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FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE

SERGIPE - FANESE
CURSO ESPECIALIZAÇÃO DE GESTÃO DE REDES DE
SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO

FABIANO OLIVEIRA LINHARES

IMPLANTAÇÃO DE REDE SEM FIO GERENCIÁVEL,


CENTRALIZADA E SEGURA EM AMBIENTE
CORPORATIVO

Aracaju – SE
2018
FABIANO OLIVEIRA LINHARES

IMPLANTAÇÃO DE REDE SEM FIO GERENCIÁVEL,


CENTRALIZADA E SEGURA EM AMBIENTE
CORPOATIVO

Trabalho apresentado à disciplina


Metodologia da Pesquisa Científica I,
sob a orientação da Prof. Everton
Ávila.

Aracaju – SE
2018
RESUMO

O estudo realizado aqui busca estabelecer uma análise das transformações


pedagógicas necessárias para se adequar à visão tradicional do ensino as novas
necessidades humanas. A inserção de recursos tecnológicos no aprimoramento do
ensino a distância, do desenvolvimento da autonomia do aluno na construção do seu
saber e do aperfeiçoamento da relação de educadores e educandos. Apresenta
novas ferramentas proporcionadas pela “era da informática” que podem aproximar
alunos e professores mesmo quando estes se encontram separados por espaços
geográficos distantes.

Palavras-chave: Educação a Distância. Tecnologia. Computadores.


SUMÁRIO

RESUMO ...............................................................................................................

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 01

2 O MODELO EDUCACIONAL BRASILEIRO ..................................................... 03

3 A CONTRIBUIÇÃO DAS FERRAMENTAS DE TI NO PROCESSO DE 06


APRENDIZAGEM A DISTANCIA..........................................................................

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 08

REFERÊNCIAS .................................................................................................... 09
1 INTRODUÇÃO

O computador e as ferramentas de Tecnologia da informação (TI) têm


influenciado e mudado a rotina de todas as atividades profissionais nos últimos
anos. No entanto, talvez seja na pedagogia que essa ferramenta possa se
apresentar de forma mais contundente.
A pedagogia se mostrou durante séculos como um processo quase que
unilateral, onde o professor era o expositor do conhecimento e o aluno o receptor. O
aluno “não tinha competência” de influenciar no processo pedagógico, no ritmo que
ele se apresentava, ou ainda, no conteúdo que era apresentado.
Nos últimos tempos, essa visão tradicional da pedagogia vem sendo
combatida por alguns pedagogos e Paulo Freire, renomado pedagogo e escritor
brasileiro, talvez seja um dos nossos mais importantes expoentes.

... nas condições de verdadeira aprendizagem os educandos vão se


transformando em reais sujeitos da construção e da reconstrução do
saber ensinado, ao lado do educador, igualmente sujeito do
processo. (FREIRE, 1996, p. 29)

No entanto, apesar da metodologia ortodoxa de ensino já ser palco de


grandes debates, não evoluímos tão radicalmente nesse sentido, quer seja por falta
de ferramentas adequadas ou pela dificuldade de quebrar velhos paradigmas.
Talvez o computador tenha surgido para ajudar nesse processo de
renovação. Ele pode contribuir ao oferecer várias formas diferenciadas de
apresentar a informação, oferecendo recursos áudio visuais que podem enriquecer a
apresentação do conteúdo e torná-lo mais dinâmico.
Além disso, com o advento da Internet o acesso à informação se tornou
mais “fácil” (pelo menos para os que têm acesso a um computador), mais ágil e as
pessoas podem ter contato com um volume maior de conteúdo dosando de acordo
com suas necessidades individuais. A Internet também encurta as distâncias e leva o
conhecimento para mais longe democratizando o acesso à informação.

Talvez por isso mesmo a educação a distância esteja ganhando espaço,


por já possuir ferramentas que possa viabiliza - lá de forma eficiente. Segundo,
Moore o conceito de educação a distância é simples: “alunos e professores estão
em locais diferentes durante todo ou grande parte do tempo em que aprendem e
ensinam.” (MOORE; KEARSLEY, 2007, p. 1).
Os educadores e gestores da educação precisam estar sensíveis a todas
essas mudanças. Encará-las como algo que pode fortalecer o processo pedagógico
e não como uma barreira.
2 O MODELO EDUCACIONAL BRASILEIRO

Se tivéssemos que demarcar um ponto inicial “oficial” para o surgimento


de um modelo educacional no Brasil, provavelmente este seria a chegada dos
Jesuítas, chefiados pelo padre Manoel da Nóbrega, em 1549 e a edificação da
primeira escola elementar brasileira, tendo o noviço José de Anchieta como o
“primeiro professor” a ministrar aulas no Brasil (Wikipedia, 2007, p. 1).
No entanto, aproveitamos a oportunidade para lembrar que anteriormente
a esse período, os índios que aqui habitavam já possuíam seu próprio modelo
educacional, mas foi totalmente ignorado por nossos colonizadores por não seguir
seus preceitos e formalismos. Dessa forma, o modelo educacional implantado aqui
seguia os padrões europeus praticados na época.
Podemos observar que dessa fase inicial até hoje, a escola passou por
várias modificações, alterando currículos e objetivos, mas na maioria das vezes pra
atender os interesses dos grupos dominantes em determinado período sem se
preocupar em melhorar o processo de obtenção de conhecimento por parte do
aluno, ou ainda, em torná-lo agente construtor do mesmo.
Salvo raras exceções, o Brasil possui um modelo educacional ortodoxo e
podemos comprovar isso em escolas, faculdades e universidades espalhadas pelo
país inteiro. Devido ao baixo investimento na educação, tanto nas instituições de
ensino públicas como nas particulares, podemos perceber que poucas foram as
escolas que se modernizaram que aproveitaram com sabedoria os novos recursos
que a tecnologia tem nos oferecido.
Continuamos seguindo velhos modelos educacionais que prestigia pouco
a participação do educando no processo educacional. Mesmo antes do advento da
tecnologia e da disseminação dos cursos a distância, Paulo Freire renomado
educador brasileiro e autor de vários livros sobre o assunto, já combatia esse tipo de
modelo educacional. “Ninguém ensina nada a ninguém e as pessoas não aprendem
sozinha” (FREIRE, in ROMÃO, 2001:23).
Nossas escolas ainda mantêm a mesma estrutura da época de sua
criação: o professor que discursa, o aluno que obtém o conhecimento e um quadro
negro utilizado como única ferramenta educacional e “motivadora”.

Ditamos idéias. Não trocamos idéias. Discursamos aulas. Não


debatemos ou discutimos temas. Trabalhamos sôbre o educando.
Não trabalhamos com êle. Impomos-lhe uma ordem a que êle não
adere, mas se acomoda. (FREIRE, 1971, p. 96).

Talvez na época dos jesuítas e nos períodos imediatamente


subseqüentes, onde existiam poucos recursos educacionais e a tecnologia ainda
não estava presente, esse modelo tenha servido para disseminar o conhecimento e
levar informação às pessoas. No entanto, vivemos uma nova época e a oferta de
recursos que podem ser utilizados como ferramenta no aprendizado cresceram
exponencialmente.
É preciso atentar para o fato de que nossas escolas continuam nos
preparando de forma industrializada, obrigando pessoas de ritmos e habilidades
diferenciadas a andarem no mesmo ritmo a absorverem conteúdos generalizados
que podem não corresponder à realidade individual de cada aluno. A escola na
forma como está organizada, não está preparada para lidar com essas
individualidades. O ensino a distância pode lidar melhor com essas barreiras, pois
cada aluno pode gerenciar seu tempo e a absorção do conhecimento de forma
individualizada, usando a Internet como fonte de pesquisa e ferramenta de
colaboração entre todos os participantes do ensino-aprendizagem mesmo que
separados por longas barreiras geográficas.
“O motivo principal para os primeiros educadores por correspondência era
a visão de usar tecnologia para chegar até aqueles que de outro modo não poderiam
se beneficiar dela.” (MOORE; KEARSLEY, 2007, p.27)
Além disso, nossas escolas foram estruturadas para preparar os alunos
para velhos modelos profissionais, alguns já extintos, outros em fase de profunda
transformação. É claro que a participação presencial e o contato físico do aluno com
o professor são extremamente importantes, mas no que se refere a dinâmica da
exposição do conteúdo, ou ainda, da adaptação do mesmo para atender as
necessidades específicas, o computador e suas ferramentas tem-se mostrado bem
mais eficazes. Um livro, após ser publicado, não permite alterações até que uma
nova edição seja publicada e dificilmente um professor poderá adaptá-lo a realidade
de sua turma ou da sua visão de como aquele assunto deva ser abordado.
3 A CONTRIBUIÇÃO DAS FERRAMENTAS DE TI NO PROCESSO DE
APRENDIZAGEM A DISTÂNCIA

“A primeira idéia básica da teoria da Interação a Distância é que a distância é


um fenômeno pedagógico, e não simplesmente uma questão de distância geográfica.”
(MOORE; KEARSLEY, 2007, p.239)
Precisamos ter isso em mente para entender que não se trata apenas de
resolver um problema de comunicação à distância. Os métodos e práticas utilizados no
ensino contíguo (ensino presencial) e no ensino a distância são diferenciados. O
computador é apenas mais uma ferramenta facilitadora no processo de ensino a
distância.
Deve-se perceber também que o processo de ensino a distância não é novo
no e não depende de ferramentas de TI para acontecer. Antigas instituições a tempo
mantêm cursos a distância disponíveis para qualquer pessoa que tenha interesse,
usando o correio como ferramenta de disponibilização de material (MOORE;
KEARSLEY, 2007, P.49).
O ensino a distância possibilita ao aluno gerenciar seu tempo de
aprendizagem, contudo não é capaz de interferir no conteúdo, nem pode ser
acompanhado de uma forma mais personalizada. Os computadores vieram para
aprimorar essa metodologia de ensino.
Inúmeras são as ferramentas que a tecnologia tem nos propiciado para
ajudar na construção de uma nova forma de aprendizagem. Fóruns de Discussão, Chat
´s, Biblioteca Virtual, Tutor Eletrônico, são algumas das ferramentas que podem ser
utilizadas como apoio no processo de aprendizagem. Dessa forma, alunos e
professores podem se aproximar mesmo que longas barreiras geográficas os
distanciem.
Contudo, temos que reconhecer que apesar de aparentemente essa ser uma
maneira mais democrática de promover a educação, o computador ainda não é uma
ferramenta acessível a todos. Vivemos em um país com enormes diferenças sociais e
econômicas, onde existe uma grande quantidade de pessoas desfavorecidas que mal
conseguem garantir a alimentação diária e outros recursos básicos a sua subsistência.
Em contrapartida, a disseminação de lan-houses, seja por iniciativa privada ou por Ong
´s que tentam promover a inclusão digital tem colaborado para minimizar esse
problema.
Hoje em dia várias faculdades tem disponibilizado disciplinas, ou mesmo,
cursos inteiros que podem ser cursados a distância. Cada país possui uma legislação
própria para tratar dessa matéria. No Brasil, mesmo em disciplinas a distância, ainda é
exigida uma carga mínima de horas de aulas presenciais. O que não desqualifica essa
metodologia de ensino. Em países europeus podemos encontrar especializações que
podem ser cursadas inteiramente a distância, isso demonstra que nesses países esse
processo encontra-se mais evoluído. Entretanto, o que poderia representar a
democratização e o acesso facilitado a instituições de renome, acaba não se
concretizando diante do alto valor cobrado por essas instituições.
Essa situação demonstra que mesmo em países ricos e evoluídos, como é o
caso dos países europeus o poder social e igualitário que o computador e as
ferramentas de TI podem promover ainda não tem sido bem aproveitados. Houve um
ganho e uma transformação importante no âmbito educacional, mas ainda temos um
caminho grande a percorrer no âmbito de nosso papel social. Além disso, para nós
brasileiros a educação a distância é uma novidade para a qual os professores ainda
não estão totalmente preparados. Muitos a enxergam com olhar de desconfiança. Há
um receio de perda de espaço, de seu papel de professor estar sendo colocado em
uma situação de segundo plano, ou ainda, de ser ela uma educação de baixa
qualidade.
Na verdade, a situação descreve uma mudança de foco, transformando o professor
em um orientador e valorizando as individualidades de cada aluno,
responsabilizando-o na construção do seu saber.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A mudança dos processos de ensino, no entanto, já é mais complexa e difícil


de promover, pois se caracteriza basicamente por uma mudança cultural da forma de
pensar e fazer a Educação. È necessária uma preparação para esta mudança,
concentrando esforços no redesenho da didática de ensino. Para promover as
mudanças, os esforços devem ser concentrados nas pessoas chaves, que são os
professores. Estes devem ser capacitados para promoção das mudanças, tornando-se
agentes. Capacitar os professores não significa simplesmente promover treinamentos
de uso de novas ferramentas de informática, mas sim, conduzir um processo articulado
de mudanças de mentalidade perante a educação, uma mudança do currículo e dos
conteúdos das disciplinas, além de uma mudança dos materiais a serem trabalhados
em sala de aula.
REFERÊNCIAS:

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática


educativa. São Paulo, Editora Paz e Terra, 1996.

FREIRE, Paulo. Educação Como Prática da Liberdade. Rio de Janeiro, Editora


Paz e Terra, 1971.

MOORE, Michael G. Educação a distância: uma visão integrada. São Paulo,


Editora Thomson Learning, 207.

A História da Educação no Brasil. Disponível em: <http://wiki-pedia.pl/pt/wiki/Hist


%C3%B3ria_da_educa%C3%A7%C3%A3o.noBrasil.html>. Acesso em: 27 de out de
2007.

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