(bem como às EDPs em mais de duas variáveis). A Equação (14) é chamada de semilinear, porque é linear nas
derivadas mais altas (podendo, porém, ser indeterminada nos demais casos). Há três tipos de EDPs (14), depen-
dendo do discriminante AC B2, como se segue:
Note que (1) e (2) na Seção 12.1 envolvem t, mas, para termos y como em (14), devemos fazer y = ct em (1),
obtendo assim utt c2 uxx = c2 (uyy uxx) = 0 e, em (2), fazemos y = c2t, de modo que ut c2 uxx = c2 (uy uxx).
A, B, C podem ser funções de x, y de maneira que uma EDP possa ser do tipo misto, isto é, de diferentes
tipos em diferentes regiões do plano xy. Uma importante EDP do tipo misto é a equação de Tricomi (veja o
Problema 10).
Transformação de (14) ao Tipo Normal. As formas normais de (14) e suas correspondentes transformações
dependem do tipo da EDP. Elas são obtidas resolvendo-se a equação característica de (14), que é a EDO
na qual yЈ = dy/dx (note que temos 2B, e não +2B). Dizemos que as soluções de (15) são as características de
(14), que escrevemos na forma ⌽(x, y) = const. e ⌿(x, y) = const. Então, as transformações dando novas variáveis
v e w, no lugar de x e y e as formas normais de (14) são como se segue.
Aqui, ⌽ = ⌽(x, y), ⌿ = ⌿(x, y), F1 = F1(v, w, u, uv, uw, ) etc. e escrevemos u como uma função de v, e w de
novo como u, por simplicidade. Vemos que a forma normal de uma EDP hiperbólica é como aparece na solução
de DAlembert. No caso parabólico, simplesmente tomamos uma família de soluções ⌽ = ⌿. No caso elíptico,
i 1, e as características são complexas, sendo de menor interesse. A dedução disso pode ser vista na Ref.
[GR3] no Apêndice 1.