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Aspectos Estéticos – REDAÇÃO DISCURSIVA

Prof.ª Vânia Araújo

ASPECTOS ESTÉTICOS

Existem alguns aspectos estéticos a serem considerados para que se obte-


nha êxito em quaisquer dos tipos de redação discursiva.

1. Margem
Deve ser respeitada; não inove fazendo sua própria margem no meio da folha.
Preste muita atenção, também, à indicação dos parágrafos (2,5 a 3 cm).

2. Rasura
Quando errar, passe apenas um traço (sutil) em cima da palavra errada (não
faça rabiscos nem marcas).

3. Letra
Faça sua letra legível e do tamanho normal – não aumente nem diminua de
acordo com o número de linhas exigidas.

4. Translineação
Preste muita atenção na separação das sílabas das palavras quando for
mudar de linha. Pode-se seguir a norma gramatical, colocando o hífen depois da
sílaba, ou passar um traço abaixo da última letra, por exemplo: ca- ou ca. Lem-
brar-se, portanto, de seguir apenas uma dessas alternativa em toda a redação.

Cuidados a Se Tomar na Redação

1º) Mantenha-se rigorosamente dentro do tema proposto, pois será atribuída


nota zero a quem fugir à modalidade de texto exigida ou ao tema proposto.

2º) Não construa períodos muito longos ou sequências de frases muito curtas,
que podem deixar seu texto truncado, confuso.

3º) Evite a repetição dos termos, pois ela cansa o leitor – utilize expressões
ou vocábulos sinônimos.
ANOTAÇÕES

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4º) Não repita informações (redundância), já que isso sobrecarrega o texto


sem acrescentar nada.

5º) Não utilize frases feitas nem coloquialismos. Também não é necessário
usar uma linguagem rebuscada demais.

6º) Evite argumentos generalizantes ou baseados no senso comum, já que


eles não dão “peso” ao texto.

7º) Evite o excesso de subjetividade (“infelizmente”, “com certeza”, “sem


sombra de dúvida”, “o saudoso”), pois isso reduz o crédito da informação.

Uso das Pessoas do Discurso

• 3ª pessoa: PREFIRA, pois é a que dá ao texto um caráter mais objetivo.


Seu texto tem predomínio da função referencial e, portanto, deve primar
pela objetividade.

• 1ª pessoa (singular): NÃO USE, porque ela imprime extrema subjetividade


no texto. Assim, é mais apropriada aos textos de caráter literário.

• 1ª pessoa (plural): EVITE, pois ela irá atribuir ao seu texto certo grau de
subjetividade, que não é aconselhável à redação cobrada nos concursos.

Quesitos a Serem Avaliados

• Correção: o texto, ou fragmento, deve obedecer às regras gerais da língua


(ressalvando-se algumas liberdades como consequência do estilo). O
emprego da linguagem culta formal é uma estratégia bastante eficiente na
argumentação, pois reforça a autoridade em relação ao assunto tratado e,
consequentemente, atribui maior credibilidade à informação dada.
ANOTAÇÕES

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• Coerência: consiste na adequação entre o que se afirma e o que diz o con-


texto extraverbal, com o propósito de fazer com que o leitor capte a mensa-
gem sem ter nenhum sobressalto: ele lê e entende! Vale lembrar que, para
isso, é necessário que o leitor conheça o assunto a que o texto faz referência.
• Clareza: estratégia argumentativa imprescindível para ganhar a adesão do
leitor ao ponto de vista defendido: ao compreender com facilidade as ideias
expostas, o leitor estará mais propenso a concordar com elas.
• Coesão: é o estabelecimento de vínculos lógicos entre as estruturas e
ideias do texto, por meio de operadores gramaticais, como conjunções,
pronomes, preposições, escolha vocabular, entre outros.
• Concisão: é o resultado do uso de uma linguagem precisa, sem, contudo,
comprometer a clareza. O procedimento oposto é a prolixidade, o “encher
linguiça” – defeito que deve ser evitado.

Dicas de Redação Oficial

1º) Artigos de Documentos Oficiais

• Os artigos de Leis, Medidas Provisórias, Decretos, Portarias, Resoluções,


Regimentos, etc. devem ser designados pela forma abreviada Art., seguida
de algarismo arábico e do símbolo de número ordinal (º) até o de número
nove. Ex.: Art. 1º/Art. 5º.

• A partir do artigo de número 10, usam-se algarismos arábicos, seguidos de


ponto. Ex.: Art. 10/Art. 50.

2º) Incisos
• Os incisos dos artigos devem ser designados por algarismos romanos,
seguidos de hífen e iniciados por letra minúscula, a não ser que se trate de
nome próprio.
ANOTAÇÕES

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Ex.: Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:


I – vitaliciedade;
II – inamovibilidade;
III – irredutibilidade de vencimentos.

Obs.: Os incisos são pontuados com ponto-e-vírgula, exceto o último (que se


encerra em ponto); aquele que contiver alíneas, encerra-se com dois
pontos.

3º) Numerais

• Os numerais devem ser grafados por extenso quando constituírem uma


única palavra.

Ex.: Dos quinze processos enviados, oito já retornaram à Seção de Protocolo.

• Quando constituírem mais de uma palavra, os numerais deverão ser grafa-


dos com algarismos arábicos.

Ex.: Há, no momento, 345 processos para serem distribuídos aos Desembar-
gadores.

Obs.: Em início de frase, recomenda-se a grafia por extenso, ainda que o número
seja constituído de mais de uma palavra. Ex.: Seiscentos e vinte e dois
títulos eleitorais foram enviados à Quinta Zona...

4º) Numerais indicando porcentagem

• Seguem a mesma regra dos numerais. A expressão por cento será gra-
fada por extenso se o numeral constituir uma única palavra. Ex.: Trinta por
cento dos processos já foram distribuídos...
• Numeral constituído de mais de uma palavra será grafado na forma numé-
rica, seguido do símbolo (%). Ex.: Já foram distribuídos 32% dos processos.
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5º) Datas

• As datas devem ser escritas por extenso, sem que o algarismo referente
ao dia do mês seja precedido de zero. Ex.: Brasília, 2 de outubro de 2001.
• O 1º dia do mês será indicado pelo algarismo 1, seguido do símbolo de
ordinal (º). Ex.: Brasília, 1º de janeiro de 2009.

6º) Horas

• O símbolo de hora é “h”, o de minuto é “m” e o de segundo é “s”.


• Não há ponto (.) depois de “h”, já que é um símbolo e não uma abreviatura.
Assim, o correto é “7h”.

7º) Siglas

• Na primeira referência, deverá constar o nome completo do órgão, seguido


da sigla (entre travessões ou parênteses).
• Geralmente, o nome aparece primeiro por extenso e, em seguida, a sigla
(entre parênteses ou seguida de traço ou de dois traços).

Ex.: Companhia Energética de Brasília (CEB)


Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)
Os portões da Universidade de Brasília – UnB – são abertos.
• Quando a sigla for mais conhecida que o nome (ou quando não houver
mais correspondência com o nome por extenso), ela poderá aparecer pri-
meiro – seguida de traço ou de dois traços.

Ex.: FMI – Fundo Monetário Internacional.


BRB – Banco de Brasília.
Terracap – Companhia Imobiliária de Brasília.
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• A sigla pode ser pluralizada pelo acréscimo de s minúsculo ou pela dupli-


cação das letras.

Ex.: EEUU (Estados Unidos); PPMM (Polícias Militares); APAEs (Associa-


ções de Pais e Amigos dos Excepcionais), etc.

• Se a sigla for composta de até três letras, deve ser escrita inteiramente em
maiúsculas. Não há ponto entre as letras das siglas.

Ex.: GDF, SGA, ONU, UnB, MinC, CNPq (nos três últimos exemplos, as letras
minúsculas são abreviaturas e não devem ser confundidas com as letras das
siglas).

• Siglas que possuem mais de três letras – e cada letra se pronuncia sepa-
radamente (não forma palavra) – devem ser escritas todas em maiúsculas.

Ex.: INSS, CPMF, BNDES, etc.

• Siglas que possuem mais de três letras, se formarem acrônimos (uma pala-
vra), podem ser escritas apenas com a primeira letra em maiúscula.

Ex.: Detran, Codeplan, Caesb, Embrapa, Bacen, etc.


ANOTAÇÕES

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