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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL


DISCIPLINA: PATOLOGIA DAS EDIFICAÇÕES
5º SEMESTRE

METODOLOGIA PARA ESTUDOS


DE PROBLEMAS PATOLÓGICOS

Disciplina: Patologia das Edificações Professor: Engº Rennan Medeiros, Esp.


FLUXOGRAMA DE ATUAÇÃO PARA DIAGNÓSTICO
DE PROBLEMAS PATOLÓGICOS
PROBLEMA PATOLÓGICO

Vistoria do local Anamnese Exames Pesquisa


- Utilização dos complementares
sentidos humanos - Entrevistas - Bibliográfica
- Utilização de - Informações - In loco - Tecnológica
instrumentos formalizadas - Em laboratório - Científica

É possível Não É possível Não É possível Não


diagnosticar? diagnosticar? diagnosticar?
Sim Sim Sim

DIAGNÓSTICO

- Origens
- Causas
- Mecanismos de
ocorrências

Fonte: adaptado de Lichtenstein, Norberto B. Boletim Técnico da USP, no. 06 – São Paulo, 1986)
 Vistoria do local: processo em que o profissional se
aproxima fisicamente do edifício e procura, através de
exame minucioso, obter o maior número possível de
informações;

 Sentidos humanos: audição, visão, olfato, tato, paladar;

 Instrumentos: fio de prumo, nível, binóculo, fissurômetro,


trena (convencional, digital), indicador de pH, lupa
graduada, máquina fotográfica, termômetro, higrômetro ...
 Anamnese: atividade de levantamento da história
evolutiva do problema desde suas manifestações iniciais
até o estágio de evolução no momento do exame. Inclui
informações sobre a evolução do problema e aquelas
referentes à descrição da vida do edifício.

 Fontes de informações:

a) Pessoas envolvidas com a construção (usuários,


projetistas, construtor, fabricantes de materiais) e
vizinhos.
b) b)Documentos formalizados (projetos, memorial
descritivo, diário de obras, contratos, laudos de
sondagem, etc).

PROJETO: como projetado x como construído!!!


a) Ensaios em laboratório: caracterização de amostras
coletadas ou de avaliação de desempenho a partir de
materiais e componentes similares aos usados na obra.

Propriedades: físicas (densidade, α, fck, E,...), químicas


(microestrutura do material, elementos químicos) ou biológicas
(microorganismos).

Outros: teor de cloretos e sulfatos.

b) Ensaios in loco:
- Não destrutivos: aderência, corrosão, resistência mecânica,
desempenho.
- Destrutivos: teste de arrancamento, prova de carga.
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVO

Esclerometria
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVO

Esclerometria
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVO

Ultrassom
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVO

Ultrassom
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVO

Eco-Impacto
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVO

Eco-Impacto
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVO

TERMOGRAFIA INFRAVERMELHA
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVO
TERMOGRAFIA INFRAVERMELHA
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVO

RADAR DE SUB-SUPERFÍCIE
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVO

RADAR DE SUB-SUPERFÍCIE
PESQUISA: NOS CASOS EM QUE HOUVER LIMITAÇÕES
NO CONHECIMENTO DO TÉCNICO, FAZ-SE NECESSÁRIA
UMA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA.

Nos casos de fronteira do conhecimento coletivo, a alternativa


é a pesquisa tecnológica ou científica.
DIAGNÓSTICO: processo de entendimento do problema patológico.
(Geração de hipóteses ou modelos)

 Constitui a contínua redução da incerteza inicial pelo progressivo


levantamento dos dados.

 A redução da incerteza é acompanhada por uma redução paralela do


número de possíveis modelos (ou hipóteses) para a explicação do
problema.

 Deve-se chegar a uma correlação satisfatória entre o problema


observado e um modelo deste problema (Diagnóstico).

Para definir a conduta a ser seguida, deve-se estabelecer hipóteses


de evolução futura (PROGNÓSTICO) e estudar alternativas de
intervenção (SOLUÇÕES DO PROBLEMA).
ESTUDO DE CASO 1

Edifício residencial de 4 pavimentos (16 aptos.)


localizado em Florianópolis – SC

Apresenta fissuras com diversas orientações, grande


parte inclinadas.
1. VISTORIA DO LOCAL: INSPEÇÃO VISUAL
(REGISTRO FOTOGRÁFICO)
MAPEAMENTO DAS FISSURAS
Vistoria

 Obtenção dos primeiros depoimentos de uma


moradora (Apto. mais crítico – térreo)

 Como havia indícios de recalques diferenciais,


realizou-se a identificação de pontos para um
monitoramento

DIAGNÓSTICO: parcial (hipótese de recalques


diferenciais principalmente em uma prumada de
apartamentos).
2. ANAMNESE

 Visita a outros apartamentos e conversa com proprietários

 Depoimentos de estalos, percepção de movimentação


devido ao aparente aumento da abertura e/ou extensão
de fissuras e ocorrência de novas fissuras

 Consulta a projetos: apenas se teve acesso a plantas


baixas do arquitetônico (Idade do prédio ~30 anos)

 Identificação da possível localização dos pilares pelo


projeto arquitetônico (planta baixa regular) e processo de
auscultação
2. ANAMNESE
 Não houve necessidade de ensaios especiais
(ultrassom, infravermelho)

 Não foi possível identificar o tipo de fundação

 Diagnóstico: precário.
3. EXAMES COMPLEMENTARES
(IN LOCO)
Monitoramento de recalques com equipamento de alta precisão
Recalques Totais por Pilares
2

0
RN RN1 P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10
principal
Pontos/Pilares
-
2
Recalque Total (mm)

-
4

-
6

-
8
Leitura 1(31/10/2008)
-10 Leitura 2(19/11/2008)
Leitura 3(05/12/2008)
Leitura 4(13/01/2009)
-12
Leitura 5(01/04/2009)
3. EXAMES COMPLEMENTARES
(IN LOCO)
Realização inicialmente de 3 escavações periféricas para descobrir e
identificar o tipo de fundação e o estado da mesma, tipo e condição do
solo.
3. EXAMES COMPLEMENTARES
(IN LOCO)
Observar altura e largura dos colarinhos.

Fundação identificada como direta (sapatas com seção constante)


em bom estado geral.
Diagnóstico: SIM (colapso dos colarinhos)

Causas: segregação do concreto durante o lançamento


(dimensões reduzidas da seção + armadura, altura de
lançamento, degradação do concreto/solo agressivo), flambagem
de barras da armadura, corrosão do aço).

Origens: projeto e/ou execução dos colarinhos

Mecanismo de ocorrência

Prognóstico: se não houver intervenção imediata, riscos de


desabamento parcial.
CONDUTA ADOTADA
Projeto e execução de reforço dos colarinhos: encamisamento em
concreto armado.
CONDUTA: INTERVENÇÃO
EMERGENCIAL
CONDUTA

 Execução de escavações em todas as fundações


(acesso externo) para verificar a situação existente.

 Execução de reforço em todas as fundações na prumada


de apartamentos em estudo, pois em geral
apresentavam os mesmos problemas.
Conduta: avaliação do desempenho
 Monitoramento dos recalques até cerca de 8 meses
após a execução dos reforços, mostrando a
estabilização.
Recalques Totais porPilares
2

0
RN RN1 P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10
principal
Pontos/Pilares
-2
Recalque Total (mm)

Leitura 1(31/10/2008)
-4

Leitura 2(19/11/2008)
-6
Leitura 3 (05/12/2008)

Leitura 4 (13/01/2009)
-8

Leitura 5 (01/04/2009)
-10
Leitura 6 (13/05/2009)

Leitura 7 (26/06/2009)
-12
ESTUDO DE CASO 2

Descolamento de pastilhas da fachada de um


Shopping Center
VISTA DA FACHADA – DESCOLAMENTO DAS
PASTILHAS EM PLACAS
VISTORIA
 Pastilhas cerâmicas que compõem a fachada se descolam em
grandes placas ameaçando a segurança de pessoas e
automóveis

 Áreas onde aconteceram os descolamentos situam-se nas


fachadas onde ocorre a ação mais intensa da insolação direta
ou nas regiões contíguas às juntas de movimentação

 Além das áreas onde ocorreu o descolamento, outras


apresentavam som cavo à percussão

 Processo de assentamento das pastilhas com papel perfurado


na face interna da pastilha

 Utilização de argamassa adesiva com tonalidade especial


ANAMNESE
 Foi estudado mapa já elaborado onde eram indicadas as áreas
afetadas e as áreas de descolamento potencial por
apresentarem som cavo a percussão

 O edifício foi construído aproximadamente dez meses antes da


vistoria, sendo que há um mês começaram a ocorrer os
descolamentos

 Contato com os fabricantes da pastilha e da argamassa adesiva


indicou que a argamassa adesiva utilizada foi feita sob
encomenda devido à tonalidade especial

 O manual do fabricante de pastilhas indica a recomendação do


uso de
 argamassa adesiva quando a base é em emboço desempenado.
EXAMES COMPLEMENTARES
in loco
 Ensaios de arrancamento das pastilhas em diversos locais
mostraram que, mesmo nos locais que apresentavam som
cavo, a força de arrancamento necessária é relativamente
grande, devido ao fenômeno do encunhamento das juntas.

Em laboratório
 A caracterização de amostras da argamassa adesiva similares
às usadas na obra mostrou resultados satisfatórios de
resistência de aderência

 A caracterização das pastilhas cerâmicas usadas demonstrou


serem elas de boa qualidade. Ocorre que estas apresentaram
uma película de cola de amido sobre a superfície dos furos.
PASTILHA SUBMETIDA AO ENSAIO DE ARRANCAMENTO REALIZADO “IN
LOCO”, OBSERVA-SE O PROCESSO DE ASSENTAMENTO DA PASTILHA
COM PAPEL PERFURADO COLADO À FACE DE ADERÊNCIA
Foram feitos ensaios de simulação de desempenho a partir de materiais,
componentes, e técnica de assentamento similares aos usados na obra

Foram realizados os seguintes ensaios de aderência, utilizando-se a mesma base:

 Pastilha com papel perfurado no verso; argamassa adesiva similar à usada na


obra

 Pastilha sem papel perfurado no verso e sem a película de cola de amido;


argamassa adesiva similar à usada na obra

 Pastilha com papel perfurado no verso; argamassa adesiva


reconhecidamente eficaz

 Pastilha sem papel perfurado no verso e sem a película de cola de amido;


argamassa adesiva reconhecidamente eficaz

 O resultado destes ensaios mostrou não haver diferença na aderência quanto à


argamassa adesiva empregada

 O mesmo não pode ser dito quanto à existência do papel perfurado entre a
pastilha e a argamassa, ocorrendo no caso da existência do papel perfurado e da
película da cola de amido uma sensível diminuição da aderência.
DIAGNÓSTICO

 O descolamento das pastilhas ocorreu nos locais em que concomitantemente


existia uma aderência deficiente e esforços solicitantes de maior intensidade

 Os esforços solicitantes maiores ocorrem nas fachadas submetidas à


insolação direta e nas áreas contíguas às juntas de dilatação da estrutura.

 Aderência deficiente pode ser debitada à própria tecnologia de produção e


assentamento das pastilhas

Dois fatores podem ser ressaltados como básicos:

1) Diminuição da área máxima de contato para 50% da área possível se não


houvesse o papel perfurado

2) Existência de uma película de cola de amido sobre a pastilha na região dos


furos, película esta que dificulta a aderência.
CONDUTA RECOMENDADA
 Recuperação da fachada pelo re-assentamento das pastilhas tanto nas
áreas em que houve o descolamento das pastilhas, como nas áreas
onde, através do resultado de ensaios de percussão, se concluiu pela
existência de um grande potencial de descolamento.

 Descartou-se a necessidade do re-assentamento das pastilhas de


todas as fachadas, apesar da possível aderência inadequada, pela
existência do efeito do encunhamento das pastilhas, que dificulta o seu
descolamento.

 No processo de re-assentamento das pastilhas foi proibida a utilização


de papel perfurado na face de aderência, com resultados excelentes.

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