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H E A LT H W E A LT H CAREER

T O TA L C O M P E N S AT I O N
2015
O MAIOR ESTUDO NACIONAL SOBRE
TENDÊNCIAS DE COMPENSAÇÃO E BENEFÍCIOS
CARACTERIZAÇÃO DO ESTUDO
T O TA L C O M P E N S AT I O N 2 0 1 5

O estudo da Mercer Total Compensation 2015 Existe algum equilíbrio quanto ao Género na
analisou 112.677 postos de trabalho em 307 amostra analisada (57% Masculino, 43% Feminino),
empresas presentes no mercado português. A sendo que se situam na faixa etária entre os
amostra do estudo é constituída por empresas 26 - 35 anos cerca de 22% das observações. A
Multinacionais (53%), empresas nacionais nível de Antiguidade, verifica-se que a maior
privadas (46%) e uma minoria de empresas prevalência se encontra no intervalo entre os 4
nacionais públicas (1%). Relativamente às e os 11 anos de permanência na empresa (30%),
Multinacionais Estrangeiras, a sua maioria tem sendo que cerca de 13% dos colaboradores têm
origem nos Estados Unidos da América (34%). uma antiguidade igual ou inferior a 3 anos. As
Habilitações Literárias mais prevalentes são a
As principais características das empresas Licenciatura (37%) e o nível de Ensino Secundário
participantes na amostra deste estudo são as (34%).
seguintes:

Sector de Atividade – Foram analisadas empresas


de diversos setores de atividade, representativos
do tecido económico e empresarial português.
Os mais representativos são os setores de
Serviços Gerais (31%), Indústrias Diversificadas
(18%), Bens de Consumo (11%), Hi-Tech / CONTACTOS
Telecomunicações (10%), e Grande Distribuição
(10%). TIAGO BORGES
Email: tiago.borges@mercer.com
Dimensão – Em relação ao Volume de Negócios
foi analisada uma amostra diversificada, estando
MARISA CORREIA
representadas pequenas, médias e grandes
empresas. O universo encontra-se, no entanto, Email:marisa.correia@mercer.com
repartido sobretudo entre as empresas
que apresentam até 50 milhões de euros de MARTA DIAS
faturação (63% da amostra) e mais de 100 Email:marta.dias@mercer.com
milhões de euros de faturação (23% da amostra).
Verifica-se ainda uma presença relevante de
Grandes Grupos Económicos, com volumes de
faturação superiores a 500 milhões de Euros, que
representam 5% da amostra analisada.

Recursos Humanos – Relativamente ao Número


de Colaboradores, a amostra analisada é
maioritariamente constituída por empresas com
um quadro de pessoal até 100 colaboradores
213 113 7 75
(53% da amostra), sendo que 11% das empresas
participantes detêm mais de 1000 colaboradores.

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PR I N C I PA I S C O N C LU S Õ E S

Este ano os incrementos reais observados nos


salários agregados dos colaboradores não
se registaram de forma transversal. Cerca de
22% das empresas participantes (mais 2% que
em 2014) congelou os salários para toda a sua
estrutura. A expectativa de incrementos salariais
é mais discreta que anteriormente mas mantém-
se positiva para 2016, com uma variação entre
0,79% e 1,24%.

Ao contrário do que se verificou em 2014, este


ano observou-se uma redução real dos níveis
salariais nos grupos funcionais extremos na
tabela: Direção Geral/Administração (-1,60%), A uniformização, a longo prazo, dos pacotes
Operários (-1,38%) e Administrativos (-0,02%). A de remuneração e dos incrementos salariais
tendência contrária verifica-se nos restantes é um fenómeno comum a áreas económicas
grupos, em particular nas Chefias Intermédias, homogéneas. Seria de esperar, como tal, que
que apresentam uma variação positiva de 1,52%. existisse um alinhamento entre Portugal
e o espaço económico europeu. Este
No que se refere a incrementos salariais por comportamento deveria ser motivado tanto
níveis funcionais em Portugal (Quadros de por uma inflação que se pretende reduzida e
Direção, Chefias Intermédias, Quadros Técnicos orientada por regras de controlo e disciplina
e Administrativos) tem-se observado, nas orçamental a que obrigam as normas da União
empresas, que os mesmos tendem a tornar-se Europeia, bem como por uma crescente
cada vez mais uniformes. No entanto, verifica-se integração dos mercados laborais europeus
uma tendência para uma maior penalização dos derivada de uma crescente mobilidade do fator
níveis funcionais com maior responsabilidade trabalho. No entanto, as diferenças entre a
em períodos de recessão, bem como uma situação portuguesa e a de outros estados
recuperação mais acentuada em períodos de membros da União Económica e Monetária,
expansão da atividade económica. bem como as deficiências na arquitetura do
Sistema Monetário Europeu têm colocado alguns
Segundo dados da Comissão Europeia, o PIB real obstáculos a este processo de uniformização.
expandiu-se 0,9% em 2014, o que consistiu no
primeiro crescimento dos últimos anos. Em 2015,
as estimativas apontam para uma expansão um
pouco mais acentuada, com o PIB a apresentar
um crescimento estimado de 1,6% no final
do corrente ano. Para 2016, prevê-se uma
continuação da tendência de crescimento, com o
registo de uma expansão do PIB de 1,8%.

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PR I N C I PA I S C O N C LU S Õ E S
INCREMENTOS SAL ARIAIS

INCREMENTOS SAL ARIAIS E E X P E TAT I VA D E I N C R E M E N T O S


I N T E N Ç Õ E S D E C O N T R ATA Ç Ã O SALARIAIS EM 2015 E 2016
Os Incrementos Salariais são atribuídos aos Comparativamente a 2015 verifica-se que
colaboradores mediante políticas gerais de as expectativas de incremento salarial
cada empresa. No período das revisões salariais, projetadas para 2016 sofrerão uma diminuição
a percentagem de incremento atribuída aos na generalidade das famílias funcionais, com
colaboradores é determinada por um conjunto exceção dos Comerciais/ Vendas que se prevê
de fatores que influenciam diretamente o valor que mantenham o mesmo nível.
disponibilizado para esse fim.

Assim sendo, surgem como fatores


preponderantes na atribuição de incrementos os
Resultados da Organização (68%), bem como os
Resultados Individuais do Colaborador (76%). Os
outros fatores que influenciam o aumento salarial
referem-se à Inflação ou ao Posicionamento
face ao Mercado ou à Grelha Salarial. De entre
os fatores considerados, a Antiguidade e o Nível
Funcional são os fatores que menos influenciam
a atribuição do incremento salarial. De acordo
com o estudo da Mercer os meses mais
frequentemente considerados pelas empresas
para fazer revisões salariais são os meses de
Março (32%), Janeiro e Abril (24% em ambos os
casos).

Em 2015, e numa tendência alinhada com o


verificado em 2014, o número de empresas que
prevê aumentar o seu efetivo de colaboradores
(26%) é superior ao que prevê diminuir (14%).
De destacar o aumento de 7% face a 2014 no
número de empresas que pretende aumentar o
número de colaboradores. Ainda assim, a grande
maioria, 70% das organizações, afirma que irá
manter o número de colaboradores em 2015. Para
2016, estima-se que o número de empresas que
pretendem aumentar o seu quadro de pessoal
mantenha a tendência deste ano (25%).

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PR I N C I PA I S C O N C LU S Õ E S
INCENTIVOS

INCENTIVOS DE CU RTO PR A ZO A N Á LI S E S A L A R I A L PA R A R EC ÉM -
Verifica-se que 94% das empresas da amostra LICENCIADOS
analisada atribui formas de remuneração variável O ambiente cada vez mais competitivo e seletivo
(Bónus) à totalidade ou a parte da sua estrutura. nas organizações origina, como consequência,
A atribuição deste Bónus tende a ter, para quase uma necessidade imperiosa de, por um lado,
totalidade das empresas, uma periodicidade rentabilizar os recursos existentes e, por outro,
anual. identificar os melhores talentos que garantam
a prossecução e a consecução dos objetivos
Cerca de 53% das empresas analisadas na estratégicos a que se propõem, procurando retê-
amostra do estudo, concede incentivos los e motivá-los, o que não se afigura uma tarefa
relacionados com as vendas aos seus simples no período que atravessamos.
colaboradores. Neste caso, a periodicidade tende
a ser frequentemente mensal ou trimestral. Assim, verificou-se que o salário-base anual dos
recém-licenciados, no seu primeiro emprego,
situa-se maioritariamente entre os 11.950€ e os
18.177€.
INCENTIVOS DE LONGO PR A ZO
A atribuição de Incentivos de Longo Prazo ainda
não constitui uma prática maioritária na amostra
analisada, sendo apenas utilizada por cerca de
17% das empresas participantes. Nas empresas
que atribuem este tipo de benefícios, estes são
tanto mais frequentes quanto maior o nível de
responsabilidade associado às funções em causa.

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PR I N C I PA I S C O N C LU S Õ E S
B E N E F Í C I O S AT R I B U Í D O S

P R I N C I PA I S B E N E F Í C I O S AT R I B U Í D O S SEGURO DE ACIDENTES PESSOAIS E DE


PELAS EMPRESAS EM PORTUGAL VIDA

COMPLEMENTOS DE SUBSÍDIO DE 54% da amostra atribuem Seguro de Acidentes


DOENÇA Pessoais, sendo que para a maioria dessas
empresas o capital seguro é variável, tendo
Cerca de 38% das empresas participantes maioritariamente como referência o Salário Base.
no estudo concedem aos seus trabalhadores Quanto ao Seguro de Vida 74% das empresas
um complemento de Subsídio de Doença. concede-o aos seus colaboradores. O Seguro de
Para a maioria das empresas que concedem Vida típico concede coberturas complementares
este benefício, o valor pago pela empresa à cobertura de morte, particularmente invalidez,
não ultrapassa os 35% do Salário Base do morte em caso de acidente e invalidez em caso
colaborador. Tipicamente as empresas de acidente.
que concedem este benefício não fazem
discriminação por antiguidade ou por outro PLANO DE PENSÕES
critério, atribuindo-o de igual modo a todos os
colaboradores. Das empresas participantes 44% das empresas participantes no estudo
no estudo 63% assegura o pagamento dos 3 concede aos seus colaboradores um Plano
primeiros dias de baixa. de Pensões, dos quais 32% são de Beneficio
Definido e 35% de Contribuição Definida, sendo
PLANO MÉDICO os restantes Planos Mistos. Verifica-se que a
maioria dos Planos de Benefício Definido e Mistos
O Plano Médico constitui, atualmente, um não prevê Direitos Adquiridos aos colaboradores
benefício na grande maioria das empresas antes da idade da reforma. Cerca de 28% dos
participantes no estudo (92%), com coberturas planos prevê a antecipação da idade normal de
de hospitalização, Parto, Medicamentos, reforma.
Assistência Ambulatória, Estomatologia, óculos e
lentes e Próteses e Ortóteses. Estabelecendo- FÉRIAS
se, assim, como um benefício muito frequente na
amostra analisada. Na maioria das organizações, Cerca de 65% das empresas concedem dias
o custo por o colaborador é totalmente de férias extra (além do regulamentado por lei)
suportado pela empresa. No entanto, para a aos seus colaboradores, o que representa um
extensão do benefício a cônjuges e filhos é aumento de 9% em relação a 2014.
mais frequente existir uma comparticipação do
colaborador caso o mesmo a deseje.

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EDUCAÇÃO POLÍTICA AUTOMÓVEL

Em 38% das empresas participantes no estudo O automóvel é um benefício atribuído em 91%


da Mercer (mais 5% que em 2014), as despesas das empresas analisadas. O critério de atribuição
associadas à educação dos colaboradores são varia de acordo com o nível da função, sendo o
asseguradas pela empresa (em média em cerca estatuto/ senioridade o critério mais frequente
de 75% do custo total), estabelecendo em alguns no caso dos níveis de maior responsabilidade e a
casos um valor máximo limite. Cerca de 24% das necessidade da função o critério predominante
empresas participantes atribuem subsídio escolar no caso das funções comerciais.
aos filhos dos colaboradores e cerca de 8%
concede subsídios de creche. OUTROS BENEFÍCIOS

EMPRÉSTIMOS / ADIANTAMENTOS A condição “outros” inclui diversos benefícios


atribuídos aos colaboradores, tais como:
24% das empresas participantes no estudo
referem que concederam Empréstimos/
Adiantamentos aos colaboradores, sendo, a
sua finalidade mais frequente fazer face a
situações de emergência (94%) ou a despesas de
hospitalização

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Para mais informações, contacte-nos ou visite o site
www.mercer.pt

Copyright Mercer Portugal 2015

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