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RESTRIÇÃO DO CRESCIMENTO INTRA UTERINO (RCIU)

1. Desvios do Crescimento Fetal

Causas de Baixo Peso ao Nascer:

- Prematuridade (baixo peso pelo tempo não foi suficiente para chegar no peso adequado);

- RCIU (desenvolvimento não foi suficiente para chegar ao peso adequado);

- Prematuridade + RCIU (prognóstico ruim).

Variações dos desvios:

PIG constitucional (ex.: comunidade de pigmeus; tamanho dos familiares);

PIG + RCIU (sofreu restrição de crescimento por alguma patologia);

AIG + RCIU (pequeno para os padrões da comunidade).

OBS.: PIG (abaixo do percentil 10), AIG (normal, percentil entre 10 e 90) e GIG (percentil acima
de 90).

OBS.2: Cálculo do peso pré-natal é realizado com estimativa baseada na altura uterina e USG.

RCIU:

- Conceito clássico: peso ao nascer abaixo do percentil 10 para a IG em uma determinada


comunidade;

- Conceito atual: processo patológico capaz de modificar o potencial de crescimento do


concepto de modo a restringir o crescimento.

2. Considerações Gerais

Conceito mais aceito na atualidade de RCIU: presença de peso fetal abaixo do percentil 10 para
a idade gestacional, estimado pela ultrassonografia obstétrica;

Confirmação diagnóstica: realizada apenas após o nascimento, se RN PIG para o padrão


especifico da população.

Importante causa de morbidade e mortalidade perinatais;

Cerca de 15% das gestações;

Diversas causas: maternas, fetais e uteroplacentárias.

3. Fatores de Risco
a) Fatores Maternos

- Síndromes hipertensivas
- Doença renal

- Cardiopatia

- Anemias

- DM

- Doenças autoimunes

- Trombofilias

- Desnutrição

- Baixo peso (< 50 kg)

- RCIU em gestação anterior

b) Fatores Fetais

- Cromossomopatias

- Outras síndromes genéticas: Defeitos do tubo neural, Acondroplasia, Condrodistrofia e


Osteogênese imperfeita

- Malformações congênitas

- Infecções (Virais: citomegalovírus, rubéola, herpes-vírus, varicela-zoster, HIV; Por


protozoários: toxoplasmose, malária)

- Gestação múltipla

c) Fatores Placentários

- Placenta prévia

- Placenta circunvalada

- Corioangiomas

- Inserção velamentosa de cordão

- Artéria umbilical única

- Insuficiência placentária

d) Fatores Ambientais

- Estresse, ansiedade e depressão

- Uso de drogas

- Alcoolismo

- Tabagismo

4. Classificação
a) Tipo I (simétrico):
- 10 a 20% dos casos;

- Agente agressor atua precocemente na gravidez, ou seja, durante a embriogênese;

Ocorre prejuízo do processo de multiplicação celular (hiperplasia), dando origem a recém-


nascido com redução proporcional das medidas corporais (peso, estatura e circunferência
cefálica);

Os fatores mais frequentemente envolvidos são genéticos, infecções congênitas, drogas e


radiações ionizantes;

- Prognóstico geralmente ruim: incidência elevada de malformações fetais.

b) Tipo II (assimétrico)

- Cerca de 75% dos casos (mais frequente);

- Atuação sobre o feto acontece no terceiro trimestre da gestação, isto é, na fase


correspondente ao aumento do tamanho das células (hipertrofia);

Dá origem a recém-nascido com redução desproporcional das medidas corporais (polo cefálico
e os ossos longos são pouco atingidos, permanecendo acima do percentil 10, sendo o abdome
a região mais comprometida);

- Típico das insuficiências placentárias;

- Diagnóstico precoce e a condução adequada do caso revelavam bom prognóstico.

c) Tipo Intermediário

- Cerca de 10% dos casos (minoria);

- Agente agressor atua no segundo trimestre da gestação, comprometendo tanto a fase de


hiperplasia como a de hipertrofia das células;

- Geralmente, nesses casos, o feto se apresenta com comprometimento cefálico e de ossos


longos, mas em grau menor do que no tipo I;

Fatores mais frequentemente envolvidos são desnutrição, uso de determinados fármacos,


tabagismo e alcoolismo;

Difícil diagnóstico.

5. Diagnóstico
a) Anamnese:

- Definir IG e pesquisar fatores de risco;

b) Exame físico:
- Medida da altura uterina (menor do que a esperada para a idade gestacional, ou seja, abaixo
do percentil 10, constitui sinal clínico suspeito de RCF e deve ser sempre utilizada para o seu
rastreamento);
- Avaliar ganho de peso materno (O ganho de peso materno insuficiente deve nos alertar para
a possibilidade de crescimento fetal diminuído).
c) USG Obstétrica
- Determinação da IG
- Na avaliação do crescimento fetal por esse método, diversos parâmetros permitem a
detecção e a classificação da RCF.

- São importantes as medidas do diâmetro biparietal (OBP), da circunferência cefálica (CC), da


circunferência abdominal (CA), da relação circunferência cefálica/circunferência abdominal
(CC/CA), do comprimento do fêmur (F) e da relação comprimento do fêmur/circunferência
abdominal (F/CA);

- CA é um dos marcadores mais importantes do estado nutricional do feto, por refletir o


volume do fígado e da gordura subcutânea abdominal

- Diante do crescimento fetal restrito deve-se realizar a ultrassonografia morfológica e a


ecocardiografia fetal para a detecção de possíveis malformações fetais.

d) Dopplervelocimetria

- Se diagnóstico de RCIU, solicitar;


- Permite diferenciar o feto pequeno por insuficiência placentária do pequeno constitucional,
além de proporcionar a avaliação do grau de insuficiência placentária.

e) Outros métodos diagnósticos

- US de alta resolução, cariotipagem (indicado na RCF grave precoce, particularmente diante


de volume de líquido amniótico normal ou de anomalias estruturais), gasometria e sorologia
por funiculocentese.

6. Conduta

Depende dos seguintes fatores: Idade gestacional, Etiologia, Viabilidade (grau de hipóxia),
Probabilidade de sobrevida e Instituição que vai receber o RN.

Considera-se mais importante a realização da propedêutica obstétrica, com o controle da


vitalidade fetal ao se atingir a viabilidade, e o planejamento da interrupção da gestação em
momento oportuno.

a) Identificar a Etiologia da RCIU e Tratá-la


b) Corticoterapia

- Deve ser utilizada se diagnóstico de RCIU, onde há necessidade de interrupção da gestação


antes do termo;
- Esquema mais comum: Betametasona 12mg/dia, durante 2 dias seguidos (seguimento
ambulatorial). Caso a paciente esteja em uma situação mais grave, outros esquemas podem
ser feitos, utilizando a Dexametasona, por exemplo.

- O melhor período para fazer a corticoterapia é de 28 a 32 semanas (antes desse período, não
há eficácia comprovada).

c) Conduta obstétrica

- Parto normal: feto com boa vitalidade, ou só pode ser realizado se for incompatível com a
vida.

- Parto por via alta (cesárea): Presença de mecônio (pode indicar sofrimento fetal),
apresentação pélvica ou em caso de peso fetal inferior a 1500g (risco de trauma em parto
normal).

- O ideal é tentar fazer com que o feto, pelo menos, chegue na 34 semana de gestação, com o
intuito de melhorar o prognóstico dele. Abaixo de 26 semanas, a sobrevivência do feto com
CIUR é difícil.

7. Complicações Neonatais

Morbidade e mortalidade a curto e longo prazo;


# Principais a curto praz:

- Hipóxia ao nascer

- Síndrome de desconforto respiratório

- Enterocolite necrotizante

- Retinopatia (quando associada à prematuridade)

- Infecção e hipoglicemia.

# Complicações a longo prazo (para o feto que teve CIUR):

- Risco aumentado de resistência à insulina

- Desordens cardiovasculares (HAS)

- Problemas psiquiátricos.

OBS 2: O CIUR é associado ao óbito pela diminuição da massa renal do feto.

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