Introdução:
Sede por satisfação. Esta é uma sede que assola a humanidade desde a antiguidade. E desde então, a
humanidade busca saciar sua sede por satisfação através de inúmeras ações as quais resultam em mais
sede. Esta obsessão acaba por desconstruir a identidade do homem e da mulher, que em busca desta água
que nunca sacia, acaba se enveredando por caminhos tortuosos. Que sede é essa que nunca acaba?!
Homens buscam mulheres e mulheres buscam homens. Ambos buscam dinheiro para através dele alcançar
a tão sonhada satisfação. E quando chegam a adquirir o dinheiro para isso, acabam se frustrando e muitas
vezes se deprimindo.
É uma busca intensa para alcançar o copo com água, porém, ao chegar ao copo e saciar sua sede, sente a
sensação de que ela, a sede, ainda não foi morta. E então, corre para o próximo copo d’água e assim
sucessivamente. Vivendo nada mais nada menos que uma eterna busca para uma satisfação que jamais
será encontrada nas coisas terrenas que são passageiras.
Hoje, veremos na exposição do texto de João 4:1-30, o que esta busca frenética por satisfação causou a
uma mulher e como o Evangelho encarnado, Jesus o Filho do Deus vivo, pode nos trazer a resposta para
esta busca e a satisfação aqui e agora tanto quanto foi para aquela mulher.
Jesus estava na Judeia, próximo de Jerusalém, ou até mesmo na própria cidade de Jerusalém quando
decide subir a Galileia. Ao invés de tomar a rota beirando o Jordão, ele optou por passar por Samaria, que
ficava ao norte de Jerusalém. Ali, fica numa cidade chamada Sicar, próximo a um poço enquanto que seus
discípulos estão na cidade a comprar alimentos.
Pelo que os comentaristas bíblicos dizem, os judeus e os samaritanos tinham uma diferença muito grande
entre eles. Na verdade, a diferença chegava ao ponto de se desprezarem.
- Animosidade racial
- Homens não falavam com mulheres em público se não se conhecessem
- Religiosamente se alfinetavam
Jesus lhe respondeu: "Se você conhecesse o dom de Deus e quem lhe está pedindo água, você lhe teria
pedido e ele lhe teria dado água viva".
Mesmo que a mulher samaritana buscasse argumentos para rejeitar Jesus, ele continua no engajamento de
relacionar-se com ela.
O Dom de Deus
(presente x esforço próprio)
dorean /grego/ = presente gratuito
Aqui começamos a ver a atuação de Deus em nossas vidas. Veja, se o saciar de nossa busca frenética por
satisfação fosse encontrado por meio de nossas habilidades. Algo que pudéssemos obter por quem somos,
no sentido de retribuição pelo esforço e autodisciplina, o Evangelho não seria necessário.
Veja, seria o privilégio de quem tem forças para mobilizar forças e ter a autodisciplina e o treinamento
necessário para um resultado de satisfação racial, de gênero, moral e social.
Mas se o Evangelho é o dom de Deus, então, não depende de nossas habilidades e ou autodisciplina, mas
de Deus ser-nos favorável.
A graça de Deus é para qualquer um e Jesus quebra todas as barreiras neste diálogo com a mulher
samaritana.
Ela muda o assunto para a questão religiosa e política para desconversar sobre sua vida pessoal
Ela tenta desviar do assunto principal, sua vida em busca de satisfação
Controvérsia
Judeus - = - Samaritanos
Templo em Jerusalém - = - Templo em Samaria
Lugar onde são conectados a Deus -=- Lugar onde são conectados a Deus
3 – O Evangelho é poderoso
Verso 10b - “Eu daria água-viva”
- A água viva é algo que nossa alma precisa tão profundamente quanto nosso corpo precisa de água
natural.
- Algo que satisfaz a alma tanto quanto a água satisfaz uma boca seca e sedenta por água.
É através do poder do Espírito que a segurança e a experiência do amor, do perdão, da presença e da graça
de Deus são vivenciadas e somos então satisfeitos em nossa busca.
Quando experimentamos o amor, o perdão, a presença e a graça de Deus somos profundamente satisfeitos
nos mais profundos desejos.
Quando estamos sedentos, não apenas damos goles, mas nos enchemos de água. Quando
experimentamos Deus, fazemos a mesma coisa. Nos enchemos dele profunda e radicalmente porque Ele é
doce.
4 – A mudança é no coração
Na antiguidade Atualmente
- Precisávamos abafar nossas emoções - Precisamos deixa nossas emoções fluírem
- A razão deveria nos guiar a satisfação - Os sentimentos devem nos guiar a satisfação
- Jesus não apenas mudo de assunto ao chamar a mulher a ir buscar o seu marido
- Ele aponta que ela está buscando saciar a sua sede nos homens. Sua satisfação era nos homens.
Não adianta buscar a satisfação em outras coisas, homens ou mulheres, carreira, filhos ou dinheiro. Sempre
estaremos sedentos se assim o fizermos, pois estaremos ainda escravizados pelo nosso coração sedento
por satisfação.
Jesus é o único que nos satisfaz a alma e que não precisamos fazer nada para obtê-lo.
Enquanto as emoções fixam os olhos em coisas que não satisfazem, viveremos com sede.
Quando entendermos isso, não precisaremos de homens ou mulheres, ou dinheiro. Dinheiro será apenas
dinheiro, homem e mulher serão apenas homem e mulher. Mas não a coisa mais importante. Não aquilo
que nos sacia.
Estaremos livres disso e saciados a viver livremente o que Deus assim quiser.