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Lição 8: Salvação e Livre-Arbítrio

LIÇÕES BÍBLICAS CPAD ADULTOS


4º Trimestre de 2017
Título: A Obra da Salvação: Jesus Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida
Comentarista: Pr. Claiton Ivan Pommerening
Material de apoio gratuito aos professores e alunos de escola dominical que utilizam as revistas da CPAD

Lição 8
19 de Novembro de 2017

Salvação e Livre-Arbítrio
Texto Áureo Verdade Prática
O projeto primário de Deus foi salvar a
“Qual é o homem que teme ao Senhor?
humanidade. Todavia, de acordo com
Ele o ensinará no caminho que deve
sua soberania, concedeu o livre-arbítrio
escolher” (Sl 25.12). ao homem.
.

Leitura Diária
Quinta — Rm 10.9
Segunda — Gn 3.1,6
A salvação é pela graça, mas o homem
Deus dá ao homem capacidade de fazer
precisa decidir aceitá-la
escolhas
Sexta — Gl 5.1
Terça — Dt 30.19
O homem escolhe se submeter ou não
A liberdade de escolher entre a bênção
ao jugo da escravidão
e a maldição
Sábado — Sl 119.30,31
Quarta — Is 48.18
O salmista decidiu andar pelo caminho
O povo escolhe não obedecer a Deus
da verdade

Leitura Bíblica em Classe


João 3.14-21.
14 E, como Moisés levantou a serpente no
quem não crê já está condenado,
deserto, assim importa que o Filho do
porquanto não crê no nome do unigênito
Homem seja levantado,
Filho de Deus.
15 para que todo aquele que nele crê não
19 E a condenação é esta: Que a luz veio
pereça, mas tenha a vida eterna.
ao mundo, e os homens amaram mais as
16 Porque Deus amou o mundo de tal
trevas do que a luz, porque as suas obras
maneira que deu o seu Filho unigênito, para
eram más.
que todo aquele que nele crê não pereça,
20 Porque todo aquele que faz o mal
mas tenha a vida eterna.
aborrece a luz e não vem para a luz para
17 Porque Deus enviou o seu Filho ao
que as suas obras não sejam reprovadas.
mundo não para que condenasse o mundo,
21 Mas quem pratica a verdade vem para a
mas para que o mundo fosse salvo por
luz, a fi m de que as suas obras sejam
ele. 18 Quem crê nele não é condenado;
manifestas, porque são feitas em Deus.
mas

HINOS SUGERIDOS: 27, 41 e 124 da Harpa Cristã

Objetivo Geral
Explicar que o projeto primário de Deus foi salvar a humanidade, contudo, de acordo com
sua soberania, concedeu o livre-arbítrio ao homem.
Objetivos Específicos
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada
tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

I. Mostrar que a eleição bíblica é segundo a presciência divina;


II. Discutir a tese bíblica de Armínio a respeito do livre-arbítrio;
III. Conhecer a respeito da eleição divina e do livre-arbítrio.

COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Na cruz do Calvário, Jesus Cristo ofereceu a salvação indistinta e gratuitamente para
todos os seres humanos (Ap 22.17). Por decisão pessoal, e liberdade individual, os que
recebem a oferta de salvação são destinados à vida eterna, pois o Pai quer que todo
homem se salve e que ninguém se perca (2Pe 3.9). [Comentário: Nesta lição, temos a
oportunidade de pensar maduramente acerca da fé cristã. É importante salientar, sob os
três aspectos teológicos encontrados hoje em dia – Calvinismo, Luteranismo e
Arminianismo – qual a situação do homem: Na ótica Luterana: “O homem foi criado à
imagem de Deus, mas a perdeu. "Por natureza somos espiritualmente cegos, mortos e
inimigos de Deus". "Sem o auxílio do Espírito Santo o homem é incapaz de crer". Lutero
se opunha ao termo livre-arbítrio já que há ação do Espírito Santo.”; Para o Calvinismo:
“Depravação total - Todos os homens nascem totalmente depravados, incapazes de se
salvar ou de escolher o bem em questões espirituais;”; o Arminianismo defende a
“Capacidade humana (Livre-arbítrio) - Todos os homens embora sejam pecadores, são
livres para aceitar ou recusar a salvação que Deus oferece, mediante ação do Espírito
Santo;” Ainda nesse sentido, para os Luteranos, a Eleição é condicional; Os Calvinistas
afirmam que a Eleição é incondicional – Deus escolheu dentre todos os seres humanos
decaídos um grande número de pecadores por graça pura, sem levar em conta qualquer
mérito, obra ou fé prevista neles; Deus predestinou (determinou) quem vai para o céu e
quem vai para o inferno, e a teologia Arminiana defende que a Eleição é condicional - A
eleição divina só acontece mediante a fé em Cristo; A predestinação, citada na Bíblia,
acontece com base na presciência de Deus. Quanto à Expiação, os Luteranos crêem na
Expiação geral ou ilimitada; os Calvinistas na Expiação particular ou limitada - Jesus
Cristo morreu na cruz para pagar o preço do resgate somente dos eleitos, e os Arminianos
pregam que a Expiação foi geral ou ilimitada - Cristo morreu por todos os homens e não
somente pelos eleitos. Explicado estas posições acerca da situação do homem, da
Eleição e da Expiação, vamos pensar maduramente a fé cristã?]

PONTO CENTRAL
De acordo com sua soberania, Deus concedeu o livre-arbítrio ao homem.

I. A ELEIÇÃO BÍBLICA É SEGUNDO A PRESCIÊNCIA DIVINA


1. A eleição de Israel. A eleição no Antigo Testamento tem um significado mais
específico que no Novo Testamento. Exemplo disso é o chamado de Abraão e sua
descendência, que mais tarde formariam a nação de Israel. Deus chamou o patriarca e
lhe fez promessas (Gn 12.1-3). Livre e espontaneamente, o “amigo de Deus” respondeu
positivamente ao chamado. Entretanto, diante dele havia a possibilidade de não atender
a essa convocação. Nesse sentido, é importante ressaltar que a eleição de Israel (Is 51.2;
Os 11.1) é específica e pontual. Deus tinha um propósito de enviar o Salvador ao mundo
por intermédio da nação judaica. Por ser pontual, específica e coletiva, a eleição de Israel
não pode ser usada como base para fundamentar a salvação individual do crente, nem
mesmo dos judeus, no sentido de Deus decretar uns para a vida eterna e outros para a
eterna danação. Além do mais, por meio do livre-arbítrio que Deus deu a Israel, a nação
chegou a perder algumas bênçãos prometidas porque se rebelou contra o Senhor e
desobedeceu à sua ordem (Jr 6.30; 7.29). Segundo o apóstolo Paulo, isso nos serve de
exemplo a fim de não repetirmos os mesmos erros do povo de Deus do Antigo
Testamento (1Co 10.6,11). [Comentário: Enquanto o salmista exalta a invejável felicidade do
homem que Deus escolhe para habitar em seus átrios (Sl 65:4), os teólogos têm se
mantido à porta do templo durante séculos discutindo sobre a natureza e razão da
escolha de Deus. no VT é a escolha Divina de um indivíduo ou grupo para cumprir o Seu
propósito ou realizar uma tarefa. De acordo com Isaías Israel foi escolhido, em parte, para
louvar o Senhor (Is 43.21). Em Romanos 9.6-13, Paulo afirma que a promessa de Deus
a Israel não falhou, pois a promessa era só para os fiéis da nação. Visava somente o
verdadeiro Israel, aqueles que eram fiéis à promessa (ver Gn 12.1-3; 17.19). Sempre há
um Israel dentro de Israel, que tem recebido a promessa. (b) Em 9.14-29, Paulo chama
a nossa atenção para o fato de que Deus tem o direito de fazer o que Ele quer com os
indivíduos e as nações. Tem o direito de rejeitar a Israel, se desobedecerem a Ele e o
direito de usar de misericórdia para com os gentios, oferecendo-lhes a salvação, se Ele
assim decidir.]

2. A eleição para a salvação. A eleição divina é o ato pelo qual Deus chama os
pecadores à salvação em Cristo e os torna santos (Rm 8.26-39). Essa eleição é
proclamada por meio da pregação do Evangelho (Jo 1.11; At 13.46; 1Co 1.9), pois o
Altíssimo deseja que todos sejam salvos, respondendo afirmativamente ao seu chamado
para a salvação (At 2.37; 1Tm 2.3,4; 2Pe 3.9). Entretanto, as Escrituras mostram
claramente que quem crer será salvo, mas quem não crer será condenado (Mc
16.16). [Comentário: Muitos arminianos acreditam que a presciência funciona assim: Deus
tem o conhecimento exaustivo do futuro, assim Ele “prognostica” perfeitamente. O Pai
determinou salvar todos àqueles que crêem em Jesus. Os que crêem são eleitos. A
eleição em Cristo é corporativa na Escritura (aqueles que crêem), em oposição a eleição
individual para a salvação. O entendimento arminiano sobre presciência é evidente em
passagens como Romanos 8.29 e 1 Pedro 1.2.1 A visão arminiana/wesleyana da
predestinação é uma visão corporativa. Ao invés de Deus selecionar uma pessoa na
eternidade e escolhê-la para a salvação, Deus decide que um grupo, a Igreja, será salvo.
Por “Igreja” (ekklesia) compreende-se a “totalidade dos cristãos dispersos por todo o
mundo”[1]. Deus decidiu de antemão que aqueles que fizessem parte do Corpo de Cristo
estariam predestinados à salvação, mas ele não escolheu individualmente quem faria
parte deste Corpo. Em outras palavras, todos tem oportunidade de salvação e podem
optar livremente por fazerem parte do Corpo ou não, e aqueles que decidem fazer parte
do Corpo estão predestinados à salvação.2 O pastor Ciro Zibordi também explica a
doutrina da eleição corporativa nas seguintes palavras: “Deus elegeu a si um povo
chamado Igreja, e não indivíduos, isoladamente. Somos predestinados porque somos
parte da Igreja de Deus; não somos parte da Igreja porque fomos antes, individualmente,
predestinados. Se, na Igreja, como Corpo de Cristo, alguém individualmente se desvia, e
não volta, a eleição da Igreja não se altera. De igual modo foi a eleição de Israel. O Senhor
elegeu aquele povo para si; não indivíduos. Tanto é que milhares de israelitas se
desviaram, porém a eleição de Israel, como povo, prosseguiu”3]
1. JACKSON, Kevin. Presciência definida. Disponível em: http://www.cacp.org.br/presciencia-definida/. Aceso em: 12 nov, 2017.
2. Uma cosmovisão da eleição corporativa. Disponível em: http://www.cacp.org.br/uma-cosmovisao-da-eleicao-corporativa/. Acesso em: 12 nov,
2017.
3 ZIBORDI, Ciro Sanches. Crer na predestinação e no livre-arbítrio não é um contra-senso (1). Disponível
em: http://cirozibordi.blogspot.com.br/2008/07/internauta-opina-14.html. Acesso em: 13 nov, 2017.
3. A presciência divina. Presciência é a capacidade de Deus saber todas as coisas de
antemão (At 22.14; Rm 9.23) e de interferir na história humana (Ne 9.21; Sl 3.5; 9.4; Hb
1.1-3). Ele é soberano (Jó 42), provedor (Sl 104) e sabe quem responderá positivamente
ao convite de salvação (Rm 8.30; Ef 1.5). Deus proveu o meio de salvação para todas as
pessoas, mas nem todas atenderão ao seu convite. Em sua soberania e presciência,
estamos sob os seus cuidados, mas paradoxalmente, também desfrutamos do livre-
arbítrio que Ele nos deu, o que aumenta mais a responsabilidade humana de obedecer à
sua vontade (Rm 11.18-24).[Comentário: Presciência significa “ter conhecimento de algo
antes que isso aconteça.” Na Escritura temos referências da presciência de Deus
daqueles que crerão em Jesus (Rm 8.29; 1Pe 1.2). Aqueles que Deus conheceu de
antemão, ele também elegeu para serem salvos (1Pe 1.2). John Wesley afirma que com
imensa exatidão retórica: “O todo-poderoso, onisciente Deus, vê e sabe, desde a
eternidade até a eternidade, tudo que é, que foi e que será, através de um eterno agora.
Para ele nada é passado ou futuro, mas todas as coisas igualmente são presentes. Ele
não tem, portanto, se falamos conforme a verdade das coisas, presciência, nem pós-
ciência. Ainda quando nos fala, sabendo do que somos feitos, conhecendo a exiguidade
de nosso entendimento, ele se nivela até nossa capacidade e fala de Si mesmo em
termos humanos. Assim, condescendendo-se de nossa fraqueza, ele nos fala de Seu
próprio propósito, conselho, plano, presciência. Não que Deus tenha necessidade de
conselho, de propósito, ou de planejar Seu trabalho de antemão. Longe de nós imputar
isto ao Altíssimo: medi-lo por nós mesmos! É meramente em compaixão de nós que nos
fala assim de si mesmo, como prevendo as coisas no céu e na terra e como
predeterminando-as ou preordenando-as”4.]
4. WESLEY, John. Sobre a Predestinação. In SALVADOR, José Gonçalves: Arminianismo e Metodismo. São Paulo: Junta geral de Educação
Cristã.1960 p.90

SÍNTESE DO TÓPICO I
A eleição é segundo a presciência de Deus.

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II. ARMÍNIO E O LIVRE-ARBÍTRIO


1. Breve histórico de Jacó Armínio. Jacó Armínio (*1560 +1609) nasceu na Holanda,
foi pastor de uma igreja em Amsterdã e recebeu o título de doutor em teologia pela
Universidade de Leiden. Tendo sido envolvido numa disputa calvinista, desenvolveu uma
tese bíblica a partir dos primeiros Pais da Igreja, que foi denominada de Arminianismo.
Sua principal característica é a defesa do livre-arbítrio humano. Por esse posicionamento,
enfrentou forte oposição, perseguição e falsas acusações por parte dos teólogos
calvinistas. Entretanto, esse teólogo holandês sempre apresentou uma postura tolerante
e não combativa, embora convicto de suas opiniões.[Comentário: Embora tenha sido
discípulo do notável calvinista Teodoro de Beza, Armínio defendeu uma forma evangélica
de sinergismo (crença que a salvação do homem depende da cooperação entre Deus e
o homem), que é contrário ao monergismo, do qual faz parte o Calvinismo (crença de que
a salvação é inteiramente determinada por Deus, sem nenhuma participação livre do
homem). O sinergismo arminiano difere substancialmente de outras formas de
sinergismo, tais como o Pelagianismo e o Semipelagianismo. Para se compreender os
motivos que levaram à aguda controvérsia entre o Calvinismo e o Arminianismo, é preciso
compreender o contexto histórico e político no qual se inseriam os Países Baixos à época,
leia o artigo completo aqui.5. O Arminianismo é um sistema teológico que tenta explicar
a relação entre a soberania de Deus e a responsabilidade humana em relação à salvação.
O sistema teológico de Armínio foi derrotado no Sínodo de Dort (leia sobre aqui) em
1619 na Holanda, por ser considerado anti-bíblico. Por incrível que possa parecer hoje o
Arminianismo é o sistema teológico adotado pela maior parte das igrejas evangélicas. As
seitas e o Catolicismo Romano também rejeitam o Calvinismo. Armínio apresentou seu
sistema em 5 pontos:
1. Capacidade humana, Livre-arbítrio – Todos os homens embora sejam pecadores,
ainda são livres para aceitar ou recusar a salvação que Deus oferece (por meio da Graça
Preveniente);
2. Eleição condicional – Deus elegeu os homens que ele previu que teriam fé em
Cristo;
3. Expiação ilimitada – Cristo morreu por todos os homens e não somente pelos
eleitos;
4. Graça resistível – Os homens podem resistir à Graça de Deus para não serem
salvos;
5. Decair da Graça (remonstrantes que propuseram isso, Armínio acreditava na
doutrina da Perseverança dos Santos) – Homens salvos podem perder a salvação caso
não perseverem na fé até o fim.]
5. Pr. Flávio Cardoso, disponível em: https://arminianismo.wordpress.com/. Acesso em: 13 nov, 2017.

2. O livre-arbítrio. O livre-arbítrio é a possibilidade que os seres humanos têm de fazer


escolhas e tomar decisões que afetam seu destino eterno, especificamente se tratando
da salvação. Isso quer dizer que cabe a cada um deixar-se convencer pelo Espírito Santo
para ser salvo por Jesus ou não, embora Deus dê a todos a oportunidade da salvação.
No Jardim do Éden, o Criador outorgou o livre-arbítrio ao homem (Gn 2.16,17); a Israel
deu também essa prerrogativa (Dt 30.19); e à humanidade o Altíssimo possibilitou
escolha entre o caminho da salvação ou o da perdição (Mc 16.16). [Comentário: O autor
calvinista Manford Kober diz: “O arminiano dirá que o homem é eleito porque ele crê. O
calvinista afirma que o homem crê porque ele é um eleito”6. Armínio defendeu que embora
a queda de Adão tenha afetado seriamente a natureza humana, as pessoas não ficaram
num estado de total incapacidade espiritual. Todo pecador pode arrepender-se e crer,
por livre-arbítrio, cujo uso determinará seu destino eterno. O pecador precisa da ajuda do
Espírito, e só é regenerado depois de crer, porque o exercício da fé é a participação
humana no novo nascimento. Este primeiro ponto apresentado por Armínio no Sínodo de
Dort foi combatido pelos Calvinistas com o seu primeiro ponto da TULIP: “Incapacidade
Total ou Depravação Total: O homem natural não pode sequer apreciar as coisas de
Deus. Menos ainda salvar-se. Ele é cego, surdo, mudo, impotente, leproso espiritual,
morto em seu pecado, insensível à graça comum. Se Deus não tomar a iniciativa,
infundindo-lhe a fé salvadora, e fazendo-o ressuscitar espiritualmente, o homem natural
continuará morto eternamente. (Sl 51:5; Jr 13:23; Rm 3:10-12; 7:18; 1Co 2:14; Ef 1:3-12;
Cl 2:11-13)”7. Leia estes dois interessantes artigos sobre a existência do livre-
arbítrio aqui e aqui.]
6. Manford E. Kober, eleição divina ou esforço humano? p. 44.
7. ARMINIANISMO X CALVINISMO, Disponível em: http://apologetica-crista.blogspot.com.br/2009/12/arminianismo-x-calvinismo.html. Acesso em: 13 nov,
2017.

3. O livre-arbítrio na Bíblia. Deus nos criou à sua imagem e semelhança (Gn 1.26).
Logo, por Ele ser naturalmente livre, também seus filhos possuem a faculdade de
escolherem livremente. Por isso, o Criador sempre incentivou a nação a escolher o
caminho da vida (Dt 30.19-20). Assim, segundo as Escrituras, se em Adão todos são
predestinados para a perdição, em Cristo, todos são predestinados para a salvação:
“Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em
Cristo” (1Co 15.22; cf. Jo 1.12), pois “se, com a tua boca, confessares ao Senhor Jesus
e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo” (Rm
10.9). [Comentário: O livre-arbítrio é o poder que temos de tomar uma decisão, sem sermos
obrigados a escolher uma determinada opção. O livre-arbítrio é nosso poder de escolha.
Por causa do livre-arbítrio, cada pessoa é responsável por suas ações. Deus nos deu o
livre-arbítrio8. O site do Ministério Apologético CACP traz o artigo ‘O que diz a bíblia sobre
o livre arbítrio?’, onde defende a existência do livre-arbítrio em toda a Bíblia (Leia aqui).
Em contra-ponto, o Calvinismo afirma que não há livre-arbítrio depois da queda, o que
mais se aproxima é a livre-agência. C. H. Spurgeon pregando em João 5.40 “Mas não
quereis vir a mim para terdes vida”, afirma: “...Geralmente quando o texto é empregado,
ele é dividido desta forma: primeiro, o homem tem uma vontade. Segundo, ele é
inteiramente livre. Terceiro, os homens tem que querer por sua própria vontade vir a
Cristo, de outra maneira eles não serão salvos....”9.]
8. O que é o livre-arbítrio?; Disponível em: https://www.respostas.com.br/o-que-e-o-livre-arbitrio/. Acesso em: 13 nov, 2017.
9. SPURGEON, c. H. ‘Livre-Arbítrio - Um Escravo’. Disponível em:http://www.monergismo.com/textos/chspurgeon/Livre_Spurgeon.htm. Acesso em 13 nov,
2017

SÍNTESE DO TÓPICO II
A principal característica do arminianismo é o livre-arbítrio.

III. ELEIÇÃO DIVINA E LIVRE-ARBÍTRIO


1. A eleição divina. A eleição é uma escolha soberana de Deus (Ef 1.5,9) que tem
como objeto de seu amor todos os seres humanos (1Tm 2.3,4). Não é uma obra que leva
em conta o mérito humano, mas que é feita exclusivamente em Cristo (Ef 1.4). Em Jesus,
Deus nos elegeu com propósitos específicos: para pertencermos a Cristo (Rm 1.6; 1Co
1.9); para a santidade (Rm 1.7; 1Pe 1.15; 1Ts 4.7); para a liberdade (Gl 5.13); para a paz
(1Co 7.15); para o sofrimento (Rm 8.17,18); e para a sua glória (Rm 8.30; 1Co
10.31). [Comentário: Armínio apresentou a perspectiva que a soberania de Deus em fato
elegeu o homem a ser salvo. No entanto, ele pensou que a eleição seria baseada na
onisciência de Deus de que poderia por fé aceitar a Cristo e quem poderia rejeitá-lo.
Todos os homens, pensou ele, poderia ser salvo na condição de exercitarem sua vontade
e crerem no Senhor Jesus Cristo. Ele rejeitou a idéia de que a expiação dos pecados foi
limitada a apenas uns poucos. Arminio insistiu que Cristo morreu por todos os homens e
salva a todos os que O aceita por fé. Este é o segundo ponto daremonstrancia: Eleição
Condicional (Deus não teria marcado ninguém para salvar-se ou perder-se, mas a eleição
antes da fundação do mundo seria baseada na presciência divina, que elegeria aqueles
que de antemão previu que iriam arrepender-se e crer, sendo, portanto, o conjunto dos
eleitos aberto, sem garantir a segurança de qualquer pessoa antes do encerramento de
sua história.]

2. Escolha humana e fatalismo. A graça comum (Rm 5.18) é estendida a todos os


seres humanos, abrindo-lhes a oportunidade para crerem no Evangelho, o que descarta
a possibilidade de a eleição ser uma ação fatalista de Deus — Fatalismo: acontecimentos
que operam independentemente da nossa vontade, e dos quais não podemos escapar.
Ora, a eleição de Deus não é destinada somente a alguns indivíduos, enquanto os outros,
por escolha divina, vão para o inferno. Isso vai contra a natureza amorosa e misericórdia
do Criador. Por isso, indistintamente, Ele dá a oportunidade para que todos se salvem (At
17.30), pois Deus não faz acepção de pessoas (At 10.34). [Comentário: Arminio sustentava
que a ‘eleição’ é condicional, enquanto os reformadores sustentavam que ela é
incondicional. Os arminianos acreditam que Deus elegeu àqueles a quem ‘pré-conheceu’,
sabendo que aceitariam a salvação, de modo que o pré-conhecimento [de Deus] estava
baseado na condição estabelecida pelo homem10. O segundo ponto da TULIP (Eleição
incondicional) afirma que Deus escolheu dentre todos os seres humanos decaídos um
grande número de pecadores por graça pura, sem levar em conta qualquer mérito, obra
ou fé prevista neles (Provérbios 16.4; João 13.18; Romanos 8.30; Efésios 1.4-5; 2
Tessalonicenses 2.13-14. Poucas doutrinas suscitam tanta polêmica ou provocam tanta
consternação como a doutrina da predestinação. Trata-se de uma doutrina difícil, que
precisa ser discutida com grande cuidado e precaução.]
10. SPENCER, Duane Edward. ‘Os Cinco Pontos do Arminianismo’. Disponível
em:http://www.monergismo.com/textos/arminianismo/cincopontos_arminianismo.htm. Acesso em 13 nov, 2017.

3. A possibilidade da escolha humana. Há vários textos bíblicos que apontam para


o fato de o ser humano ser livre para escolher: “todo aquele que nele crê não pereça,
mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16); “o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei
fora” (Jo 6.37); “todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Rm 10.13). Uma
das coisas mais belas da Palavra de Deus é que, embora o Altíssimo seja soberano, Ele
não criou seus filhos como robôs autômatos milimetricamente controlados. O nosso Deus
deseja que todo ser humano, espontânea e livremente, o ame de todo coração e
mente. [Comentário: O primeiro ponto do arminianismo sustenta que o homem é dotado de
vontade livre.Os reformadores reconhecem que o homem foi dotado de vontade livre,
mas concordam com a tese de Lutero — defendida em sua obra “A Escravidão da
Vontade” —, de que o homem não está livre da escravidão a Satanás. Arminio acreditava
que a queda do homem não foi total, e sustentou que, no homem, restou bem
suficientemente capaz de habilitá-lo a querer aceitar Cristo como Salvador. O quarto
ponto da remonstrancia (a graça pode ser impedida/resistida) afirma: uma vez que Deus
quer que todos os homens sejam salvos, ele envia seu Santo Espírito para atrair todos
os homens a Cristo. Contudo, desde que o homem goza de vontade livre absoluta, ele
pode resistir à vontade de Deus em relação a sua própria vida. (A ordem arminiana
sustenta que, primeiro, o homem exerce sua própria vontade e só depois nasce de novo).
Ainda que o arminiano creia que Deus é onipotente, insiste em que a vontade de Deus,
em salvar a todos os homens, pode ser frustrada pela finita vontade do homem como
indivíduo.11. Passagens como: “Bem sei que tudo podes, e nenhum dos teus planos pode
ser frustrado” (Jó 42:2); “Todos os moradores da terra são por ele reputados em nada; e,
segundo a sua vontade, ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não
há quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer: Que fazes?” (Dn 4:35). “No céu está o
nosso Deus e tudo faz como lhe agrada.” (Sl 115:3; cf Ef 1:11), apontam para a soberania
de Deus – Ele governa toda a criação e tudo se passa conforme o seu querer. Como
conciliar a vontade humana com a soberania divina? Think!.]
11. IBDEM 10.

SÍNTESE DO TÓPICO III


Deus nos elegeu, em Jesus, para pertencermos a Ele.

CONCLUSÃO
O Evangelho é um presente oferecido a todas as pessoas, independente de méritos
pessoais. Por isso o Senhor convida: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e
oprimidos, e eu vos aliviarei” (Mt 11.28). Os que aceitam a esse convite estão
predestinados a “serem conforme a imagem de seu filho”, Jesus Cristo (Rm 8.29). Deus
deseja que todo ser humano seja salvo![Comentário: Está colocado, nestes comentários, não
apenas uma monovisão do assunto, com o intuito de levar o aluno a pensar maduramente
sua fé. Para isso, é preciso oferecer ambas as visões teológicas – espero ter conseguido.
O fato é que o sangue de Cristo não foi derramado em vão. Ele não morreu à toa e por
isso não ficará desapontado com os resultados de sua morte. No Calvário, Cristo satisfez
a lei da justiça de Deus no lugar do pecador eleito. Sua morte foi eficaz! Ele realmente
salvou aqueles que intencionava salvar! “Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão
de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só, mas se morrer, dá muito fruto” (Jo 12.24).
Deus disse sobre seu Filho: “O meu servo, o justo, justificará a muitos; porque as
iniqüidades deles levará sobre si” (Is 53.11). Se Cristo no Calvário levou minhas
iniqüidades, então minha justificação é certa. Ele não levaria meus pecados e então
deixaria de me justificar - “E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o
bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.
Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à
imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que
predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos
que justificou a estes também glorificou” (Rm 8.28-30).] “... corramos, com perseverança,
a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé,
Jesus ...” (Hebreus 12.1-2),
Francisco Barbosa
Campina Grande-PB
Novembro de 2017

PARA REFLETIR

A respeito da salvação e livre-arbítrio, responda:

Qual foi o propósito da eleição de Israel no Antigo Testamento?


A eleição de Israel é específica e pontual. Deus tinha um propósito de enviar o Salvador
ao mundo por intermédio da nação judaica.
O que é a presciência divina?
Presciência é a capacidade de Deus saber todas as coisas de antemão e de interferir na
história humana.
O que é o livre-arbítrio?
O livre-arbítrio é a possibilidade que os seres humanos têm de fazer escolhas e tomar
decisões que afetam seu destino eterno, especificamente se tratando da salvação.
O que é a eleição segundo a Bíblia?
A eleição é uma escolha soberana de Deus que tem como objeto de seu amor todos os
seres humanos. Não é uma obra que leva em conta o mérito humano, mas que é feita
exclusivamente em Cristo (Ef 1.4).
Qual é a vontade de Deus quanto à salvação do ser humano?
O nosso Deus deseja que todo ser humano, espontânea e livremente, o ame de todo
coração e mente.
Fonte do conteúdo da lição: http://www.estudantesdabiblia.com.br/licoes_cpad/2017/2017-04-
08.htm. Acesso em: 12 nov, 2017.

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