Conceito:
Fontes
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documentais, podendo o juiz, de forma livre, exarar esforços em busca da
verdade “real”.
Métodos de Interpretação
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Método Histórico – Interpretação da norma com base em sua construção
histórica.
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Tribunal Superior do Trabalho – Tem como competência a pacificação das
decisões oriundas dos tribunais, com o fito de manutenção da paz social.
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Da Ação Trabalhista
Tipos de Ação
Ação Executiva – Ato processual pelo qual o vencedor de uma demanda torna
líquida e certa a sentença oriunda da ação de conhecimento.
Ação Coletiva – Ações propostas por coletivos, com o fim de pacificar direitos
perseguidos em juízo (proposta pelo Ministério Público do Trabalho e por
sindicatos de classes).
Ação Coletiva (Dissídios Coletivos) – Ação que tem por objeto a criação de
norma trabalhista e de condições de trabalho mais benéficas que as já previstas
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em lei.
A CLT dispõe no art. 769, que nos casos omissos, o direito processual civil, é
fonte subsidiaria do processo trabalho.
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Prazos Processuais – Podem ser: Legais – fixados pela Lei (geralmente oito
dias); judiciais – determinados pelo juiz; ou convencionais – oriundos de
acordo celebrado entre as partes.
Contagem dos Prazos – Conforme os artigos 774 e 775 da CLT, os prazos são
contados do ato de seu conhecimento, com a exclusão do dia do começo e
inclusão do dia do vencimento.
Aditamento da Petição Inicial – Ato pelo qual o autor da ação trabalhista (ou o
reclamante), pode modificar o pedido por meio de aditamento da petição inicial.
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fixados é feito o pregão (ou a chamada) das partes e das testemunhas, as quais
são inquiridas pelo juiz, que tem o poder de polícia para garantir o bom
andamento da audiência, que deve ser registrada.
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Provas
Sentença - Decisão que aprecia o mérito da ação, pondo ou não fim a ela.
Suas partes são: relatório (o resumo da ação); fundamentação legal; e
dispositivo (ou decisão).
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Classificação das sentenças – Interlocutórias – Saneiam o processo sem
pôr fim à demanda. Terminativa - Põe fim ao processo, sem a apreciação de
mérito. Definitiva – Põe fim ao processo, com a apreciação de mérito.
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processos de sua competência originária, no prazo de oito dias, quer nos
dissídios individuais, quer nos dissídios coletivos.
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retorno dos autos à Corte de origem, a fim de que proceda à uniformização da
jurisprudência. Impõe o § 5o que, a providência a que se refere o § 4 o deverá
ser determinada pelo Presidente do Tribunal Regional do Trabalho, ao emitir
juízo de admissibilidade sobre o recurso de revista, ou pelo Ministro Relator,
mediante decisões irrecorríveis. Reza o § 6o que após o julgamento do incidente
a que se refere o § 3 o, unicamente a súmula regional ou a tese jurídica
prevalecente no Tribunal Regional do Trabalho e não conflitante com súmula ou
orientação jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho servirá como
paradigma para viabilizar o conhecimento do recurso de revista, por
divergência. A divergência apta a ensejar o recurso de revista deve ser atual,
não se considerando como tal a ultrapassada por súmula do Tribunal Superior
do Trabalho ou do Supremo Tribunal Federal, ou superada por iterativa e
notória jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho, segundo o § 7º.
Quando o recurso fundar-se em dissenso de julgados, incumbe ao recorrente o
ônus de produzir prova da divergência jurisprudencial, mediante certidão, cópia
ou citação do repositório de jurisprudência, oficial ou credenciado, inclusive em
mídia eletrônica, em que houver sido publicada a decisão divergente, ou ainda
pela reprodução de julgado disponível na internet, com indicação da respectiva
fonte, mencionando, em qualquer caso, as circunstâncias que identifiquem ou
assemelhem os casos confrontados, conforme o § 8º. Nas causas sujeitas ao
procedimento sumaríssimo, somente será admitido recurso de revista por
contrariedade a súmula de jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do
Trabalho ou a súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal e por violação
direta da Constituição Federal, conforme § 9º. Cabe recurso de revista,
conforme § 10, por violação a lei federal, por divergência jurisprudencial e por
ofensa à Constituição Federal nas execuções fiscais e nas controvérsias da
fase de execução que envolvam a Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas
(CNDT), criada pela Lei no 12.440, de 7 de julho de 2011. O § 11 reza que,
quando o recurso tempestivo contiver defeito formal que não se repute grave, o
Tribunal Superior do Trabalho poderá desconsiderar o vício ou mandar saná-lo,
julgando o mérito. No § 12, temos que, da decisão denegatória caberá agravo,
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no prazo de 8 (oito) dias. Por fim, o § 13 dispõe que, dada a relevância da
matéria, por iniciativa de um dos membros da Seção Especializada em
Dissídios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho, aprovada pela maioria
dos integrantes da Seção, o julgamento a que se refere o § 3 o poderá ser afeto
ao Tribunal Pleno. Destaca-se que esses parágrafos foram incluídos pela Lei
nº 13.015, de 2014.
Também foram acrescidos os artigos 896-A, 896-B, 896-C com o advento da Lei
nº 13.015, de 2014, com a seguinte redação:
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§ 2o O Presidente da Turma ou da Seção Especializada que afetar processo
para julgamento sob o rito dos recursos repetitivos deverá expedir comunicação
aos demais Presidentes de Turma ou de Seção Especializada, que poderão
afetar outros processos sobre a questão para julgamento conjunto, a fim de
conferir ao órgão julgador visão global da questão. (Incluído pela Lei nº
13.015, de 2014)
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§ 8o O relator poderá admitir manifestação de pessoa, órgão ou entidade com
interesse na controvérsia, inclusive como assistente simples, na forma da Lei nº
5.869, de 11 de janeiro de 1973 (Código de Processo Civil). (Incluído pela Lei
nº 13.015, de 2014)
§ 13. Caso a questão afetada e julgada sob o rito dos recursos repetitivos
também contenha questão constitucional, a decisão proferida pelo Tribunal
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Pleno não obstará o conhecimento de eventuais recursos extraordinários sobre
a questão constitucional. (Incluído pela Lei nº 13.015, de 2014)
§ 16. A decisão firmada em recurso repetitivo não será aplicada aos casos em
que se demonstrar que a situação de fato ou de direito é distinta das presentes
no processo julgado sob o rito dos recursos repetitivos. (Incluído pela Lei nº
13.015, de 2014)
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Agravo (Art. 897) – No prazo de oito dias, cabe agravo: de petição, das
decisões do Juiz ou Presidente, nas execuções; e de instrumento, dos
despachos que denegarem a interposição de recursos.
Recurso Extraordinário (art. 102, inciso III da CF) – Com prazo de quinze
dias para interposição, é julgado pelo STF - Supremo Tribunal Federal, sempre
que houver decisões que firam artigos da Constituição Federal.
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que tiver conciliado ou julgado originariamente o dissídio (Art. 877). A execução
poderá ser promovida por qualquer interessado, ou ex officio pelo próprio Juiz
ou Presidente ou Tribunal competente (Art. 877).
Segundo o que dispõe o art. 824 do Novo CPC, a execução por quantia certa
realiza-se pela expropriação de bens do executado, ressalvadas as execuções
especiais. São absolutamente impenhoráveis:
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- os bens inalienáveis e os declarados, por ato voluntário, não sujeito à
execução; - os móveis, pertences e utilidades domésticas que guarnecem a
residência do executado, salvo os de elevado valor ou que ultrapassem às
necessidades comuns correspondentes a um médio padrão de vida; - os
vestuários, bem como os pertences do executado, salvo se de elevado valor; -
os vencimentos, subsídios, soldos, salários, remunerações, proventos de
aposentadoria, pensões, pecúlios e montepios; as quantias recebidas por
liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do devedor e de sua família;
os ganhos de trabalhador autônomo e os honorários de profissional liberal; os
livros, as máquinas, as ferramentas, os utensílios, os instrumentos ou outros
bens móveis necessários ou úteis ao exercício de qualquer profissão; - o seguro
de vida; - os materiais necessários para obras em andamento, salvo se essas
forem penhoradas; - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde
que trabalhada pela família; - os recursos públicos recebidos por instituições
privadas para aplicação compulsória em educação, saúde ou assistência social;
- e a quantia depositada em caderneta de poupança, até o limite de quarenta
salários mínimos.
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pronunciamento favorável; - quando houver fundamento para invalidar
confissão, desistência ou transação, em que se baseou a sentença; - e quando
fundada em erro de fato, resultante de atos ou de documentos da causa.
Têm legitimidade para propor a ação: - quem foi parte no processo ou o seu
sucessor a título universal ou singular; - o terceiro juridicamente interessado; - e
o Ministério Público (se não foi ouvido no processo, em que Ihe era obrigatória
a intervenção, e quando a sentença é o efeito de colusão das partes, a fim de
fraudar a lei).
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importância do depósito reverterá a favor do réu. O direito de propor ação
rescisória se extingue em dois anos, contados do trânsito em julgado da
decisão.
Mandado de Segurança
O Mandado de Segurança é uma ação que deve ser dirigida a um Juiz, sempre
por intermédio de um advogado. Tem por objetivo a proteção de direitos líquidos
e certos, quer dizer, aqueles direitos que não dependem de provas.
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Constituição Federal. Pode ser impetrado em decorrência de ato processual ou
extraprocessual. É uma ação penal popular, porque pode ser impetrado por
qualquer pessoa. A natureza mandamental pode ser ilustrada pela ordem
urgente à autoridade descrita no art. 660, parágrafos 5º e 6º, do Código de
Processo Penal. O caput do art. 5º da Constituição Federal protege a liberdade.
O Habeas Corpus é garantia constitucional que visa a proteger um dos direitos
constitucionais: a liberdade de locomoção.
Em consonância com esse princípio, a Constituição Federal ordena que será
concedido Habeas Corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de
sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou
abuso de poder.
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falta grave.
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suspenso, o empregado simplesmente continua em suas atividades.
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empregadores e, nesse caso, ainda que tal acordo seja firmado entre
sindicatos, não terá a denominação de convenção coletiva, que é sempre
realizada extrajudicialmente.
O acordo coletivo judicial, portanto, pode ser ajustado entre sindicatos ou pelo
sindicato de empregados com empresas, e é aquele firmado no próprio Dissídio
Coletivo. Quando se submete o acordo celebrado no Dissídio à apreciação do
Tribunal, a Justiça homologa ou não esse acordo.
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pagamento (ou contracheque) de cada substituído. Em qualquer deles, o mês
será o referente ao em que a ação for proposta.
Com isso, o empregador tem à disposição ambos os meios de prova, haja vista
que efetua o desconto das mensalidades devidas por seus empregados em
folha de pagamento. Portanto, dispõe ele de cópia tanto da relação que envia
ao sindicato, quanto da folha individual de pagamento dos empregados
substituídos, na qual se encontra registrado o referido desconto.
Ação Civil Pública Trabalhista - A ação civil pública, como moderno e eficaz
instrumento de defesa dos interesses indisponíveis da sociedade – e, por isso
mesmo, de caráter ideológico – tem sido permeada por muitas controvérsias. A
primeira, hoje já afastada, foi a do seu cabimento na Justiça do Trabalho.
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competência originária das varas trabalhistas, com arrimo no artigo 2° da Lei
7.347/85 (As ações previstas nesta Lei serão propostas no foro do local onde
ocorrer o dano, cujo juízo terá competência funcional para processar e julgar a
causa). A segunda corrente, defende a competência dos Tribunais, à
semelhança do dissídio coletivo – aliás única ação coletiva tradicionalmente
conhecida na Justiça laboral.
Essa segunda tese foi inicialmente acolhida pelo TST, numa ação civil pública
ajuizada perante aquele órgão (ACP nº 92.867/93). Esse entendimento,
repudiado pela grande maioria dos membros do Ministério Público do Trabalho,
por juízes trabalhistas de primeira instância e também por parte da doutrina, foi
logo abandonada por aquela Corte Trabalhista, que, em memorável decisão,
acolheu a competência originária da primeira instância, assim ementando:
Competência - O art. 16 da Lei nº 7.347/85 – com a redação que lhe deu a Lei
n. 9.494/97 – , ao dispor que a sentença prolatada em ação civil pública terá
seus efeitos limitados à competência territorial do órgão prolator, admite
exegese no sentido da limitação da sentença ao âmbito jurisdicional da Junta,
ou – o que condiz melhor com a natureza indivisível do provimento jurisdicional
nessa modalidade de ação – a conclusão de que a competência originária deve
ser de Tribunal, se a abrangência de lesão for regional ou nacional.
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Esse entendimento arrimou-se no alcance dos efeitos da coisa julgada,
hoje "delimitada" pelo art. 16, da Lei 7.347/85, no âmbito de jurisdição do
juiz da causa.
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