Fim da Revoga��o
A revoga��o n�o � a �nica possibilidade dada por lei � Administra��o para agir
sobre actos que haja ilegalmente praticado: com efeito, para al�m de os poder
revogar, ela pode ainda ratific�-los, convert�-los ou reform�-los. A Administra��o
pode optar entre revogar acto ilegal e san�-lo. Ora, se assim �, pode concluir-se
que a lei n�o quis vincular os �rg�os administrativos � revoga��o de actos
anteriores ilegais, antes lhe deixando a possibilidade de escolher entre a
revoga��o e as modalidades de sana��o da ilegalidade do acto que ao caso mais
convenham.
A regra geral n�o pode ser a de toda a revoga��o acarretar sempre um efeito
repristinat�rio. Na grande maioria dos casos, a revoga��o n�o tem efeito
repristinat�rio, pura e simplesmente porque n�o pode logicamente t�-lo, porque o
problema n�o se p�e.
Na maior parte dos casos a revoga��o n�o tem efeito repristinat�rio, e se s� o pode
ter quando isso resulta claramente da vontade da lei ou da vontade do autor do
acto, parece de concluir que em regra a revoga��o tem natureza meramente negativa
ou destrutiva � visa na verdade extinguir, e n�o repor em vigor, actos
anteriormente praticados.