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GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E

DISTRIBUIÇÃO DE
ENERGIA ELÉTRICA
Engenharia Elétrica, 7º sem., noturno
Faculdade Pitágoras-Londrina, 2011/1
Prof. Maurício G. Ballarotti (m.ballarotti@gmail.com)
GTD 2011 1
1. A ESTRUTURA DO SISTEMA DE
ENERGIA ELÉTRICA
a. Aspectos Gerais de um Sistema Elétrico de Potência (1ª aula)
b. Mais Aspectos Gerais e o Sistema Elétrico Brasileiro (2ª e 3ª aulas)
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b. Mais Aspectos Gerais e o Setor Elétrico
Brasileiro
i. Balanço energético Nacional
ii. Organização do setor elétrico no Brasil
iii.Estrutura de um Sistema Elétrico de Potência
iv. Representação esquemática de sistemas de
potência
v. Características do sistema elétrico brasileiro
vi. Mercado de energia elétrica

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iii. Estrutura de um Sistema Elétrico de
Potência (SEP)
• Objetivo de um SEP:
gerar, transmitir e distribuir energia elétrica
atendendo a determinados padrões de
confiabilidade, disponibilidade, qualidade,
segurança e custos, com o mínimo impacto
ambiental e o máximo de segurança
pessoal.

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iii. Estrutura de um Sistema Elétrico de
Potência (SEP)
• Qualidade da energia é a condição de compatibilidade entre sistema
supridor e carga atendendo critérios de conformidade senoidal.
• Segurança está relacionado com a habilidade do sistema de
responder a distúrbios que possam ocorrer no sistema. Em geral, os
sistemas elétricos são construídos para continuar operando após ser
submetido a uma contingência.
• Custos são sempre pontos fundamentais para se viabilizar qualquer
empreendimento e também são no setor elétrico.
• Impacto ambiental é um aspecto cada vez mais debatido e
considerado, sendo bastante importante e relevante no setor de
geração de energia.
• Segurança pessoal tanto para os usuários em geral quanto para o
pessoal de manutenção das empresas prestadoras do serviço. A
manutenção obedece a normas e procedimentos rígidos, pois o risco
de acidentes graves e fatais é elevado.

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A estrutura do SEP
Estrutura básica de um Sistema compreende os
Elétrico de Potência (SEP) sistemas de geração,
transmissão,
distribuição e
subestações de
energia elétrica.

Coberta de uma
grande área
geográfica.

Em geral o fluxo de
energia é
unidirecional e a
energia é
despachada e
controlada por
centro(s) de
despacho com base
em requisitos pré-
definidos.
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Estrutura tradicional de uma rede de
energia elétrica

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iii. Estrutura de um Sistema Elétrico de
Potência (SEP)
• O sistema atual de energia elétrica é baseado em
grandes usinas de geração que transmitem
energia através de sistemas de transmissão de
alta tensão, que é então distribuída para sistemas
de distribuição de média e baixa tensão.
• Normalmente os sistemas de distribuição são
gerenciados por monopólios empresariais,
enquanto o setor de geração e de transmissão
apresenta certa competitividade em um sistema
desverticalizado.

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iii. Estrutura de um Sistema Elétrico de
Potência (SEP)
• Geração de Energia Elétrica:
– Na geração de energia elétrica uma tensão alternada
é produzida, a qual é expressa por uma onda senoidal,
com freqüência fixa e amplitude que varia conforme a
modalidade do atendimento em baixa, média ou alta
tensão. Essa onda senoidal propaga-se pelo sistema
elétrico mantendo a freqüência constante e
modificando a amplitude à medida que trafegue por
transformadores. Os consumidores conectam-se ao
sistema elétrico e recebem o produto e o serviço de
energia elétrica.

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iii. Estrutura de um Sistema Elétrico de
Potência (SEP)
• Rede de Transmissão:
– A rede de transmissão liga as grandes usinas de geração às
áreas de grande consumo. Em geral, apenas poucos
consumidores com um alto consumo de energia elétrica
são conectados às redes de transmissão, onde predomina
a estrutura de linhas aéreas. A segurança é um aspecto
fundamental para as redes de transmissão. Qualquer falta
neste nível pode levar a descontinuidade de suprimento
para um grande número de consumidores. A energia
elétrica é permanentemente monitorada e gerenciada
por um centro de controle. O nível de tensão depende do
país, mas normalmente o nível de tensão estabelecido está
entre 220 kV e 765 kV. Esse transporte de grandes blocos
de energia é realizado a elevadas tensões, visando reduzir
as perdas técnicas (perdas joulicas).
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iii. Estrutura de um Sistema Elétrico de
Potência (SEP)
• Rede de Sub-Transmissão:
– A rede de sub-transmissão recebe energia da rede de transmissão
com objetivo de transportar energia elétrica a pequenas cidades
ou importantes consumidores industriais. O nível de tensão está
entre 35 kV e 160 kV. Em geral, o arranjo das redes de sub-
transmissão é em anel para aumentar a segurança do sistema.
– A estrutura dessas redes é, em geral, em linhas aéreas; por
vezes, cabos subterrâneos próximos a centros urbanos fazem
parte da rede. A permissão para novas linhas aéreas está cada
vez mais demorada devido ao grande número de estudos de
impacto ambiental e oposição social. Como resultado, é cada vez
mais difícil e caro para as redes de sub-transmissão alcançar áreas
de alta densidade populacional. Os sistemas de proteção são do
mesmo tipo daqueles usados para as redes de transmissão e o
controle é regional.

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iii. Estrutura de um Sistema Elétrico de
Potência (SEP)
• Redes de Distribuição:
– As redes de distribuição alimentam consumidores
industriais de médio e pequeno porte, consumidores
comerciais e de serviços e consumidores residenciais.
Os níveis de tensão de distribuição são classificados
segundo o Prodist (Procedimentos de Distribuição da
ANEEL):
• Alta tensão de distribuição (AT): tensão entre fases cujo
valor eficaz é igual ou superior a 69kV e inferior a 230kV.
• Média tensão de distribuição (MT): tensão entre fases cujo
valor eficaz é superior a 1kV e inferior a 69kV.
• Baixa tensão de distribuição (BT): tensão entre fases cujo
valor eficaz é igual ou inferior a 1kV.
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iii. Estrutura de um Sistema Elétrico de
Potência (SEP)
• De acordo com a Resolução N. 456/2000 da ANEEL e o
módulo 3 do Prodist, a tensão de fornecimento para a
unidade consumidora se dará de acordo com a
potência instalada:
– Tensão secundária de distribuição inferior a 2,3kV: quando
a carga instalada na unidade consumidora for igual ou
inferior a 75 kW;
– Tensão primária de distribuição inferior a 69 kV: quando a
carga instalada na unidade consumidora for superior a 75
kW e a demanda contratada ou estimada pelo interessado,
para o fornecimento, for igual ou inferior a 2.500 kW;
– Tensão primária de distribuição igual ou superior a 69 kV:
quando a demanda contratada ou estimada pelo
interessado, para o fornecimento, for superior a 2.500 kW.
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iii. Estrutura de um Sistema Elétrico de
Potência (SEP)
• As tensões de conexão padronizadas para AT e
MT são: 138 kV (AT), 69 kV (AT), 34,5 kV (MT) e
13,8 kV (MT). O setor terciário, tais como
hospitais, edifícios administrativos, pequenas
indústrias, etc., são os principais usuários da rede
MT.
• A rede BT representa o nível final na estrutura de
um sistema de potência. Um grande número de
consumidores, como o setor residencial, é
atendido pelas redes em BT. Tais redes são em
geral operadas manualmente.
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iii. Estrutura de um Sistema Elétrico de
Potência (SEP)
• Os níveis de tensões praticados no Brasil são:
 765 kV, 525 kV, 500 kV, 440 kV, 345 kV, 300 kV, 230
kV, 161 kV, 138 kV, 132 kV, 115 kV, 88 kV, 69 kV,
34,5 kV, 23 kV, 13,8 kV, 440 V, 380 V, 220 V, 110 V.
• Tensões Nominais Padronizadas de Baixa Tensão
(Prodist, módulo 3):
Sistema Tensão Nominal (V)
220/127
Trifásico
380/220
254/127
Monofásico
440/220

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iii. Estrutura de um Sistema Elétrico de
Potência (SEP)

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iii. Estrutura de um Sistema Elétrico de
Potência (SEP)
• Os Sistemas Elétricos de Potência apresentam
as seguintes características:
– Normalmente são trifásicos;
– Apresentam um grande número de componentes;
– Possuem transformadores que particionam o
sistema em seções de diferentes níveis de tensão.

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iv. Representação esquemática de
sistemas de potência
• Os Sistemas de Potência são normalmente
representados por símbolos (mostrados a seguir)
em um digrama, que pode ser basicamente
unifilar ou multifilar.
• Alguns dos símbolos utilizados nesta
representação foram normalizados pela American
National Standards Institute (ANSI) e pelo
Institute of Electrical and Electronic Engineers
(IEEE)
• Exemplos de símbolos a seguir:
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iv. Representação esquemática de
sistemas de potência

GTD 2011 19
iv. Representação esquemática de
sistemas de potência

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iv. Representação esquemática de
sistemas de potência

GTD 2011 21
iv. Representação esquemática de sistemas
de potência

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iv. Representação esquemática de
sistemas de potência
• Os sistemas elétricos podem ser
representados graficamente através de:
1. Diagramas Unifilares
2. Diagramas Multifilares
3. Diagrama Equivalente por Fase

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iv. Representação esquemática de
sistemas de potência
1. Diagrama Unifilar:
– Representa os principais componentes por símbolos e suas
interconexões com a máxima simplificação e omissão do
condutor neutro.
– Representa apenas uma fase do sistema.
– Representam sistemas monofásicos ou trifásicos.
– Exemplos:

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iv. Representação esquemática de
sistemas de potência

GTD 2011 25
iv. Representação esquemática de
sistemas de potência
• A figura anterior mostra um sistema de potência radial. O sistema
de potência trifásico consiste de dois geradores (1 e 2), um aterrado
através de um reator e outro através de um resistor ligado a uma
das barras, um terceiro gerador (3) e uma linha de transmissão
conectando as duas barras através de dois blocos de
transformadores, dois transformadores (T1 e T2) e duas cargas (1 e
2). A barra de geração é suprida por dois geradores: o Gerador 1
conectado em estrela (Y) e o Gerador 2 conectado também em
estrela. A barra de carga é representada por uma carga trifásica. O
transformador 1 está conectado em Y aterrado dos dois lados e o
transformador 2 está conectado em Y e aterrado no lado de alta
tensão e conectado em delta no lado de baixa tensão. No diagrama,
estão incluídas informações sobre as cargas, os valores nominais
dos geradores e transformadores e também as reatâncias dos
diversos componentes do sistema. A resistência é, em geral,
desprezada nos cálculos de falta e omitida no esquemático. Num
estudo de fluxo de carga, o valor das resistências deve ser incluído.
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iv. Representação esquemática de
sistemas de potência

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iv. Representação esquemática de
sistemas de potência
2. Diagrama Multifilar:
– Os diagramas multifilares podem ser bifásicos ou trifásicos. As
figuras a seguir ilustram um diagrama trifilar, representando um
circuito de saída de linha e uma linha de transmissão
interligando subestações, respectivamente.

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iv. Representação esquemática de
sistemas de potência

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iv. Representação esquemática de
sistemas de potência
3. Diagrama Equivalente Por Fase:
– Representa as grandezas normalizadas.
– Simplifica a análise numérica.
– Elimina o efeito particionador dos
transformadores.
– Usado para mostrar os dados de impedância de
geradores, linhas, transformadores, capacitores,
cabos, etc.
• As impedâncias são usadas para cálculos de queda-de-
tensão, curto-circuito, carregamento de circuitos, etc.

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iv. Representação esquemática de
sistemas de potência

GTD 2011 31
iv. Representação esquemática de
sistemas de potência

GTD 2011 32
v. Características do sistema elétrico
brasileiro
1. Geração de Energia Elétrica no Brasil
– O sistema de produção de energia elétrica do Brasil
pode ser classificado como um sistema hidrotérmico
de grande porte, com forte predominância de usinas
hidrelétricas e com múltiplos proprietários. A maior
parte da capacidade instalada é composta por usinas
hidrelétricas, que se distribuem em 14 diferentes
bacias hidrográficas nas diferentes regiões do país de
maior atratividade econômica. São os casos das bacias
dos rios Tocantins, Madeira, Parnaíba, São Francisco,
Paraguai, Paranaíba, Grande, Paraná, Tietê, Paraíba do
Sul, Paranapanema, Iguaçu, Uruguai e Jacuí onde se
concentram as maiores centrais hidrelétricas.

GTD 2011 33
v. Características do sistema elétrico brasileiro
Integração das Bacias Hidrográficas

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v. Características do sistema elétrico
brasileiro
• Os reservatórios nacionais
situados em diferentes bacias
hidrográficas não têm
nenhuma ligação física entre
si, sendo interligados por
linhas de transmissão que
funcionam como “vasos
comunicantes” entre as bacias
hidrográficas.
• A capacidade de geração do
Brasil em 2010 é de
110.053.448 kW de potência,
com um total de 2.100
empreendimentos em
operação.
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v. Características do sistema elétrico brasileiro

O sistema de geração da Chesf é hidrotérmico, com predominância de usinas


hidrelétricas, responsáveis por percentual superior a 97% da produção total.
Atualmente, seu parque gerador possui 10.618 MW de potência instalada, sendo
composto por 14 usinas hidrelétricas, supridas através de 9 reservatórios com
capacidade de armazenamento máximo de 52 bilhões de metros cúbicos d'água e 1
usina térmica bicombustível com 350 MW de potência instalada.
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v. Características do sistema elétrico brasileiro
2. Sistema Interligado Nacional – SIN
O parque gerador nacional é constituído, predominantemente, de
centrais hidrelétricas de grande e médio porte, instaladas em diversas
localidades do território nacional. Por outro lado, existe uma
concentração de demanda em localidades industrializadas onde não
se concentram as centrais geradoras. Estas características são
imperativas para a implantação de um sistema de transmissão de
longa distância.
Até 1999, o Brasil possuía vários sistemas elétricos desconectados, o
que impossibilitava uma operação eficiente das bacias hidrográficas
regionais e da transmissão de energia elétrica entre as principais
usinas geradoras. Com o objetivo de ampliar a confiabilidade,
otimizar os recursos energéticos e homogeneizar mercados foi criado
o sistema interligado nacional - SIN, o qual é responsável por mais de
95% do fornecimento nacional. Sua operação é coordenada e
controlada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS.
Galeria de fotos ONS: http://www.ons.com.br/educativo/galeria_fotos.aspx

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v. Características do sistema elétrico brasileiro

A Operação Nacional do Sistema Elétrico (através do ONS) concentra


sua atuação sobre a Rede de Operação do Sistema Interligado
Nacional (SIN). A Rede de Operação é constituída pela Rede Básica,
Rede Complementar, e Usinas submetidas a despacho centralizado,
sendo a Rede Complementar aquela situada fora dos limites da
Rede Básica e cujos fenômenos têm influência significativa nesta.

O sistema interligado de eletrificação permite que as diferentes


regiões permutem energia entre si, quando uma delas apresenta
queda no nível dos reservatórios. Como o regime de chuvas é
diferente nas regiões Sul, Sudeste, Norte e Nordeste, os grandes
troncos (linhas de transmissão da mais alta tensão: 500 kV ou 750
kV) possibilitam que os pontos com produção insuficiente de
energia sejam abastecidos por centros de geração em situação
favorável.

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v. Características do sistema elétrico brasileiro

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v. Características do sistema elétrico brasileiro

Vantagens dos sistemas interligados:


– Aumento da estabilidade: sistema torna-se mais robusto podendo
absorver, sem perda de sincronismo, maiores impactos elétricos.
– Aumento da confiabilidade: permite a continuidade do serviço em
decorrência da falha ou manutenção de equipamento, ou ainda
devido às alternativas de rotas para fluxo da energia.
– Aumento da disponibilidade do sistema: a operação integrada acresce
a disponibilidade de energia do parque gerador em relação ao que se
teria se cada empresa operasse suas usinas isoladamente.
– Mais econômico: permite a troca de reservas que pode resultar em
economia na capacidade de reservas dos sistemas. O intercâmbio de
energia está baseado no pressuposto de que a demanda máxima dos
sistemas envolvidos acontece em horários diferentes. O intercâmbio
pode também ser motivado pela importação de energia de baixo custo
de uma fonte geradora, como por exemplo, a energia hidroelétrica
para outro sistema cuja fonte geradora apresenta custo mais elevado.

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v. Características do sistema elétrico brasileiro

Desvantagens dos sistemas interligados:


– Distúrbio em um sistema afeta os demais sistemas
interligados.
– A operação e proteção tornam-se mais complexas.

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v. Características do sistema elétrico
brasileiro
3. Transmissão de Energia Elétrica no Brasil
– As linhas de transmissão no Brasil costumam ser
extensas, porque as grandes usinas hidrelétricas
geralmente estão situadas a distâncias consideráveis
dos centros consumidores de energia. Hoje o país está
quase que totalmente interligado, de norte a sul (veja
o mapa a seguir). As principais empresas investidoras
em linhas de transmissão no país estão relacionadas
na tabela a seguir.
– A Rede Básica compreende os sistemas com níveis de
tensão igual ou superior a 230 kV que devem atender
aos padrões estabelecidos nos Procedimentos de
Rede do ONS (PROREDE).

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v. Características do sistema elétrico brasileiro

Sistema de Transmissão Brasileiro

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43
v. Características do sistema elétrico
brasileiro

GTD 2011 44
v. Características do sistema elétrico
brasileiro
• Apenas o Amazonas, Roraima, Acre, Amapá, Rondônia e parte do
Pará ainda não fazem parte do sistema integrado de eletrificação.
Nestes Estados, o abastecimento é feito por pequenas usinas
termelétricas ou por usinas hidrelétricas situadas próximas às suas
capitais.
• Grande parte da região norte e uma parcela reduzida da região
centro-oeste, além de algumas pequenas localidades esparsas pelo
território brasileiro, ainda não fazem parte do sistema interligado,
sendo o suprimento de energia elétrica efetuado, quando existente,
por meio de pequenos sistemas elétricos isolados. Nesses casos, a
produção de eletricidade é normalmente efetuada por meio de
unidades geradoras de pequeno porte, utilizando freqüentemente
motores a Diesel como equipamento motriz. A existência desses
sistemas isolados, em algumas situações, como é o caso dos sistemas
das cidades de Manaus, Boa Vista (Roraima) e Porto Velho
(Rondônia), assumem proporções de relativa significância, com
demandas superiores a 100 MW, em grande parte responsável pela
predominância da geração termelétrica a diesel.
GTD 2011 45
v. Características do sistema elétrico
brasileiro
• Para atender às políticas externa e energética,
o Brasil está interligado aos países vizinhos
como Venezuela (para fornecimento a Manaus
e Boa Vista), Argentina, Uruguai, e Paraguai.

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v. Características do sistema elétrico
brasileiro
O sistema elétrico da Copel Transmissão é formado por uma central de operação em
Curitiba e diversas regiões espalhadas por todo o Paraná.

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v. Características do sistema elétrico
brasileiro
4. Sistemas de Distribuição no Brasil
Os sistemas de distribuição de energia elétrica no Brasil
incluem todas as redes e linhas de distribuição de energia
elétrica em tensão inferior a 230 kV, seja em baixa tensão
(BT), média tensão (MT) ou alta tensão (AT):
– Alta tensão (AT): Tensão entre fases cujo valor eficaz é
igual ou superior a 69 kV e inferior a 230 kV, ou instalações
em tensão igual ou superior a 230 kV quando
especificamente definidas pela ANEEL.
– Distribuição Primária ou Média tensão (MT): Tensão entre
fases cujo valor eficaz é superior a 1 kV e inferior a 69 kV.
– Distribuição Secundária ou Baixa tensão (BT): Tensão
entre fases cujo valor eficaz é igual ou inferior a 1 kV.
GTD 2011 48
v. Características do sistema elétrico
brasileiro

GTD 2011 49
v. Características do sistema elétrico
brasileiro
• ABRADEE:

GTD 2011 50
v. Características do sistema elétrico
brasileiro
• Distribuição no Paraná:
– Companhia Paranaense de Energia (COPEL)
www.copel.com

– Companhia Força e Luz Oeste (CFLO)


http://www.gruporede.com.br/concessionarias/forca-e-luz-do-oeste.aspx

GTD 2011 51
vi. Mercado de energia elétrica
• O desenvolvimento atual do modelo internacional de
mercado de energia elétrica tem sido baseado em fluxo
unidirecional de energia e, possivelmente, por razões
tecnológicas, em alguns casos, e razões econômicas, em
muitos outros, o mercado está baseado em tarifas fixas
e limitações de informações em tempo real sobre
gerenciamento de carga.
• O mercado de transmissão e distribuição de energia
elétrica está caracterizado por monopólios naturais
dentro de áreas geográficas. A ausência de competição
faz com que as tarifas sejam controladas por agentes
reguladores.
GTD 2011 52
vi. Mercado de energia elétrica
• Tendências para o futuro:
– Comércio de energia on-line e de consumidores com o direito de
escolher seu supridor de energia elétrica.
– Usuário não só passivo, mas gerando e controlando a energia.
– Geração descentralizadas/distribuídas coexistindo com as
centralizadas.
 Pequenos produtores quando operando interligados à rede de
distribuição em baixa tensão dão origem a um novo tipo de
sistema de potência denominado de Microredes. As microredes
podem operar em modo autônomo ou como parte da rede
principal de energia elétrica. Quando várias fontes são
conectadas entre si e operam de forma conjunta e coordenada
dá-se origem às denominadas “plantas de geração virtual”.

GTD 2011 53
Curiosidade: em Fortaleza...
POSTE DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA 100%
ALIMENTADO POR ENERGIA EÓLICA E
SOLAR

GTD 2011 54
Referências
• Agência Nacional de Energia Elétrica www.aneel.gov.br
• ANEEL/Prodist www.aneel.gov.br/area.cfm?idArea=82
• CHESF www.chesf.gov.br
• ABRATE www.abrate.org.br
• Curso de Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica,
Profa. Ruth P. S. Leão, Univ. Fed. Ceará www.dee.ufc.br/~rleao/GTD/Livro.htm
• Apostila “Introdução aos Sistemas Elétricos de Potência” do Prof. Dr.
Denis Vinicius Coury, USP São Carlos
www.sel.eesc.sc.usp.br/protecao/apostilasep1.pdf
• Relatório Final BEM ben.epe.gov.br/downloads/Relatorio_Final_BEN_2010.pdf
• L. L. Grigsby, Electric Power Generation, Transmission and
Distribution, CRC Press, 2007.
• Operador Nacional do Sistema Elétrico
www.ons.com.br/conheca_sistema/mapas_sin.aspx
• Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro
www.mme.gov.br/see/galerias/arquivos/Publicacoes/Boletim_mensalDMSE/Boletim_de_Monitoramento_d
o_Sistema_Elxtrico_-_DEZEMBRO-2010.pdf

GTD 2011 55

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