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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO

CENTRO DE ENGENHARIAS
CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
Laboratório de Sistemas Digitais – 2017.2

UNIDADE 1
PRÁTICA 1 – PORTAS LÓGICAS I

Aluno: Daniel Silva Lima


Prof: Msc. Isaac Barros Tavares da Silva

Mossoró – RN
Novembro de 2017
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO............................................................................................3

2. OBJETIVOS.................................................................................................3

3. MATERIAIS UTILIZADOS.......................................................................4

4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL....................................................4

4.1. CIRCUITO LÓGICO COMBINACIONAL..........................................4

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO................................................................6

5.1. CIRCUITO LÓGICO COMBINACIONAL I .......................................6

5.2. CIRCUITO LÓGICO COMBINACIONAL II .......................................7

5.3. CIRCUITO LÓGICO COMBINACIONAL III ......................................9

6. CONCLUSÕES.............................................................................................10

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................11

QUESTÕES...................................................................................................12
3

1. INTRODUÇÃO

Álgebras booleanas são estruturas algébricas que captam as propriedades essenciais


dos operadores lógicos e de conjuntos, são denominadas com esse nome em homenagem
ao matemático George Boole.

Circuitos lógicos são definidos como circuitos eletrônicos que empregam a utilização
de sinais elétricos em dois níveis, geralmente, de tensão para definir a representação de
valores binários. O seu funcionamento baseia-se na lógica binária, que consiste no fato
de que qualquer número ou outra informação qualquer é expressa na forma de dois
dígitos, 0 (zero) ou 1 (um), a partir disso surge o nome digital.

Um circuito lógico é dito combinacional quando a saída depende apenas das


combinações das variáveis de entrada recebidas em um dado momento, ou seja, o circuito
combinacional não é capaz de armazenar valores na memória para ser utilizado
posteriormente, ou seja, um circuito lógico combinacional não possui a característica de
memória, portanto sua saída depende apenas dos valores atuais das entradas. A relação
entre as variáveis de entrada e saída podem ser mostradas a partir de uma tabela conhecida
como tabela verdade, utilizando o mapa de Karnought e utilizando diagramas de tempo.

Este relatório tem como finalidade apresentar conceitos, materiais, métodos e


resultados proporcionando um maior embasamento prático e teórico referentes aos
circuitos lógicos combinacionais. A prática teve seu início no dia 28 de novembro de
2017 junto à disciplina de Laboratório de Sistemas Digitais.

2. OBJETIVOS

A prática possui as seguintes perspectivas:

I. Apresentação das portas lógicas básicas AND, OR, NOT, NAND e NOR junto
aos circuitos lógicos combinacionais;
II. Montagem e posterior simulação de circuitos lógicos combinacionais
utilizando o software Proteus ® ;
III. Avaliar os resultados obtidos na simulação aplicando às devidas análises e
métodos.
4

3. MATERIAIS UTILIZADOS

A seguir serão apresentados os materiais utilizados na realização do experimento:

 Software Proteus 8;

4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Com base nas instruções dadas no laboratório, a seguir será apresentado os circuitos
®
lógicos combinacionais montados e simulados no software Proteus , os resultados
obtidos com o auxílio do software foram comparados com os resultados obtidos a partir
da tabela verdade de cada circuito lógico.

4.1. CIRCUITOS LÓGICOS COMBINACIONAIS


Utilizando os componentes lógicos disponibilizados pelo Proteus foi possível
realizar a montagem do circuito lógico combinacional. O diodo emissor de luz foi inserido
no final do circuito como mais uma forma de visualizar quando a saída estaria em nível
lógico baixo (0) ou nível lógico alto (1), o resistor de 400 Ω foi inserido para que a tensão
no LED não ocasionasse danos. As figuras 1,2 e 3 a seguir mostram os circuitos montados
a partir da utilização das portas lógicas AND, NOT, OR e NOR.

Figura 1 – Circuito lógico combinacional I montado no Proteus

Fonte: Autoria Própria, 2017.


5

Figura 2 – Circuito lógico combinacional II montado no Proteus

Fonte: Autoria Própria, 2017.

Figura 3 – Circuito lógico combinacional III montado no Proteus

Fonte: Autoria Própria, 2017.


Após a montagem dos três circuitos lógicos combinacionais acima foi inserido em
cada circuito um osciloscópio para visualizar a partir de ondas quadradas a relação entre
as entradas e a saída.
6

5. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Após a montagem dos circuitos lógicos foram realizadas as análises teóricas


utilizando teoremas booleanos junto a análise junto ao software Proteus para avaliar a
veracidade dos resultados obtidos. A seguir serão mostrados os resultados individuais
para cada circuito lógico combinacional.

5.1. CIRCUITO LÓGICO COMBINACIONAL I

A partir da simulação no software Proteus do circuito lógico combinacional mostrado


na figura 1 foram obtidos os resultados ilustrados a seguir a partir de um diagrama de
transição, observe.

Figura 4 – Diagrama de transição do circuito lógico combinacional I

0 1 0 1 0 1 0 1
A

E
N
T 0 0
R
0 0 1 1 1 1
B
A
D
A

0 0 0 0 1 1 1 1
C

SAÍDA D 0 0 0 1 0 0 0 0

Fonte: Autoria Própria, 2017.

Logo, o resultado da simulação mostra que a saída terá nível lógico 1 quando A=1,
B=1 e C=0. Qualquer outra combinação resulta em uma saída com nível lógico igual a 0.
Foi possível ainda observar o resultado a partir do LED (amarelo), onde o mesmo ligado
informa que a saída do circuito lógico combinacional está em nível alto 1.
Figura 5 – Visualização da saída do circuito combinacional I a partir do LED

Fonte: Autoria Própria, 2017.


7

A partir dos resultados obtidos foi montada a tabela verdade relacionando as


entradas e a saída.
Tabela 1 – Tabela Verdade do circuito lógico combinacional I
Entradas Saída
C B A D=X
0 0 0 0
0 0 1 0
0 1 0 0
0 1 1 1
1 0 0 0
1 0 1 0
1 1 0 0
1 1 1 0
Fonte: Autoria Própria, 2017.

É possível, a partir da tabela verdade e junto aos teoremas booleanos, montar um


circuito lógico combinacional equivalente ao que seria desenvolvido a partir do circuito
lógico combinacional, no entanto, muitas vezes simplificado. A expressão booleana que
descreve o circuito lógico a partir da tabela verdade é:
𝑋 = 𝐴𝐵𝐶̅ (1)
Avaliando o circuito lógico combinacional a expressão booleana é dada por:
𝑋 = ̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅
̅̅̅̅ + (𝐵𝐶 + 𝐶)
𝐴𝐵 (2)
Onde, ao reduzir a expressão acima utilizando os devidos teoremas tem-se que
obter a expressão 1.

5.2. CIRCUITO LÓGICO COMBINACIONAL II


O diagrama de transição a seguir ilustra a relação das entradas com a saída, que foi
obtido a partir da simulação no software Proteus do circuito lógico combinacional da
figura 2, observe.
Figura 6 – Diagrama de transição do circuito lógico combinacional II

0 1 0 1 0 1 0 1
A

E
N
T 0 0
R
0 0 1 1 1 1
B
A
D
A

0 0 0 0 1 1 1 1
C

SAÍDA D 0 1 0 1 0 1 0 1

Fonte: Autoria Própria, 2017.


8

É verificado que a saída sempre estará em nível lógico alto, ou seja, D=1, sempre que
a entrada A=1. Foi possível visualizar tais resultados a partir de um LED colocado na
saída do circuito. A figura 7 a seguir ilustra uma das escolhas para que a saída seja 1, na
verdade, esta saída como já dito anteriormente, depende apenas de uma entrada.
Figura 7 - Visualização da saída do circuito combinacional II a partir do LED

Fonte: Autoria Própria, 2017.

Existem outras escolhas nas entradas que possibilitam a saída atingir o nível lógico
alto, todas elas possuem a condição de que a entrada A=1.
A partir dos resultados obtidos foi montada a tabela verdade do circuito lógico
combinacional II.
Tabela 2 – Tabela Verdade do circuito lógico combinacional II
Entradas Saída
C B A D=Y
0 0 0 0
0 0 1 1
0 1 0 0
0 1 1 1
1 0 0 0
1 0 1 1
1 1 0 0
1 1 1 1
Fonte: Autoria Própria, 2017.

A expressão obtida a partir da análise da tabela verdade é:


𝑌 = 𝐴𝐵̅ 𝐶̅ + 𝐴𝐵𝐶̅ + 𝐴𝐵̅ 𝐶 + 𝐴𝐵𝐶 (3)
A expressão acima pode ser simplifica utilizando os teoremas booleanos ou a
partir do mapa de Karnought, onde o resultado é:
𝑌= 𝐴 (4)
9

A partir do circuito lógico combinacinal II a expressão obtida para a saída é:


̅̅̅̅̅̅̅̅̅
̅̅̅̅∙ 𝐵𝐶
𝑌 = (𝐴 ̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅
̅̅̅̅ ) ∙ (𝐴
̅̅̅̅̅̅̅̅
+ 𝐵 + 𝐴̅) (5)
Ao ser reduzida, a saída deve obter a expressão igual a expressão 4.

5.3. CIRCUITO LÓGICO COMBINACIONAL III


A partir da simulação no Proteus do circuito lógico combinacional da figura 3 foi
obtido o diagrama de transição a seguir.
Figura 8 – Diagrama de transição do circuito lógico combinacional III

Fonte: Autoria Própria, 2017.

É verificado que a saída obtém nível lógico alto sempre que as entradas A, B e C estão
em nível lógico alto, onde a entrada D pode assumir qualquer nível lógico. Os resultados
foram visualizados também ao acionar o LED para as entradas A=B=C=1 e D=0 e
A=B=C=D=1, a figura a seguir ilustra os resultados para um dos casos.
Figura 9 - Visualização da saída do circuito combinacional III a partir do LED

Fonte: Autoria Própria, 2017.


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A partir dos resultados obtidos é possível ainda obter a tabela verdade, observe:
Tabela 3 – Tabela Verdade do circuito lógico combinacional III
Entradas Saída
D C B A E=Z
0 0 0 0 0
0 0 0 1 0
0 0 1 0 0
0 0 1 1 0
0 1 0 0 0
0 1 0 1 0
0 1 1 0 0
0 1 1 1 1
1 0 0 0 0
1 0 0 1 0
1 0 1 0 0
1 0 1 1 0
1 1 0 0 0
1 1 0 1 0
1 1 1 0 0
1 1 1 1 1
Fonte: Autoria Própria, 2017.

A expressão obtida a partir da tabela verdade é:


̅ + 𝐴𝐵𝐶𝐷
𝑍 = 𝐴𝐵𝐶𝐷 (6)
Utizando os teoremas booleanos para simplificar a equação acima obtem-se:
𝑍 = 𝐴𝐵𝐶 (7)
É possível obter a expressão a partir do circuito lógico combinacional, onde:
̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅
̅̅̅̅ + 𝐵𝐶
𝑍 = (𝐴𝐶 ̅̅̅̅ ) + (𝐶 + 𝐷) ∙ (𝐴𝐶 ̅̅̅̅ + 𝐵𝐶
̅̅̅̅ ) (8)

Simplificando a equação 8 obtém-se a equação 7.

6. CONCLUSÕES

A partir dos conhecimentos aplicados na execução deste relatório, foi possível


entender o funcionamento básico do sistema booleano para a aplicação em sistemas
digitais, e sua importância na simplificação deste, junto a montagem de sua tabela
verdade.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] TOCCI; WIDMER; MOSS. Sistemas Digitais: Princípios e Aplicações. 11. ed.
Columbus: Pearson, 2011.
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QUESTÕES

1) Quais são as funções lógicas básicas da álgebra de Boole?


Os operadores booleanos são o AND (produto lógico) e o OR (soma lógica). Cuja
primeira corresponde à interseção e o segundo à união da teoria dos conjuntos.
Existe ainda o operador NOT que denota a função de complementação do valor a
ele associado. Todas as funções Booleanas podem ser representadas em termos
destas operações básicas.

2) Com base nos resultados obtidos, o que foi possível verificar em cada um dos
circuitos montados?
Inicialmente foi possível verificar a veracidade dos teoremas booleanos de tal
forma que cada porta lógica possui as suas características e a conexão entre as
portas lógicas formam circuitos lógicos combinacionais variados conforme o
desejo do projetista. Foi visualizado também que todas as portas lógicas presentes
nos circuitos derivam de alguma forma dos operadores booleanos AND, OR e
NOT.
Após essa primeira visão, foi possível constatar que todos os circuitos lógicos
combinacionais simulados operam com uma quantidade de portas lógicas acima
da necessária para obter as saídas desejadas o que pode acarretar em custos
maiores.

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