer lidade.
B) É admissível a prorrogação ininterrupta do horário normal de
expediente da empregada se o trabalho extraordinário não
exceder a três horas.
C) Cons tui mo vo de demissão por justa causa o fato de a
mulher encontrar-se em estado de gravidez não declarado
quando de sua admissão.
D) O prazo de licença-maternidade é de cento e vinte dias,
descontados os dias em que a gestante ver se afastado para fins
de acompanhamento do seu período gestacional.
E) A proteção especial ao trabalho da mulher não se estende a
empresas familiares em que ela atue como empregada.
94. (Técnico Administra vo – TRT/24ª – FCC – 2017) Uma das
consequências da Revolução Industrial foi o ingresso da mulher
no mercado de trabalho. No entanto, a exploração daí
decorrente, caracterizada desde o pagamento de menores
salários do que aos homens, até a ausência de qualquer
preocupação em relação à gestação e à maternidade, foi tão
grande que levou à formação de um sistema de proteção à
mulher, desenvolvido a par r do século XIX. Rela vamente à
proteção da mulher no mercado de trabalho, a legislação
estabelece que
(A) os preceitos que regulam o trabalho masculino não são
aplicáveis ao trabalho feminino, em qualquer caso.
(B) ao empregador é vedado submeter a mulher em serviço que
demande o emprego de força muscular superior a 20 quilos para
o trabalho con nuo e para o trabalho ocasional.
(C) cada hora do período noturno de trabalho das mulheres terá
60 minutos.
(D) será obrigatório em caso de prorrogação do horário normal,
um descanso de 15 minutos, no mínimo, antes do início do
período extraordinário do trabalho.
(E) os estabelecimentos em que trabalharem pelo menos 40
mulheres com mais de 18 anos de idade terão local apropriado
onde seja permi do às empregadas guardar sob vigilância e
assistência os seus filhos de até 5 anos de idade.
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 95. (Analista Administra vo – TST – FCC – 2017) Entre as
diversas regras de proteção à mulher gestante e lactante estão
Trabalho
do Trabalho
as rela vas a restrições para o exercício de a vidades em
condições insalubres e a concessão de intervalos para
amamentação do bebê, entre as quais:
(A) O período de 6 meses, no qual, durante a jornada de
trabalho, devem ser concedidos 2 descansos de meia hora cada
um para amamentação do bebê, poderá ser dilatado, a critério
da autoridade competente, quando o exigir a saúde do filho.
(B) Sem prejuízo de sua remuneração, nesta incluído o valor do
adicional de insalubridade, a empregada deverá ser afastada de
a vidades consideradas insalubres em grau máximo durante o
período em que es ver amamentando o bebê, desde que haja
Direito recomendação por escrito de médico da Previdência Social.
(C) Para amamentar o próprio filho, até que este complete 6
meses de idade, a mulher terá direito, durante a jornada de
Direito do
trabalho, a 2 descansos de meia hora cada um, sendo que os
horários de gozo dos mesmos são definidos pelo empregador,
de acordo com as possibilidades da produção.
(D) Quando não for possível que a gestante seja afastada de
a vidades consideradas insalubres em grau máximo, enquanto
durar a gestação, o contrato de trabalho deverá ser rescindido,
com pagamento de uma indenização equivalente ao salário-
maternidade, não havendo que se falar em estabilidade.
(E) Sem prejuízo de sua remuneração, nesta incluído o valor do
adicional de insalubridade, a empregada deverá ser afastada de
a vidades consideradas insalubres, em qualquer grau, quando
apresentar atestado de saúde, emi do por médico de confiança
da mulher, que recomende o afastamento durante a gestação.
96. (Analista Judiciário – TRT/8ª – Cespe – 2016) De acordo
com a Cons tuição Federal de 1988 (CF) e a jurisprudência do
Tribunal Superior do Trabalho (TST), assinale a opção correta a
respeito da estabilidade da gestante e da licença-
maternidade.
A) Se a admissão da gestante se deu mediante contrato de
trabalho por prazo determinado, a empregada não tem direito à
estabilidade provisória.
B) Caso o empregador desconheça o estado gravídico da
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gestante, ela não terá direito à indenização decorrente da
estabilidade após a cessação do auxílio-doença acidentário.
C) A CF prevê duração de cento e oitenta dias para a licença
gestante.
D) Dada a garan a de emprego à gestante, ela pode ser
reintegrada mesmo após dois anos da ex nção do contrato de
trabalho.
E) Passado o período de estabilidade, garantem-se à gestante os
salários e demais direitos correspondentes ao período de
estabilidade, mas não a reintegração.
PROTEÇÃO AO TRABALHO DO MENOR
97. (Analista Administra vo – TRT/24ª – FCC – 2017) Simão e
seus primos Silas, Moisés e Diego pretendem trabalhar na
empresa W obje vando juntar recursos financeiros para uma
viagem internacional quando completarem 15 anos de idade.
Considerando que Simão possui quatorze anos e dois meses de
idade, Silas possui treze anos, Moisés doze anos e Diego
quatorze anos e seis meses de idade, de acordo com a
Cons tuição Federal,
(A) somente Simão, Silas e Diego podem exercer o trabalho,
porém na condição de aprendiz.
(B) todos podem exercer o trabalho, mas Silas e Moisés só podem
exercer na condição de aprendiz.
(C) somente Simão e Diego podem exercer o trabalho, porém na
condição de aprendiz.
(D) somente Simão, Silas e Diego podem exercer o trabalho,
porém Silas só pode exerce na condição de aprendiz.
(E) todos podem exercer o trabalho, mas Moisés só pode exercer
na condição de aprendiz.
98. (Analista Judiciário – TRT/21ª – FCC – 2017) Considerando as
regras de proteção ao trabalho do menor, em relação ao
contrato de aprendizagem,
(A) para os fins do contrato de aprendizagem, a comprovação da
escolaridade de aprendiz com deficiência é dispensável.
(B) considerada como formação técnico profissional metódica, a
aprendizagem pode ser desenvolvida entre os 14 e os 18 anos,
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 sendo que a validade do contrato de aprendizagem pressupõe objeto ilícito de convenção cole va e de acordo cole vo de
anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, matrícula trabalho, a supressão ou a redução do(s) seguinte(s) direito(s):

Trabalho
do Trabalho
e frequência do aprendiz na escola. (A) banco de horas anual.
(C) os estabelecimentos poderão des nar o equivalente a até (B) teletrabalho, regime de sobreaviso e trabalho intermitente.
10% de sua cota de aprendizes à formação técnico-profissional (C) remuneração do trabalho noturno superior à do diurno.
metódica em áreas relacionadas a prá cas de a vidades (D) enquadramento do grau de insalubridade.
despor vas, à prestação de serviços relacionados à (E) par cipação nos lucros ou resultados da empresa.
infraestrutura, incluindo as a vidades de construção,
ampliação, recuperação e manutenção de instalações
101. (Técnico Administra vo – TST – FCC – 2017) Conforme nova
espor vas e à organização e promoção de eventos espor vos.
redação dada à CLT, por força da Lei nº 13.467/2017, considere:
(D) a duração do trabalho do aprendiz não excederá de oito
I. A convenção cole va e o acordo cole vo de trabalho têm
horas diárias, sendo vedadas a prorrogação e a compensação de
prevalência sobre a lei quando dispuserem sobre remuneração
jornada.
por produ vidade, incluídas as gorjetas percebidas pelo
(E) o contrato de aprendizagem ex nguir-se-á no seu termo ou
Direito empregado, e remuneração por desempenho individual.
quando o aprendiz completar 18 anos, ou no caso de
II. Se for pactuada cláusula que reduza o salário ou a jornada, a
desempenho insuficiente ou inadaptação do aprendiz, salvo
convenção cole va ou o acordo cole vo de trabalho deverão
para o aprendiz com deficiência quando desprovido de recursos
Direito do
prever a proteção dos empregados contra dispensa imo vada
de acessibilidade, de tecnologias assis vas e de apoio
durante o prazo de vigência do instrumento cole vo.
necessário ao desempenho de suas a vidades.
III. Cons tui objeto ilícito de convenção cole va ou de acordo
cole vo de trabalho a supressão ou a redução do valor nominal
DO DIREITO COLETIVO DO TRABALHO
do décimo terceiro salário.
IV. Os empregadores ficam obrigados a descontar da folha de
99. (Oficial de Jus ça Avaliador – TRT/20ª – FCC – 2016)
pagamento dos seus empregados, desde que por eles
Conforme norma sobre organização sindical con da na
devidamente autorizados, as contribuições devidas ao sindicato,
Consolidação das Leis do Trabalho, a similitude de condições
quando por este no ficados.
de vida oriunda da profissão ou trabalho em comum, em
Está correto o que consta em
situação de emprego na mesma a vidade econômica ou em
(A) II, III e IV, apenas.
a vidades econômicas similares ou conexas, compõe a
(B) I, II e III, apenas.
expressão social elementar compreendida como
(C) I, II, III e IV.
(A) dissídio cole vo de trabalho.
(D) I, III e IV, apenas.
(B) categoria econômica.
(E) I, II e IV, apenas.
(C) categoria profissional.
(D) categoria profissional diferenciada.
(E) convenção cole va de trabalho. 102. (Analista Taquigrafia – TST – FCC – 2017) A convenção
cole va e o acordo cole vo de trabalho têm prevalência sobre a
100. (Técnico Administra vo – TRT/21ª – FCC – 2017) lei, podendo ser livremente acordado, inclusive com a redução
Determinada categoria econômica e profissional está em fase ou a supressão, quando dispuserem sobre:
de negociação cole va, e, nesta hipótese, estão sendo (A) seguro contra acidentes do trabalho, a cargo do empregador,
deba das as cláusulas da convenção cole va a ser celebrada. plano de cargos, salários e funções compa veis com a condição
Considerando o que dispõe a Lei nº 13.467/2017, cons tui(em) pessoal do empregado, bem como iden ficação dos cargos que

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 se enquadram como funções de confiança.
(B) teletrabalho, regime de sobreaviso e trabalho intermitente e
Trabalho
do Trabalho
valor nominal do décimo terceiro salário.
(C) remuneração do trabalho noturno superior à do diurno,
regulamento empresarial e par cipação nos lucros ou
resultados da empresa.
(D) adesão ao Programa Seguro-Emprego − PSE, repouso
semanal remunerado, remuneração por produ vidade,
incluídas gorjetas percebidas pelo empregado, e remuneração
por desempenho individual.
(E) banco de horas anual, intervalo intrajornada, respeitado o
limite mínimo de trinta minutos para jornadas superiores a seis
horas e troca do dia de feriado.
Direito
103. (Analista Administra vo – TST – FCC – 2017) A Lei n°
13.467/2017 ampliou a abrangência da negociação cole va de
Direito do
trabalho, fixando novas regras acerca da convenção cole va e
do acordo cole vo de trabalho, entre as quais:
(A) Não será permi do es pular duração de convenção cole va
ou acordo cole vo de trabalho superior a dois anos, salvo
quando se tratar de direitos individualmente adquiridos.
(B) Os empregados contratados sob o regime de tempo parcial
não poderão prestar horas extras, salvo previsão em sen do
contrário em convenção cole va ou acordo cole vo de trabalho.
(C) A inexistência de expressa indicação de contrapar das
recíprocas em convenção cole va ou acordo cole vo de
trabalho ensejará sua nulidade por caracterizar um vício do
negócio jurídico.
(D) Cons tui objeto ilícito de convenção cole va ou de acordo
cole vo de trabalho o enquadramento do grau de
insalubridade.
(E) Se for pactuada cláusula que reduza o salário ou a jornada, a
convenção cole va ou o acordo cole vo de trabalho deverão
prever a proteção dos empregados contra dispensa imo vada
durante o prazo de vigência do instrumento cole vo.
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COMISSÕES DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA
104. (Analista Administra vo – TST – FCC – 2017) As Comissões
de Conciliação Prévia têm como atribuição tentar conciliar os
conflitos individuais de trabalho, podendo ser cons tuídas por
grupos de empresas ou ter caráter intersindical. Quanto à
Comissão ins tuída no âmbito da empresa,
(A) o mandato dos membros da Comissão, tulares e suplentes, é
de dois anos, permi da uma recondução. (B) o representante dos
empregados ficará afastado de suas a vidades normais para
poder exercer as atribuições na Comissão.
(C) será composta de, no mínimo, 4 e, no máximo, 12 membros.
(D) haverá na Comissão tantos suplentes quantos forem os
representantes tulares.
(E) todos os membros da Comissão serão eleitos pelos
trabalhadores da empresa, sendo a eleição fiscalizada pelo
sindicato da categoria profissional.
105. (Técnico Administra vo – TRT/8ª – Cespe – 2016) Acerca das
comissões de conciliação prévia, assinale a opção correta.
A) Membro suplente dos empregados de comissão de conciliação
prévia não possui estabilidade.
B) Qualquer demanda trabalhista pode ser objeto de discussão
em comissão de conciliação prévia.
C) Será descontado da sua folha de pagamento o valor equivalente
ao período em que empregado designado a atuar como
conciliador em data de expediente esteve ausente do trabalho.
D) As comissões de conciliação prévia são necessariamente
compostas pelo sindicato dos empregados e pelo sindicato dos
empregadores.
E) O mandato dos membros das comissões de conciliação prévia é
de dois anos, vedada a recondução.
106. (Técnico Administra vo – TRT/23ª – FCC – 2016) A empresa
“W” pretende ins tuir Comissão de Conciliação Prévia, porém
está com dúvidas a respeito da sua composição. Neste caso, para
esclarecer a referida empresa, deve-se informar que, segundo a
Consolidação das Leis do Trabalho, a Comissão ins tuída no
âmbito da empresa
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 (A) será composta de, no mínimo, três e, no máximo, nove
membros.
Trabalho
do Trabalho
(B) 1/3 de seus membros será indicada pelo empregador.
(C) 2/3 de seus membros será indicada pelo empregador.
(D) será composta de, no mínimo, dois e, no máximo, dez
membros.
(E) o mandato dos seus membros, tulares e suplentes, é de três
anos.
DIREITO DE GREVE
107. (Consultor Legisla vo – AL/MS – FCC – 2016) A greve nos
Direito serviços funerários e a greve nos serviços de telecomunicações
devem, obrigatoriamente, ser comunicadas pelas en dades
sindicais ou pelos trabalhadores aos empregadores e aos
Direito do
usuários com antecedência mínima de
(A) setenta e duas horas da paralisação.
(B) quarenta e oito horas da paralisação.
(C) vinte e quatro horas da paralisação.
(D) setenta e duas horas e quarenta e oito horas da paralisação,
respec vamente.
(E) quarenta e oito horas e setenta e duas horas da paralisação,
respec vamente.
108. (Oficial de Jus ça Avaliador – TRT/9ª – FCC – 2015) Na
greve em serviço essencial
(A) é vedada a adesão de empregados que exerçam funções de
direção e gerenciamento da a vidade.
(B) os empregadores e os trabalhadores ficam obrigados, de
comum acordo, a garan r, durante a greve, a prestação dos
serviços indispensáveis ao atendimento das necessidades
inadiáveis da comunidade.
(C) o Poder Público deve assumir a prestação do serviço
paralisado, ainda que parcialmente, até que se restabeleça a
a vidade da empresa.
(D) o empregado grevista terá descontados os salários dos dias
paralisados, ainda que a greve não seja considerada abusiva pela
Jus ça do Trabalho.
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(E) o empregador deve requisitar ao Poder Público pessoal em
subs tuição parcial aos empregados grevistas, de forma a
assegurar o atendimento às necessidades básicas da população.
109. (Analista Judiciário – TRT/9ª – FCC – 2015) Considerando-
se as regras legais sobre a greve, é correto afirmar:
(A) O empregador está terminantemente proibido de contratar
novos empregados durante a greve.
(B) A greve prescinde de comunicado geral nos serviços e
a vidades essenciais à comunidade.
(C) A manutenção da greve após a decisão da Jus ça do Trabalho
é abusiva; não o é, entretanto, aquela que, na vigência de acordo,
convenção ou sentença norma va, tenha por obje vo exigir o
cumprimento de cláusula ou condição.
(D) Durante a greve, nos processos con nuos de produção (altos
fornos, por exemplo), a eventual perda do equipamento é risco
único e exclusivo do empregador.
(E) Não é vedada a demissão de empregados durante a greve, e a
Jus ça do Trabalho, se provocada, dirá se a mesma é procedente
ou não.
110. (Oficial de Jus ça Avaliador – TRT/4ª – FCC – 2015) Nos
serviços ou a vidades essenciais, deve-se garan r, durante a
greve, a prestação dos serviços indispensáveis ao atendimento
das necessidades inadiáveis da comunidade. Assim, a Lei de
Greve, considera serviços ou a vidades essenciais, EXCETO:
(A) serviços dos cartórios notariais.
(B) tratamento e abastecimento de água.
(C) controle de tráfego aéreo.
(D) compensação bancária.
(E) telecomunicações.
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 GABARITO

Trabalho
do Trabalho
01. (D) 29. (E) 57. (E) 85. (D)
02. (E) 30. (D) 58. (B) 86. (A)
03. (D) 31. (A) 59. (E) 87. (D)
04. (C) 32. (B) 60. (E) 88. (A)
05. (D) 33. (C) 61. (C) 89. (D)
06. B) 34. (C) 62. (C) 90. (B)
07. A) 35. (D) 63. (C) 91. (B)
08. (E) 36. (C) 64. (D) 92. (D)
Direito 09. (A) 37. (A) 65. (E) 93. A)
10. (A) 38 (D) 66. (B) 94. (D)
11. (C) 39. (B) 67. (E) 95. (A)
Direito do
12. (D) 40. (B) 68. (D) 96. E)
13. (B) 41. (B) 69. (E) 97. (C)
14. (B) 42. (D) 70. (E) 98. (C)
15. (E) 43. (C) 71. (B) 99. (C)
16. (E) 44. (C) 72. (C) 100. (C)
17. (E) 45. (D) 73. (D) 101. (C)
18. (D) 46. (E) 74. (D) 102. (E)
19. (E) 47. (E) 75. (C) 103. (E)
20. (A) 48. (C) 76. (D) 104. (D)
21. (C) 49. (C) 77. (D) 105. B)
22. (B) 50. (A) 78. (B) 106. (D)
23. (E) 51. (A) 79. (B) 107. (A)
24. (E) 52. (A) 80. (B) 108. (B)
25. (E) 53. (B) 81. (D) 109. (C)
26. (A) 54. (A) 82. (D) 110. (A)
27. (C) 55. (B) 83. (B)
28. (A) 56. (A) 84. (E)

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