CENTRO DE ENGENHARIAS
CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
Laboratório de Sistemas Digitais – 2017.2
UNIDADE 1
PRÁTICA 1 – PORTAS LÓGICAS I
Mossoró – RN
Novembro de 2017
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO............................................................................................3
2. OBJETIVOS.................................................................................................3
3. MATERIAIS UTILIZADOS.......................................................................4
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL....................................................4
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO................................................................6
6. CONCLUSÕES.............................................................................................10
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................11
QUESTÕES...................................................................................................12
3
1. INTRODUÇÃO
Circuitos lógicos são definidos como circuitos eletrônicos que empregam a utilização
de sinais elétricos em dois níveis, geralmente, de tensão para definir a representação de
valores binários. O seu funcionamento baseia-se na lógica binária, que consiste no fato
de que qualquer número ou outra informação qualquer é expressa na forma de dois
dígitos, 0 (zero) ou 1 (um), a partir disso surge o nome digital.
2. OBJETIVOS
I. Apresentação das portas lógicas básicas AND, OR, NOT, NAND e NOR junto
aos circuitos lógicos combinacionais;
II. Montagem e posterior simulação de circuitos lógicos combinacionais
utilizando o software Proteus ® ;
III. Avaliar os resultados obtidos na simulação aplicando às devidas análises e
métodos.
4
3. MATERIAIS UTILIZADOS
Software Proteus 8;
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Com base nas instruções dadas no laboratório, a seguir será apresentado os circuitos
®
lógicos combinacionais montados e simulados no software Proteus , os resultados
obtidos com o auxílio do software foram comparados com os resultados obtidos a partir
da tabela verdade de cada circuito lógico.
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
0 1 0 1 0 1 0 1
A
E
N
T 0 0
R
0 0 1 1 1 1
B
A
D
A
0 0 0 0 1 1 1 1
C
SAÍDA D 0 0 0 1 0 0 0 0
Logo, o resultado da simulação mostra que a saída terá nível lógico 1 quando A=1,
B=1 e C=0. Qualquer outra combinação resulta em uma saída com nível lógico igual a 0.
Foi possível ainda observar o resultado a partir do LED (amarelo), onde o mesmo ligado
informa que a saída do circuito lógico combinacional está em nível alto 1.
Figura 5 – Visualização da saída do circuito combinacional I a partir do LED
0 1 0 1 0 1 0 1
A
E
N
T 0 0
R
0 0 1 1 1 1
B
A
D
A
0 0 0 0 1 1 1 1
C
SAÍDA D 0 1 0 1 0 1 0 1
É verificado que a saída sempre estará em nível lógico alto, ou seja, D=1, sempre que
a entrada A=1. Foi possível visualizar tais resultados a partir de um LED colocado na
saída do circuito. A figura 7 a seguir ilustra uma das escolhas para que a saída seja 1, na
verdade, esta saída como já dito anteriormente, depende apenas de uma entrada.
Figura 7 - Visualização da saída do circuito combinacional II a partir do LED
Existem outras escolhas nas entradas que possibilitam a saída atingir o nível lógico
alto, todas elas possuem a condição de que a entrada A=1.
A partir dos resultados obtidos foi montada a tabela verdade do circuito lógico
combinacional II.
Tabela 2 – Tabela Verdade do circuito lógico combinacional II
Entradas Saída
C B A D=Y
0 0 0 0
0 0 1 1
0 1 0 0
0 1 1 1
1 0 0 0
1 0 1 1
1 1 0 0
1 1 1 1
Fonte: Autoria Própria, 2017.
É verificado que a saída obtém nível lógico alto sempre que as entradas A, B e C estão
em nível lógico alto, onde a entrada D pode assumir qualquer nível lógico. Os resultados
foram visualizados também ao acionar o LED para as entradas A=B=C=1 e D=0 e
A=B=C=D=1, a figura a seguir ilustra os resultados para um dos casos.
Figura 9 - Visualização da saída do circuito combinacional III a partir do LED
A partir dos resultados obtidos é possível ainda obter a tabela verdade, observe:
Tabela 3 – Tabela Verdade do circuito lógico combinacional III
Entradas Saída
D C B A E=Z
0 0 0 0 0
0 0 0 1 0
0 0 1 0 0
0 0 1 1 0
0 1 0 0 0
0 1 0 1 0
0 1 1 0 0
0 1 1 1 1
1 0 0 0 0
1 0 0 1 0
1 0 1 0 0
1 0 1 1 0
1 1 0 0 0
1 1 0 1 0
1 1 1 0 0
1 1 1 1 1
Fonte: Autoria Própria, 2017.
6. CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] TOCCI; WIDMER; MOSS. Sistemas Digitais: Princípios e Aplicações. 11. ed.
Columbus: Pearson, 2011.
12
QUESTÕES
2) Com base nos resultados obtidos, o que foi possível verificar em cada um dos
circuitos montados?
Inicialmente foi possível verificar a veracidade dos teoremas booleanos de tal
forma que cada porta lógica possui as suas características e a conexão entre as
portas lógicas formam circuitos lógicos combinacionais variados conforme o
desejo do projetista. Foi visualizado também que todas as portas lógicas presentes
nos circuitos derivam de alguma forma dos operadores booleanos AND, OR e
NOT.
Após essa primeira visão, foi possível constatar que todos os circuitos lógicos
combinacionais simulados operam com uma quantidade de portas lógicas acima
da necessária para obter as saídas desejadas o que pode acarretar em custos
maiores.