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Tecnologia de Produção de Etanol

Prof. Dalmo Mandelli

Emissões de gases de efeito estufa


relacionadas ao etanol de cana-de-açúcar

Nomes: Daniel Ayarroio Seixas


Noele de Araujo Falcão
Introdução
Um dos principais usos dos biocombustíveis é a substituição de combustíveis
fosséis, permitindo a diminuição da dependência por recursos não renováveis
e mitigação das emissões de gases de efeito estufa (GEEs).

O benefício do uso do biocombustível é função de quanta economia de


energia não renovável ele proporciona quando comparado ao equivalente
fóssil.

O rápido crescimento do setor canavieiro no Brasil, associado às restrições


legais e à prática de queima, o desenvolvimento tecnológico e o uso
crescente do etanol na frota de carros influenciam na emissão de GEEs de
diferentes formas.
CORTEZ, Luís Augusto Barbosa. Bioetanol de cana-de-açúcar: P&D para produtividade e sustentabilidade.
1 ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2010.
Introdução
Na avaliação dos efeitos ambientais na expansão da produção da cana
é importante considerar que esta avaliação é sempre relativa, sempre
relacionada com os usos alternativos da terra.

A produção agrícola da cana no Brasil apresenta aspectos ambientais


positivos, como: menor índice de erosão, reciclagem de todos os
resíduos, uso de um baixo nível de defensivos e ocupação de
pastagens.

MACEDO, Isaias de Carvalho. A energia da cana-de-açúcar: doze estudos sobre a agroindústria da


cana-de-açúcar no Brasil e a sua sustentabilidade. 1 ed. São Paulo: Berlendis Editores, 2005.
Cenário Tecnológico de 2009 a 2020:

SOUSA, Eduardo L. Leão de; MACEDO,


Isaias de Carvalho. Etanol e
Bioeletricidade: A cana-de-açúcar no
futuro da matriz energética. 1 ed. São
Paulo: Luc Projetos de Comunicação, 2010.
Legislação ambiental brasileira para o
setor da cana
Legislação ambiental com a
resolução CONOMA n° 01/1986
impõe a necessidade de
elaboração de Estudo de Impacto
Ambiental (EIA) e respectivo
Relatório de Impacto Ambiental
(RIMA) para obter licença de
atividade. A tendência é tornar-se
mais restritiva; “produto limpo com
produção limpa”.
MACEDO, Isaias de Carvalho. A energia da
cana-de-açúcar: doze estudos sobre a
agroindústria da cana-de-açúcar no Brasil e a
sua sustentabilidade. 1 ed. São Paulo:
Berlendis Editores, 2005.
Impacto do etanol nas cidades e áreas
rurais
O etanol tem
reduzido as
emissões de CO,
compostos de
chumbo e enxofre,
hidrocarbonetos e
óxidos de
nitrogênio nos
centros urbanos.

SOUSA, Eduardo L. Leão de; MACEDO, Isaias de Carvalho. Etanol e Bioeletricidade: A cana-de-açúcar
no futuro da matriz energética. 1 ed. São Paulo: Luc Projetos de Comunicação, 2010.
Impacto do etanol nas cidades e áreas
rurais

MACEDO, Isaias de Carvalho. A


energia da cana-de-açúcar:
doze estudos sobre a
agroindústria da cana-de-açúcar
no Brasil e a sua
sustentabilidade. 1 ed. São
Paulo: Berlendis Editores, 2005.

Em meados de 1990, devido ao menor interesse das indústrias


automobilísticas pelos veículos a etanol, houve uma redução de
investimento em tecnologia para evitar emissões de GEEs.
Impacto do etanol nas cidades e áreas
rurais
A partir de 1995, com sistemas de controle de emissão mais eficientes,
a vantagem ambiental do uso do etanol ficou menos evidente.

Por outro lado, em 1998, houve aumento no teor de etanol na gasolina,


passando a 24% e depois em 2002, para 25%. Então as vantagens do
etanol foram resgatadas.

E com a popularização e desenvolvimento de veículos flex-fuel, houve


um crescimento na produção de etanol, que se tornou mais popular.

MACEDO, Isaias de Carvalho. A energia da cana-de-açúcar: doze estudos sobre a agroindústria da


cana-de-açúcar no Brasil e a sua sustentabilidade. 1 ed. São Paulo: Berlendis Editores, 2005.
Emissões pela queima da cana
A queima da palha tem por
objetivo aumentar a segurança do
trabalhador.

A escassez de mão-de-obra, a
pressão ambiental, legislação
rigorosa e evolução tecnológica
fazem com que ocorra aumento
da área colhida mecanicamente.
MACEDO, Isaias de Carvalho. A energia da
cana-de-açúcar: doze estudos sobre a
agroindústria da cana-de-açúcar no Brasil e
a sua sustentabilidade. 1 ed. São Paulo:
Berlendis Editores, 2005.
Legislação brasileira sobre a queima
da cana
Proibição gradativa da queima da cana no Brasil pela Lei 11.241 de
19/09/02 e pelo Decreto do Governo Federal n° 2.661 de 08/07/98.

A cana sem queima


pode aumentar os
teores de equilíbrio de
carbono no solo.

MACEDO, Isaias de Carvalho. A


energia da cana-de-açúcar: doze
estudos sobre a agroindústria da
cana-de-açúcar no Brasil e a sua
sustentabilidade. 1 ed. São Paulo:
Berlendis Editores, 2005.
Redução de GEEs por tipo de etanol

SOUSA, Eduardo L. Leão de;


MACEDO, Isaias de Carvalho.
Etanol e Bioeletricidade: A
cana-de-açúcar no futuro da
matriz energética. 1 ed. São
Paulo: Luc Projetos de
Comunicação, 2010.
Emissões evitadas pelo uso do
etanol no Brasil
Em 2006, a utilização do etanol alcançou 22% das emissões finais dos
setores de Transporte e Energia e chegará a 43% em 2020.

As emissões totais do Brasil (relacionadas com energia, produção e uso,


em todos os setores) em 2006 foram de 350 milhões de toneladas de
CO2 por ano, e a previsão para 2020 é de 720 milhões de toneladas de
CO2 por ano (EPE 2007), sem contar com as emissões relativas a
agropecuária e mudança no uso da terra e florestas. Em 2006, o setor de
etanol evitou o equivalente a 10% das emissões, e evitaria 18% em
2020.
SOUSA, Eduardo L. Leão de; MACEDO, Isaias de Carvalho. Etanol e Bioeletricidade: A cana-de-açúcar
no futuro da matriz energética. 1 ed. São Paulo: Luc Projetos de Comunicação, 2010.
Emissões evitadas pelo uso do
etanol no Brasil

Biocombustível como opção para o cumprimento de metas ao controle


do aquecimento global.

Uma mitigação média de 2 t de CO2 eq/m3 de etanol e um custo para a


mitigação de 100 dólares por tonelada de CO2, o valor adicional para o
litro de etanol seria de 0,20 dólares, sendo uma externalidade do
etanol.

MACEDO, Isaias de Carvalho. A energia da cana-de-açúcar: doze estudos sobre a agroindústria da


cana-de-açúcar no Brasil e a sua sustentabilidade. 1 ed. São Paulo: Berlendis Editores, 2005.
Indústria do etanol como mitigadora
de GEEs
Para cada 100 Mt de cana produzida, poderiam ser evitadas emissões
de 12,6 Mt equivalentes de CO2 com etanol, bagaço e com a energia
elétrica excedente adicional.

O bagaço pode ser aproveitado para reduzir as emissões de GEEs


através de fornecimento de energia.

Para o etanol a partir da cana, a relação entre produção energia


renovável e o consumo de energia fóssil é de 8,3.

MACEDO, Isaias de Carvalho. A energia da cana-de-açúcar: doze estudos sobre a agroindústria da


cana-de-açúcar no Brasil e a sua sustentabilidade. 1 ed. São Paulo: Berlendis Editores, 2005.
Indústria do etanol como mitigadora
de GEEs
Em 2003, o etanol consumido foi de 11,6 milhões de m3, sendo
responsável pela redução de cerca de 27,5 Mt de CO2 equivalente em
gasolina.

Comparando com as emissões de usinas de açúcar com base em


beterraba, as usinas brasileiras evitaram a emissão de 5,7 Mt de CO2 em
2003.

Como resultado líquido, as emissões evitadas pela substituição da


gasolina pelo etanol e óleo combustível pelo bagaço excedente são de 2,6
t de CO2 equivalente/m3 de etanol anidro e 1,7 t de CO2 equivalente/m3 de
etanol hidratado.
MACEDO, Isaias de Carvalho. A energia da cana-de-açúcar: doze estudos sobre a agroindústria
da cana-de-açúcar no Brasil e a sua sustentabilidade. 1 ed. São Paulo: Berlendis Editores, 2005.
Indústria do etanol como mitigadora
de GEEs
Cada aumento de 100 Mt cana/safra poderia levar a reduções adicionais
de emissões equivalentes a:

Um maior desenvolvimento dessa indústria leva à maior aproveitamento


do bagaço e da palha para gerar energia excedente e combustível
suplementar, evitando possíveis queimadas e liberação de GEEs.
MACEDO, Isaias de Carvalho. A energia da cana-de-açúcar: doze estudos sobre a agroindústria da
cana-de-açúcar no Brasil e a sua sustentabilidade. 1 ed. São Paulo: Berlendis Editores, 2005.
Cenários analisados para o futuro
Duas propostas: uma com base na máxima produção de energia elétrica
através de ciclos a vapor e outra a produção de etanol a partir da hidrólise
de material lignocelulósico excedente.

A tecnologia da primeira opção já existe, a implementação é questão


comercial. A segunda ainda depende de desenvolvimento tecnológico.

Para as projeções futuras de emissões de GEEs no ciclo de vida do etanol


foram consideradas desde a produção até a distribuição no Brasil. Já a
mitigação levou em conta o uso do etanol e excedentes de bagaço e
energia substituindo gasolina, óleo combustível e termoeletricidade.

CORTEZ, Luís Augusto Barbosa. Bioetanol de cana-de-açúcar: P&D para produtividade e


sustentabilidade. 1 ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2010.
Cenários analisados para o futuro

CORTEZ, Luís
Augusto
Barbosa.
Bioetanol de
cana-de-açú
car: P&D para
produtividade
e
sustentabilida
de. 1 ed. São
Paulo: Edgard
Blücher,
2010.
Cenários analisados para o futuro

CORTEZ, Luís
Augusto Barbosa.
Bioetanol de
cana-de-açúcar:
P&D para
produtividade e
sustentabilidade. 1
ed. São Paulo:
Edgard Blücher,
2010.
Cenários analisados para o futuro

CORTEZ, Luís
Augusto Barbosa.
Bioetanol de
cana-de-açúcar
: P&D para
produtividade e
sustentabilidade.
1 ed. São Paulo:
Edgard Blücher,
2010.
Cenários analisados para o futuro
CORTEZ, Luís
Augusto Barbosa.
Bioetanol de
cana-de-açúcar
: P&D para
produtividade e
sustentabilidade.
1 ed. São Paulo:
Edgard Blücher,
2010.
O contexto global:

Em 2005 foram emitidas 36 Gt de CO2 6 Gt CO2e do metano, 2,5 Gt


CO2e do N2O e cerca de 0,8 Gt CO2e de organofluorados. O setor de
etanol no Brasil contribuiu para a redução de 0,1% dessas emissões
em 2006, e chegaria a 0,25% em 2020.

SOUSA, Eduardo L. Leão de; MACEDO, Isaias de Carvalho. Etanol e Bioeletricidade: A cana-de-açúcar
no futuro da matriz energética. 1 ed. São Paulo: Luc Projetos de Comunicação, 2010.
Perspectivas das negociações
internacionais:
As tendências das negociações internacionais são:
- Limite de 2°C para o aumento da temperatura em 2100;
- Redução de emissões dos países industrializados de 80% em relação
aos níveis de 1990;
- Redução das emissões dos países emergentes em relação à tendência
atual;
- Consideração especial para os países de menor desenvolvimento
relativo.

SOUSA, Eduardo L. Leão de; MACEDO, Isaias de Carvalho. Etanol e Bioeletricidade: A cana-de-açúcar
no futuro da matriz energética. 1 ed. São Paulo: Luc Projetos de Comunicação, 2010.
Programas internacionais para
diminuir emissões de GEEs
A diretiva da União Européia define critérios de sustentabilidade para
que possam ser contabilizados nas metas nacionais. Os
biocombustíveis teriam que reduzir 35% das emissões de GEEs. Em
2018, a exigência passará a 60%.

No Reino Unido, o programa Renewable Transport Fuel Obligation


define que 3,5% do consumo energético em transporte, em 2010, seja
atendido por fontes renováveis sustentáveis.

CORTEZ, Luís Augusto Barbosa. Bioetanol de cana-de-açúcar: P&D para produtividade e sustentabilidade.
1 ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2010.
Programas internacionais para
diminuir emissões de GEEs
A Califórnia, através da regulação Low Carbon Fuel Standard (LCFS),
pretende reduzir em 10% emissões de GEEs dos combustíveis para o
transporte em 2020.

O LCFS também visa reduzir a dependência ao petróleo e criar


mercado duradouro para as tecnologias “limpas” para o transporte. A
gasolina misturada com o etanol de milho e diesel representam a linha
base do programa.

O programa Renewable Fuel Standard dos EUA estabelece um


aumento do uso de combustíveis renováveis para 36 bilhões de galões
em 2022. CORTEZ, Luís Augusto Barbosa. Bioetanol de cana-de-açúcar: P&D para
produtividade e sustentabilidade. 1 ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2010.
Custo da mitigação de emissões no
mundo e valor adicional do etanol:
Os valores estimados para a adaptação dos países ao aumento
esperado da temperatura global é de cerca de US$ 500 bilhões.

Estima-se que será mais vantajoso para o mercado um equilíbrio de


investimentos em energia renovável, adaptações para as mudanças
climáticas e tecnologias para a melhor utilização da energia gerada
(diminuindo as perdas).

SOUSA, Eduardo L. Leão de; MACEDO, Isaias de Carvalho. Etanol e Bioeletricidade: A cana-de-açúcar
no futuro da matriz energética. 1 ed. São Paulo: Luc Projetos de Comunicação, 2010.
Aumento da temperatura média
Não será possível global
atingir as metas
contempladas de
limitação do
aumento de
temperatura sem
um aumento
expressivo da
participação dos
biocombustíveis
renováveis na nova
matriz energética. SOUSA, Eduardo L. Leão de; MACEDO, Isaias de Carvalho. Etanol e
Bioeletricidade: A cana-de-açúcar no futuro da matriz energética. 1
ed. São Paulo: Luc Projetos de Comunicação, 2010.
Efeito na concentração de CO2 na
atmosfera

SOUSA, Eduardo L.
Leão de; MACEDO,
Isaias de Carvalho.
Etanol e
Bioeletricidade: A
cana-de-açúcar no
futuro da matriz
energética. 1 ed. São
Paulo: Luc Projetos de
Comunicação, 2010.
Limitações internacionais para
desenvolvimento do etanol

O debate sobre o mercado internacional de carbono é ainda


extremamente limitado. O mecanismo existente no âmbito do Protocolo
de Kyoto, o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, tem limitações,
notadamente para as energias renováveis e o etanol, muitas vezes
motivadas por questões comerciais.

SOUSA, Eduardo L. Leão de; MACEDO, Isaias de Carvalho. Etanol e Bioeletricidade: A cana-de-açúcar
no futuro da matriz energética. 1 ed. São Paulo: Luc Projetos de Comunicação, 2010.
O etanol e a saúde:

SOUSA, Eduardo L. Leão de; MACEDO, Isaias de Carvalho. Etanol e Bioeletricidade: A cana-de-açúcar
no futuro da matriz energética. 1 ed. São Paulo: Luc Projetos de Comunicação, 2010.
O etanol e a saúde:

SOUSA, Eduardo L. Leão de; MACEDO, Isaias de Carvalho. Etanol e Bioeletricidade: A


cana-de-açúcar no futuro da matriz energética. 1 ed. São Paulo: Luc Projetos de Comunicação, 2010.

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