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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília.

Disciplina: Educação para Diversidade.


Turma: LLI VA8.
Professor: Rafael Macedo.
Nome: Leopoldo da Silva Freire.

ANOTAÇÕES: “Os Estabelecidos e os Outsiders”; Capítulos 3 e 4.

Cap. 3, p 81: “Foram encontrados, vez por outra, durante as entrevistas, exemplos dessa exclusão
de pessoas que a opinião pública da "aldeia" suspeitava de "não conformismo" embora, de modo geral, a
"gente boa", sobretudo a "gente boa" da área de elite, procurasse ocultar a presença de "ovelhas negras"
sociais em sua rua.”

Fiquei curioso com o fato de os habitantes da aldeia terem a capacidade de expor os


“podres” da Zona 3 nos capítulos anteriores, porém ocultarem suas “ovelhas negras” até
então. Observei que os discursos presentes em suas falas se voltam para o
estabelecimento de diferenciações entre a Zona 3 e enaltecimento da própria aldeia como
um todo, apesar de que ao mesmo tempo eles demonstram mais uma hierarquia social
dentro da própria aldeia.
Já observei em diversos lugares esse tratamento que os “estabelecidos” tem em
relação aos “outsiders” que de certa forma estão inseridos em seus meios sociais, é como
se quisessem preservar a boa reputação de seu “grupinho” através da exclusão das
minorias que de certa forma se desviam das normas de conduta dos “estabelecidos”.

Cap. 4, p 87: “A influência da "mamãe" como figura central de referência, já observada por Young e
Willmott na zona leste de Londres,** também era característica dessa área de Winston Parva. Como as
mães da rua Ship estudadas por Kerr, as mães da Zona 2 eram o centro de muitas atividades familiares —
"morando, muitas vezes, numa casa herdada da mãe, ela manipula o mundo externo a seu redor. ”

Destaquei este trecho por que achei curioso o fato de esses laços familiares serem
focados nas mulheres da família, formando uma espécie de matriarcado, por assim dizer. Na
maioria das vezes que ouço histórias sobre sociedades cujo valores baseiam-se fortemente em
laços familiares, o chefe das famílias é sempre o pai, o homem da casa.
Provavelmente isso se dá pelo fato da história de Winston Parva, devido ao trabalho nas
fábricas por parte das mães que tinham que trabalhar e precisavam de ajuda, no caso da família,
para conseguir realizar suas tarefas domésticas.
Cap. 4, p 90: “O alto grau de cooperação da "aldeia" não se devia ao fato de ali se haver reunido,
acidentalmente, um grupo de pessoas "generosas". Tratava-se de uma tradição que havia crescido, ao
longo de duas ou três gerações, entre pessoas que moravam num bairro estreitamente unido e de tipo
específico. O preço que os indivíduos tinham que pagar por isso, e que talvez ficassem contentes em pagar,
era a submissão e a conformidade às normas comunitárias. ”

Daí se explica a força de união existente entre os aldeões, os fortes laços familiares
existentes entre os diversos moradores, mesmo sendo de diferentes famílias. Novamente, é
perceptível um exemplo da força dos padrões e dos modos de vida impostos pelos estabelecidos,
de modo que fique mais difícil ser um outsider, pois todos eram submissos às normas
comunitárias.

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