Engenharia Civil
Madalena Moreira
1
16/02/14
É NECESSÁRIO:
CONCEPÇÃO E DIMENSIONAMENTO
- DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUAS
- DOS SISTEMAS DE DRENAGEM E TRATAMENTO
DE ÁGUAS RESIDUAIS
Sistema de
Sistema de Drenagem
Abastecimento
Captação
Tratamento Águas Águas
residuais pluviais Recolha
Transporte
Destino final
Armazenamento Transporte
Distribuição Tratamento
Rejeição
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16/02/14
José Matos
José Matos
3
16/02/14
José Matos
Terminologia
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16/02/14
Avaliar:
Ø Necessidades actuais e futuras dos consumos domésticos,
comerciais e de serviços, industriais e similares, e públicos.
situação demográfica actualizada
evolução previsível
Ø Disponibilidade nas possíveis origens:
superficiais – estudo hidrológico
quantitativa
subterrâneas - sondagens e ensaios de
produtividade
qualitativa legislação em vigor
Regulamento
Geral
dos
Sistemas
Públicos
e
Prediais
de
Distribuição
de
Águas
e
de
Drenagem
de
Águas
Residuais
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16/02/14
Art. 5º
Horizonte de População de
Projecto Projecto
Variações de
Consumos
consumo
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Definição:
nº
de
anos
durante
os
quais
o
sistema
ou
as
estruturas
e
equipamentos
que
o
compõem
deve
operar
em
boas
condições.
ÄComportamento dos componentes do sistema nos primeiros anos de funcionamento
Duração
Tipo de obra
provável
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16/02/14
Duração Horizonte
Tipo de obra
provável projecto
Horizonte de População de
Projecto Projecto
Variações de
Consumos
Consumo
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Dados disponíveis:
a) Censos populacionais
b) Recenseamentos eleitorais
c) Estudos de planeamento
Estudos
de
planeamento
urbanísMco
actualizados
da
zona
de
estudo.
esses
planos
analisam
o
crescimento
de
um
aglomerado
em
termos
espaciais
atribuindo
áreas
preferenciais
para
habitação,
comércio,
industria
e
zonas
verdes
d) Inquéritos locais
Junto
das
Câmaras
Municipais
e
Juntas
de
Freguesia,
de
modo
a
registar
alguns
factores
pontuais
(população
flutuante,
expansão
da
população
devido
a
um
novo
polo
de
desenvolvimento...)
Exemplo:
Poderão
os
sistemas
de
saneamento
de
uma
zona
balnear
serem
apenas
dimensionados
com
base
nos
resultados
dos
censos
?
e) Imprecisão
Factores
imprevisíveis:
Exemplo:
Chegada
em
1975
das
populações
das
ex
colónias
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16/02/14
b) Métodos matemáticos
Traduzem
a
evolução
populacional
por
expressões
analíMcas
simples
crescimento aritmético
dP
= Ta Ta
–
taxa
de
crescimento
aritméMca
dt
P = Ta (t − t 0 ) + P0
crescimento geométrico
ln P2 − ln P1 P = P0 e n Tg
Tg =
t2 − t1
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16/02/14
P
P1 = ab t1
Χ
P1 = a + b × t1 Χ
Χ
Χ
Χ
Χ
t
1 S - P1
Kd = − ln
dP t1 − t 0 S - P0
= K d (S − P)
dt
Curva logística
Curva logística de
P
crescimento populacional
S
P=
1 + e a +bt Curva simétrica de
crescimento absoluto
t
€
Este
método
admite
o
crescimento
assimptóMco
da
população
para
um
dado
valor
(população
de
saturação),
sendo
apenas
válido
num
meio
fechado
em
que
as
condições
desse
meio
não
sofram
alterações
no
tempo.
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16/02/14
Este
não
é
um
método
matemáMco,
tem
em
conta
no
seu
fundamento,
os
elementos
que
efecMvamente
condicionam
a
evolução
demográfica:
-‐ Mortalidade
-‐ Natalidade
Neste
método,
faz-‐se
o
estudo
da
evolução
da
população
no
passado
de
aglomerados
semelhantes
àquele
para
o
qual
se
quer
fazer
a
projecção,
mas
que
tenham
populações
actuais
superiores,
traçando
as
respecMvas
curvas
de
crescimento
de
todas
elas
num
mesmo
gráfico.
Traçando
uma
recta
paralela
ao
eixo
dos
xx,
parMndo
da
população
actual
da
cidade
em
estudo,
determinam-‐se
a
população
dos
anos
em
que
as
cidades
que
estão
a
servir
de
comparação
Mveram
a
população
presente
da
cidade
em
questão.
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16/02/14
Densidade popul.
Tipo de ocupação
(nºhab/ha)
Casas isoladas, lotes médios e pequenos 25-50
Casas geminadas, predominando 1 piso 75-100
Casas geminadas, predominando 2 piso 100-150
Prédios de apartamentos (baixos) 150-250
Prédios de apartamentos (altos) 250-750
Densidade global média 50-150
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16/02/14
Horizonte de População de
Projecto Projecto
Variações de
Consumos
consumo
Usos:
- Doméstico (população permanente; população temporária ou flutuante);
- Entidades Públicas;
- Consumos públicos;
- Actividades Comerciais;
- Indústria;
- Actividades agrícolas e pecuárias;
- Combate a Incêndios;
- Emergências;
- Perdas.
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16/02/14
A
quanMdade
de
água
necessária
a
um
aglomerado
populacional
é
função
do
clima,
dos
hábitos
de
higiene
e
dos
diferentes
usos
a
que
se
desMna
a
água.
Art. 12º
37%
-‐
Higiene
diária
(incluindo
3%
-‐
Limpeza
geral
da
casa
banhos)
3%
-‐
Rega
de
jardins
6%
-‐
UHlização
na
cozinha
1%
-‐
Lavagem
do
carro
familiar
5%
-‐
Beber
Art. 13º
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16/02/14
-‐
hábitos
e
nível
de
vida
que
se
traduzem
no
número
de
banhos,
na
lavagem
de
terraços,
na
irrigação
de
jardins;
Consumos públicos
Art. 16º
Os
consumos
públicos
englobam
a
rega
de
zonas
verdes,
a
lavagem
de
passeios
e
arruamentos
e
a
limpeza
da
rede
de
esgotos
Podem
ser
incorporados
nos
valores
médios
da
capitação
global,
oscilando
os
seus
valores
entre
5
L/(hab.dia)
e
20
L/(hab.dia)
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16/02/14
Art. 14º
Art. 15º
CONSUMOS INDUSTRIAIS
Água
para
uso
do
pessoal,
água
como
matéria
prima,
água
de
processo,
água
para
remoção
de
resíduos.
Devem
ser
calculados
de
acordo
com
os
processos
de
produção.
Ex:
Indústria
do
papel:
100
–
400
L/kg
Art. 17º
FUGAS e PERDAS
Os
sistemas
consMtuídos
por
condutas,
reservatórios
e
outros
órgãos
não
podem
ser
considerados
completamente
estanques,
pelo
que
as
fugas
e
perdas
de
água
nos
sistemas
devem
ser
avaliadas
com
valores
superiores
ou
iguais
a
10%
do
volume
de
água
entrado
no
sistema.
• Do
ponto
de
vista
técnico:
fugas
ou
extravasamentos
elevados
estão
associados
a
infra-‐estruturas
deficientes;
• Do ponto de vista económico: nem toda a água entrada no sistema é facturada;
• Do ponto de vista ambiental: nem toda a água entrada no sistema é consumida.
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16/02/14
Art.
18º
Combate a incêndios
Grau
de
risco
1
(mínimo
risco)
–
zona
urbana
com
fraca
densidade
de
construção
(Mpo
familiar);
Grau
de
risco
2
(baixo
risco)
–
zona
urbana
de
áreas
residenciais
formadas
por
construções
isoladas,
máximo
de
4
pisos
acima
do
solo;
Grau
de
risco
3
(risco
moderado)
–
zona
urbana
de
edihcios
(max.
10
pisos
acima
do
solo),
desMnadas
a
habitação
e
algum
comércio
e
pequena
industria;
Grau
de
risco
5
(risco
elevado)
–
construções
anMgas,
de
dihcil
acesso
e
com
ocupação
comercial.
Incluem-‐se
também
zonas
industriais
e
armazéns
de
produtos
explosivos
ou
inflamáveis;
GR
1
15
L/s
GR
2
22,5
L/s
GR 3 30 L/s
GR 4 45 L/s
Devem,
então,
prever-‐se
reservas
de
água,
em
pontos
criteriosamente
escolhidos,
de
modo
a
proporcionarem
aqueles
caudais.
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16/02/14
Horizonte de População de
Projecto Projecto
Variações de
Consumos
consumo
Qm = Cap × P
Caudais de ponta
Qp = Qm × f p
-‐
Caudal
de
ponta
mensal
(caudal
médio
do
mês
de
maior
consumo)
-‐ Caudal de ponta diário (caudal médio do dia de maior consumo)
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16/02/14
Factores de ponta
Relação
entre
o
consumo
do
dia
de
maior
consumo
do
ano
e
o
consumo
diário
médio
anual
Q pd No
caso
de
falta
de
registos,
em
zona
residencial
fd =
pode
adoptar-‐se
fd
=
1,5
Qm
Relação entre o caudal máximo instantâneo (horário) e o caudal médio horário anual
Q pi
fi =
Qm
Art.
19º
70
fpi = 2 +
P
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16/02/14
Permitem
avaliar:
– Valores
médios
de
consumo;
– Variação
no
tempo
do
consumo
– Variação
espacial
do
consumo
– Permitem
idenMficar
tendências
de
evolução
de
médio
ou
longo
prazo.
R
ETA
21