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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES – SCHLA


DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA

EMENTA DE DISCIPLINA
Código HS107 Carga Horária
Disciplina Arqueologia II Pré-história Brasileira Teóricas Práticas Estágio Total
Ementa Discussões a partir dos principais temas da arqueologia brasileira, 60 - - 60
tendo por referencia a trajetória histórica da disciplina, os Pré-Req.
estudos sobre a diversidade dos conjuntos artefatuais e sítios Curso Ciências Sociais (/ Outros)
arqueológicos, bem como, das interpretações sobre as práticas e
dinâmicas culturais observadas no registro arqueológico na curta
e longa duração. Propõe-se uma análise critica e contextual de
estudos, interpretações e sínteses arqueológicas produzidas nas
diferentes regiões brasileiras.

DOCENTE(S)
Professor(a) LAERCIO LOIOLA BROCHIER
Assist/Monitor
VALIDADE
Validade 1º semestre / 2015 Quarta Feira Quarta-feira
7h30 – 9h30 9h30 – 11h30

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Objetivos Serão abordadas preliminarmente algumas questões sobre o histórico das pesquisas arqueológicas no Brasil,
detendo-se na análise das perspectivas teóricas e metodológicas utilizadas nos últimos 60 anos, bem como, na
inserção acadêmica e profissional. Inserem-se nesse contexto, algumas leituras e práticas sobre análise
artefatual, e discussões sobre os alcances e limitações das abordagens analíticas e interdisciplinares. O conteúdo
abordará estudos e debates sobre o povoamento das Américas e a ocupação/dispersão humana inicial no
território brasileiro. Para os registros arqueológicos do período conhecido como Holoceno inferior e médio (entre
cerca de 11.000 e 3.000 anos atrás) serão relacionadas as pesquisas nas diferentes regiões brasileiras, enfocando:
a variabilidade das tradições tecnológicas e dos conjuntos artefatuais; o quadro cronológico e das mudanças
ambientais; os indicadores de modos de vida (dieta, saúde, etc); as práticas funerárias, arte rupestre e a
dimensão simbólica, tendo por destaque as áreas planálticas e costeiras. Para o Holoceno superior (entre 3.000
anos atrás e o presente) serão discutidos os processos de ocupação de territórios, a diversificação biológica e
cultural, as mudanças técnicas, dinâmicas de organização e construção do espaço, manejo e produção agrícola,
bem como, a emergência das chamadas “complexidades” locais. Por fim, serão trabalhados estudos de caso em
seminários abordando temas e debates sobre a pesquisa arqueológica contemporânea no Brasil.

1 aula. Apresentação do programa. A arqueologia no Brasil: debates atuais


Aula inicial

2 aula. Arqueologia e Pré-história Brasileira: referencias históricas e inserção acadêmico-profissional

Leitura obrigatória:
Programa BARRETO, C. A construção de um passado pré-colonial: uma breve história da Arqueologia no Brasil. Revista USP,
n.44: 32-51. São Paulo, 1999/2000.
CALDARELLI S. B. e MONTEIRO DOS SANTOS, M. do C. M. Arqueologia de contrato no Brasil REVISTA USP, São
Paulo, n.44, p. 52-73, dezembro/fevereiro 1999-2000.
ZARANKIN, A. & PELINI. Arqueologia e Companhia: Reflexões sobre a Introdução de uma lógica de mercado na
prática arqueológica brasileira. Revista de Arqueologia, Vol 25, N.2 Dez 2012. pp 44 a 61.

3 aula . Entendendo a nomenclatura arqueológica no Brasil

Leitura obrigatória:
PROUS, André. Arqueologia brasileira. Editora Universidade de Brasília.Brasília,D.F. 1992. Capitulo 2 e introdução
a nomenclatura, p. 58-117
DIAS, A. E HOELTZ, S. 1997. Proposta metodológica para o estudo das indústrias líticas do sul do Brasil. Revista do
Cepa, Santa Cruz do Sul, v.21, n.25:21-62.
MEGGERS, Betty J; EVANS, Clifford. Como interpretar a linguagem da cerâmica. Manual para arqueólogos.
(primeira parte). Washington, D.C; Smithsonian Institution, 111p, 1970.
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SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES – SCHLA
DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA

4 aula. O povoamento das Américas e os sítios arqueológicos do limite Pleistoceno-Holoceno no Brasil

Leitura obrigatória:
NEVES, W. 2006 Origens do homem nas Américas: fósseis versus moléculas? In Sila, H. e Rodrigues-Carvalho, C.
Nossa Origem. O Povoamento da América. P. 45-76.
DIAS, A. Diversificar para povoar: o contexto arqueológico brasileiro na transição Pleistoceno-Holoceno.
Complutum, n.15:249-263. 2003.
ARAÚJO, A. A variabilidade cultural no período paleoíndio no Brasil (11.000 – 8.000 AP): algumas hipóteses.
Revista do CEPA, v. 28, n. 39, p. 111-130, 2004.

5 aula. Ocupação humana e paisagens em transformação durante o Holoceno

Leitura obrigatória:
LIMA, T. Em busca dos frutos do mar: os pescadores-coletores do litoral centro-sul do Brasil. Revista da USP, 44
(2): 270-327. São Paulo, 1999/2000.
BUENO, Lucas. Variabilidade nas indústrias líticas do Brasil entre o final do Pleistoceno e o Holoceno Médio: uma
questão metodológica. Rev. Do CEPA, Santa Cruz do Sul, v.28, n.39, p. 131-158, jan./jun. 2004.
ARAUJO, A. G. M. ; NEVES, W. A. ; PILO, L. B. . Eventos de seca no Holoceno e suas implicações no povoamento
pré-histórico do Brasil Central. In: IX Congresso da Associação Brasileira de Estudos do Quaternário, 2003,
Recife. Anais ..., 2003.

6 aula. Os Agricultores dos planaltos e das terras baixas


Leitura obrigatória:
NOELLI, F. A ocupação humana na região sul do Brasil: arqueologia, debates e perspectivas. Revista USP 44(2):
218-269. São Paulo, 1999/2000.
NEVES, E. Arqueologia da Amazônia Central e as classificações na Arqueologia Amazônica, in Arqueologia
Amazônica vol. 2. Editado por E. Pereira & V. Guapindaia, pp. 561-579. Belém: MPEG/ IPHAN/ SECULT.
2010.
BROCHADO, J. A expansão dos Tupis e da cerâmica da Tradição Policroma da Amazônia. Revista Dédalo, 27:65-
82. 1989.
OLIVEIRA, J. E. de ; VIANA, S. A. O Centro-Oeste antes de Cabral. Revista USP, São Paulo, n.44, p. 142-189. 1999-
2000.

7 aula. Práticas culturais e a dimensão simbólica


Leitura obrigatória:
RIBEIRO, L. Repensando a tradição: a variabilidade estilística na arte rupestre do período intermediário de
representações no alto-médio rio São Francisco. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, São Paulo, 17:
127-147, 2007.
DE BLASIS, P., KNEIP, A., SCHEEL-YBERT, R., GIANNINI, P., GASPAR, M. 2007 Sambaquis e Paisagem. Dinâmica
natural e arqueologia regional no litoral do sul de Santa Catarina. Arqueologia Sul-Americana 3:29-61.
GASPAR, M.D.; BUARQUE, A.; CORDEIRO, J.; ESCÓRCIO, E. Tratamento dos Mortos entre os Sambaquieiros,
Tupinambá e Goitacá que ocuparam a Região dos Lagos, Estado do Rio de Janeiro. Revista do Museu de
Arqueologia e Etnologia, São Paulo, 17: 169-189, 2007

8 aula. Ecologia, poder e a emergência de “complexidades” locais


Leitura obrigatória:
ROOSEVELT A. C. Arqueologia Amazônica. In: da Cunha, Manuela Carneiro (org.), História dos Índios no Brasil, São
Paulo, Companhia das Letras, pp. 53-86. 1992.
HECKENBERGER, M. Ecologia e Poder: a base simbólica da economia política na Amazônia. In.: Forline, L., 2006
CORTELETTI, Rafael. Uma estratigrafia da paisagem proto-jê meridional: um estudo de caso em Urubici, SC.
Revista Tempos Acadêmicos, Dossiê Arqueologia Pré-Histórica, nº 11, 2013, Criciúma, Santa Catarina.

Estudos de casos: Seminários

Aula 9 - Seminário 1 - Sambaquis 1

Aula 10 - Seminário 2 - Sambaquis 2

Aula 11 - Seminário 3 – As Tradições Umbu-Humaitá e Cerritos no Sul do Brasil

Aula 12 - - Arqueologia da Bacia Amazônica


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Aula 13 - – Arqueologia dos povos Tupi e Guarani

Aula 14 - – Arqueologia dos povos Jê Meridional

Aula 15 - – A Arqueologia histórica e etnoarqueologia no Brasil

Bibliografia dos seminários a ser definida em cada item

Procedimentos Aula expositiva


didáticos Motivação participativa
Atividades práticas
Trabalhos e seminários de alunos
Aula de campo (1)

Bibliografia ETCHEVARNE, C. A Ocupação Humana do nordeste Brasileiro antes da Colonização portuguesa. Revista USP,
Básica Geral nº44, 1999-2000: 112-141. São Paulo, 1999/2000.
GASPAR, Madu. Sambaqui: arqueologia do litoral brasileiro. Jorge Zahar Editor. Rio de Janeiro, 2000.
junho / agosto 1997.
HECKENBERGER, M.. Estrutura, História e transformação: a cultura xinguana na longue durée, 1000-2000 d.C. In.:
Franchetto, Bruna e Heckenberger, M.(Org.) Os povos do Alto Xingu. História e Cultura. Rio de Janeiro:
Editora UFRJ, 2001.
KIPNIS, R., SCHEEL-YBERT, R. Arqueologia e Paleoambientes. In.: Souza, C., Suguio, K., Oliveira, A., Oliveira, P.
Quaternário do Brasil. Holos Editora, Ribeirão Preto, Cap.16: 343-362. 2005
MARTIN, Gabriela. Pré-História do Nordeste do Brasil. Recife. Ed. Universitária da UFPE, 1996. P. 395. 2 ed.,
1997.
NEVES, Eduardo G. Arqueologia da Amazônia. Jorge Zahar Editor, Rios de Janeiro, 2006.
NEVES, W. E PILÓ, L. Quando e como os humanos chegaram à América. In.: O Povo de Luzia. Em busca dos
primeiros americanos. Editora Globo, São Paulo, SP. 2008.
NEVES,W. Um esqueleto incomoda muita gente. Campinas, SP. Editora da Unicamp, 2013.
PROUS, A. O Brasil antes dos Brasileiros. Jorge Zahar Editor. Rio de Janeiro, 2006.
SCHAAN. Denise P. Uma janela para a história pré-colonial da Amazônia: olhando além – e apesar – das fases e
tradições. Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Ciências Humanas, Belém, v. 2, n. 1, p. 77-89, jan-abr. 2007.
SCHIMTZ, P. I. Caçadores e coletores da pré-história do Brasil. Instituto Anchietano de Pesquisas-UNISINOS, São
Leopoldo, 1984. SCHMITZ, P.I. 1984.
SILVA, Hilton. e CARVALHO, Cláudia (Orgs.). Nossa Origem. O Povoamento das Américas: visões
multidisciplinares. Vieira & Lent. Rio de Janeiro, 2006.
SYMANSKI, L.C. P. Arqueologia histórica no Brasil: uma revisão dos últimos vinte anos. In Morales, W. F. e Moi, F.
P (org). Cenários Regionais em Arqueologia Brasileira. Editora: Annablume/Acervo Ano: 2009 pp. 279-310
TENÓRIO, Maria C. (Org.). Pré-História da Terra Brasilis. Editora UFRJ. RJ. 1999.

Formas de 1 Prova dissertativa


Avaliação Produção de trabalho escrito e avaliação seminário

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(Nome) (Nome)
Professor responsável Chefe de Departamento

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