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REVESTIMENTOS E APLICAÇÕES DE

MADEIRA EM CONSTRUÇÃO CIVIL.

• Conceitos de aplicações da madeira.


• Conceitos de revestimentos em madeira;

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Usos (aplicações) da madeira na construção civil.

Na construção civil, a madeira é utilizada de


diversas formas em usos temporários, como:
fôrmas para concreto, andaimes e escoramentos.
De forma definitiva, é utilizada nas estruturas de
cobertura, nas esquadrias (portas e janelas), nos
forros e nos pisos. Para se avaliar
comparativamente esses usos é apresentado na
tabela 1 o consumo de madeira serrada amazônica
pela construção civil, no estado de São Paulo, em
2001.
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Nessa tabela observa-se que o uso em estruturas
de cobertura representa metade da madeira
consumida no estado de São Paulo. Neste uso,
são empregadas peças simplesmente serradas,
como vigas, caibros, pranchas e tábuas.
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Tais produtos são comercializados em lojas
especializadas, conhecidas como depósitos de
madeira, e destinam-se principalmente à
construção horizontal, ou seja, casas e pequenas
edificações (Sobral et al., 2002). Na mesma tabela
pode ser visto que a madeira usada em andaimes
e fôrmas para concreto representa 33% da
madeira consumida no estado de São Paulo. Neste
tipo de uso, a construção verticalizada é a principal
demandante, com aproximadamente 485 mil
metros cúbicos anuais. Este valor representa 80%
da madeira consumida nesse segmento da
construção civil (Sobral et al., 2002). O quadro
completa-se com a madeira utilizada em forros, 4
pisos e esquadrias, partes da obra em que a
madeira sofre forte concorrência de outros
materiais, e em casas pré-fabricadas. Para atender
a esses usos na construção civil os principais
centros demandantes de madeira serrada,
localizados nas Regiões Sul e Sudeste, se
abasteceram durante décadas com o pinho-do-
paraná (Araucaria angustifolia) e a peroba-rosa
(Aspidosperma polyneuron), explorados nas
florestas nativas dessas regiões. Com a exaustão
dessas florestas, o suprimento de madeiras nativas
passou a ser realizado, em parte, a partir de países
limítrofes, como o Paraguai, porém de forma mais
significativa a partir da Região Amazônica. 5
As madeiras de pinus (Pinus spp.) e eucalipto
(Eucalyptus spp.), geradas nos reflorestamentos
implantados nas Regiões Sul e Sudeste, também
passaram a suprir a construção habitacional. Tais
mudanças têm provocado a substituição do pinho-
do-paraná e da peroba-rosa por outras madeiras
desconhecidas dos usuários, às vezes
inadequadas ao uso pretendido. A implantação de
medidas visando o uso racional e sustentado do
material madeira deve considerar desde a
minoração dos impactos ambientais da exploração
florestal centrada em poucos tipos de madeira,
passando pelas medidas para diminuição de
geração de resíduos e reciclagem dos mesmos, 6
até a ampliação do ciclo de vida do material pela
escolha correta do tipo de madeira e pelos
procedimentos do seu condicionamento (secagem
e preservação).

Para atingir os objetivos deste trabalho os usos da


madeira foram agrupados como segue:

• Construção civil pesada externa: Engloba as


peças de madeira serrada usadas para estacas
marítimas, pontes, obras imersas, postes, cruzetas,
estacas, escoras e dormentes ferroviários,
estruturas pesadas, torres de 7
observação, vigamentos, tendo como referência a
madeira de angico-preto (Anadenanthera
macrocarpa).

• Construção civil pesada interna: Engloba as


peças de madeira serrada na forma de vigas,
caibros, pranchas e tábuas utilizadas em estruturas
de cobertura, onde tradicionalmente era
empregada a madeira de peroba-rosa
(Aspidosperma polyneuron).

• Construção civil leve externa e leve interna


estrutural: Reúne as peças de madeira serrada na
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forma de tábuas e pontaletes empregados em usos
temporários (andaimes, escoramento e fôrmas
para concreto) e as ripas e caibros utilizadas em
partes secundárias de estruturas de cobertura. A
madeira de pinho-do-paraná (Araucaria
angustifolia) foi a mais utilizada, durante décadas,
neste grupo.

• Construção civil leve interna decorativa:


Abrange as peças de madeira serrada e
beneficiada, como forros, painéis, lambris e
guarnições, onde a madeira apresenta cor e
desenhos considerados decorativos.
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• Construção civil leve interna de utilidade geral:
São os mesmos usos descritos acima, porém para
madeiras não decorativas.

• Construção civil leve em esquadrias: Abrange


as peças de madeira serrada e beneficiada, como
portas, venezianas, caixilhos. A referência é a
madeira de pinho-do-paraná (Araucaria
angustifolia).

• Construção civil assoalhos domésticos:


Compreende os diversos tipos de peças de
madeira serrada e beneficiada (tábuas corridas,
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tacos, tacões e parquetes).
Revestimento

Conceito: Revestimentos são todos os procedimentos


utilizados na aplicação de materiais de proteção e de
acabamento sobre superfícies horizontais e verticais
de uma edificação ou obra de engenharia, tais como:
alvenarias e estruturas. É possível colocar
revestimentos tanto no interior da edificação como no
exterior (fachada).
Nas edificações, consideraram-se três tipos de
revestimentos: revestimento de paredes, revestimento
de pisos e revestimento de tetos ou forro.

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Revestimento

REVESTIMENTO DE PAREDES:
Os revestimentos de paredes têm por finalidade
regularizar a superfície, proteger contra intempéries,
aumentar a resistência da parede e proporcionar
estética e acabamento. Os revestimentos de
paredes são classificados de acordo com o material
utilizado em revestimentos argamassados e não-
argamassados.

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Revestimento

• Revestimentos argamassados:
Os revestimentos argamassados são os
procedimentos tradicionais da aplicação de
argamassas sobre as alvenarias e estruturas com o
objetivo de regularizar e uniformizar as superfícies,
corrigindo as irregularidades, prumos, alinhamentos
dos painéis e quando se trata de revestimentos
externos, atuam como camada de proteção contra a
infiltração de águas de chuvas. O procedimento
tradicional e técnico é constituído da execução de
no mínimo de três camadas superpostas, contínuas
e uniformes: chapisco, emboço e reboco. 13
Revestimento

• Não Argamassados:
São revestimentos de paredes, constituídos por
outros elementos naturais ou artificiais, assentados
sobre emboço de regularização, com argamassa
colante ou estruturas especiais de fixação. Esses
produtos têm procedimentos de assentamento ou
fixação específicos, segundo as características de
seus elementos. Entre os mais utilizados estão:
• Revestimento cerâmico;
• Revestimento de pastilhas de porcelana;
• Revestimento de pedras naturais; 14
Revestimento

• Revestimento de mármores e granitos polidos;


• Revestimento de madeira;
• Revestimento de plástico;
• Revestimento de alumínio.

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Revestimento

Revestimento de madeira:
O uso mais comum de revestimento em madeira
para paredes é o lambril, peças em madeira maciça
com bordos em macho e fêmea, dimensão de 10 cm
de largura e ½” de espessura, cuja fixação é feita
sobre um tarugamento executado com caibros
(trapezoidais), fixos na parede em linhas paralelas
com espaçamento de 50 cm, ortogonalmente à
posição de assentamento das peças.

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Exemplos:

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Sistema construtivo:

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Exemplos:

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Revestimento de Pisos:

Ao revestimento de pisos designa-se a denominação de


pavimentação. Assim sendo, pavimentação é definida
como sendo uma superfície qualquer, continua ou
descontínua com finalidade de permitir o trânsito pesado
ou leve. São diversos os materiais utilizados como pisos
na construção civil, sendo que as qualidades gerais da
pavimentação são:
• resistência ao desgaste ao trânsito;
• apresentar atrito necessário do trânsito;
• quanto a higiene necessária;
• fácil conservação;
• inalterabilidade (cor, dimensões, etc.);
• função decorativa;
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• econômica.
Classificação quanto ao tipo de material:

• em concreto: simples, armado ou em peças pré-


moldadas intertravadas (tipo paver) ou articuladas (tipo
bloket);
• em cerâmica: piso cerâmico não vidrado (lajota
colonial) e piso cerâmico vidrado de resistência variável
(decorados e antiderrapantes);
• em madeira: soalho (tábua), taco e parquete
• em pedra: Naturais – arenitos, granitos, mármores,
mosaico português, etc. E Artificiais – granitina, ladrilho
hidráulico e concreto;
• Vinílicos – Ladrilho vinílico semiflexível, em placas
fabricadas como resinas de PVC, plastificantes e
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pigmentos corantes;
• Piso melamínico de alta pressão (PMAP) – são
chapas para revestimentos de substratos rígidos,
compostas de material fibroso, celulósico, empregado
com resinas termoestáveis, amínicas e fenólicas,
prensadas por meio de calor e alta pressão,
constituindo um revestimento de elevado índice de
resistência ao desgaste, com espessura de 2 mm,
produzidos em diferente versões, específicas para
cada aplicação e uso (convencional, fogo retardante,
reforçado etc.).

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Considerações gerais quanto aos cuidados na
execução de pavimentações:

• Para a execução de uma pavimentação, devemos


considerar os procedimentos de preparo da base
que pode ocorrer sobre o solo ou em lajes de
concreto armado;
• Na pavimentação em que a base é o solo, deve-se
ter o cuidado com a compactação do aterro,
execução de lastro para drenagem e
impermeabilização do contra-piso.
• Deve-se ter o cuidado de planejar as declividades
das superfícies externas, na execução dos
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contra-pisos ou lastro de regularização, de acordo
com a orientação de captação d’água, do projeto
hidráulico;
• Nas áreas de garagens, não deixar de executar
declividades mínimas para o escoamento natural
d’água.
• Se possível, a cota do piso interno de uma
edificação deve estar sempre elevado em relação
ao piso externo;
• Antes da execução do contra-piso, deve ser
executado o assentamento das redes de esgotos
sob o piso;
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• Nos trabalhos de assentamento de piso conjugado,
madeira e rochas polidas, deve-se executar primeiro
o assentamento das pedras, para evitar que a água
de amassamento infiltre na madeira, provocando
distorção nas peças.
• A pavimentação com placas ou réguas de laminado
plástico termoestável – laminado fenólico-
melamínico – devem ser executados sobre base de
cimento plastificado (argamassa de cimento 1:3
adicionado de acetato de polivinila – PVC), para um
perfeito nivelamento da superfície aplicado com
desempenadeira metálica;

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• Na execução de pisos e contra-pisos em concreto
em concreto não se deve esquecer de dimensionar
o número de juntas e suas locações.

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Pisos de madeira.

Temos: piso de madeira (assoalho, taco e parquet),


carpete de madeira e piso laminado .

Piso de Madeira:

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• Pisos de tábuas (assoalho/soalho):
São pavimentos feitos com madeira frisadas (com
encaixe tipo macho e fêmea) com larguras e
comprimentos variáveis fixados sobre vigamento ou
contra-piso. Geralmente os de largura de 5 a 8 cm são
pregados com a pregação ficando oculta na mecha
(encaixe). Para larguras maiores pode-se usar cola ou
pregação aparente ou ainda, parafusos. Veja na figura a
seguir esquemas de fixação de assoalhos de madeira:

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Exemplos:

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• Piso Parquet: é um piso elaborado a partir de
pequenos pedaços de madeiras agrupados em placas
quadradas.
Instalação do Piso: as peças são colocadas uma ao
lado da outra sobre um contra-piso de concreto bem
alinhado.

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• Piso de Tacos de Madeira:
São pisos de madeira (tacos) fixados diretamente no
contra-piso, através de colas para tacos de madeira,
são peças maciças e com tamanhos iguais. A grande
preocupação do Taco é a umidade, porque quando
volta a secar, tende a deformar e soltar, isso por efeito
da dilatação, quando há mais umidade, ou seja, a
madeira por ser um material orgânico interage com o
ambiente e se move constantemente e é esse
movimento que chamamos de dilatação: é o movimento
de contração é quando o clima é seco.

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Por isso a importância dos espaço entre os tacos e
tábuas é essencial, eles permitem que a expansão
aconteça, pois caso ao contrário, na hora da
dilatação se não houver um espaço, essa dilatação
resultará no descolamento dos tacos e tábuas e
com isso eles tendem a soltar.
A grande vantagem dos tacos em relação ao
assoalho, é que os tacos não precisam de barrotes
(vigas, caibro ou uma peça em formato de trapézio
de madeira que são fixadas no contra-piso onde
serão pregadas ou parafusadas as tábuas).
O importante que temos que ressaltar é que no
caso do taco o contra-piso, é praticamente o
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espelho do piso, então é necessário um ótimo
nivelamento e o tempo de cura (tempo que o
cimento leva para ficar seco) deve ser respeitado
segundo a norma ABNT (no caso do CPII é de 28
dias) e uma boa limpeza no piso para que não
tenha poeira, o que pode prejudicar na hora da
colagem.

• Assoalhos de tacos soltos:


Hoje em dia usamos a cola à base de PVA,
fabricada para essa finalidade. Devemos tomar
cuidado quando for pisos térreos, é que absorvem
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umidade do solo, então deve ser feita entre a laje
e o contra-piso, pois esses produtos usados por
esse fim podem interferir na eficiência da cola
PVA.

• Instalação do piso:
• As peças individuais são coladas uma de cada vez
sobre um contra-piso de concreto bem alinhado.
• Aplicação de verniz é uma película de
acabamento quase transparente, usada
geralmente em madeira e outros materiais para
proteção, profundidade e brilho.
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Exemplos

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Piso – Carpete de Madeira:

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Exemplos.

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• Piso Laminado:

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• É um piso constituído de lâminas de madeiras em
larguras e comprimentos variados, composta de
aglomerados HDF. A camada superior exibe a estampa
decorativa artificial e vem protegida pelo overlay (resina
de melamina).
• É importante saber que quanto mais denso for o
substrato, mais resistente será o produto final. É
funcional como isolante térmico, e principalmente
acústico.
• Vantagens com relação ao carpete de madeira e pisos
maciços:
– Custo menor,
– Ecologicamente correto: o substrato é fabricado em
madeira de eucalípto, proveniente de florestas
certificadas, 47
– Fácil instalação: encaixe macho-fêmea, com cola à
base de PVA D3 (cola branca);
– Não necessita acabamento: lixamento, verniz ou
calafetação;
– Maior resistência a abrasão do que carpete de
madeira.

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Exemplos

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Revestimento de Tetos (Forros).

Elemento de acabamento interno da edificação, o


forro é um sistema de revestimento superior de um
ambiente (cômodo). Caracterizado como forro falso
quando reveste abaixo do teto (que tecnicamente
define o pé-direito), o forro é o sistema que regula o
espaço e o conforto do ambiente, possuindo uma
relação direta com a reverberação dos sons, o
conforto térmico e lúminico. Para um desempenho
adequado, deve possibilitar fácil manutenção, ter
praticidade na instalação, e estar dentro dos padrões
de resistência mecânica, de resistência à propagação
de chamas e à ação de fungos e insetos. 53
Um forro deve ainda fornecer condições para a
adaptação de luminárias, alarmes, sprinklers, dutos
de ar condicionado e outras instalações, se
necessário. Os tipos de forros mais comumente
utilizados, segundo as características de fixação são:
forros colados, forros tarugados e forros suspensos.
De uma forma mais ampla os revestimentos de tetos
podem ser resumidos como segue:
• Concreto aparente (laje aparente) – é o teto sem
nenhum revestimento especial, a não ser em alguns
casos, uma pintura (verniz) diretamente sobre a face
inferior da laje de concreto;
• Argamassados – é a aplicação de camadas de
revestimento argamassados da mesma forma com 54
que se revestem as paredes (chapisco, emboço,
reboco etc.) sobre a face inferior de laje maciça, pré
moldada ou mista;
• Madeira – executados como forro falso em
chapas, réguas ou colméias, fixados por meio de
vigamentos, tarugamentos e contraventamento;
• Gesso – em placas lisas, perfuradas ou estriadas,
placas de gesso acartonado (placas de 0,60x0,60 m)
suspensas por arames galvanizados fixados nas lajes
por pino de aço cravado com pistola à pólvora. As
placas podem ser rejuntadas, lixadas e pintadas e
receber arremates especiais também em gesso ou
outro material (plástico, PVC e isopor);
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• Fibras vegetais ou minerais – em placas prensadas
de fibras de madeira (pinus e eucalipto) e lã de vidro,
rocha ou polietireno expandido (isopor),
caracterizando o chamado "forro pacote", que são
fixados em estruturas de perfis de alumínio, aço ou
madeira atirantados ao teto, por meio de pendurais de
aço, ou chapas de alumínio;
• Metal – principalmente alumínio e aço, apresentando
as mais variadas configurações e acabamentos;
• PVC rígido – apresentados em réguas com encaixe
tipo macho e fêmea, fixados em tarugamentos de
madeira.

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Exemplos.

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Vida Útil da Madeira:
O tempo de vida útil da madeira dependerá
fundamentalmente da interação entre as
características da própria madeira e das condições
locais onde a madeira será utilizada. A preservação de
madeiras pode ser entendida como a adoção de
técnicas, objetivando a proteção da madeira contra a
ação de agentes físicos, químicos e, principalmente,
biológicos. Quando se fala em preservação da madeira
entram em cena três elementos importantes, que
devem estar perfeitamente sintonizados: as
propriedades da madeira, a natureza do produto
utilizado e o método de aplicação utilizado. Preservar a
madeira é, portanto, assegurar que ela tenha
resistência que ela não teria naturalmente, tornando-a
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tão duradoura quanto possível.

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