Anda di halaman 1dari 9

0

CENTRO UNIVERSITÁRIO DA
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE BARRETOS
CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA

A IMPORTÂNCIA DA QUÍMICA FORENSE E OS MÉTODOS


ANALÍTICOS ENVOLVIDOS

Orientador: Prof. Dr. José Marcelo Cangemi

Adi Junior
Ana Cristina Grigoletto
Christiane Ferreira
Daiane Borges
Eloisa Nogueira

BARRETOS – SP
2012
1

Adi Junior
Ana Cristina Grigoletto
Christiane Ferreira
Daiane Borges
Eloisa Nogueira

A IMPORTÂNCIA DA QUÍMICA FORENSE E OS MÉTODOS


ANALÍTICOS ENVOLVIDOS

Projeto apresentado como exigência


parcial para obtenção do crédito da
disciplina de Metodologia Científica do
curso de engenharia química do Centro
Universitário da Fundação Educacional
de Barretos (UNIFEB).

Prof. Dr. Antônio Carlos Marangoni.

BARRETOS – SP
2013
2

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 3

2 JUSTIFICATIVA ................................................................................................ 4

3 OBJETIVOS ...................................................................................................... 4

4 HIPÓTESE ........................................................................................................ 4

5 METODOLOGIA ............................................................................................... 5

5.1 IDENTIFICAÇÃO DE SANGUE ...................................................................... 5

5.2 TESTE DE PÓLVORA .................................................................................... 5

5.3 IDENTIFICAÇÃO DE DIGITAL ....................................................................... 6

6 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO .................................................................... 6

7 REFERÊNCIAS ................................................................................................. 7
3

1.INTRODUÇÃO

A Ciência Forense abrange todas as áreas da ciência, a fim de atender


aspectos de interesses judiciários. Um dos ramos da Ciência Forense que tem
papel de grande destaque é a Química Forense. A Química Forense pode ser
definida como a ciência que se encarrega da análise, classificação e
determinação de elementos de substâncias encontradas nos locais de
averiguação ou ocorrência de um delito ou que possam estar relacionadas a este.
Esta definição chega à conclusão que a Química, em todo o seu conteúdo, é
aplicada à área Forense.
Uma das áreas de atuação que o químico forense pode seguir é a
perícia policial. Cabe ao perito a coleta ou análise de vestígios no local do crime,
qualquer fato ou sinal que seja detectado no local em que tenha praticado o fato
delituoso constituiu vestígio. Caso verifique-se (após análise e interpretação) que
tal vestígio tem inequívoca reação com o fato delituoso, este vestígio constituir-se-
á então, em um indicio, pois a presença ou a ausência de uma determinada prova
material pode ser a diferença em resolver ou não um caso, prender ou não um
criminoso. Entre as principais provas que podem ser encontradas em locais de
crimes, encontram-se manchas, impressões e marcas, armas (branca ou de
fogo), instrumentos, de peças de vestuário, pêlos, cabelos, documentos, venenos,
pós, poeira e cinza. Grande parte dessas provas constitui-se em substâncias
químicas. Entre as manchas, por exemplo, destacam-se: manchas orgânicas:
sangue, esperma, fezes e vômito; manchas inorgânicas: cera, lama, ferrugem e
pólvora.
Dentre as análises forenses, podemos citar: detecção de manchas de
sangue, teste de pólvora e identificação de digital.
4

2.JUSTIFICATIVA

A importância da pesquisa sobre análise forense está na possibilidade


de conhecer e avaliar os métodos analíticos utilizados pelos peritos, entender de
que maneira a química contribui para chegar ao desfecho de um crime e também
qual é a eficiência e viabilidade desses métodos.

3.OBJETIVOS

O objetivo do trabalho é avaliar experimentalmente os métodos


utilizados pelos peritos forenses para detecção de manchas de sangue, teste de
pólvora e identificação de digital, avaliando sempre a eficiência de cada método.

4.HIPÓTESE

Para se chegar ao desfecho de uma análise, o que dirá se o crime de


fato aconteceu, como aconteceu, quem cometeu, etc., é necessário coletar os
vestígios da cena do crime.
Após a etapa de coleta de vestígios, cabe ao perito criminal proceder à
análise laboratorial dos mesmos. Tais análises podem ser realizadas utilizando-se
métodos físicos e químicos. Quando a determinação da natureza de uma
substância química torna- se necessária, ou quando existe a necessidade de
detecção de traços de determinadas substâncias químicas de interesse forense,
torna-se imprescindível a utilização de métodos químicos de análise (MARCELO
FIRMINO DE OLIVEIRA, 2006).
Para os casos de detecção de sangue, um dos métodos mais utilizados
é o de quimiluminescência, que se caracteriza pela emissão de luz através de
uma reação química.
5

Os testes de pólvora são muitas vezes decisivos para saber a


procedência de um crime. Segundo FIRMINO, na utilização de armas de fogo em
episódios de crime, são produzidos vestígios de disparo, os quais são expelidos
pela expansão gasosa oriunda da combustão da carga explosiva presente nos
cartuchos que compõem a munição dessas armas. Dessa forma podem ser
coletadas amostras da mão do suspeito, que serão analisadas para se detectar
vestígios de pólvora.
Para identificação de digitais (datiloscopia), uma das técnicas mais
utilizadas pelos peritos, segundo CHEMELLO, é a Técnica do Pó, onde os peritos
lançam um pó sobre o local que possa conter uma digital e o mesmo irá aderir no
local, revelando uma impressão digital.

1.1. QUIMIOLUMINESCÊNCIA

Quimioluminescência é a produção de radiação luminosa


eletromagnética (inclusive ultravioleta ou infravermelho) por uma reação química.
Quando esta radiação é emitida a partir de um sistema químico presente num
organismo ou dele derivado, acaba sendo conhecida como bioluminescência
(ALBERTIN, 1998).
O processo químico da quimioluminescência envolve a absorção pelos
reagentes, de energia suficiente para geração de um complexo ativado, o qual se
transforma em um produto eletronicamente excitado. Se esta espécie excitada for
emissiva, produz a radiação diretamente, caso contrário, pode ocorrer a
transferência de energia do estado excitado formado para uma molécula aceptora
apropriada, resultando na emissão indireta da radiação (NERY, 2001).

1.1.1. HISTÓRICO

Em 1669, o médico H. Brandt, que pretendia fazer fortuna com a


alquimia, produziu, a partir da destilação exaustiva de urina com areia, um
material que possuía a propriedade de brilhar no escuro. Esta primeira “reação
química artificial” foi denominada de “phosphorus mirabilis”, ou seja, maravilhoso
portador de luz, e é hoje uma conhecida propriedade do fósforo quando exposto
ao oxigênio do ar (CAMPBELL, 1988).
6

O primeiro pesquisador a utilizar o termo “quimiluminescência” para


descrever reações químicas que emitem luz visível foi E. Wieddemann, que em
1888, propôs a seguinte definição: “Das bei chemischen Processen auftretende
Leuchten Wurde Chemiluminescenz genannt”- ou seja, “A emissão de luz
ocorrendo junto a processos químicos seria denominada quimiluminescência” (E.
Wieddemann, 1888).

O primeiro composto sintético orgânico a apresentar uma reação


quimiluminescente foi a lofina, ou 2,4,5-trifenilimidazol (figura 1), preparada em
1887 por B. Radiziszewski (Radziszewski, 1877) . Este último relatou que “a lofina
não emite luz quando aquecida” na ausência de oxigênio, mas a sua reação de
auto-oxidação é acompanhada por quimioluminescência. Esta observação
permitiu a Wiedemann distinguir entre quimioluminescência e incandescência. A
primeira reação quimiluminescente bem caracterizada mecanicamente foi a
oxidação de luminol (figura 1) com peróxido de hidrogênio (vulgarmente
conhecido como “água oxigenada”) em meio básico, descrita por H. O. Albrecht
em 1928 (Albrecht, 1928).

5.METODOLOGIA

5.1.Identificação de Sangue
A identificação de sangue por quimiluminescência acontece pela
reação de oxidação do luminol. O experimento de demonstração com luminol em
meio aquoso pode ser executado com grande facilidade, misturando-se volumes
iguais da solução contendo luminol e o catalisador redox Iodeto de Potássio (KI) e
da solução contendo Peróxido de Hidrogênio (H2O2) diluído em água.
Uma forte emissão de luz é observada, e pode durar vários minutos.
Portanto, quando se misturam quantidades iguais das soluções utilizadas, em
uma sala escura, observa-se a emissão de luz devido à oxidação do luminol
(CHEMELLO, 2004).
No caso da análise criminal, o ferro presente no sangue atua como
catalisador, portanto se o local analisado emitir luz ao receber a ação do luminol,
7

pode ser confirmada a presença de sangue.

5.2.Teste de Pólvora
A presença de vestígios de disparo pode ser confirmada pelo teste com
Rodizonato de Sódio. Em laboratório experimental, esse teste pode ser feito
preparando uma Solução Tampão com ácido tartárico, bitartarato de sódio e água
destilada. Esta solução então é borrifada ao local onde se tem suspeita de conter
pólvora (chumbo, pois o mesmo está presente nos vestígios de disparo) e em
seguida é borrifada a Solução Reveladora. O teste positivo se dá pelo surgimento
da coloração avermelhada sobre o local, de acordo com FIRMINO: “O complexo
resultante apresenta coloração avermelhada intensa, diferentemente da solução
inicial de rodizonato de sódio, a qual apresenta- se amarelada, nas concentrações
utilizadas pelos laboratórios de Química Forense.”

5.3.Identificação de Digital
A Técnica do Pó para identificação de digitais pode ser feita em
laboratório utilizando Pó Preto Acetinado LPO6O2B, pincel macio e papel branco.
Com o auxilio do pincel pode-se passar o pó preto sobre o papel que
possa conter uma impressão digital. Quando existir uma digital, se a mesma for
recente, o pó irá aderir nas moléculas de água presentes nas pontas dos dedos,
que irão ficar no local onde o indivíduo colocar as mãos. As que já estiverem mais
secas ainda terão moléculas de gordura, que também farão o pó se aderir.

6.CRONOGRAMA

2013 2014
Etapa
AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET
1- Elaboração da
X X
temática
2- Levantamento
X X
bibliográfico
3- Elaboração do projeto X X X
8

4- Coleta de dados
X X X
pertinentes
5- Tratamento de dados X
6- Sintetização do
X
produto
7- Testes com o produto X X

9- Relatório e artigo X X

10- Formatação X

12- Entrega do trabalho X

7.REFERÊNCIAS
CHEMELLO, E. Ciência Forense: impressões digitais. Química Virtual,
dezembro de 2006.

CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM QUÍMICA COM ATRIBUIÇÕES


TECNOLOGICAS. Livro de Resumos dos Trabalhos Apresentados na IX
Semana de Química. Centro Universitário de Votuporanga, 2009.

OLIVEIRA, MARCELO F. Química Forense: A Utilização da Química na


Pesquisa de Vestígio de Crime. Química Nova Na Escola, nº24, novembro de
2006.

Anda mungkin juga menyukai