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BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes.

Ensino de História: Fundamentos e


métodos. São Paulo: Cortez, 2004.

PARTE 2: MÉTODOS E CONTEÚDOS ESCOLARES – UMA RELAÇÃO


NECESSÁRIA

CAPÍTULO I: CONTEÚDOS HISTÓRICOS – COMO SELECIONAR?

3 Cotidiano e História Local (p.164)

-a associação entre cotidiano e história de vida dos alunos possibilita contextualizar a


vivência individual com a vida em sociedade, associar a história individual com a coletiva
(p.165)

3.1 Concepções de História do Cotidiano (p.165)

-corrente que tem sido influenciada pelos estudos marxistas, em autores como Thompson
e Heller a fim de fazer emergir as tensões sociais do dia-a-dia, s formas improvisadas de
lutas, de resistência e organização (p.165);

-a história do cotidiano liga-se tanto à história social quanto à história cultural, sendo
objeto tbm dos que estudam a história das mentalidades (p.166)

-“o cotidiano deve ser utilizado como objeto de estudo escolar pelas possibilidades que
oferece de visualizar as transformações possíveis realizadas por homens comuns,
ultrapassando a ideia de que a vida cotidiana é repleta e permeada de alienação” (p.168)

3.2 Memória e História Local (p.168)

-a HL tem sido apontada como importante por possibilitar a compreensão do entorno do


aluno e por situar os problemas significativos do presente (p.168) > faz das pessoas
comuns, partícipes da História

-porém, ela tem sido elaborada por historiadores de diferentes tipos – sendo alguns mais
criadores de memórias do que de história (p.169)

“muitas vezes esta [a história local] tem sido objeto de estudo escolar, preservando, no
entanto, os mesmos pressupostos norteadores da história nacional. A história local pode
simplesmente reproduzir a história do poder local e das classes dominantes, caso se limite
a fazer os alunos conhecerem nomes e políticos de outras épocas’ (p.169)

-a memória é a base da identidade, e é por ela que se chega à história local (p.169) >
dialoga nesse ponto com a Maria Cândida Proença (p.169)

-atenta p/ não confundir memória com história > dialoga com Le Goff: a história trabalha
com a acumulação da memória coletiva, usando um método p/ recompor os dados da
memória (p.170)

3.3 História Local ou História do Lugar (p.171)

-ao estudar a história local é necessário ter cuidado com a identificação do conceito de
espaço: costuma-se chamar de história local a história do entorno e quem mais se
identifica com esse tipo de estudo são os geógrafos >> a discussão sobre o espaço ou o
lugar são fundamentais para a discussão de história local (p.171)

“Milton Santos sustenta, no entanto, que o lugar só pode ser compreendido dialeticamente
levando-se em conta as relações de produção nele estabelecidas e sendo concebido como
uma produção histórica” (p. 171)
SANTOS, Milton. Metamorfose do espaço habitado. 2 ed. São Paulo: Hucitec, 1991.

-a história do lugar ganha contornos temporais e espaciais. Não é só entender o local no


presente ou no passado, mas as suas transformações e articulá-las às relações externas
(p.172)

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CAPÍTULO II: APRENDIZAGENS EM HISTÓRIA

-tal qual outros conhecimentos, o conhecimento histórico passa pela mediação de


conceitos (p.183)

-por isso, ele tem sido considerado impossível para algumas faixas etárias, pq não teriam
condições de uma abstração suficiente para o domínio de conceitos (p.183)

1 A formação de conceitos: confronto entre Piaget e Vygotsky (p.184)

-como os alunos aprendem os conceitos? É possível dominá-los em qualquer estágio do


processo de escolarização? (p.184)

1.1 Estágios de desenvolvimento cognitivo (p.185)


-Piaget (1896-1980): tem como ponto central das discussões a construção do
conhecimento pelo sujeito, partindo da gênese do pensamento racional (p.185) >
TEORIA GENÉTICA DE PIAGET

-os processos de assimilação/acomodação corresponde ao princípio de desenvolvimento


das estruturas mentais e ao crescimento da capacidade cognitiva: o sujeito, por meio de
compensações ativas, responde aos conflitos exteriores e aos problemas enfrentados e
esse reequilíbrio promove o desenvolvimento intelectual. P/ essa etapa são necessários a
maturação física do sistema nervoso e a interferência de fatores sociais (p.185)

-essa teoria que justificou a impossibilidade dos alunos dos anos iniciais de dominarem
conceitos abstratos como “tempo histórico” > os estágios de desenvolvimento,
determinam as etapas de formalização do domínio conceitual (p.186)

-essa teoria influenciou boa parte dos currículos escolares no mundo (p.186)

1.2 Pressupostos sobre conceitos sociais (p.186)

-Vygotsky (1896-1934): apontou p/ alguns problemas da formulação piagetiana (p.187)


> um diz respeito ao olhar negativo do primeiro encara as noções de senso comum
(conceito espontâneo p/ Vygotsky)

-p/ o russo, o conceito espontâneo e o conceito científico possuem uma interação muito
próxima > no processo de escolarização, o primeiro não é substituído (como pensava
Piaget), mas os esquemas intelectuais anteriormente adquiridos são modificados (p.187)

-mais do que a maturidade biológica, Vygotsky aponta para a aquisição social dos
conceitos > considera as dimensões historicamente criadas e culturalmente elaboradas
(p.187)

-é a linguagem humana que possibilita a mediação entre sujeito e objeto do conhecimento


> ela que favorece os processos de constituição de conceitos: abstração e generalização.
Pela comunicação social o ser humano desenvolve conceitos (p.187)

-diferente de Piaget, Vygotsky e seus seguidores (como Luria e Leontiev) apontam para
a importância das condições sociais que o indivíduo encontra no seu caminho cognitivo,
superando a lógica de um sujeito universal (p.188)

1.3 Reflexões sobre o conhecimento prévio dos alunos (p.189)


-a partir disso, o conhecimento prévio passou a ser uma condição necessária para a
RÜSEN CHAMA DE CULTURA
construção dos novos significados e esquemas (p.189)
HISTÓRICA?

-no conhecimento histórico isso é ainda mais significativo, dada as experiências históricas
vidas pelo aluno na mídia, etc (p.189)

“a eficiência do ensino está comprometida com o nível de desenvolvimento do aluno (...)


o importante, na aprendizagem conceitual, é que sejam estabelecidas as relações entre o
que o aluno já sabe e o que é proposto externamente – no caso, por interferência
pedagógica –, de maneira que se evitem formas arbitrárias e apresentação de conceitos
sem significados” (p.189)

-dialoga com Paulo Freire (p.190)

2 Conhecimento histórico: conceitos fundamentais

2.1 História e conceitos (p.192)

-os historiadores empregam conceitos específicos especialmente produzidos para a


compreensão de determinados período histórico e apropriam-se de conceitos provenientes
de outros campos científicos (p.192) > ressalta que todo conceito precisa ser
contextualizado, evitando a perda do seu sentido histórico e o emprego de forma
atemporal (p.193) → dialoga com Kosselleck sobre a história dos conceitos, seus usos e
inter-relações (p.194-195)

2.2 Apreensão de conceitos históricos na sala (p.195)

-as especificidades dos conceitos históricos a ser apreendidos no processo de


escolarização tem conotação próprias de formação intelectual e valorativa, sendo a
precisão conceitual fundamental para evitar deformações ideológicas (p.195)

-a noção de tempo passado era considerada demasiado abstrata para ser compreendida
por pessoas de faixa etária correspondente ao pensamento operatório concreto > vem daí
a organização da aprendizagem por círculos concêntricos, que parte da experiência
concreta dos alunos e torna o conhecimento social em algo atemporal (p.196)

-comenta sobre as pesquisas de Pilar Maestro e sua crítica a pedagogia piagetiana e ao


chamado “aprender a aprender” sem preocupação com conteúdos históricos escolares
(p.197)
-Piaget também afirmava que as ciências humanas tinham um caráter “moral”, uma
espécie de ciência inventada (p.199)

3 Tempo/espaço e mudança social: conceitos históricos fundamentais (p.199)

-todo objeto do conhecimento histórico é delimitado em determinado tempo/espaço


(p.199)

3.1 Noções de tempo e de espaço (p.200)

-tempo vivido: tempo biológico, que se manifesta nas etapas da vida > está associado aos
dois polos da vida, nascimento e morte (p.200)

-tempo concebido: é organizado e sistematizado pelas diferentes sociedades e tem por


finalidade tentar controlar o tempo vivido (p.201) > ele varia de acordo com as culturas
(p.201)

-Piaget, A Noção de tempo na criança: 1) o tempo e o espaço constituem um todo


indissociável; 2) tempo intuitivo (relações de sucessão e de duração fornecidas pela
percepção imediata) e tempo operatório (operações de sucessão e de duração por
intermédio de operações lógicas, pode ser métrico ou qualitativo) (p.203)

3.2 Historiadores e o tempo histórico (p.203)

-comentários sobre as diferentes formas que os historiadores encaram o tempo histórico.


Foca, principalmente na Escola dos Annales, e exemplifica com a periodização do
Braudel

3.3 Tempo histórico e espaço (p.207)

-além de situar o acontecimento no tempo, o historiador deve situá-lo no espaço (p.208)

-os mapas são uma importante forma de situar no espaço (SÉRIO? :o), mas os
historiadores tem se preocupado em ressaltar as diferentes formas de apreensão do espaço
pelas diversas sociedades em diversos momentos históricos (p.208)

3.4 Tempo histórico e ensino (p.210)

-uma pesquisa ressaltou que muitos professores entendem como sinônimo o tempo
cronológico e o tempo histórico (p.211)
-atenta para o fato de que, aprender datação é importante, mas não deve ser a única
preocupação do professor, é necessário entender seu significado (p.212) > por exemplo,
as mudanças nas concepções e no significado do tempo (p.213-214)

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